A ESTRUTURA MAGICA DA UMBANDA
No último texto (ESPAÇOS MÁGICOS E CORRENTES) discutimos a ideia de um espaço mágico e de uma corrente, que funcionam como bolhas de ordem em meio ao caos do mundo astral. Essas bolhas proporcionam um ambiente favorável para certos tipos de atividades espirituais, pois repelem energias que não são afins à essência de cada uma, ao passo que atraem energias com que têm afinidade. Essas bolhas são pequenas Binahs, que representam o útero da Grande Mãe, onde se tem fontes imensas de energia criativa e proteção (esse é o motivo de muitos terreiros e templos terem o formato de uma mulher grávida, ou terem uma imagem da grande mãe bem na entrada), dentro de Hockmah. A questão da criação do espaço mágico começa a complicar quando tentamos dar “nomes” a essas energias essenciais que vão atrair/repelir seres, espíritos, formas pensamento etc. O estudo de como representações são atribuídas a determinados objetos é chamado, pelas academias, de semiótica. Vou tentar explicar um pouco do bás