Técnica Seidhr: Viagem Astral


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Técnicas de Projeção Astral e Exercicíos para a Espiritualidade

Muitas pessoas falam sobre projeção astral como um assunto dos mais interessantes do meio espiritualista, porém, em diversos casos, enfocando questões menos importantes, que reduzem o fenômeno ao nível da mera curiosidade. Acreditamos que sair do corpo deva ter finalidades maiores, praticando-se o altruísmo e buscando-se aprendizados.

Ao nos projetarmos do corpo físico, de forma lúcida, no veículo astral, a princípio nos proporciona uma expansão da consciência, porque temos a experiência de viver fora da matéria densa enquanto encarnados. É algo muito relevante sentir como a nossa consciência é independente do corpo material. Isto é bastante marcante quando ocorre de estarmos lúcidos fora do veículo físico, por exemplo, no quarto onde dormimos habitualmente, podendo-se ver o próprio corpo em repouso na cama, enquanto se está desperto nas proximidades.


Através da viagem astral (ou desdobramento espiritual) é possível realizarmos aprendizados importantes, "patrocinados" pelos nossos guias (ou amparadores). Muitas vezes somos encaminhados a palestras de ótimo conteúdo no plano extrafísico, onde podemos absorver novos conhecimentos ou nos estimularmos a realizar transformações internas. Estes ensinamentos quando não são assimilados de forma objetiva pelo projetor, ficam armazenados em nível inconsciente, vindo à tona em algum momento na forma de uma intuição ou “lampejo”. É no Mundo Espiritual que, muitas vezes, vamos encontrar a solução para um problema sério em nossas vidas particulares.

Quando o indivíduo se projeta de forma consciente e tem boa capacidade de rememorar os fatos e ensinamentos, melhor condição terá de realizar aprendizados relevantes. Em algumas oportunidades, circunstâncias da vida e o mau uso do livre-arbítrio somam-se, resultando em desgastes e sofrimentos para nós. Desta forma, quase que invariavelmente necessitamos de descanso e reequilíbrio. Isto pode ser conseguido através do encontro com amparadores, quando podemos absorver energias positivas pelo contato direto com estes seres, mas também pela influência positiva do ambiente das estâncias de cura espirituais. Aí, portanto, está mais uma utilidade em se praticar a projeção astral.


E a saudade dos parentes e amigos que retornaram à Espiritualidade? Inúmeras vezes, o sentimento de perda de um ente querido é uma ferida que não quer se fechar. Neste caso, um grande recurso é fazer o reencontro do desencarnado com o encarnado (projetado) para um diálogo esclarecedor, que é supervisionado por um ou mais guias.

O motivo mais nobre para se visitar as dimensões imateriais do planeta é a realização da chamada assistência extrafísica. O trabalho espiritual, durante uma projeção, promove a evolução individual e coletiva. Nesta atividade, podemos auxiliar a indivíduos encarnados, conhecidos ou não, por meio de passes magnéticos de limpeza, cura e/ou energização, bem como realizar práticas de desobsessão e de esclarecimento.

Uma outra modalidade de trabalho espiritual, enquanto se está projetado, é o resgate de desencarnados. Estas pessoas que já perderam o veículo carnal, frequentemente estão presas a regiões do chamado “Umbral”, escravizadas pelos seus próprios sentimentos, e, não raras vezes, por entidades que lhes vampirizam as suas energias. Após um tempo em que sofrem, acabam por se arrepender de suas falhas e ficam ávidas por um socorro, que, em boa parte das vezes, só pode ser dado com o auxílio energético de pessoas que ainda possuem o corpo material, no caso médiuns ou projetores. Neste tipo de tarefa, são necessárias algumas atividades como a de esclarecimento, manipulação de energias diversas, dentre outras.

No resgate ou retirada de espíritos sofredores de áreas umbralinas, sempre há uma programação anterior dos mentores/amparadores, que podem estar visíveis durante o trabalho ou não, utilizando-se das vibrações mais densas dos projetores. Tudo é uma questão de sintonia no universo. Por isso, nós, quando projetados, somos tão úteis num resgate espiritual, pois a entidade sofredora está mais próxima vibratoriamente dos encarnados (os projetores), do que dos amparadores.



Ainda podemos destacar uma tarefa muito útil, realizada por quem se projeta no mundo extrafísico: a cura de irmãos desencarnados. Quando alguém perde o corpo denso por motivo de acidente ou doença, nem sempre desperta no Mundo Espiritual livre de suas antigas mazelas corpóreas. É muito comum os desencarnados manifestarem, em seus corpos astrais (ou perispirituais), os desequilíbrios e sintomas desagradáveis que tinham quando vivos fisicamente.
Isto ocorre por causa dos condicionamentos mentais e/ou por motivos vinculados à Lei de Ação e Reação.

Desta maneira, é necessária a atuação de um projetor na doação de energias ainda carregadas pelo magnetismo material, que facilitarão e acelerarão os processos de cura. Esta atividade curativa acontece nos hospitais espirituais, com a ajuda de enfermeiros e médicos amparadores. Aqui no Plano Terreno este mesmo tipo de trabalho é realizado nos centros espíritas, onde médiuns exercem o seu labor com a ajuda de seus mentores.

Por último, citarei aqui mais uma utilidade da viagem astral, por sinal algo muito interessante. É o caso dos núcleos espíritas/espiritualistas, cujos integrantes labutam em grupo no Mundo Astral. Os médiuns, com frequência, são retirados de seus corpos pelos amparadores, para iniciarem tarefas dois ou três dias antes da sessão ocorrer no ambiente terreno.
Ou seja, o trabalho espiritual dos centros inicia-se previamente nas dimensões sutis, tendo continuidade no Plano Material na data da sessão, perdurando às vezes, nos dias seguintes, novamente no Astral.
Assim, os médiuns fazem projeções e recordam-se de fatos que, quando comentados, percebe-se que vários integrantes do grupo estiveram no mesmo ambiente umbralino (por exemplo), realizando as mesmas tarefas. Inclusive, não é incomum a lembrança de que os médiuns estiveram “do outro lado” trabalhando "incorporados" com seus guias.


Isto se dá porque, em dimensões extrafísicas vibratoriamente próximas à crosta terrena, a entidade manifestante se apresenta com um corpo astral menos denso que o do médium projetado, possibilitando o processo da "incorporação".


A partir de agora, falaremos um pouco sobre os descaminhos ou desvios da projeção astral, isto é, situações em que sair do corpo não é algo construtivo, positivo e sadio para quem se
projeta. Sabemos que o semelhante atrai o semelhante, sendo isto uma lei universal. Assim, alguém que possua um vício qualquer se projetará a busca de ambientes em que o tal vício seja praticado.


Homens e mulheres que necessitam muito exercer a sua sexualidade, tenderão a fazer viagens astrais em direção a locais de sexo livre, correndo o risco de sofrerem um assédio por parte de espíritos em desequilíbrio. Com a continuidade deste evento, pode ocorrer uma obsessão espiritual do indivíduo por essas entidades no Plano Terreno, num franco processo de vampirização.

O mesmo acontece com alcoólatras ou viciados em outros tipos de droga. Ao saírem de seus corpos materiais, nos momentos de repouso, irão em busca de satisfação nas regiões do Umbral, onde habitam espíritos que desencarnaram pelo uso dos mesmos entorpecentes e que ainda estão presos às sensações de outrora.

Ainda é possível destacar outros tipos de descaminhos da projeção astral, mas citaremos apenas mais o caso de pessoas com desvios de comportamento. Aqueles que mentalmente planejam vencer na vida de forma desonesta, por exemplo, ao realizar uma viagem astral se encontram com seres de mesmo teor vibratório, desencarnados ou não, trocando ideias sobre como enriquecer facilmente, como enganar ao semelhante, impor-se aos demais etc. No entanto, estes desvios da projeção dependem basicamente da intenção de quem se projeta.

O problema não é a viagem astral em si, mas a falta de ética e de bons propósitos do indivíduo.
Neste momento, é relevante alertar sobre alguns ataques que o viajor astral pode sofrer, mesmo quando exerce a projeção com finalidades construtivas. Geralmente, quando um encarnado está no Mundo Extrafísico fazendo algo de bom, desagrada a alguém.


Se está ajudando a resgatar a um desencarnado, que não sabia ter perdido o corpo material, e que estava sendo vampirizado por um inimigo, provavelmente sofrerá uma agressão energética, ou, no mínimo, uma intimidação. Se o projetor está no Umbral em missão de esclarecimento a irmãos sofredores, poderá passar por um assédio sexual, da parte de alguma entidade a busca de energia.

O projetor, mesmo que seja relativamente equilibrado, poderá ser atacado não só no Astral, mas também no seu cotidiano físico, pois é seguido pelos espíritos que não gostam de suas atividades extrafísicas. Desta forma, em algumas oportunidades, o viajor astral passa por assédios temporários, apresentando um ou mais dos seguintes sintomas: insônia, irritabilidade sem motivo aparente, comportamentos compulsivos, momentos melancólicos sem causa definida etc.

Quando o projetor estiver neste processo, a oração/meditação em busca de auxílio superior é um bom remédio. O recurso do passe magnético num bom centro espírita ou práticas religiosas equilibradas, do gosto do indivíduo, também são recomendadas.

Por fim, é importante assinalar soluções imediatas para quando você estiver projetado e venha a ser atacado abruptamente. Se você se sentir perseguido ou “sem saída” no Astral, entrar em estado de oração é bom, pois a sua conexão com o Mundo Superior aumenta e o socorro virá de alguma forma.
Se alguém se aproxima de ti com modos não amistosos, pode também utilizar-se de mantras ou praticar a circulação de energias para atingir o estado vibracional (EV).

Em último caso, se for francamente agredido, você poderá projetar suas bioenergias através das suas mãos astrais ou pelo chacra frontal (o “terceiro olho”) no agressor, afastando-o. Nós encarnados, quando no
Mundo Extrafísico, em muitos casos temos uma energia densa o suficiente para nos protegermos de variados ataques. Contudo, nos momentos em que nos desequilibramos por qualquer motivo, a nossa capacidade de autodefesa psíquica estará reduzida.

Em caso de perda de autoconfiança, o medo geralmente toma conta do projetor, mas não se deve entrar em desespero. Você não pode desencarnar por ameaças/atitudes de obsessores no Astral, nem ser capturado de forma definitiva.

Basta mentalizar seu corpo material deitado na cama, em repouso, que ele funcionará como um poderoso ímã, trazendo de volta o seu corpo astral, provocando o seu despertar no Plano Terreno. De qualquer maneira, é possível assegurar que apesar de alguns sustos e percalços nos mundos sutis mais próximos ao nível físico, é extremamente enriquecedor trabalhar no Astral e absorver os ensinamentos dos amparadores. A projeção astral é, sem dúvida, um ótimo caminho evolutivo!

Técnica da Esfera Dourada.

Primeiramente, devemos nos deitar de barriga para cima, em lugar confortável e silencioso. De olhos fechados, busca-se um relaxamento, respirando-se de forma profunda e suave, inspirando pelo nariz e expirando também pelo nariz.


Em seguida, deve-se visualizar mentalmente o surgimento de uma esfera dourada, mais ou menos do tamanho de uma bola de futebol, no alto da cabeça, encostando-se nela. Seu brilho deve ser intenso, irradiando fagulhas douradas para todo o ambiente.
Então, começa-se a visualizar que a esfera se move para baixo, contornando o corpo pelo lado esquerdo, até chegar aos pés. Uma vez nos pés, ela torna a subir pelo lado direito do corpo, até o alto da cabeça de novo.

Este movimento cíclico deve ser repetido seguidamente, aumentando-se a velocidade tanto quanto possível. Após alguns minutos de exercício, a pessoa atingirá o chamado Estado Vibracional (EV). Este estado precede a saída do corpo astral do corpo físico.
E o que é este EV?
Bom, ele é caracterizado por várias sensações corpóreas, como: receber pequenas e confortáveis "espetadas" por todo o corpo; sentir “formigamentos” em várias partes; sensação de que está se expandindo como um balão; impressão de que está boiando no mar; ouvir sons intracranianos estranhos (estalos, barulhos meio metálicos, etc.); pressão na testa; torpor geral; e outros tipos.

E o que significa o Estado Vibracional?


Ter atingido este estado, significa que a vibração do corpo astral está mais acelerada, ou seja, num padrão energético bem superior ao do corpo físico (não é necessário que todas as sensações comentadas ocorram ao mesmo tempo para se ter sucesso).

Desta forma, o corpo astral está pronto para se deslocar do corpo material. Neste ponto da técnica, deve-se mentalizar que se manterá perfeitamente lúcido, e fazer força mental para sair do mundo físico. Como fazê-lo? Projete um alvo, uma localidade onde queira ir, ou visitar alguém, ou, ainda, peça de coração para ser útil, sendo levado pelo amparador para algum serviço de assistência ou aprendizado no Mundo Espiritual.

O alvo projetado deverá ser fixo, para que a sua mente não se disperse através de dúvidas que bloqueariam a viagem astral. Então, bom proveito de sua experiência! Um universo novo está a sua espera. Mas, aí vem a pergunta fatal: conseguirei sucesso na primeira tentativa? É um pouco difícil ter sucesso de “bate-pronto”, mas se conseguirem atingir o EV, já é uma grande vitória. Aliás, a técnica para se atingir o EV deve ser treinada todos os dias, e durante momentos diferentes do dia (de manhã, ao acordar; à tarde, depois do descanso do almoço; ao se deitar para dormir; etc.).

Depois de algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, é provável que se tenha excelentes experiências no Astral. De início, a maioria dos projetores, após atingir o EV, terá um lapso de memória durante a saída do corpo físico, despertando já em algum "lugar extrafísico".

Com mais “tarimba”, o projetor conseguirá, ao chegar ao EV, se deslocar do corpo material mantendo a lucidez, o que é algo fantástico e difícil de narrar com todo o conteúdo de sensações associadas. Mas, o que é mais gratificante, é perceber nitidamente que não somos o corpo material, mas sim espíritos livres, ou seja, consciências independentes da matéria.

Finalmente, chegamos à questão da rememoração dos fatos vivenciados no Mundo Astral. Muitas vezes, trabalhamos ou aprendemos lucidamente no Mundo Extrafísico, mas, ao retornarmos ao corpo carnal, apenas temos vagas lembranças das experiências ou nada recordamos.

Isto ocorre porque há, logicamente, um choque entre os conhecimentos físicos e os pertencentes às dimensões sutis. A nossa mente material rejeita ou distorce vivências espirituais que contrariam a lógica terrestre. Isto é compreensível porque o cérebro material foi acostumado, desde o seu desenvolvimento infantil, a rejeitar aquilo que os sentidos do corpo físico não alcançam a contento.

Ou seja, para melhorarmos a rememoração dos fatos vividos no Astral, é preciso desprogramar a mente objetiva, isto é, retirar bloqueios psicológicos, tornando a nossa mente mais aberta a todo tipo de

conhecimento. Para isso, recomendamos a leitura de livros sobre projeção astral, bem como todo tipo de assunto correlato.

Após este contexto geral sobre memorização de atividades extrafísicas, há dicas interessantes para se melhorar a lembrança do que ocorre do outro lado. Uma delas, é se evitar o cansaço físico e mental antes de tentar se projetar, pois, com o cérebro físico cansado e um corpo pedindo repouso, as dificuldades de rememoração são maiores.

Também é positivo, antes de se praticar o exercício projetivo, mentalizar que a lucidez será elevada e a rememoração será perfeita. Isto nada mais é que uma programação mental, onde, a partir da sua vontade, você poderá induzir a uma maior eficiência quanto à consciência no Astral e à rememoração.

Seidhr exerce um grande fascínio sobre a mente moderna graças à aura de mistério e magia que foi criada em torno das suas práticas, consideradas “sinistras, perigosas e obscenas”, pelos estudiosos cristãos.

Existe muita controvérsia a respeito do significa do e do uso de seidhr, um termo traduzido como “borbulhar, ferver”, referência ao intenso estado físico, emocional e energético obtido pelo transe e necessário para a realização de um profundo trabalho mágico.



O escritor Jan Fries, no seu livro Seidways, definiu de forma poética uma sessão: “No transe de seidhr o praticante fervilha até atingir o ponto certo; as divindades se alimentam da energia desse caldeirão flamejante e um grande por tal é aberto, permitindo as visões.”

Considerada pelos historiadores cristãos como sinônimo de magia negra, a prática de seidhr foi perseguida, repudiada, depois proibida pela Igreja e desprezada pelos guerreiros vikings como “indignados homens”. Apesar de ser citada nas Eddas como a “arte das divindades Vanir ensinada por Freyja a Odin”, seidhr ficou esquecida com o passar do tempo e seu significado, obscurecido e perdido.
Nas sagas mais recentes, influenciadas pelas proibições edogmas cristãos, enfatiza-se o aspecto escuro, maléfico e nocivo do seidhr.

Geralmente praticada por mulheres (völvur, valas ou seidhkönur), era-lhes atribuído o mau uso dos seus poderes para: provocar tempestades, incêndios, inundações, secas ou naufrágios; vencer ou matar inimigos; vingar-se das ofensas; transformar-se em animais predadores ou peçonhentos; materializar-se como maras (fantasmas com formas eqüinas) que sufocavam as pessoas durante o sono; afetar a mente levando a ilusões, esquecimento ou loucura; enfeitiçar e enfraquecer os homens por meio do sexo.

Todavia, em algumas sagas mais antigas, relata-se o uso benéfico de seidhr para fins de proteção; curas mágicas (retirada dos “mísseis astrais” — as “flechas” dos trolls, elfos, gnomos); o resgate das partes perdidas do complexo psicoespiritual humano; encantamentos para melhorar o tempo, encontrar animais ou pessoas perdidas; aumentar a fertilidade e a virilidade; ajudar nos partos, no desprendimento do espírito e na sua orientação post mortem; e “canalizar” a voz e as mensagens das divindades e dos espíritos para fins oraculares e proféticos. Seidhr pode ser definida como uma complexa técnica mágica, integrada ao mundo das runas, mas destituída de seus símbolos, sons e atributos.

Ela abrange algumas práticas xamânicas como transe, projeção astral, desdobramento, metamorfose e “viagens” para mundos paralelos, induzidas por cânticos, danças, tambores e o contato com aliados (animais de poder, seres espirituais). Também engloba as manipulações energéticas por meio de encantamentos, magias, maldições e bênçãos, além das orientações e profecias. Durante uma sessão de seidhr, o praticante mergulha em um estado semiconsciente que lhe possibilita o “deslocamento”
e o contato com entidades espirituais de vários mundos, e tem acesso aos registros do wyrd dos consulentes.

A prática tradicional se apoiava em três pilares:
Transe: a perda do controle consciente sobre os processos mentais, que permite um estado alterado
de consciência.
Perda da consciência corporal, pelo adormecimento dos sentidos físicos e das percepções sensoriais.
Uso de um ritmo sonoro específico para induzir o transe (cantos repetitivos, batidas de tambor)
e de um lugar mais elevado para a vidente se sentar.


O principal objetivo do praticante é alcançar um estado alterado de consciência que lhe permita atravessar o limiar entre os mundos e se deslocar entre eles, em busca de poder, conhecimento ou profecias, para antecipar o futuro ou modificar o mundo da realidade física.
Enquanto galdr magic usa uma técnica baseada no uso consciente da força de vontade e do controle mental, seidhr e spæ são fundamentadas no transe, que implica na entrega e na perda temporária do estado normal de consciência, que se funde com energias espirituais exteriores.

Seidhr era uma arte solitária, às vezes uma tradição familiar, praticada por xamãs, curandeiras e videntes (seidhkönur, völvur), que peregrinavam para auxiliar pessoas de comunidades distantes. Com as perseguições cristãs, o numero de praticantes de seidhr foi diminuindo até desaparecer totalmente; sua memória ficou preservada apenas nas sagas e nas práticas contemporâneas dos nativos sami e dos xamãs siberianos.

Apesar de não ser vedado o acesso aos homens, seu uso ficou restri to às mulheres, cujo potencial mediúnico, mágico e profético era — e continua sendo — maior. Havia também um preconceito masculino em relação à prática do seidhr; acreditava-se que aqueles que o praticassem se tornavam ergi ou argr, ou seja, efeminados.
Sem implicar necessariamente em homossexualidade, o termo ergi simbolizava um estado de “receptividade passiva”, ainda que não se saiba ao cer to se isso era uma referência ao uso de roupas femininas ou a uma postura sexual ou mediúnica (em que o homem se ria “possuí do” ou dominado por uma pessoa ou entidade, fenômeno que exigia a entrega e a perda do controle sobre si mesmo).

Existem algumas referências nas sagas sobre o uso de seidhr por Odin (que aprendeu com Gullveig e Heidhe, manifestações da deusa Freyja) e que foi por isso censurado e humilhado por Loki por suas atitudes de mulher, “batendo o tambor e girando”. Foram encontradas inscrições rúnicas
sobre pedras funerárias em que os profanadores eram amaldiçoados a se tornar ergi, condição desprezada pelos homens de uma sociedade reconhecidamente guerreira.

Desconhecem-se as práticas “vergonhosas, indecentes, obscenas, indignas para os homens” que sombrearam a fama do seidhr. Acredita-se que existiam ritos sexuais para criar e direcionar a energia orgásmica para finalidades mágicas, semelhantes ao tantra hindu.

Na opinião da escritora Diana Paxson, seidhr era originariamente uma tecnologia mágico- xamânica benéfica, oriunda do culto das divindades Vanir e que adquiriu nuances “sombrias” no fim do período viking e durante as perseguições cristãs, quando foram enfatizadas as maldições, bruxarias e vinganças macabras no plano astral, visando poder e ganhos no plano material.


Com base em uma sessão de seidhr realizada por uma völva descrita na saga “Eirik Rauda” (Eric, o Vermelho), Diana Paxson e seu grupo Hrafnar, da cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, empenharam-se no resgate e na reestruturação do aspecto oracular de seidhr, em sessões públicas a serviço da comunidade neopagã.
Transpondo o antigo contexto da saga para o cenário atual, o grupo Hrafnar desenvolveu uma técnica muito bem estruturada e longamente testada, que também foi adotada por outros grupos de estudos e práticas do neoxamanismo nórdico e está sendo usada nos grupos de mulheres que dirijo.

No seidhr oracular atual foram preservadas três características tradicionais que o diferenciam de outros procedimentos mágicos — como runegaldr — ou oraculares (spæ). São elas:
Uso de uma plataforma elevada ou uma cadeira alta (corresponde ao seidhjallr), em que a vidente fica sentada durante a sessão, com o rosto coberto e apoiada em seu cajado mágico (seidhstafir).

O assento elevado, o rosto coberto e o cajado mágico são resquícios do simbolismo antigo, quando as völvur, valas (videntes) e os thulr (profetas), cobertos por peles de animais, pernoitavam sobre um túmulo dos ancestrais ou sobre uma colina sagrada. Desse ponto mais alto, suspenso entre o céu e a terra, a vidente tinha a visão de Midgard e dos outros mundos, o que facilitava a percepção dos seres espirituais e da tessitura do wyrd. O capuz ou xale lhe permitia o isolamento necessário para deslocar sua consciência e entrar em transe. O cajado reproduzia a Árvore do Mundo, os mundos sendo representados por intrincados desenhos e aplicações de placas de cobre.

A empunhadura do bastão era em forma de águia e uma serpente entalhada o percorria até a ponta, reforçando os animais totêmicos do topo e da base de Yggdrasil. A recitação de sons ritmados (seidhlæti), de uma canção específica (Vardlokur) para invocar os guardiães e criar uma egrégora de proteção durante a sessão.
Apesar de não existirem referências históricas sobre o uso de tambor na sociedade nórdica, seu uso era comum entre nativos sami e xamãs siberianos. Por isso, atualmente ele é utilizado no lugar dos antigos sons e canções, cujos conteúdos e melodias foram perdidos e esquecidos.

O “deslocamento” da vidente (seidhkona) por projeção astral para um dos mundos de Yggdrasil em busca de sabedoria, orientação e profecias relatadas em forma de visões, alegorias, metáforas ou conselhos


práticos. Para ilustrar, vou relatar, resumidamente, o procedimento de uma sessão de seidhr oracular, no modelo criado e divulgado pelo grupo Hrafnar.
Diferentemente do procedimento tradicional nas sessões desse grupo — realizadas durante encontros comunitários, feiras místicas ou comemorações da Roda do Ano —, os videntes também podem ser homens, que se revezam à medida que se cansam. O transe (dos videntes e da assistência) é induzido por cantos repetitivos e batidas de tambor.

O esquema é sempre o mesmo e a finalidade é promover uma sintonia maior entre os homens e os espíritos (da natureza, ancestrais, aliados), contribuindo assim para a cura e o equilíbrio individual, coletivo e planetário. É possível que os leitores brasileiros que já tenham assistido a uma sessão de umbanda percebam uma semelhança entre o transe oracular tradicional da seidhkona e a consulta dada por uma entidade incorporada em um médium.
No entanto, é importante separar os “caminhos”, que são compatíveis com o substrato mitológico, cultural e ritualístico da respectiva tradição.

No seidhr, às vezes existe a “posses são” da vidente ou de um participante por uma divindade, fato que levou Diana Paxson a estudar a fenomenologia da umbanda brasileira, para saber como proceder em casos semelhantes (raros, mas possíveis).

Para prevenir qualquer imprevisto ou manifestação paranormal indesejada, quero acrescentar algumas recomendações pessoais, baseadas na minha longa vivência mediúnica na umbanda esotérica, nas “canalizações”, na prática de “resgate de alma” e no seidhr oracular,
realizado pelas mulheres dos grupos que dirijo. É importante criar a estrutura do ritual em um contexto nórdico, ou seja, criar o roteiro da meditação dirigida de acordo com a estrutura, os mundos de Yggdrasil e os arquétipos das divindades e entidades espirituais que serão invocadas para dar informações.

A sessão deverá seguir o modelo Hrafnar (descrito em seguida), por ter sido testado ao longo de uma década por inúmeros praticantes, estudiosos e antropólogos (como Jenny Blain, autora do livro Nine Worlds of Seid-Magic). Antes de passar para a prática, o grupo deve tomar todas as medidas para a preparação física, psíquica e astral (do ambiente e dos participantes), criar uma ligação interpessoal, coesa, harmônica e confiar plenamente na pessoa escolhida como vidente.

Desaconselho realizar sessões públicas, abertas a pessoas que não conheçam a Tradição Nórdica ou não pertençam a algum grupo de estudos dessa tradição. Evitam-se assim comparações e interferências de energias ou entidades de outras origens, que possam se manifestar por meio das pessoas presentes. Deve ser levada em consideração a fortíssima egrégora brasileira do espiritismo e dos cultos afro-brasileiros e a sensibilidade mediúnica, cultural e astral de boa parte da população.

Pela semelhança da prática, a sugestionabilidade e a predisposição anímica das pessoas as predispõem a “abrir a guarda”, confundir arquétipos e vibrações e permitir aproximação
de seres espirituais fora do contexto almejado. Como seidhr era uma atividade exercida quase que exclusivamente por mulheres (fazendo parte dos seus “Mistérios” arcaicos), recomendo-a principalmente aos grupos de estudo e trabalhos femininos.
Porém, nada impede que homens com mais sensibilidade tentem superar os preconceitos culturais e comportamentais e encontrem um método específico para praticar seidhr, sem medo de perder o controle ou seu poder masculino.

A condição básica para um candidato a seidhkona ou seidhmadr é a sua habilidade de entrar em estado alterado de consciência (transe), independentemente do método de indução (canto repetitivo, batidas de tambor, danças, meditação dirigida ou técnicas de respiração e visualização).




Se o praticante for solitário, ele deve ter um perfeito domínio sobre a prática de “ir e vir”entre os mundos, sabendo como se proteger e orientar em diversos níveis astrais.Se o seidhr for realizado em grupo, a pessoa que será o “vidente” será escolhida previamente ou se fará um rodízio entre os participantes mais dotados de sensibilidade paranormal.

Os “passos” deverão ser dirigidos pela pessoa mais experiente, que poderá atribuir algumas tarefas aos demais como: purificação e proteção do espaço, cantos ou batidas de tambor para criar a egrégora, invocações aos guardiães, divindades e espíritos ancestrais, orientação dos consulentes para saber como formular suas perguntas, auxílio ao(s) vidente(s) e seu rodízio, centramento e harmonização final de todos e fechamento do ritual.

Primeiro Passo: purificação do ambiente com resinas naturais (recels), queimadas em um braseiro, precedida por uma “varredura” das paredes e do chão com uma vassoura de galhos verdes.

Segundo Passo: criação do espaço mágico riscando-se seu contorno (círculo, quadrado, retângulo, losango) com giz ou demarcando-o com corda, cristais, pedras. Não é recomendável o trabalho ao ar livre devido a possíveis interferências ou imprevistos que provoquem a interrupção brusca do transe, que desequilibra o psiquismo do vidente ou impede sua concentração.

Terceiro Passo: preparação dos participantes com danças rítmicas ou xamânicas, entoações de galdrsongs, práticas de respiração, sintonização energética para “puxar” o önd (da terra e do ar) e ativar o mægin pessoal. O grupo senta-se em círculo ao redor do vidente, que deve ficar em um nível mais elevado (uma plataforma ou cadeira), com a cabeça coberta com um capuz, xale ou véu e apoia do em um cajado mágico (entalha do com inscrições e símbolos rúnicos de proteção). O cajado também serve como apoio para os videntes que se balançam ou se agitam durante o transe. Às vezes é necessário que um ajudante fique atrás do vidente para assisti-lo e ajudá-lo a descer no final, quando ele pode estar tonto, trêmulo e com o corpo enrijecido.

Quarto Passo: meditação xamânica (induzida com cantos repetitivos ou batidas de tambor) seguida de uma

meditação dirigida, que conduza toda a assistência por uma “caminhada” em uma floresta secular em Midgard até encontrar Yggdrasil, descendo depois por uma das suas raízes até a fonte de Urdh, para pedir a permissão às Nornes e sua bênção para a sessão.
Continuando a meditação, o seu trajeto pode espiralar pelos mundos mais acessíveis de Yggdrasil (sem parar em nenhum) ou descer diretamente para o mundo subterrâneo, margeando o gelado e sombrio rio Gjoll.

Ao chegar à ponte que leva ao reino de Hel, os participantes “param” e aguardam, permanecendo em transe leve durante toda a sessão de seidhr, enquanto o dirigente conduz apenas o vidente para pedir permissão à guardiã Mordgud e atravessar a ponte, esperando na frente das muralhas que cercam a morada de Hel. Quando o vidente sente que seu transe é bastante profundo e que es tá pronto para prosseguir, ele faz um gesto previamente combinado e o dirigente o conduz pelo portal, na direção do misterioso e escuro mundo de Hel.

Quinto Passo: os participantes permanecem em silêncio e contemplação enquanto o dirigente pede ao vidente que descreva o que vê ao seu re dor. A descrição pode variar de um vidente para outro, mas há sempre a menção à atmosfera sombria, às vezes tenebrosa, com vislumbre de lápides, espíritos desencarnados ou vultos.


Hel pode aparecer velada ou sentada no seu trono, vigiado pelo cão Garm (ao qual se costuma fazer uma oferenda energética ou material no final da sessão), e sua aparência pode ser semelhante à descrição clássica ou ter outras características.
Enquanto o vidente descreve as cenas, a assistência deve acompanhar e visualizar tudo o que está sendo relatado, sem se distrair ou cair no sono.

Sexto Passo: assim que o vidente responde (com um gesto ou aceno de cabeça) à pergunta do dirigente “Vidente, estás pronta para responder?”, as pessoas que querem se aconselhar levantam a mão e esperam sua vez de ficar de pé e formular sua pergunta. O consulente nunca deve chamar o vidente pelo nome nem fazer gestos bruscos ou barulhos que possam distraí-lo ou assustá-lo, interrompendo o transe. É preciso lembrar que, no estado de transe profundo, a pessoa fica muito mais sensível, pois seus sentidos estão mais aguçados e a percepção, ampliada.

Existe uma “etiqueta” em relação às perguntas feitas ao vidente. Elas devem ser expressas em voz alta e clara (o vidente tem a cabeça coberta), de maneira sucinta e objetiva, sem rodeios ou informações dúbias, mas cheias de sentimento (para criar a sintonia). De vem ser evitadas questões fúteis, triviais ou que se refiram a outras pessoas. Jamais de vê-se “testar” a habilidade psíquica do vidente perguntando sobre assuntos conhecidos, datas, nomes, números. Cada pessoa deve fazer não mais que três perguntas breves ou uma mais complexa.

É bom lembrar que o vidente desprende muita energia psíquica enquanto permanece em transe, por isso ele deve ser respeitado e poupado de sobrecargas energéticas ou astrais. Por mais que a sessão de seidhr demore, os participantes não podem cochilar, pois isso deixaria a sua aura permeável a energias indesejadas ou eles poderiam ser atraídos, em espírito, para um plano astral de onde não conseguiriam voltar.
Cantar, bater tambor ou palmas auxilia na manutenção da egrégora energética e evita a sonolência.

Quanto às orientações dadas pelo vidente, elas podem vir em forma de alegorias, metáforas ou palavras enigmáticas, às vezes dirigidas a várias pessoas além daquela que perguntou. Se alguma orientação for dada em tom de censura ou reprimenda, o consulente não deve se sentir ofendido ou se queixar do vidente, pois ele está apenas transmitindo aquilo que ouve, percebe, sente ou vê nos outros planos ou níveis de consciência. Qual quer que seja o conselho, o consulente deve agradecer, sem tecer comentários ou insistir na questão.

Um aviso prático: não peça esclarecimentos ao vidente depois do transe, pois ele raramente se lembra do que falou. Além do mais, trazer à tona assuntos que foram respondidos interfere na orientação inicial e
aumenta a confusão. Em caso de dúvida, medite, reflita, pesquise, peça auxílio a seus aliados e mentores espirituais ou use seu oráculo rúnico.

Sétimo Passo: se o grupo for grande ou o vidente se cansar, ele pode ser substituído por outro(s), de pois de ser trazido “de volta” pelo dirigente, com palavras endereçadas
apenas a ele, em voz baixa, enquanto os participantes continuam no transe leve.

Assim que voltar ao “aqui e agora” o vidente deve receber alguns cuidados para se reintegrar à realidade (massagens nos pés e mãos que ficaram adormecidos, um chá quente, agasalhos, doação de energia por imposição de mãos, respirações profundas e movimentos leves com a cabeça). Se outro vidente assume o trabalho, o dirigente repete o mesmo procedimento e cuidados para colocá-lo e tirá-lo do transe, enquanto a assistência permanece em silêncio.

Oitavo Passo: terminadas as perguntas, a assistência é trazida “de volta” com uma meditação dirigida, que segue o mesmo roteiro, no sentido inverso, assinalando o “despertar” com batidas mais rápidas de tambor.
Quando todos “voltam”, o dirigente — ou seus auxiliares — faz os agradecimentos às forças espirituais invocadas e o círculo mágico é aberto.

Observação: uma vez começada a sessão de seidhr não é permitida a saída de nenhum participante, muito menos a entrada de pessoas atrasadas. Em caso de extrema necessidade, o dirigente pode “abrir” um portal no círculo e “fechá-lo” em seguida, usando seu gandr. Nunca é de mais alertar que as técnicas de magia nórdica são muito poderosas e aqueles que se valem delas sem o devido conhecimento, proteção e prudência podem sofrer conseqüências imprevisíveis e indesejadas.

Para seguir o roteiro tradicional é necessário usar sempre as mesmas imagens e palavras, sem mudá-las de uma sessão para outra. Como exemplo cito as perguntas para o vidente: “Vidente, o que es tás vendo?”, “Vidente, estás pronto para responder?”, “Tem alguém aqui que queira perguntar algo?”, bem como a frase clássica encontrada na saga Eirik Rauda, dita pela völva: “É importante que você saiba, quer saber mais?”, que o vidente usa se percebe que o consulente ficou com alguma dúvida que pode ser esclarecida e nesse caso pode ser mais bem detalhada.


O dirigente assinala o fim da sessão de seidhr dizendo: “Tudo foi perguntado, tudo foi respondido. Agradecemos aos espíritos que nos atenderam, compartilhando sua sabedoria conosco. Agora chegou a hora de voltar.” Depois ele continua a meditação dirigida e agradece às divindades, aos aliados e ancestrais.
Se o grupo ou o vidente não se sentir à vontade com a descida para o rei no de Hel, pode ser escolhido outro roteiro, mas partindo sempre de Yggdrasil e seguindo seja para a fonte das Nornes, do deus Mimir ou da deusa Saga; seja para Asgard ou Vanaheim, depois de escolhida previamente a morada de uma Odin, Freyja, Heimdall, Nerthus, Fjorgyn, Gefjon, Gna, Sif, Vor.
divindade com atributos oraculares como

É importante seguir sempre o mesmo trajeto e roteiro formulados com antecedência para garantir a uniformidade das experiências. As imagens, símbolos, arquétipos, lugares e nomes devem pertencer ao mundo mítico e ao habitat natural dos povos nórdicos, possibilitando assim o acesso do vidente para esse substrato do inconsciente coletivo.

A meditação dirigida é o meio que imprime o imaginário nórdico na mente dos participantes e amplia a percepção sutil e o alcance oracular do vidente. Para conseguir essa sintonia vibratória é indispensável o profundo conhecimento da cosmologia nórdica e das características
mitológicas, culturais e geográficas daquela região.

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