OS SÍMBOLOS DO REIKI E SEUS ENSINAMENTOS MORAIS II
OS SÍMBOLOS DO REIKI E SEUS ENSINAMENTOS MORAIS
Na
vivência realizada na ONG Círculo de São Francisco, denominada
Mandala- Reiki, o trabalho inicial é realizado com automassagem,
alongamentos e movimentos corporais harmoniosos (o que chamamos de
“danças numinosas”). Eles desobstruem e dinamizam as capas
musculares rígidas, normalmente relacionadas ao excesso ou a falta
de uso, como também pelas somatizações de ordem emocional. Este
trabalho expressivo e corporal também dinamiza os plexos nervosos
(chakras) e costuma também desbloquear regiões corporais
congestionadas por energia psíquica (mental) neurotizada pelo medo,
pelas ansiedades, pelas angústias e auto-repressões.
A
segunda etapa do trabalho, fluídico-energético, dinamiza os fluidos
corporais e do perispírito, aumentando a resistência do sistema
imunológico, alem da sensibilização psíquica. Todo esse trabalho
pode ser associado com a Cromoterapia (Surya) ou com a Aromaterapia
(Gandha). Mas se torna inócuo se não for acompanhado pela reforma
íntima do participante, ou seja, pelo estudo moral, pela prática da
caridade e pelo controle mental.
O
ensinamento moral de cada um dos símbolos do REIKI
Os
símbolos do REIKI não são necessários para se enviar energia. Na
verdade, o papel dos símbolos é o de estimular a meditação. No
Oriente, os símbolos são muito disseminados com esse objetivo.
Trata-se de uma forma de concentrar o pensamento em uma realidade
maior, transcendental. Assim, o mais importante é o conteúdo que o
símbolo tenta nos transmitir e não sua forma exterior, como costuma
se enfatizar nos cursos modernos de REIKI. Mas importante do que a
forma gráfica do símbolo é a boa vontade e o desejo real e sincero
de ajudar alguém. Nada adianta, por exemplo, traçar o símbolo e
durante a sessão, o reikiano passar o tempo pensando: “tenho que
acabar logo essa sessão. Preciso ir ao banco. Está na hora de
buscar as crianças na escola, levar o cachorro no veterinário...”
etc. O símbolo é impotente diante de nosso pensamento. É esse que
deve ser vigiado e valorizado e não a forma do símbolo. Muitos se
preocupam se estão desenhando corretamente o símbolo. Discutem se a
energia irá até o enfermo se ele errar a forma de abrir o símbolo.
Todas essas preocupações são desnecessárias. Aliás, se
compararmos livros e apostilas de REIKI, de diferentes mestres,
veremos que os símbolos, apesar de terem os mesmos nomes, costumam
ser diferentes na forma. E se lembrarmos que, no livro Reiki
Essencial, a autora nos informa que “sintonizava” outros
reikianos sem ser ainda “mestre”, devemos colocar a mente para
pensar. Será que é ncessário, realmente, passar por um “mestre”.
A nossa experiência espiritual, desde 2001, nos mostra que não há
necessidade de “mestres” e ninguém é “sintonizado” no
Reiki. Tudo isso é mistificação, como veremos mais adiante.
Essencialmente,
os símbolos compõem uma “viagem arquetípica”. Eles podem ser
estudados a partir da perspectiva junguiana (processo de
individuação), ou para se alcançar a Iluminação Budista ou a
Salvação dos Cristãos. Trata-se de uma viagem interior que visa ao
próprio aprimoramento moral e intelectual do praticante.
Como
todo processo iniciático, os símbolos possuem uma psicosofia que
estimula as mudanças internas (a reforma íntima), pois estas
precipitam mudanças exteriores em nossas vidas. Recursivamente,
estas impulsionam novas mudanças internas. Esse fluxo contínuo é o
objetivo do REIKI, consequentemente, o aprimoramento espiritual para
que possamos alcançar o estado de Buda (iluminação).
Assim,
cada símbolo procura transmitir ou evocar experiências de vida
pertencentes à condição humana com o objetivo de alcançarmos a
Iluminação e a libertação do samsara (roda das encarnações).
Podemos até dizer que cada símbolo está associado a um “rito de
passagem”. Eles sugerem provas dinâmicas que mexem profundamente
em nossa Psique, ajudando-nos em nossa tomada de consciência a
respeito destes padrões arquetípicos ou correntes energéticas
(vibracionais) que atuam diuturnamente em nossas vidas.
Assim,
nosso foco deve se centrar no ensinamento moral que cada um possui.
Colocá-los em prática em nosso dia-a-dia é o que realmente
importa. Vamos a eles:
CHO-KU-REI
- Simboliza o início da caminhada espiritual. Trata-se do momento em
que a ilusão deMaya se desfaz e o discípulo descobre a existência
do mundo espiritual. Advém, daí, a consciência de que a vida não
se restringe ao corpo físico. Assim, temos a pessoa dando o seu
primeiro passo rumo à libertação espiritual.
Ele
representa a “saída da caverna” ou das trevas. Esse despertar
pode ser chamado de um renascimento (consciência de que existe a
vida espiritual). Mas de que adianta descobrir a existência do mundo
espiritual se não nos transformarmos interiormente? Se não
renunciamos à riqueza e ao poder material?
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do chakra básico. Uma energia cuja
vibração eletromagnética é mais densa, porém, adequada para
tratamentos no corpo físico. Essa mesma energia pode ser
disponibilizada utilizando-se a técnica chakra básico/mão, na Cura
prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor
vermelha, em uma tonalidade clara ou brilhante.
SEI-HE-KI
- Simboliza, então, o início da purificação espiritual e a tomada
de consciência de que tal purificação só se processa por meio da
caridade, ou seja, da doação desinteressada. No símbolo anterior,
o discípulo foi impelido para o desconhecido (mundo espiritual), mas
ainda falta o impulso para a mudança interior. Sem esta, a viagem
espiritual pode ser perigosa.
Sem
mudanças morais, a jornada pode deixar de ser celestial e se
transformar em uma viagem sombria e tenebrosa. É por isso que as
verdadeiras escolas de meditação costumam ensinar que antes de se
partir para a prática, o iniciante deve se envolver com atividades
altruístas e com estudos morais. É preciso antes aumentar nosso
padrão vibratório e nos conectarmos com as consciências elevadas
do plano astral.
O
segundo símbolo trata também da sabedoria de que poucos estão
preparados para atingir a Iluminação (o estado de Buda) ou a
salvação dos Cristãos, justamente porque se esquecem de praticar a
caridade ou realizar atividades altruístas. No imaginário cristão
encontrarmos homologia com a parábola da “porta estreita”. Ou
seja, é somente através da prática da caridade ou do amor
incondicional que nos libertamos. Não é, necessariamente, a verdade
ou as religiões que libertam. Toma-se consciência, portanto, da
existência da ambiguidade espiritual, ou seja, que a Luz e as Trevas
existem.
O
iniciante está diante de uma encruzilhada. Precisa decidir qual
caminho deseja seguir. Se desejar o caminho da Luz necessitará
praticar a caridade, a doação desinteressada. É preciso, portanto,
ter o autocontrole das emoções, não ser impulsivo ou desesperado.
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do chakra umbilical. Uma energia cuja
vibração eletromagnética não é tão densa como a anterior, mas
ainda “pesada”. É uma energia adequada para tratamentos
emocionais. No caso de pessoas enlutadas, com depressão, sem
vitalidade etc. Essa mesma energia pode ser disponibilizada
utilizando-se a técnica chakra umbilical/mão, na Cura prânica ou,
no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor laranja, em uma
tonalidade clara ou brilhante.
HON-SHA-ZE-SHO-NEM
- Simboliza, finalmente, a tomada de consciência de que somos os
únicos responsáveis pela nossa felicidade ou sofrimento. Este
símbolo representa a Lei do Carma e o caminho para superar o samsara
(a roda da encarnação). A homologia com o imaginário Cristão pode
ser encontrada em Paulo, quando afirma que “cada um colherá o que
semear”. O iniciante descobre que somos governados pelo livre-
arbítrio e que, quanto maior o conhecimento, maior a
responsabilidade.
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do plexo solar. Uma energia cuja vibração
eletromagnética é muito intensa e vitalizadora. Seu uso mais comum
é para estresse mental ou para pessoas com dificuldades para
concentração. Também é utilizada em pessoas sem energia, que se
recuperam de cirurgias etc. Essa mesma energia pode ser
disponibilizada utilizando-se a técnica plexo solar/mão, na Cura
prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor
amarela, em uma tonalidade clara ou brilhante.
DAI-KO-MYO
- Trata-se da Iluminação propriamente dita. Representa a unificação
com o Cosmos e a dedicação à vida espiritual através da caridade,
do Amor Incondicional. Sua simbologia aponta para a necessidade de
orar e vigiar (os pensamentos, os sentimentos e as atitudes), visando
à caridade (cristianismo) ou à compaixão (budismo), sempre de
forma desinteressada. O símbolo está relacionado, também, às
mudanças de pensamentos, sentimentos e atitudes para que o próximo
não seja prejudicado, livrando-nos de novos carmas negativos e para
que possamos servir com devoção.
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do Chakra Cardíaco. Uma energia cuja
vibração eletromagnética é apaziguadora e harmonizadora.
Utiliza-se este símbolo para a harmonização energética entre o
corpo e a alma, ajudando a expandir sentimentos e pensamentos
compassivos. Essa mesma energia pode ser disponibilizada
utilizando-se a técnica chakra cardíaco/mão, na Cura prânica ou,
no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor verde ou rosa, em
uma tonalidade clara ou brilhante.
RAKU
- É considerado o símbolo do “mestre” ou do Bodhissattva. Este
símbolo representa que o verdadeiro Mestre é aquele que, após ter
aprendido o caminho, volta ao mundo profano para ensiná-lo,
desinteressadamente, para outras pessoas. Representa, portanto, a
necessidade de ajudar o próximo a alcançar também a iluminação.
Em outras palavras, “ensinar a pescar, ao invés de apenas dar o
peixe”. Em suma, sua psicosofia nos ensina que o Espírito não
envelhece, apenas adquire novas responsabilidades.
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do chakra laríngeo.
Trata-se
de uma vibração eletromagnética sutil e apaziguadora. É relaxante
e anestesiante. Adequada para quem pratica projeção astral ou
meditação. Este símbolo é utilizado pelos mestres de REIKI para
“sintonizar” outras pessoas devido ao relaxamento profundo que
tal vibração proporciona aos participantes. Essa mesma energia pode
ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra laríngeo/mão,
na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a
cor azul, em uma tonalidade clara ou brilhante.
Estes
cinco símbolos representam, na tradição oriental, os cinco
elementos: Terra, Água, Fogo, Ar e Éter, respectivamente.
Como
já dizia Einstein, a imaginação é mais importante que o
conhecimento. E os símbolos, no Oriente, tinham como objetivo ajudar
no processo de treinamento da mente, através de visualizações
complexas e concentração. Os símbolos, também chamados de
Yantras, favorecem o controle mental e a capacidade de criar imagens
mentais e alcançar verdadeiros estados ampliados de consciência.
Conforme
o iniciado medita no primeiro símbolo e incorpora em sua vida o
ensinamento moral que ele traz, ele vai, gradativamente, deixando de
emitir fluidos deletérios para o seu corpo físico. Passa a se
concentrar em realidades superiores. Daí também a associação do
símbolo com a cura do corpo físico.
O
ensinamento do segundo símbolo está ligado ao controle das emoções
e, portanto, associado à idéia de que é capaz de curar emoções e
de transformar sentimentos negativos em positivos. O ensinamento do
terceiro símbolo está associado à idéia de que a mente é tudo. O
poder mental é importante para mudar nossa vida. Ou seja, quanto
mais consciência mais responsabilidade possui o espírito. Daí a
associação de que este símbolo trata questões relacionadas com a
mente e a falsa idéia de que somente com ele é possível enviar
energia a distancia. É a nossa vontade de auxiliar e a nossa
intenção mental que manipulará nossa energia e não os símbolos.
O
quarto símbolo ensina que somente através da doação
desinteressada é possível alcançar a Iluminação. E o quinto
representa o papel do Bodhissattva, ou seja, da pessoa que é capaz
de se doar, praticar a caridade sem exigir nada em troca. Trata-se
daquele Ser que tem compaixão por todos, independente de idade,
sexo, classe social, religião etc. Bodhissattva representa no
Budismo Tibetano o Iluminado que não necessita mais reencarnar, mas
que decide não se dirigir ao Nirvana. Ao contrário, por livre e
espontânea vontade, decide ficar na Terra e ajudar na libertação
daqueles que se encontram presos na dor, no ego e na ilusão (maya).
Representa aquele que alcançou a união entre a sabedoria e a
compaixão, ou entre o aprimoramento intelectual e o moral.
Estes
são os símbolos que se aprendem em um curso de REIKI. Porém, com a
espiritualidade, aprendemos mais dois símbolos relacionados,
respectivamente, ao sexto e ao sétimo chakras. Estes símbolos nos
foram transmitidos com nomes em português: comunhão e união,
respectivamente.
COMUNHÃO
- É o símbolo do “pontífice” (o construtor de pontes,
religare). Trata-se do intérprete que esclarece a natureza das Leis
que nos conectam ou sintonizam com o Divino. Ou seja, com as Leis que
dizem respeito à boa conduta aos olhos de Deus. Trata-se da visão
Universalista, livre das amarras doutrinárias ou dogmáticas. Neste
nível iniciático, o mestre é capaz de compreender e avaliar a dor
dos outros com compaixão e sem julgamento. Ele é compelido a
servir, sem ser piegas ou sentimental, respeitando a Lei numinosa do
Carma e o merecimento de cada um.
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do chakra frontal. Essa mesma energia pode
ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra frontal/mão, na
Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor
lilás, em uma tonalidade clara ou brilhante.
UNIÃO
- É o símbolo do servidor humilde ou do espírito esclarecido
(bodhicitta). Daquele que venceu a servidão do corpo e da natureza,
a arrogância, a inflexibilidade e o orgulho. É o símbolo da
verdadeira humildade. Esta vibração amorosa que corresponde ao
Orixá Oxalá da Umbanda nos leva a “lutar” por princípios e não
mais por paixões. Os desafios da vida são enfrentados a partir de
uma base espiritual sólida (a Fé de Jó). Trata-se da manifestação
de confiança incondicional nos desígnios da Providência.
Ao
se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos,
inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito
libere energia proveniente do chakra coronário. Essa mesma energia
pode ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra
coronário/mão, na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental,
visualizando a cor branca ou dourada, em uma tonalidade clara ou
brilhante.
União
lembra o mantra OM (aum), que tem correspondência com os nossos
famosos “Amém” e ao “Assim seja/”. Em sânscrito o OM
significa a centelha divina, ou seja, a parcela divina que carregamos
em nosso ser. Seu ensinamento moral é o seguinte: o de nos elevar
acima do domínio da vida mundana. Que passemos a construir
formas-pensamentos que nos libertem do samsara, eliminando os
detritos energéticos que se encontram acumulados em nosso
perispírito. Seu objetivo é de nos ensinar que somos nós mesmos os
responsáveis para expurgar as energias deletérias que nos
aprisionam ao plano material e vivenciar expressões superiores de
energia ou vibrações. Em resumo, trata-se do próprio dharma.
Purificamos
nosso Ser eterno quando sublimamos (o que não significa reprimir) os
chamados “baixos instintos” e passamos a viver em serviço
abnegado, em trabalho altruísta. É por isso que de nada adiantará
aplicar Reiki utilizando esse símbolo e, logo em seguida, ir para as
“baladas”, bares e festas epicuristas, entregando-se às bebidas,
às drogas, ao consumo exagerado de carne e ao sexo incontrolado.
Quem faz isso, demonstra que não aprendeu o significado moral do
símbolo e nem o que significa o REIKI.
A
cada nova iniciação, o praticante pode abandonar o símbolo
anterior e se concentrar no seguinte. Lembrando sempre que, o mais
importante, é colocar em prática o ensinamento moral que cada um
nos apresenta. Podemos verificar que o caminho iniciático acima é
similar ao da Umbanda e de tantas outras práticas espiritualistas: a
descoberta do plano espiritual, a lei do Carma, o livre-arbítrio, a
caridade etc. até se chegar a plenitude do Ser.
Exercício
de respiração para reikinianos
Este
exercício básico de respiração e relaxamento pode ser feito
quinze minutos antes do início de cada sessão. Se houver uma área
verde no local onde você aplica REIKI, faça o exercício lá.
Respirar ar puro e de forma correta aumenta a quantidade de energia
(prâna) e melhora a qualidade dos fluidos que você irá doar
durante a sessão. Procure se sentar em uma posição confortável.
Lembre-se que a respiração deve ser realizada sempre através das
narinas e nunca pela boca. Esta costuma enfraquecer nosso organismo e
pode causar a inflamação dos órgãos respiratórios, pois leva o
ar frio diretamente para os pulmões.
Nesse
exercício, porém, pratique a respiração abdominal, a respiração
dos bebês. Alternadamente, iremos inspirar por uma narina e expirar
pela outra. Utilize o polegar e um outro dedo da mesma mão para
fazer o exercício. Tampe sua narina direita e inspire pela esquerda.
Segure a respiração pelo mesmo período de tempo que inspirou e, em
seguida, feche com o dedo a narina esquerda e expire pela direita.
Agora faça o inverso. Inspire pela narina direita, retenha o ar pelo
mesmo período e o solte pela narina esquerda. Faça esse exercício
por alguns minutos. Mantenha os olhos fechados e procure manter o
pensamento elevado (pensamentos positivos ou preces) ou concentre-se
no mecanismo da respiração para ir se desligando de outros
compromissos cotidianos e ir se centrando no trabalho espiritual que
irá realizar.
Faça
uma prece agradecendo pelo dia que teve, pelas provas que a
Providência colocou em seu caminho para ajudá-lo em seu
aperfeiçoamento intelectual e moral. Peça pela presença dos bons
espíritos para cooperar no trabalho caritativo e agradeça pela
oportunidade de praticar o Bem.
Aplicação
de REIKI em Hospitais, Asilos e outros locais
O
ideal para a aplicação de REIKI é se ter uma sala específica. A
frequência de aplicações em um único local facilita a organização
da espiritualidade socorrista e esse local se transforma em uma “sala
cirúrgica”. Infelizmente, nem sempre isso é possível e a pessoa
de boa vontade que deseja ajudar costuma correr alguns riscos. O
ambiente astral dos asilos, dos hospitais e de outros locais
similares não costuma ser dos melhores. Além do sofrimento dos
encarnados, o número de desencarnados nestes locais também é
significativo. Há aqueles que lá se encontram sem saber que já não
mais possuem um corpo físico, há aqueles que lá estão para se
vingar ou para aumentar o sofrimento de alguma pessoa por quem nutrem
ódio etc. A situação é muito delicada e complexa.
Um
caso comum que costuma acontecer é o do praticante imbuído de boa
vontade que entra de quarto em quarto para enviar energia para o
enfermo. Aqui temos uma série de problemas. Raramente ele explica o
que irá fazer e não pede permissão ao enfermo. Isso faz com que o
enfermo não fique aberto e receptivo a energia curativa. Mas pode
também acontecer problemas mais graves. Se o enfermo estiver sob a
vigilância de espíritos obsessores, estes, possivelmente, não
ficarão felizes com o “intruso” que foi ajudar sua vítima. Se
este último não estiver vigilante e com a vibração alta e
equilibrada, corre o sério risco de sair de lá também obsedado ou
receber uma forte dose de energia negativa que o leve a passar o
resto do dia vomitando e com dores de cabeça ou pelo corpo todo.
Quando
enfatizamos a necessidade de se ter um local especifico para o
atendimento é porque lá a espiritualidade socorrista costuma também
ter um “serviço” para atendimentos dos obsessores. O paciente
que sofre o assédio extrafísico, ao ingressar na sala, será
imediatamente desligado do obsessor. Este último costuma ser
adormecido ou levado para sessões de esclarecimento em casas
espiritualistas que realizam esse tipo de atendimento fraterno.
Outro
risco é o do enfermo, caso este seja médium, incorporar alguma
entidade durante a sessão. Este risco é praticamente zero na sala
preparada para esse fim, mas pode acontecer em situações adversas.
Nesse
sentido, o ideal seria que cada asilo, hospital, pronto-socorro
tivesse uma sala para orações e para atendimentos com REIKI.
Somente nesse local o atendimento seria realizado. Os pacientes que
podem se locomover seriam levados até essa sala; os pacientes em
coma ou em UTI, que não poderiam ser levados até a sala, receberiam
REIKI a distância, com os atendentes, devidamente preparados,
enviando energia daquela sala destinada para esse fim.
E
o que deve ter nesta sala? A sala deve ter apenas as macas, um
recipiente com água (com a qual a equipe medica espiritual fará
remédios) e, se possível, um abajur de cromoterapia. Velas,
incensos, espelhos de Feng Shui, imagens de santos ou de “mestres
ascensionados”, cristais etc. não são necessários. Tudo isso é
objeto decorativo e pode mais assustar do que ajudar o enfermo a
relaxar.
Florais
e REIKI
Os
espíritos que encarnam com a missão de ajudar a humanidade se
caracterizam por seu total desapego aos bens materiais e pela
dedicação amorosa e fraterna a causa que abraçaram antes de mais
uma encarnação. Porém, nem sempre aquilo que estes espíritos
deixaram para a humanidade segue na mão de seus divulgadores o
objetivo original. O sagrado se profana com muita rapidez. Mas temos
que saber perdoar os que assim agem, pois ainda estamos todos
engatinhando em nossa evolução espiritual e não nos encontramos à
altura dos verdadeiros mestres para atuarmos de forma desinteressada
e caritativa.
Sem
julgar aqueles que traem a essência dos ensinamentos de E. Bach,
procuramos compreender, a partir dos próprios escritos do
pesquisador e criador da terapia floral, seus fundamentos
psicosóficos.
Comecemos
divulgando uma carta de Bach para um de seus pacientes, escrita em
1935[4]:
“Em
sua primeira visita, o senhor mencionou a questão da remuneração e
eu creio que lhe disse para esperar pela presente carta. Nosso
princípio é o seguinte: como estamos usando apenas as Flores dadas
a nós pela Divina Providência e a Arte da Cura é muito sagrada
para ser comercializada, não se devendo ter lucros com ela, vivemos
da generosidade de nossos pacientes, dos quais dependemos totalmente,
não só no que se refere a nós mesmos, mas também quanto à
assistência que damos aos outros. Mesmos as casas em que trabalhamos
nos são emprestadas por uma senhora caridosa.
Podemos,
contudo, assegurar-lhe que somos realmente gratos pela menor das
doações, pois ela aumenta nossa capacidade de ajudar aos muitos
pobres que atualmente contamos às centenas”.
Esta
carta de Bach não deve ser muito difundida nos milhares de cursos
espalhados pelo mundo, pois a primeira atitude de vários terapeutas
florais da “Nova Era” é definir o valor da consulta,
estabelecendo o retorno financeiro que terão com essa “terapia
alternativa”. Mas como dissemos, não devemos julgar e muito menos
punir. O próprio Bach não se cansava de dizer que cada pessoa se
encontra em um nível de aprimoramento espiritual diferente, o que
relativiza as chamadas virtudes. Se servir é uma virtude para um
espírito mais consciente e desapegado, para um outro pode ser algo
inconcebível e distante da sua “realidade”, pois ainda se
encontra muito preso aos bens terrestres e ao sucesso material.
Quantas pessoas ávidas por dinheiro não acreditam que atuar com uma
Terapia que utiliza energias sutis é um caminho “fácil” para se
“ganhar a vida” sem precisar passar pelos tortuosos e espinhosos
estudos e avaliações que envolvem a medicina oficial?
Essas
pessoas ajudam a desacreditar tais terapias, abrindo brechas para o
charlatanismo e descaracterizando toda a dimensão sagrada e
espiritual que possuem. Mas é a própria consciência, com o
decorrer das encarnações, que irá se punir e buscar a reparação
de tais “erros”.
Outra
questão importante em sua Psicosofia está na compreensão do que
seriam as doenças e o papel dos florais. Encontraremos
significativas diferenças entre o que Bach escreveu e o que os
chamados “terapeutas florais” difundem hoje em dia. Para ele,
estamos no mundo para aprender a transformar o ego em abnegação, a
separação em unidade, obter conhecimento e experiência para que
possamos viver em harmonia com os ditames de nossa alma eterna. Nesse
sentido, a doença “é o resultado de um conflito que surge quando
a personalidade se recusa a obedecer aos ditames da alma e há
desarmonia ente o Eu espiritual e a personalidade inferior, que é
como nos conhecemos”. Em outras palavras “a doença serve para
nos fazer parar de praticar ações erradas”.
Podemos
compreender pelas citações acima que, para Bach, a cura não vem do
exterior. A cura depende do próprio enfermo aprender a lição que a
doença lhe traz e fazer uma mudança interior, o que denominamos
como “reforma íntima”, ou seja, mudando o padrão de nossas
atitudes, sentimentos e pensamentos.
A
doença, em sua compreensão, tem uma natureza benéfica e o papel do
médico é o de também assistir espiritualmente o enfermo,
ajudando-o a compreender quais atitudes ele necessita abandonar e
quais ele necessita abraçar em sua jornada de crescimento. Sem a
transformação interior, nenhuma cura irá se processar. Essa
questão, inclusive, é levantada pelo médico alemão Rudiger
Dahlke, em seu livro “A doença como caminho”, quando afirma que,
filosoficamente, a medicina acadêmica e a medicina alternativa
caminham de mãos dadas. Ambas pensam a cura como algo vindo do
exterior, mudando-se apenas o remédio. Na primeira, ministra-se
remédios químicos e, na segunda, remédios “naturais”, mas
evita-se falar na necessidade do paciente mudar sua forma de encarar
a vida, seus pensamentos, sentimentos e atitudes.
Dito
isso, podemos nos perguntar: então, qual é o papel dos remédios
florais? Eles curam? Na verdade não. Eles são apenas vivificantes.
Ou seja, sua vibração ajuda no processo de recuperação do
enfermo, elevando sua vibração e, consequentemente, ajuda a
eliminar energias negativas presentes em nosso corpo astral ou
perispírito, criados por pensamentos, sentimentos ou atitudes
equivocados.
Em
linhas gerais, seguem o mesmo princípio de outras terapias
vibracionais, como o REIKI, a Musicoterapia e a Cromoterapia. Todas
elas obedecem a Lei do Carma e do merecimento e, portanto, não fazem
milagres.
Com
o enfermo recebendo uma dose de vibrações eletromagnéticas
positivas, seja por meio da cor, do som, da bioenergia de um
reikiniano ou pela energia sutil de flores, o enfermo estará sendo
auxiliado, mas deverá se comprometer com sua própria cura,
realizando sua reformulação interior se quiser, de fato, se ver
livre daquela enfermidade que lhe traz sofrimento e dor.
Poucos
terapeutas alternativos enfocam a importância da reforma interior
para seus pacientes, seja por medo de vincular sua profissão com
“religião”, seja por medo de perder um “cliente”. Daí
encontrarmos com frequência pessoas indo de consultório em
consultório, passando por muitas “alternativas” terapêuticas,
mas sem nunca obter a cura.
Quando
cada um tomar consciência de que a cura está tão próxima, dentro
dela mesma e que, do exterior, encontrará, no máximo, um auxílio
para retomar o seu caminho, as pessoas serão mais saudáveis.
A
reforma íntima é um caminho que ninguém está autorizado ou pode
percorrer pelo outro. A própria pessoa é que tem capacidade para
percorrê-lo. É por isso que cada um possui sua Cruz, adequada em
peso e tamanho, para si próprio.
Alguns
espíritas gostam de falar, inclusive em palestras ou em cursos de
orientação mediúnica, que as terapias alternativas como os
Florais, o REIKI, a Cromoterapia, entre outras, são “coisas” de
médiuns fascinados. Pode até ser que, pela forma como tais terapias
costumam ser difundidas, haja, de fato, muitos médiuns fascinados e
obsidiados envolvidos com elas, mas, se buscarmos suas essências
espirituais, vamos perceber que elas apontam sempre para o verdadeiro
e único caminho possível para se obter a cura: o aprimoramento
espiritual através da reforma íntima.
Sem
falar que, com certeza, todas elas possuem o amparo da
espiritualidade socorrista quando praticadas com ideal crístico e
caritativo.
Algumas
enfermidades e as emoções correspondentes
Abaixo
apresentamos um quadro genérico que deve ser utilizado como Hipótese
de trabalho e nunca como tabela para diagnóstico. Ele deve ser
utilizado para orientar a consulta ou a triagem das pessoas que
procuram por atendimento.
Como
há sempre muitas causas envolvidas, a enfermidade é uma trama
complexa na qual entra os carmas de vidas passadas, as imprudências
da vida atual, os efeitos que se transformam em novas causas etc.
O
objetivo é levar a pessoa a se autoconhecer e refletir se ela
vivencia tais sentimentos e atitudes em sua vida diária. Em caso
afirmativo, ela deve buscar ajuda de um profissional qualificado para
superá-los.
Abscesso
- emoções reprimidas por medo, culpa, paternalismo, repressão
social etc. na região genital (emoções sexuais e afetivas),
pulmões/coração (sensações afetivas sublimadas), na cabeça
(espiritualidade sublimada). Sentimento de culpa ou inveja.
Acnes
- timidez exagerada, medo de ser descoberto (traição, segredos que
não deveriam ser revelados, etc.). Espinhas: energia sexual
reprimida.
Afonia
(engolir em seco, engolir sapos) - não dizer o que pensa para não
receber represálias. Forma de sufocar palavras, opiniões e até
palavrões que gostaria de dizer, mas não pode, por alguma razão.
Repressão por motivos morais, educativos, familiares etc.
Alergia
- necessidade de se defender do meio em que vive (família, trabalho,
escola etc.), tensão e infelicidade, rejeição de ajuda externa.
Amnésia
- perda de interessa pela vida, desânimo.
Anemia
- medos e receios conduzindo para uma diminuição do prazer, da
euforia. Cansaço, angústia sexual ou afetiva, mudança ideológica
ou paradigmática (processo de derrelição). A anemia pode
representar a necessidade de mudanças no campo afetivo, econômico,
ideológico etc.
Arteriosclerose
- ciúmes, inveja (dor de cotovelo), possessividade.
Asma
- autodesaprovação, superproteção dos pais, medo, insegurança,
sufocamento dos desejos e paixões, medo de entrar em contato com
suas próprias necessidades e desejos para não contrariar as pessoas
com quem convive, conservadorismo, rigidez. O mesmo vale para
bronquite.
Bursite
- necessidade de carregar os outros nos ombros, sentir-se responsável
pela felicidade alheia. Necessidade de agradar a todos.
Câncer
- estagnação da energia vital. Deve-se relacionar com o órgão
atingido. Ausência de resignação (lembrar que resignação não é
conformismo, mas compreensão do problema e respectiva aceitação
ativa das provas ou expiações), depressão, conformismo.
Ciático
- nervo sexual por excelência. Sexualidade contida ou mal conduzida.
Sublimação negativa do sexo (repressão sexual).
Colesterol
- mágoas, amarguras e tristeza não superadas.
Coração
- hiperatividade, perfeccionismo, falso otimismo, pouca imaginação,
ego narcísico. Dificuldade para controlar as emoções que sente.
Costuma preceder um infarto as situações de humilhação ou
desonra.
Dismenorreia
(menstruação dolorosa) - não conseguir soltar as tensões e a
raiva acumulada no dia-a-dia. Sentimentos de culpa, ressentimento ou
ciúmes. Repressão sexual por motivos religiosos ou culturais.
Esclerose
- perfeccionismo com os outros e indulgente consigo mesma.
Estômago
- dificuldade em aceitar e digerir as próprias emoções ou
relacionadas a outras pessoas. Aceitam tudo, mas perdoam pouco.
Possessividade, perfeccionismo em relação aos outros (falta doçura,
ternura e carinho nas opiniões sobre os erros de outras pessoas).
Inveja.
Fadiga
- falta de amor à atividade exercida, dificuldades afetivas.
Fígado
- defesa das posses matérias ou psicológicas, tendências às
explosões emocionais, autocrítica, auto-rejeição, emoções
instintuais exacerbadas (sexo, alimento, excesso de preocupação com
a sobrevivência material).
Garganta
- sufocamento das emoções e vontades por medo de represálias. “Nós
na garganta”: emoções sufocadas ou reprimidas. Engolir a raiva,
as opiniões, os desejos.
Impotência
- falta de confiança, auto-rejeição, dificuldades económicas ou
profissionais.
Miomas
- sexualidade confusa, medo exagerado da maternidade, sufocamento de
fantasias e desejos sexuais.
Vícios
(álcool, cigarro, drogas etc.) - em geral relaciona-se com o vazio
interior, não encontrar sentido para a vida. Insegurança,
auto-rejeição.
Apêndice
5
Alguns
princípios da Cura prânica que o reikiniano deve conhecer
1
- Os movimentos da mão em sentido horário favorece a absorção de
prâna pelo organismo da pessoa enferma.
2
- Os movimentos da mão em sentido anti-horário favorece a remoção
de energia estagnada do organismo da pessoa enferma.
3
- A varredura (passar a mão sobre a aura do enfermo antes de iniciar
o processo de energização) tem duas funções:
3.1
- A varredura de cima para baixo causa sonolência na pessoa. Ajuda
em pacientes hiperativos.
3.2
- A varredura de baixo para cima ajuda a pessoa a se reanimar. Ajuda,
no término da sessão, para que a pessoa volte ao estado de vigília.
4
- Pontos do corpo físico que transmitem calor estão com excesso de
energia. O reikiniano deverá ficar com as mãos nesses locais até
que o calor ou a vibração diminua.
5
- Pontos do corpo físico que se encontram gelados estão com falta
de energia. O reikiniano deverá ficar com as mãos nesses locais até
que o frio ou a vibração aumente.
6
- Limpeza após a sessão: sempre tomar banho, fazer um lanche leve,
ter contato com a natureza, realizar uma prece de agradecimento.
Obs.:
a prece nunca deve ser realizada com orações decoradas. Deve ser
feita com humildade, sinceridade, reverência e concentração.
Aromaterapia
e o REIKI
A
aromaterapia se baseia no uso de aromas naturais que interagem com o
nosso organismo, estimulando ou inibindo certas áreas da região
cerebral. Apesar de não curar, a aromaterapia facilita a cura de
certas enfermidades quando associada com outras técnicas.
Ela
pode, assim, ser utilizada em conjunto com o REIKI. A melhor água é
a fluidificada, mas pode ser utilizada água comum.
Utilize
os aromas com parcimónia. Não é necessário que o paciente saiba
qual é o aroma. O rechaut ideal é o de pedra sabão ou com prato de
vidro. Outros acumulam fuligem no fundo ou trincam facilmente. A
fuligem acumulada prejudica a saúde.
Os
incensos devem ser evitados devido ao carvão. O ideal é sempre usar
essências. Duas ou mais essências podem ser utilizadas em conjunto.
O
rechaut deve ser lavado antes de um novo uso.
Algumas
essências e sua atuação:
clip_image003contra
alergia.
clip_image004inibidor
do apetite sexual.
clip_image005auxilia
como estimulante nervoso.
clip_image006age
no sistema respiratório e no nervoso.
clip_image007expectorante.
Age no sistema respiratório.
clip_image008clip_image009FRUTAS
VERDES
relaxa
o sistema nervoso.
clip_image010problemas
pulmonares.
clip_image011tratamento
do estômago, gastrite e úlcera.
IMANACÁ
artrite
e artrose.
JASMIM
problemas
circulatórios.
LAVANDA
problemas
respiratórios.
LARANJA
estimula
a clarividência.
MAÇÃ-VERDE
aumenta
a energia sexual.
MADEIRA
aumenta
a sensibilidade emocional.
MANJERONA
facilita
a circulação.
MENTA
atua
na bexiga e o esôfago.
MUSGO-SELVAGEM
enfermidades
nos olhos (catarata, miopia etc.)
PÊSSEGO
atua
nos rins, intestinos e fígado.
PINHO
atua
sobre a garganta e no nariz
RAÍZES
estimulante.
ROSA
BRANCA
atua
no fígado.
SÂNDALO/LÓTUS
anti-estresse.
Estimulante.
SAY-FLORA
atua
nos rins.
VETIVER
relaxante.
Em excesso, causa sonolência em demasia.
Perguntas
à espiritualidade sobre o REIKI
Na
ONG Círculo de São Francisco o trabalho é orientado por entidades
orientais, indígenas, pretos-velhos e por médicos famosos no meio
espirítico brasileiro. Todos preferem servir de forma anônima.
Assim, não identificamos as entidades que responderam às perguntas
abaixo.
Como
se processa a sintonização no REIKI?
Resposta
da espiritualidade - Quando o processo de iniciação ou de
sintonização no REIKI for realizado em um local seguro e protegido
pela espiritualidade, o que acontece é uma “auto-iniciação”.
Algumas pessoas presunçosas e arrogantes se consideram “mestres”
e cobram para “iniciar” alguém no REIKI. Utilizam-se de vários
rituais, a maioria sem necessidade, para capacitar a pessoa a ser um
“canal” de energia.
Passar
por um ritual desse tipo não garante que a pessoa estará capacitada
para ser um doador de energia curativa. Há sempre exceções, mas a
maioria das pessoas que ajudarão a espiritualidade em tratamentos
com o REIKI ou outras técnicas, assumiu tal compromisso no Além,
antes de encarnar. São pessoas que produzem quantidade considerável
de fluidos animalizados (ectoplasma) e foram preparadas para este
trabalho. Todos sabem que se comprometeram a doar gratuitamente essa
sagrada energia e terão que prestar contas ao retornarem ao Lar.
Fazer
um número determinado de iniciações (I, II, III-A e III-B) não
significa que, “do lado de cá”, esta pessoa se transformará em
um instrumento adequado. O que mais importa é a condição moral do
praticante.
Se
este comprometimento não aconteceu antes de reencarnar, ou seja, se
a pessoa não foi preparada para ser um doador fluídico, não
importa a quantidade de iniciações que
faça
ou sistemas que aprenda. Esta pessoa não terá condições de
participar ativamente de um trabalho de cura espiritual[5].
O
melhor trabalhador é aquele que age com amor e humildade. Aquele que
se preocupa com títulos, graus, certificados etc. nem sempre são os
que possuem o amparo dos bons guias e protetores espirituais. Em
suma, as “iniciações” só funcionarão naqueles que já possuem
o “Dom”, ou seja, o compromisso de trabalhar e auxiliar a
espiritualidade socorrista.
Para
estes, as “iniciações” fortalecem o campo energético e
“firmam” as vibrações com as entidades também anteriormente
programadas para trabalhar com aquele reikiniano. Porém, mais
importante que as “iniciações”, é a busca pela transformação
interior, a conduta reta e o sentimento de doação, a vontade de
exercitar a caridade desinteressada. Durante a iniciação, em um
espaço protegido, a espiritualidade imprime no corpo astral do
neófito uma vibração capaz de liberar agregados astrais
destrutivos, regularizar seus chakras, entre outras coisas. Esta
intervenção do além é importante para o iniciante abrir seus
campos energéticos. Mas, em seguida, ele deve aprender através dos
ensinamentos morais de cada símbolo a se livrar sozinho dessas
cargas deletérias, renovando-se intimamente, ou seja, mudando o
padrão de seus pensamentos, sentimentos e atitudes.
E
qual é o verdadeiro papel do símbolo nesse processo?
Resposta
da espiritualidade - Na realidade todos nós, encarnados ou não,
somos energia e magnetismo. As vibrações provenientes de cada um
dos chakras favorecem funções psíquicas distintas. Cada um dos
sete símbolos do REIKI representa um chakra. Os símbolos
identificam tais vibrações. Ou seja, eles demonstram qual caminho o
praticante irá seguir. Ou seja, qual a linha vibratória que ele
pretende movimentar. Trata-se de um código de acesso que demonstra o
resultado que o praticante deseja alcançar. Daí a necessidade de se
trabalhar com um símbolo por vez. Mas o praticante pode também se
comunicar através do pensamento com a equipe médica espiritual que
ali se encontra. Mas é a prece, sincera e pura, que eleva a vibração
do local e facilita o intercâmbio com a espiritualidade socorrista.
É
por isso que a preocupação em desenhar corretamente o símbolo é
dispensável. Aliás, há muitas variações para o mesmo símbolo.
A
espiritualidade não deixará de atender caso o praticante não
“abra” corretamente o símbolo. Ela deixará de ajudar quando o
sentimento amoroso e o altruísmo forem substituídos pela vaidade,
pelo orgulho e pelo egoísmo.
O
que vem a ser a crise de cura que acomete muitas pessoas que passam
por sessões de REIKI ou quando são sintonizadas na técnica?
Resposta
da espiritualidade - Em primeiro lugar é preciso salientar que, de
fato, pode acontecer uma “crise de cura” quando alguém recebe
REIKI em uma sessão ou é “iniciado” na técnica. Normalmente, a
pessoa pode ter uma crise de choro ao desbloquear energias estagnadas
em seu organismo ou expandir seus chakras. O contato com espíritos
amigos pode também estimular uma lembrança inconsciente e resultar
em uma forte emoção, entre tantos outros fenómenos que não daria
para relatar extensivamente aqui. Porém, o que normalmente muitas
pessoas descrevem como “crise de cura” merece uma atenção toda
especial. Algumas pessoas têm diarréias que duram dias, outras
fortíssimas dores de cabeça, outros vomitam sem parar etc. Sem
falar naquelas que passam noites inteiras com febres e pesadelos com
monstros que as agarram. Pois bem, aqui temos um problema muito sério
e que não podemos definir como “crise de cura” ou “catarse”.
Estas pessoas podem estar sob forte ação obsessiva ou terem
recebido fortes cargas de energia deletéria durante a sessão.
As
iniciações no REIKI em locais desprotegidos ou mistificadores são
frequentemente acompanhadas por entidades de baixa vibração que se
divertem com os rituais e que se aproveitam da invigilância dos
participantes para lhes enviar fortes cargas deletérias. É claro
que isso não acontece somente no REIKI. Há centros espíritas ou
terreiros de umbanda, nos quais os trabalhadores são invigilantes,
onde o consulente pode voltar para casa muito pior do que quando lá
chegou, devido ao “passe” que recebeu.
Pacientes
que não possuem “merecimento”, seja por qualquer razão, e
procuram reikianos que não valorizam a dimensão espiritual e
caritativa do REIKI estão mais vulneráveis à energia negativa
destes “terapeutas”. Assim, enquanto o organismo físico e
perispiritual não se purificar, a pessoa passará muito mal, terá
febres e outros problemas. A situação poderá ser ainda pior se,
além de não ter Fé, a pessoa for viciada em cigarro, bebidas
alcoólicas, abusar do consumo de carne e tiver vida sexual
promíscua.
A
pessoa que tem Fé e Merecimento recebe a proteção da
espiritualidade socorrista. Os fluídos deletérios do reikiano são
isolados e ela é tratada pela espiritualidade sem problema algum.
E
como fica, então, as pessoas que aplicam REIKI em qualquer lugar? Em
ônibus, em cinema, em shopping, em hospitais, asilos etc.?
Ter
um local preparado para aplicação de REIKI é fundamental. A sala
se transforma em um hospital com todos os equipamentos cirúrgicos
necessários. Se a pessoa aplica REIKI em sua própria residência,
precisa ter um quarto ou ambiente dedicado somente a isso. Nunca
deverá fazer o tratamento no quarto onde dorme ou em locais onde há
muita circulação de pessoas, festas ou outras atividades sociais. A
sala de REIKI é protegida pela espiritualidade que impede a presença
de espíritos de baixa vibração e malévolos. Além disso, o
trabalho acontece nas 24 horas do dia terrestre.
É
preciso ter sempre em mente que a energia é neutra, o uso que dela é
feito depende da intenção. Porém, certos locais não se encontram
preparados para um trabalho energético sem que uma limpeza anterior
seja realizada. Dos locais que você apresenta acima, são
paradigmáticos os hospitais e os asilos.
Atualmente,
o ideal para se mandar energia para as pessoas internadas em
hospitais ou em asilos é a distância. Da sala onde vocês realizam
as sessões, enviem a energia pedindo sempre para o processo ser
intercedido pela espiritualidade. Esse processo é importante porque
vocês não estão em condições de avaliar a situação cármica do
enfermo ou da pessoa que se encontra internada em um asilo e nem têm
como se proteger de possíveis obsessores que acompanham estas
pessoas. O REIKI respeita o Carma e o merecimento de cada um. Ele não
faz milagre. E se a pessoa estiver sob ação obsessora o reikiniano
pode sofrer um ataque repentino, pois passa a ser visto como um
inimigo do obsessor.
Se
a espiritualidade realiza esse processo, fazendo a intermediação
entre o doador de energias e o enfermo, saberá como agir com o
obsessor, seja adormecendo-o ou levando- o para um trabalho de
“doutrinação” ou outro encaminhamento, conforme seu merecimento
e grau de compreensão intelectual.
Quando
a dimensão espiritual do REIKI for esclarecida, talvez os hospitais
e asilos passem a ter uma sala própria para esse tipo de
atendimento. Os pacientes que podem se locomover serão levados até
essa sala para serem tratados e, os que não podem, serão atendidos
a distância, com o reikiniano enviando energia de dentro da sala,
com a proteção da espiritualidade socorrista. É importante
salientar que o REIKI não está atrelado a dogmas doutrinários e,
por isso mesmo, pode ser praticado em um lugar não religioso, desde
que seja um ambiente preparado para esse fim e por pessoas libertas
da vaidade e do egoísmo.
E
como fica a cobrança pelo REIKI?
Em
primeiro lugar é preciso salientar que não é preciso pagar para
aprender REIKI e muito menos receber certificados. A pessoa que diz
que cobra porque pagou para aprender REIKI está apenas procurando
legitimar sua baixa evolução espiritual. É preciso salientar que
ninguém poderá nos capacitar para aquilo que não temos: energia
para doar. Os aproveitadores da Fé alheia não merecem serem
chamados de reikinianos. Estão distantes do REIKI e de suas sagradas
leis. São como cegos guiando outros cegos.
Como
já dissemos, não é um certificado que prova que a pessoa foi
iniciada. A “linhagem”, hoje tão valorizada dentro do REIKI,
serve muito mais para identificar cavalos. O verdadeiro mestre que
encarnou na Terra jamais iniciou outra pessoa. Aliás, aqueles que
dizem que Jesus e Buda foram reikianos, deveriam aprender a lição
que estes Mestres nos deixaram e começar a ensinar e praticar,
gratuitamente, o REIKI.
Aqueles
que cobram pelo REIKI alimentam a união com entidades de baixa
envergadura espiritual. Os “mestres ou guias de REIKI” que vão a
esses locais são entidades mistificadoras que apreciam o dinheiro e
satisfazem sua sede vampirizadora agindo sobre os pacientes e sobre
os praticantes, sobretudo os mais egoístas e orgulhosos, que se
consideram os “mestres” a conduzir aprendizes pelo caminho
espiritual. Se além de “mestre” tal pessoa tiver alguma
mediunidade acabará entrando em contato com espíritos fascinadores
que dizem ser Jesus, Buda, Arcanjo Gabriel ou qualquer outro Ser de
grande envergadura espiritual. Estes espíritos passam a estimular o
orgulho do incauto, como se ele fosse o eleito para ser o grande
mensageiro dos “mestres” espirituais.
É
preciso salientar que toda casa espiritualista séria faz a caridade
gratuita e desinteressada. Não importa se é uma casa espírita,
umbandista, esotérica ou outra qualquer. Ela se torna um grande
hospital para tratamento de problemas físicos ou espirituais, de uma
simples dor a um caso sério de obsessão.
Para
se ter o apoio e a proteção do Astral Superior é necessário
praticar a caridade sem alarde, como Jesus sempre procedeu. A sala de
atendimento se torna protegida, de forma que espíritos zombeteiros
ou desocupados são repelidos e impedidos de ali adentrarem. Por sua
vez, os obsessores que acompanham os enfermos são recolhidos e
levados para tratamento na própria casa ou em outro agrupamento
espiritualista, levando-se em consideração a Lei do Carma e o
merecimento de cada um. O REIKI não altera o livre- arbítrio de
ninguém e nem cura doenças morais.
Devemos
nos lembrar que o fluido animalizado dos encarnados ou ectoplasma é
algo disputadíssimo pelos marginais do Umbral inferior. Eles os
buscam em locais onde predominam o orgulho, a vaidade, o egoísmo, o
ciúme etc. É essa energia que movimenta e sustenta suas criações
mentais enfermiças. No caso do REIKI, como para quem paga sempre
existe quem receba, muitas casas “holísticas” tornam-se fontes
inesgotáveis de fluidos animalizados para estes seres devido ao seu
desequilíbrio com as leis cósmicas.
[1]
Utilizamos alternadamente o termo reikiano e reikiniano para
distinguir aquele que usa o Reiki como profissão e aquele que o
utiliza como missão espiritual, respectivamente.
[2]
Roger Feraudy, em seu estudo profundo sobre a Umbanda (Umbanda, essa
desconhecida...), afirma que os pontos riscados devem ser
acompanhados pela vontade e pelo comando mental que orienta a energia
(a quem é dirigida, sua qualidade e intensidade). Sem estas “chaves”
(vontade, sabedoria e ação) “estas figuras geométricas não
produzirão resultado algum”. O mesmo acontece com os símbolos do
REIKI.
[3]
Os cursos de REIKI costumam ensinar quatro símbolos. O chamado
“mestre” aprende um quinto símbolo. Muitos acreditam que este
símbolo é necessário para a sintonização de outras pessoas. Com
a espiritualidade aprendemos mais dois símbolos. Brincando com essa
hierarquia iniciática e com o nosso sistema acadêmico, gosto de
dizer que se o quinto símbolo é o do mestre. O sexto e o sétimo
são, respectivamente, o do doutor e o do pós-doutorado em REIKI.
“Escritos
selecionados de Edward Bach”. Ed. Ground, 1991.
[5]
Certa vez, um mestre de REIKI me disse que de cada 10 pessoas que ele
iniciava, apenas 3 ou 4 realmente aplicavam energia em outras pessoas
ou em si mesmo. Se o comprometimento anterior não existe,
dificilmente ser “iniciado” na técnica garantirá que a pessoa
será mais um reikiniano, independente do valor que pague pela
“iniciação”.