CHAKRAS


Existe uma energia que abrange tudo no universo. É, portanto, uma energia universal. Energia que penetra em todas as dimensões existentes. Essa energia é conhecida na China como Ki e na Índia como Prana. É através desta energia que pela capacidade de manipula-la se produz milagres e procedimentos fantásticos. Estas praticas ainda permanecem ocultas ao homem comum e somente são conhecidas pelos iniciados. Nos místicos templos esotéricos do oriente o ensinamento é dado a todo aquele que o faz por merecer. Nas artes marcias depois de muitos anos preparando o corpo chega-se o momento em que o discípulo após passar por severas provações tem o direito e privilegio de acessar o conhecimento proibido que fará dele um verdadeiro mestre. A energia Ki ou Prana pode ser usada tanto para o bem como para o mal. Tudo depende daquele que a manipula. O segredo da manipulação da energia é algo guardado com muito zelo. E poucos são os que tem acesso a este segredo terrível. Aquele que manipula a energia tem a capacidade de matar ou curar a distancia, manipular vontades e desejos, causar doenças ou cura-las e muitas outras maravilhas que aos olhos do leigo são milagres mas para o iniciado são procedimentos comuns. Por motivos óbvios eu Tetragrama não posso revelar os procedimentos de nível avançado como, por exemplo, o Toque da Morte e os Nove cortes do Diamante entre outros, por serem muito perigosos e por não ter permissão para revela-los ao leigo. Mas os procedimentos simples e alguns de nível intermediário darei a conhecer aos meus caros amigos e visitantes. Eis que, portanto, tem aqui nesse artigo ensinamentos incomuns. E se fores persistente e tiveres força de vontade aprenderás muitas coisas.
A energia Ki penetra em todas as regiões do universo, seja esta física ou espiritual. Portanto, a sua manipulação é tanto física quanto espiritual. Dentro do contexto espiritual as entidades do mundo astral tem por esta energia uma necessidade vital para sua ação no ambiente em que manifestam sua existência. Dessa forma entidades de nível negativo necessitam dessa energia para sua ação em dimensões superiores á que estão. Quando se esta em um determinado nível vibratório e se deseja passar para um nível vibratório superior necessita-se de energia e essa energia só pode ser de um ser pertencente ao nível vibratório. Assim sendo todo ser espiritual que necessita de energia para se manifestar em determinada vibração é, portanto, inferior a esta. Já, entretanto, para se descer a uma dimensão inferior já não se necessita de tal energia uma vez que a estrutura espiritual de tal ser já possui em si mesmo as qualidades necessárias para a sua descida.
Mas a energia Ki ou prana é muito mais do que uma ponte de acesso para dimensões superiores. Ela é na verdade uma fonte de poder espiritual. É ela, a sua absorção e a capacidade de manipulação que determina o poder e nível de uma entidade. Uma entidade poderosa é a que possui em grande quantidade essa energia e além disso como fator de muita importância é a sua capacidade de manipulação do seu ambiente através dessa energia. No homem como ser quaternário essa energia quando processada torna-se muito poderosa. Muito mais do que a energia não processada pelo organismo quaternário. É por essa razão que o homem é atrativo ás entidades inferiores. E por isso é constantemente vampirizado quer seja inconsciente nos momentos em que dorme ou em estado semiconsciente enquanto se esta desperto. Normalmente todos os seres humanos enquanto dormem são vampirizados por entidades negativas. E em alguns casos tornam-se verdadeiras baterias energéticas cuja única função é abastecer seres negativos, e não necessariamente precisam estar dormindo para isso. No dia a dia, enquanto despertos são manipulados por esses seres, afim de não apenas ceder sua própria energia, mas também a dos outros com o qual mantém contato. Tornam-se verdadeiros vampiros energéticos cujo único objetivo é fornecer energia e causar estragos espirituais aos que estão ao seu redor.
A energia que sobra de todo o processo energético dentro do organismo estrutural do homem fica a sua volta como um invólucro. Nossa aura provem dessa energia. As suas cores provem do nosso estado espiritual, psíquico e físico. Claramente que podemos ser contaminados ou contaminar pessoas com nossa energia. Pode-se sujar energicamente uma pessoa simplesmente através do toque físico ou tomar-lhe energia ou dar-lhe energia, causar doenças, curar doenças, manipulação mental e tantas outras coisas simplesmente pelo toque quando se conhece a técnica adequada. Da mesma forma no plano astral nossa energia pode ser tomada, drenada, sugada por alguma entidade que se preste a isso. Mas tanto no plano físico quanto no plano astral isso pode ser evitado quando se conhece os meios para isso. Mas não iremos nos aprofundar nesse assunto porque não estamos falando especificamente em vampirismo mas sim em energia e ate aqui já basta para o nosso objetivo que é um prelúdio para falar sobre chacras. Para isso precisamos entender um pouquinho sobre kundalini.
O que é o Kundalini? Não vamos nos ater a descreve-la, pois essa descrição se encontra em qualquer lugar, mas vamos visualizar e entender de modo simples na medida do possível, o que é em si mesmo. Todos nós sabemos, ou ouvimos falar sobre os Chacras, que são vértices ou pontos energéticos, e os meridianos ou nadis, que são vasos ou veias ou artérias, por onde percorre a energia absorvida pelos Chacras e consequentemente sustenta toda a nossa estrutura física e espiritual. Vamos imaginar, por exemplo, o seguinte. Temos varias camisas, do mesmo tamanho, posicionamo-las umas sobre as outras, em perfeita simetria de modo que cada casinha de botão fique exatamente sobre a outra, então com apenas um botão, abotoamos todas juntas, e assim fazemos em cada casinha Imaginemos esses Chacras como se fossem botões, e as camisas como os corpos, cada Chacras é um botão que une as estruturas desses corpos e os sustenta energicamente, entrelaçando na base desses Chacras, ou seja, antes da primeira casinha, estão os nadis chamados ida e pingala, os nomes não importam, mas a sabedoria oriental os batizou assim, poderiam ser chamados de 1 e 2, ou Zé e Mané, não mudaria nada. Eles entrelaçam e volteiam cada Chacras. Eles começam la na base da espinha dorsal, eles não estão na espinha, mas na direção do cóccix, eles começam entrelaçados, enrolados como uma serpente, como duas serpentes, mas os dois rabos, ou as cabeças, depende da sua visualização, não estão unidos, estão separados um do outro por um pequeno espaço. Bom dentro desses nadis ou serpentes ou meridianos, percorre energia. Essa energia entra nos dois, a mesma energia, mas dentro de cada nadis, essa energia sofre uma mudança vibracional, ela absorve para si a propriedade do nadis, um nadis é feminino e outro masculino, a energia dentro de cada um tem a sua propriedade característica, então teremos energia feminina e masculina, feminina e masculina é apenas um modo de dizer que são opostas em si mesmo. Bom essas energias nesses nadis estão ali puras e muito poderosas, cada uma com seu poder especifico, cada uma delas como um magma incandescente, uma longe da outra, mas aos poucos no decorrer da sua circulação pelas ramificações nadicas elas vão se mesclando aos pouquinhos, apesar de serem opostas elas se atraem e como é um processo lento essa mescla das duas,  a força gerada por essa união é mínima. Quando duas forças opostas se unem, dessa união surge uma nova força e essa força é destrutiva ou transformadora, mas como essa união normalmente ocorre muito aos poucos, essa força é muito sutil, muito pequena e de efeitos mínimos. Essa é a energia chamada Kundalini, e aqui nesse contexto ela esta adormecida. Para despertar o Kundalini, é preciso unir os rabos ou as cabeças das serpentes já citadas, como elas estão separadas por um pequeno espaço, é nesse pequeno espaço que se trabalha. Para isso usa-se comumente a energia sexual, claro que pela meditação e outros exercícios também é possível, entretanto mais demorado, a energia sexual ou o semem tanto da mulher como do homem, quando transmutado em energia e direcionado nesse espaço, forma como que uma ponte de ligação entre os dois nadis, ao se ligarem um ao outro, a força de atração das duas forças a fazem unir, e dessa união surge a terceira força que é o kundalini, como os rabos ou cabeças das serpentes estão unidas, é como um curto circuito, desse curto circuito nasce a energia kundalini, essa energia ali, faz com que as partes que se juntaram se colabem pela força de atração e pela solda dessa terceira força o kundalini, conforme vai se colabando, se juntando, vai chegando perto dos vórtices de energia, que são os Chacras, como estão entrelaçando eles, ao colabarem nesses pontos faz com que eles vibrem muito forte, podemos imaginar nesses vértices quando normais como umas pás de ventilador girando bem devagar, mas quando colabados pelos nadis e sobre o efeito do Kundalini, eles giram como hélices de avião, então eles despertam ou aumentam a sua vibração especifica, sempre aumentam da base para cima, ou seja da primeira casinha de botão, e assim vai subindo e conforme vai subindo, vai despertando o Chacras e sua qualidade especifica. O risco físico do despertar o Kundalini esta justamente nessa primeira fase de fazer a ponte entre as duas serpentes. Os riscos espirituais nas varias casas de botões das camisas.
Mas especificamente falaremos sobre os chacras e o desenvolvimento de cada um deles dentro do contexto oriental. Primeiramente veremos a definição dos chacras dentro da visão leiga, ou seja, o que é passado às pessoas comuns.
A palavra chakra é de origem sânscrita e significa "roda". São centros ou vórtices de energia. Os vedas (2000 a.C.) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem noticia. Quando foi escrito o yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras. Esta e outras fontes históricas citam uma quantidade de 88.000 chakras e 350.000 nadis no corpo humano. Isso significa que todas as partes do corpo contêm estes órgãos sensíveis, para receber, manipular e transportar a energia vital (Prana). A maioria dos chakras é muito pequena. Existem aproximadamente 40 chakras secundários de maior importância (considerados de tamanho grande), que se encontram na área do baço, da nuca, na palma da mão e na sola do pé. Compreender os chakras pode nos ajudar a compreender como a energia é processada por um ser humano dentro da vasta e complexa interação de uma existência de múltiplos níveis. Ao estudar Kundalini Yoga, iremos nos concentrar nos oito chakras principais.
O yoga clássico conta sete chakras principais (também chamado de Chakras Magnos, correspondentes a áreas do sistema endócrino ou aos plexos nervosos), os quais estão alinhados na frente da axis vertical do corpo. Estes chakras são essenciais para as funções mais importantes do corpo de cada pessoa. A Kundalini Yoga considera a aura como o oitavo chakra principal do corpo humano (corresponde ao campo magnético).

A natureza dos chakras é energética e se manifesta nos corpos energéticos de qualquer ser vivo. Nesta forma são percebidos como vórtices (rede moinhos ou míni-ciclones), que fazem circular as energias numa determinada frequência. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos energéticos e através deles nosso corpo energético se manifesta mais intensamente no corpo físico.
Quando os chakras estão harmonizados, as correntes da vida fluem com mais vigor através das estruturas etéreas, influenciando beneficamente os órgãos físicos. Assim, as emoções tornam-se mais intensificadas, as atitudes mais otimistas, além da autoconfiança e amor-próprio.
Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que o "prana", flua para cima por intermédio do sistema endócrino. O sentido giratório é oposto entre homem e mulher. Se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.

Na literatura indiana os chakras também são chamados de Lótus, pela sua forma que lembra uma flor com pétalas. As pétalas refletem os canais energéticos (Nadis) conectados ao chakra, pelos quais as energias fluem para os campos energéticos. Através destes Nadis os chakras estão interconectados. A quantidade de pétalas começa com quatro (Chakra Básico) até quase mil (Chakra Coronal). Perpassando a coluna espinhal existe um canal (parecido com o talo do Lótus), que conecta os chakras com o canal energético (Nadi) mais importante chamado Shushuna, que está situado na coluna vertebral.
Os primeiros três chakras são conhecidos como Triângulo Inferior, enquanto o quinto, o sexto e o sétimo chakras são conhecidos como Triângulo Superior. O quarto chakra, o Chakra do Coração, é o ponto de equilíbrio entre os demais, onde a experiência muda de "mim para ti" ou de "mim para nós”.
Nenhum chakra funciona isoladamente. Quando exploramos a Anatomia do Yoga, precisamos mudar a nossa compreensão da necessidade de analisar e separar, para uma abordagem mais holística que reconheça que tudo funciona em uníssono. Os chakras fazem parte de um ciclo maior de evolução e de transferência, manifestação e sublimação. Os chakras do Triângulo Inferior focalizam a eliminação e a redução e são equilibrados pelos chakras do Triângulo Superior, que acumulam, criam e refinam.
Os primeiros cinco chakras estão associados com cada um dos cinco tattvas (elementos densos: terra, água, fogo, ar e éter) e com as qualidades que cada elemento representa. Os três chakras superiores correspondem a domínios mais sutis, portanto não há mais correlação com as tattvas.
O Prana, a energia vital, dá força aos chakras, limpando os bloqueios para o fluxo natural e livre da energia através deles. Kundalini Yoga facilita essa limpeza, ao equilibrar e maximizar o funcionamento do corpo, da mente e do espírito.
Os chakras afetam nossas percepções, sentimentos e escolhas. Eles afetam o fluxo e os tipos de pensamentos que temos e a energia que reunimos para agir a partir deles e manifestá-los. Em todos os nossos comportamentos, os chakras afetam o relacionamento entre consciente e subconsciente. Abrir e equilibrar os chakras abre os sentidos e os integra numa rede interativa que pode relacionar-se a uma fonte de campo de energia maior, da qual viemos e para onde retornaremos.
O que acabamos de ler é bonito e gracioso. Muito bom para o homem leigo que se contenta com migalhas. Mas para aquele que busca algo mais profundo isso não basta, falta algo. Ora, muita pagina se gastaria para descrever a verdade sobre os chacras e muita coisa ficaria a se compreender. Os chacras são os responsáveis pela capacidade de manipulação energética. Ou seja, através dos chacras é que aprendemos a manipular o Ki. Quando a energia Ki esta acumulada em determinado chacra, então adquiri a particularidade deste ou seja, ocorre a potencialização dos seus poderes. Usamos então o Ki para despertar determinado chacra com sua particularidade potencializada. E através dessa particularidade manipulamos o Ki. A energia Ki entra pura no chacra e sai transformada pela qualidade ou poderes ou particularidades do chacra especifico. A energia antes pura é transmutada em poderes específicos de determinado chacra. Depois de determinado chacra desenvolvido a energia absorvida por ele torna-se naturalmente os poderes ou faculdades sobrenaturais característicos do chacra. Os chacras são como moldes e a energia Ki o ingrediente que da a forma. O conhecimento e a meditação nos chacras são essenciais para o seu desenvolvimento. A mente é a responsável por quase todo o processo de desenvolvimento dos poderes dos chacras. É ela que através da meditação e concentração molda a energia Ki conforme as qualidades dos chacras. A concentração e imaginação são fatores fundamentais no desenvolvimento dos chacras. Por isso que antes de ter acesso ao conhecimento do desenvolvimento dos chacras o neófito é treinado de forma rígida nos exercícios de concentração. Tendo assim essa qualidade bem desenvolvida passa para a fase mais importante de todo o seu aprendizado esotérico. Nos mais profundos mistérios das artes marciais o aprendiz penetra no que realmente importa em todo o seu tempo treinando mente e corpo. Estes são apenas prelúdios de algo muito mais profundo que aos poucos começa a dar os primeiros passos para o seu entendimento. A manipulação da energia é muito usada no antigo kung Fu shaolim. Mas todo os procedimentos dos setenta e dois katis em seus treze estágios são apenas demonstrações físicas do uso da energia Ki das mais diversas formas e que não revela o seu uso psíquico e oculto. Todos esses procedimentos nada mais são do que a habilidade de movimentar a energia Ki no organismo humano. Vejamos por exemplo o kati da mão dourada ou mão de ferro, no qual confere a capacidade de quebrar pedras ou garrafas de vidro com os dedos ou a mão. Nesse kati se usa a energia com a particularidade do chacra Muladhara ou chacra raiz, chacra do elemento terra, cuja particularidade é a solidez. Essa energia com a particularidade da solidez confere a qualquer parte do corpo a capacidade de resistir aos mais diversos impactos ou de quebrar objetos com extrema facilidade. Essa energia quando levada pela concentração da mente a determinado membro forma a sua volta uma espécie de campo de proteção energético que o protege de qualquer impacto, ou pela vontade ser lançado ao encontro de objetos que são estraçalhados. Assim no kati da mão dourada a energia é focalizada nos dedos e lançada na rocha que ao toque se quebra como se fosse de barro. No kati da virilha de ferro um monge pode ser golpeado por um poderoso chute nos órgãos genitais e não sentir nada. Ora, fisicamente não existe exercício ou preparo para o organismo humano resistir a tal impacto, principalmente para uma região tão sensível do corpo masculino. Mas quando se conduz a energia nessa região não se sente dor, porque a força do golpe na realidade não atinge o local ela é dissipada pela camada de energia ali direcionada pela concentração. É literalmente um campo de força energética. A força do Ki com a particularidade solida. Trabalha-se muito com o chacra raiz nos setenta e dois katis e muitos ficam apenas nessa fase de desenvolvimento e se contentam com tais procedimentos. Poucos são os que abrem a sua mente e avançam para níveis mais elevados. Esses poucos motivados por inquietações espirituais são escolhidos para algo maior e iniciam estudos mais amplos e ocultos. Assim como existe setenta e dois katis ou procedimentos de desenvolvimento do uso da energia na forma física, também existe katis de desenvolvimento psíquico, mental e espiritual que gradualmente o neófito vai aprendendo a desenvolver e manipular o que acarreta profundas modificações em sua estrutura espiritual e psíquica. Mas expor tudo isso é bonito e interessante, mas de nada vale sem uma parte pratica. De que adianta falar e falar e não dar ao leitor um exercício pratico para que tenha por si mesmo uma experiência. Como é de meu costume trazer aos meus leitores e amigos exercícios poucos comuns e de certa forma inédito ao leigo, demonstrarei a técnica Shigun. Através deste exercício você vai aprender a absorver, represar e conduzir a energia Ki pelo seu organismo. E posteriormente no decorrer da nossa leitura aprendera a estimular seus chacras e dependendo da sua ousadia e desejo desenvolver certas capacidades psíquicas.
Antes de iniciar na técnica shigun devemos aprender o que são mudras. Mudras são posicionamentos dos dedos e das mãos. O significado da palavra mudra é “selo” ou “símbolo”. Cada mudra possui um significado particular, manipulando uma quantidade significativa de energia. Aproximadamente existe 108 mudras conhecidos e outros tantos desconhecidos. Não há necessidade que o leitor conheça todos os diversos mudras existentes. Basta saber que um mudra ou o símbolo representado funciona como um gatilho mental que desperta ou ativa determinadas forças internas. Um mudra numa explicação simplificada é uma chave que abre portas internas.
O shigun usa uma técnica peculiar de respiração cuja função é absorver energia. Inicialmente essa forma peculiar de respiração pode causar mal estar, tonturas e outros sintomas desagradáveis que logo desaparecem assim que o organismo se acostuma. Portanto, não se assuste, sintomas estranhos serão sentidos e ate esperados ao iniciar o exercício shigun. Não preciso dizer que concentração e imaginação são indispensáveis para a correta pratica do shigun. Uma posição comum para a pratica é aquela posição oriental onde se senta sobre as pernas cruzadas usada na yoga. Naturalmente que nós não possuímos tal costume e por isso tal posição pode não ser muito confortável. Então podemos fazer deitados em decúbito dorsal. Cabe a cada um escolher a melhor posição, pois essa não influencia em nada o exercício em si. Então, deitados em decúbito dorsal relaxamos o nosso corpo, e esvaziemos nossa mente. Olhos fechados, corpo e mente relaxado, começamos a criar através da imaginação um ponto de luz logo acima do nosso rosto quando esse ponto de luz estiver bem nítido e firme em sua mente como se fosse algo real pairando sobre o seu rosto você deve erguer o seu braço direito, o braço físico mesmo e com a mão em gestos circular e de forma lenta começa a moldar esse ponto de luz, trazer ele para um lado e outro, então levanta o braço esquerdo e começa a fazer a mesma coisa, através de gestos de ambas às mãos comece a moldar e aumentar o ponto de luz, inicialmente pequeno e aumentando aos poucos ate que se obtenha uma bola de luz do tamanho de uma bola de futebol. Quando chegar a esse ponto, deve começar a puxar essa bola de luz para dentro de você da seguinte forma. Respire profundamente e imagina que uma lingueta dessa luz entra pela sua narina direita mas assim que entra pela narina direita direcione a luz para o lado esquerdo e da mesma forma faça com a narina esquerda. Ficando da seguinte forma. Inalando a luz pela narina direita e direcionando ela para a esquerda e inalando a luz pela narina esquerda e direcionando ela para a direita. Devemos imaginar inalando a luz apenas por uma narina de cada vez. Ou seja, cada respiração deve ser alternada, uma vez pela direita outra pela esquerda, nunca imaginar que entra pelas duas narinas de uma vez, mas em uma de cada vez a cada respiração. Leve a lingueta de luz que entra pela narina esquerda e é direcionada para a direita ate o seu umbigo e da mesma forma faça com a narina direita. Assim a energia entra pela narina direita e vai pela esquerda ate o seu umbigo e da mesma forma com a direita. Acumulando a energia ali no umbigo como uma bola de fogo. Nesse ponto é necessário que se faça um movimento com o abdomem, um movimento para baixo no sentido de empurrar. Então empurre a bola de fogo de energia para baixo. Imagine ela descendo e parando um pouco abaixo do seu umbigo. Essa energia não esta no chacra como talvez você possa pensar. Ela esta um pouco abaixo deste, numa lugar chamado Hara. O hara é um espaço vazio onde se pode acumular energia sem que essa se dissipe ou escape. A cada 10 respirações de cada narina leve a bola de fogo de energia que esta no umbigo ate o hara com o movimento abdominal. Esse exercício deve ser feito no mínimo por 20 minutos a contar do momento em que começa a inalar a energia pelas narinas. Após terminar o exercício que termina quando o ultimo fiozinho de luz é inalado você deve encerrar o exercício com um movimento de ambas as mãos logo acima da sua barriga, uma mão se encontrando com a outra imaginando o hara se fechando conforme vai aproximando uma mão da outra ate que as duas se encontrem e o hara se fecha. Esse primeiro exercício deve ser feito por no mínimo um mês todos os dias. Após isso daremos inicio ao segundo exercício que é o de movimentar a energia pelo corpo. Aqui podemos ficar em pé ou sentado ou mesmo deitado. Escolha a melhor forma para você. A posição das suas mãos deve ser essa da imagem.

Com os olhos fechados e concentrado afaste uma mão da outra lentamente e enquanto faz isso imagine que o seu hara se abre. Imagine a bola de energia ali, visualize ate que possa sentir um pulsar ou qualquer sensação que o faça focar sua atenção naquele local. É necessário que sinta algo, se não sentir deve praticar mais, pratique ate que sinta algo. Quando sentir estará preparado para continuar com o exercício. Imagine que a energia contida no hara forma em volta da sua cintura um alo ou circulo brilhante. Então com as mãos abertas e viradas para baixo movimente devagar para baixo imaginando a energia pesar para baixo, e depois eleve as mãos para cima, sentindo a energia subir para cima. Faça esse movimento com as mãos varias vezes, sempre imaginando a energia subindo e descendo conforme o movimento de suas mãos. Depois de praticar bastante esse subir e descer da energia você pode começar a conduzir ela pelo seu corpo. Com a mão direita leve a energia vagarosamente ate o seu braço esquerdo e da mesma forma com a mão esquerda levando a energia para o braço direito. Da mesma forma faça com as pernas sempre usando as mãos para conduzir a energia. O movimento da mão deve estar associado a imaginação, ao movimentar a mão imagine movimentando a energia ate onde quer. Esse exercício deve ser feito por um mínimo de dois meses com 40 a 60 minutos de duração todos os dias. Daqui a dois meses iremos começar os exercícios de ativação do chacra muladhara.

TETRAGRAMA

04/01/2012

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