SONHOS E VIAGEM ASTRAL



SONHOS E VIAGEM ASTRAL


Introdução


Nos últimos tempos vem se revelando um fato incontestável, inegável, que, ao dornirrnos, saimos de nosso corpo físico e viajamos para uma outra dimensão, o mundo astral. Por muito tempo se confundiu, a partir dos equivocados ideais materialistas, o veículo com o seu condutor , assim como um carro não é o motorista, assim também o corpo humano não e' a consciência humana, e sim apenas um veículo pela qual ela se manifesta. Da mesma forma que, após usarmos o carro, saímos dele, ocorre o mesmo toda às vezes que adormecemos, nossa consciência, após usar o seu veículo de manifestação, sai dele a plena vontade. Isto que estou falando e' algo indubitável, não apenas temos nossas experiências particulares para o comprovar, não apenas temos o testemunho dos grandes sábios do passado, que vivenciaram o desdobramento astral, mas também temos a afirmação enfática de uma nova ciência, que provou definitivamente, apesar dos descabelados materialistas ainda fecharem os olhos para esta realidade, estou falando da projeciologia, que vem se desenvolvendo a longos passos no Brasil e no mundo. Resistência dos meios científicos modernos A resistência do meios científicos modernos , os quais se consideram donos do conhecimento permanente, provoca perseguições aos que querem comprovar novas idéias, lembremo-nos do caso clássico: que a Terra era redonda e não era o centro do Universo. Já na antiguidade, em Alexandria, Eristóstenes provou que a Terra era redonda , porém, quase dois mil anos depois, Giordano Bruno foi queimado na fogueira por afirmar que a Terra não era o centro do Universo, e Galileu quase teve o mesmo trágico fim. No século XVII, após quase dois mil anos após Eristóstenes, era provado que a Terra era redonda e que não era o centro do Universo, porém, uma coisa é provar, e outra e Ver, e, pelo menos fisicamente, ninguém pode ver a Terra em sua forma redonda por muito tempo. O primeiro ser humano a vivenciar isto fisicamente foi Iuri Gagarin, em 1959, e para os milhões de seres humanos que observavam sua experiência ele afirmou: “A Terra e' azul”. Com o desdobramento astral é possivel comprovar de maneira direta e prática, pois de nada adiantaria estudos sobre este tema, se estes não levassem diretamente a prática; desta forma, este livro e' inteiramente voltado a prática. Certamente, a maior resistência dos meios científicos é que as experiências astrais transcendem o campo predeterminado do intelectualismo e do mundo tridimensional de Euclides, não podem ser analisadas no laboratório nem no computador. Einstein foi o primeiro a romper com este falso tridimensionalismo, para explicar o Universo ele comprovou a existência da quarta coordenada, da quarta dimensão, o tempo, isto tudo em 1905.


Hoje se estuda intensivamente a 4° coordenada: a máquina Kirlian, que tira fotos da aura humana, os estudos da curvatura espacial, da energia inerente aos objetos, e da transformação de energia em matéria fazem parte destes estudos. A quinta coordenada, que vai além do tempo (a quarta) é justamente a dimensão para a qual viajamos no desdobramento astral. É importante aqui falar que os sábios da antigüidade estavam familiarizados com esta dimensão,  era através de investigações nela, e em planos mais superiores de consciência, que eles escreviam seus ensinamentos e ensinavam, de maneira velada, aos seus discípulos. Assim, compreendemos a enorme semelhança dos escritos de sábios que viveram em épocas e lugares diferentes, e que este conhecimento existia sempre aos que estavam preparados para praticá-lo. No século XX, se tomou urgente, para o progresso espiritual de toda a humanidade, tomar este ensinamento público, e vários ilustres homens dedicaram sua vida a isto.

A Importância do desdobramento astral Matematicamente falando, podemos afirmar que passamos um terço de nossa vida no mundo astral, pois, por dia, em média, dormimos 8 horas; portanto, uma pessoa de 60 anos passou 20 anos de sua vida na dimensão astral, só neste único fato já vemos a importância de desdobrarmo-nos conscientemente, para aproveitarmos este um terço de nossa vida. Além do que, aquele que desperta no mundo astral pode viajar a todos os lugares do mundo e do Universo, investigar o passado e o futuro, e descobrir os mistérios da vida e da morte. É necessário, primeiramente, aumentar nossa consciência, pois se sonhamos aqui com as coisas mundanas, querendo satisfazer nossos desejos, é claro que também sonharemos no mundo astral, enquanto não forem eliminados o desejo, a fascinação, não conseguiremos nos libertar de nossos sonhos, e, portanto, não poderemos viajar de maneira plenamente consciente no mundo astral e em outros planos superiores da consciência. É urgente deixarmos de sonhar acordados, para parar de sonhar dormindo. Devemos ver as coisas no seu sentido prático, objetivo, e não através da lente dos desejos, que nunca se satisfazem e são pura ilusão. Portanto, vamos a prática, conjuntamente, ampliando a nossa consciência e alargando nossos horizontes na investigação desta nova dimensão desconhecida.


O Sonho e a Projeção através da História

O sonho é tão antigo quanto a própria humanidade, e, muito além do que se possa imaginar, eles tiveram uma influência considerável sobre os fatos humanos, já que os sonhos, o chamado mundo dos sonhos é ao mesmo tempo depositário dos desejos humanos, e o fiel espelho dos anseios e reflexo da natureza humana, transmitida em forma simbólica, e também onde surgem as visões premonitórias do amanhã que ainda não surgiu. Existe a história conhecida da humanidade, e há ainda a desconhecida, mas como não podemos investigar o que nós é desconhecido, começaremos pelo que nós é mais acessível. O sonho, como algo etéreo e inconsistente para o estudo físico, palpável, só pode ser estudado a partir de uma única ferramenta: a Consciência, a narração fiel se faz necessária, já a interpretação do sonho requer plena sensibilidade e conhecimento que nos fazemos parte do Universo, do todo, e que ele também faz parte de nós. Desde os tempos mais remotos, o poder profético do sonho tem sido de importância fundamental. Os livros sagrados das diversas religiões antigas, do judaísmo ao hinduísmo, mostram a grande relevância dos sonhos. Não os sonhos comuns e recorrentes, pois estes eram mera repetição de desejos e ações do sonhador, mas sim dos sonhos proféticos, visionários, simbólicos, premonitórios. Sonhos simbólicos - Jacó e José Uma das primeiras referências bíblicas a sonhos simbólicos é o sonho de Jacó, onde ele vê uma escada em que sobem e descem anjos, esta escada representa o próprio Universo, mas seu sentido último é demais profundo para o intelecto captar, assim compreendemos que Deus manda seu ensinamento e luz através de sonhos simbólicos, não que os merecemos, mas que, estando abertos, está luz consegue chegar a nós. Jacó viveu por volta de 1600 a. C., porém, mais de mil anos antes os sonhos já eram estudados de fonna profunda nos grandes templos egípcios; os egípcios, entre outros povos, sabiam que os sonhos eram fontes de mensagens dos deuses aos mortais. Certamente quando o faraó teve seu sonho simbólico, também narrado no gênesis bíblico, este não se inquietou até ver seu sonho decifrado pelo magnífico José. O sonho do faraó, o qual viu sete vacas gordas pastando, em seguida surgindo sete vacas magras, que devoraram as gordas mas mesmo assim continuaram magras; e de sete feixes gordos, igualmente devorados por sete magros, os quais após os devorarem continuaram magros, tinha um significado implícito, uma mensagem, porém, faltava ao faraó e aos seus sacerdotes o dom de interpretar os sonhos, de compreender sua simbologia. A interpretação de José era clara: tanto as sete vacas gordas, como os sete feixes gordos representavam sete anos de fartura que logo viriam ao Egito, porém, como no sonho, em que estas vacas e estes feches foram devorados pelos magros, também os sete anos de fartura seriam seguidos por sete anos de seca e estiagem tamanha que se esqueceriam dos anos de fartura. O faraó, surpreso com a resposta de José, exclamou que isto não era possível, o Nilo secar ! Porém, José lhe falou que isto já ocorrerá antes, estava nos registros do Nilo. José disse mais ainda, que seria necessário achar alguém sábio que, durante os anos de fartura armazenasse alimentos para que nos anos de seca que se seguissem o povo não sofresse, assim mostrou que ao lado da interpretação, é necessário o senso prático. O faraó então lhe nomeou governador do Egito, e José preparou tudo para os anos de fartura e de seca, que ocorreram exatamente como o previsto. Por este caso, amplamente conhecido, observamos a importância oculta dos sonhos na história humana. Citamos aqui a Bíblia por ser de amplo conhecimento, como ponto de partida, poderíamos ainda citar os sonhos de outros profetas, como Daniel, Isaías, Jeremias, etc. Mas eles não cabem neste breve preâmbulo, poderão se saciar os estudiosos lendo os próprios livros sagrados. Cabe aqui falar do exemplo de José, onde o sonho foi utilizado para se preparar para o futuro, escutando atentamente aos avisos que vinham “do alto”. Um sonho simbólico ignorado.


Julio César

Um caso célebre de avisos que não foram escutados é o da esposa de Julio César, Calpúrnia, ela tivera sonhos premonitórios anunciando a morte do marido, num deles ela viu uma estrela caindo do céu, em outro, a estátua de César jorrando sangue. Calpúrnia chamara um velho astrólogo, que, após profimda reflexão, fez os vaticínios corretos sobre os sonhos: Julio César corria risco de vida, poderia ser assassinado. As súplicas de Calpúrnia para que César na fosse ao senado no trágico dia dos idos de março foram em vão, César, cheio de soberba e crendo se invencível, caminhou para a própria morte, no Capitólio, onde estavam a espreita os assassinos que o apunhalaram e mataram. Assim, descobrimos que os sonhos podem revelar, em seu caráter premonitório, fatos futuros, e representam avisos que vem de esferas ou dimensões superiores. Dizem que Constantino só se converteu ao cristianismo após sonhar com uma cruz, após este sonho, que teve antes de uma terrível batalha, resolveu usar este símbolo, e, se vencesse, se converteria a nova fé, logo a vitória não fez por esperar-se, e, após esta, a sua conversão a nova fé. Aviso divino ~ sonho de José Deus sempre vela pelos puros e virtuosos, dando-lhes avisos quando necessário, e estes sempre lhe obedecem, salvando-se das perseguições e dificuldades, eis aqui, como exemplo, o sonho de José, esposo de Maria, mãe de Jesus: “Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele, levantando-se de noite, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito" (Mateus, cap.2, 13-14) Desta forma, José salvou o menino Jesus da matança dos inocentes que se seguiria, quando foram mortos todos os meninos com menos de dois anos em Belém e em todos os seus arredores. Egito, Grécia, Índia No antigo Egito se prestava culto dos mortos atravês do Kha, o duplo, estas tradições permaneceram até hoje nas danças dos derviches, e muitas práticas e mantras egípcios ainda hoje são ensinadas por aqueles que tem este conhecimento. Os rituais do templo de Elêusis, na Grécia, buscavam o sendeiro da iluminação íntima através de cerimônias, para renascer espiritualmente após a participação no ritual. Nestes rituais era praticado intensamente o desdobramento astral. Grande parte destas técnicas secretas se perderam no ocidente por muito tempo, devido a destruição desenfreada dos “príncipes” da igreja e dos conquistadores irracionais; fortuitamente, as tradições destes assuntos permaneceram de forma contínua na Índia e no Tibet. Hermótimo , filósofo grego do século VI a. C., realizava o desdobramento astral, investigando a natureza do ser humano após a morte do corpo humano, outros filósofos gregos incentivaram a saída do corpo humano para a investigação direta do Universo, entre eles Herótodo, Platão e outros. Através do desdobramento consciente é que ocorreram as diversas visões que se contam e descrevem nos livros sagrados das diversas religiões, desde Ezequiel até a visão do espaço, dos planetas e da terra pequenina no meio do Universo narrada por Cicero (século I a. C.) no seu famoso Sonho de Cipião. Plotino (século III d. C.) praticava intensamente o desdobramento astral para estudar as leis do Universo, e era através destas experiências que baseava sua filosofia, como ele mesmo afirma: “Mais de uma vez, regressando a mim mesmo ao sair do sono e assim me tomando exterior a tudo e só interior a mim mesmo, me percebi então de uma beleza maravilhosa. ” O sair significa desdobrar, exterior as ilusões físicas e interior a própria consciência. Desta forma compreendemos como os sábios tinham suas visões, seus conhecimentos, etc. Este ensinamento era entregue de mestre a discípulo, desde a Antiguidade mais remota, passando pela Idade Média e chegando enfim a Idade Modema.


Era Moderna

Na época moderna começou-se a preparar o terreno para ensinar, de maneira prática, o desdobramento astral, o precursor destes estudos modernos foi Emanuel Swedendorg (1688-1772), filósofo, teólogo e vidente moderno, ele anotou em numerosos volumes suas experiências astrais . Honoré de Balzac (1794-1850), em sua novela autobiográfica Louis Lambert, já falava claramente sobre o desdobramento astral e a necessidade de sua divulgação para que todos os seres humanos pudessem realizá-lo : “Se eu estava aqui enquanto dormia na alcova, este fato não constitui uma separação completa entre meu corpo e meu ser interior? .” “Ora, se meu espírito e meu corpo puderam separar-se durante o sono, por que não poderei eu divorciá-los igualmente durante a vigília? ” “Estes fatos se verificaram pelo poder de uma faculdade que põe em movimento o segundo ser ao qual meu corpo serve de invólucro.” “Se, durante a noite na mais absoluta imobilidade atravessei os espaços, então os homens terão faculdades internas, independentes das leis físicas exteriores. ” “Por que acusam neles uma dupla vida? Não haverá uma nova ciência neste fenômeno? ” O corpo astral se desprende do corpo físico, porém não há uma separação completa, já que estes ficam ligados pelo cordão de prata, esta faculdade é o desdobramento astral, o segundo ser é a nossa Consciência, e a nova ciência que estuda este fenômeno é a projeciologia. Sigmund Freud (1856-1939) publicou seu livro sobre os sonhos em 1899 , nele ele comprovou a realidade que os sonhos servem para a satisfação dos desejos; estes desejos, criados durante o dia, mas não satisfeitos plenamente (sempre esfomeados e querendo mais) se libertam totalmente; assim, se durante o dia se teve vontade de matar alguém, de noite se mata, se teve vontade de roubar algo, de noite se satisfaz este desejo, assim como os desejos do libido sexual; desta forma o ser humano consome sua energia para satisfazer desejos que nunca se satisfazem, criando um círculo vicioso do qual só se sai ao lutar contra estes desejos, eliminando-os. O ensinamento sobre o desdobramento astral sempre foi conhecido e praticado nas escolas de auto-conhecimento, como já vimos, e este estudo se manteve de maneira contínua desde a mais remota antigüidade até os dias atuais na Índia e no Tibet, e coube o seguinte passo na divulgação do desdobramento astral a estas civilizações, na obra do lama tibetano Lobsang Rampa esta técnica e amplamente divulgada como uma maneira direta e prática de comprovação do Real e do Universo. No ocidente, é através da obra de Samael Aun Weor (1917-1977), sintética e prática no autoconhecimento, que o desdobramento astral é divulgado de maneira simples e direta, possibilitando a todo ser humano realizar esta prática revolucionária e verificar a realidade do desdobramento e suas infinitas possibilidades. Por fim cabe aqui falar do reconhecimento oficial do desdobramento astral, conseguido através do infindável trabalho de Waldo Vieira , coube a este Einstein da Projeciologia (ciência que estuda o desdobramento ou projeção astral), comprovar a realidade deste fenômeno, e que a nova ciência deve ser estudada a partir da Consciência do ser humano, e não atravês dos limitados métodos da lógica cartesiana e racional. Concluímos por hora nosso trajeto histórico, que será ampliado a medida que investigarrnos o desdobramento astral e a dimensão astral.

O Mundo Astral A Dimensão desconhecida


Tivemos um breve visão histórica sobre os sonhos e o desdobramento astral na história humana, vimos que sua importância foi muito maior do que se pode supor a primeira vista. Agora investigaremos o que vem a ser esta dimensão desconhecida para a qual nos desdobramos, e qual suas possibilidades, enfim, explicaremos, de forma simples e direta, as dimensões. Para compreender melhor o Universo multidimensional, e não o limitado por três dimensões, que acreditavam os cientistas do século XIX, e de quatro dimensões, após a descoberta e a comprovação da quarta coordenada por Einstein, no século XX, retomaremos a fonte: a filosofia platônica. Como já vimos, o desdobramento astral era praticado pelos sábios desde a mais remota antigüidade, assim eles podiam atestar a estrutura do Universo e muitas outras coisas, porém este ensinamento não era entregue a humanidade em geral, pois ela não estava preparada para isto, mas era ensinada através de simbologias e parábolas, e no ocidente, quem melhor explicou o Universo multidimensional foi Platão. Veremos como Platão explicou o Universo multidimensional, e veremos como a multidimensionalidade foi reexplicada pelo filósofo moderno Samael Aun Weor, o grande Mestre do autoconhecimento. Platão nos dizia que o mundo fisico é mera sombra, ilusão, Sidharta Gautama, o Buda, também nos ensinava que o mundo é maya, e devemos vencer esta ilusão. Porém, toda a sombra é provocada pela luz, que, batendo em um objeto, cria a sombra, assim, as coisas físicas, que são aparentemente reais, são sombras da realidade superior. Como podemos fugir do reino das sombras e atingir o mundo da realidade. Aqui temos a simbologia platônica. Os prisioneiros da caverna Imagine-se você que, desde o seu nascimento, você ficou preso em uma caverna, o qual possuísse apenas uma abertura por onde penetrasse a luz do Sol. A maior parte da humanidade se encontra presa em uma caverna. Nesta caverna, as pessoas ficam de costas para a abertura e de frente para uma parede de fundo, onde se projetam as sombras dos próprios prisioneiros bem como as sombras de outros seres que passam em frente a abertura da cavema, os seres que se encontram presos nela acreditam firmemente que as sombras são a realidade, pois não conseguem ver as formas reais. Se um dos prisioneiros escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso, o Sol passaria a deslumbrá-lo, a ponto de impedir-lhe a visão. Mas, pouco a pouco, ele iria se acostumando com aquela luminosidade, vendo primeiro a noite e as estrelas, depois as imagens das coisas refletidas na água e finalmente o Sol.


Assim, desta forma, temos a simbologia: caverna - mundo físico sombra - coisas materiais (sujeitas ao tempo, ilusórias) para sair da caverna - autoconhecimento, investigação das dimensões superiores. mundo luminoso - o “mundo das ideias” sol- o Absoluto, Deus. A alma do Ser humano veio do luminoso mundo das ideias, portanto, anseia retomar a ela, sair deste mundo de ilusões e alçar vôo, o mundo luminoso é atingido através da técnica da meditação, o mundo astral é o intermediário entre o mundo físico e mundo das ideias, o mundo causal. Interpretando a simbologia de Platão através do ensinamento de Samael Aun Weor temos: caverna - mundo físico sombra - coisas materiais (sujeitas ao tempo, ilusórias) para sair da caverna -autoconhecimento, investigação das dimensões superiores. mundo intermediário - mundo astral (para atingir - desdobramento astral) mundo luminoso - mundo causal (para atingir - meditação) Qual é a chave para sairmos da caverna, novamente, Platão nos a dá através de outra simbologia. Os dois cavalos alados Segundo Platão, a alma se compara a uma carruagem puxada por dois cavalos alados, um cavalo branco, delicado, suave e dócil, a Consciência, e um cavalo preto, impaciente, violento, inquieto, as Paixões. A carruagem é muito difícil de ser guiada, por isso a carruagem (a alma) despenca e cai no mundo físico, onde esquecemos de nossa origem divina. Assim, no nosso interior sempre temos duas forças lutando, a Consciência e as Paixões, se a Consciência vence, eliminando as paixões, os desejos, as ilusões, a carruagem ascende novamente ao mundo luminoso das idéias, porém, se o cavalo das paixões controla, somos precipitados ao abismo. A chave para despertar conscientemente aqui e agora, e por consequência nas dimensões superiores, e a morte das paixões, do desejo, do ego, eliminando o cavalo preto, o cavalo branco toma as rédeas de nossa alma e podemos ascender aos céus. Resumimos assim, portanto, as dimensões: 3° Dimensão - mundo físico (a caverna, mundo ilusório, sombras) 4° Dimensão - tempo 5° Dimensão - astral , mundo intermediário(desdobramento astral) 6° Dimensão - causal , mundo das idéias ( meditação) 7° Dimensão - O Absoluto (o Sol).

A Função dos Sonhos


A maior parte das pessoas sonha quando adormece , o sonho é processo de desdobramento inconsciente e de criação de imagens no mundo astral, sem controle direto da consciência. Existem vários tipos de sonho, basicamente, a maior parte deles é mera repetição das atitudes diárias e servem para a satisfação dos desejos reprimidos durante o dia, como já vimos nos capítulos anteriores. Para transpor a barreira dos sonhos é necessário transpor a barreira dos desejos que nos mantém presos no dia a dia, para se deixar conduzir pelo cavalo branco da consciência, é necessário se separar do cavalo negro do desejo, isso é inquestionável. Enquanto não eliminarmos os desejos durante o dia a dia, através das práticas de morte dos desejos ensinadas por Samael Aun Weor e seu discípulo, Rabolu, qualquer despertar astral se fará de forma incipiente. Isto ocorrerá porque vamos identificados com as imagens, investiguemos como ocorre está forma mais comum de sonho, o sonho de desejos. O Sonho de Desejos No sonho de desejos, o inconsciente humano atua como camera man e diretor de um filme, durante o dia ele captura todas as imagens que lhe interessa e durante a noite, na fina película do astral, ele projeta essas imagens para sua satisfação. Portanto, neste caso, as imagens vistas no mundo dos sonhos não são reais, são mera projeções para satisfação de desejos, da mesma forma que uma televisão ou tela de cinema parece real mas não o é, assim também nos sonhos de desejos tudo não passa de películas projetadas pelos nossos desejos, por estas pessoas dentro de nós, pelos eus. Existe vários tipos de desejos, e portanto vários tipos de sonhos, a também o sonho mecânico, onde repetimos atos do dia a dia, como nosso trabalho ou estudo, dos sonhos de desejos o pior tipo é os sonhos luxuriosos. 


O Sonho luxurioso 

No sonho luxurioso ocorre a projeção de imagens eróticas, de forma semelhante como se entrássemos num cine porno, ocorre que as vibrações provocadas por estas imagens correm pelo cordão de prata, ligação entre o corpo fisico e astral, e o resultado é a perda de energia com a polução notuma, que ocorre principalmente com os homens. Esta perda de energia é muito prejudicial, pois enfraquece o organismo e deixa o débil, mais suscetível a doenças e ao cansaço. Para evitar estas poluções é necessário primeiramente não se levar pela forma ilusória das beldades físicas, ve-las como ilusões sujeitas ao tempo, o mesmo deve fazer a mulher, pois, mesmo não perdendo suas energias da mesma forma do homem, estes tipos de sonhos drenam muita energia de ambos os sexos. Mais adiante será ensinado a maneira de reter a energia, no momento em que se retoma ao corpo físico, para não se perder o sêmen.

O Pesadelo

Definitivamente, o pior tipo de sonho é o pesadelo, para compreender como e porque ocorre o pesadelo vamos recorrer a uma analogia. Num rio, é no fundo que se junta a sujeira, esta sujeira é chamada de limbo ou musgo, assim, também, no astral, a regiões mais “elevadas” e mais “baixas”, e tudo atrai o seu semelhante, isso é certo, portanto, pensamentos negativos de ira, ódio, tristeza, rancor, encontram o seu lugar nas regiões mais baixas do astral, que são verdadeiros infernos atômicos. Os semelhantes se atraem, se não eliminamos de nosso subconsciente estes pensamentos e atos negativos, uma hora ou outra seremos tragados por eles e levados aos infernos que lhe são semelhantes, quando isso ocorre nas horas do sonho ocorre o pesadelo.

Sonhos Simbólicos

A maior parte dos sonhos e para a satisfação dos desejos, eles são como nuvens carregadas no céu, enquanto os alimentarmos, enquanto nos identificarrnos com eles, será impossível ter um dia claro e bonito, em vez em quando, quiçá, aparecerá, entre as brechas das nuvens, alguns raios solares que nos iluminarão. Neste caso o Sol representa nosso Real Ser, o nosso Deus, Ele anseia nos entregar ensinamentos, luz, conhecimentos, porém, no meio do caminho estão os desejos , como nuvens tenebrosas, não permitem que a luz do nosso Real Ser chegue a nós, dormimos profundamente neste caso. Quando, de vez em quando, a luz passa entre as nuvens e nos atinge, temos alguns sonhos simbólicos, ou seja, conseguimos captar um pouco da luz que nosso Real Ser nos enviou, nestes sonhos simbólicos o nosso Real Ser quer nos dar conselhos, indicações, mostrar como andamos interiormente, o que devemos fazer, etc. , etc. , etc. Para interpretar a simbologia é necessário que cada um reflita na história, nos símbolos, no que representa, neste caso, após ter um sonho simbólico, realizemos uma concentração neste sonho, sentemos e fechemos os olhos para que as coisas do mundo não nos atrapalhem, nos concentremos, reflitamos, não com o intelecto, mas com a intuição, se nosso Real Ser nos deu a simbologia, também nos dará o significado dela. É importante também não vulgarizarmos, sonhamos com uma cobra, por exemplo, e resolvemos jogar no bicho, não tem nada a ver, a cobra pode ter um significado, temos que refletir com calma e vagar, suplicar a Deus a compreensão do sonho, quiçá realmente que ele tenha significado. A verdade está nua no mundo das idéias (mundo causal), ao descer a região intermediária (o mundo astral) ela se veste com a roupagem dos simbolismos, já no mundo físico, ela desaparece escondida atrás da matéria. No primeiro capítulo temos, como exemplo, alguns sonhos simbólicos.

O Processo do Desdobramento Astral


O Corpo astral ou aparelho psicológico pode ser definido como contraparte transcendental do corpo físico, ao qual se assemelha e com o qual coincide minuciosamente, parte por parte. E uma réplica exata do corpo fisico em toda a sua estrutura. O corpo astral é constituído de matéria astral, que vibra numa frequência mais sutil e é infinitamente mais refinada do que a matéria fisica que constitui o corpo físico. E normalmente invisível e intangível ao olhar e toque físicos. O corpo astral coincide com o corpo físico durante as do estado de vigília. Mas, no sono, os laços que mantêm os veículos de manifestação unidos se afrouxam e o corpo astral se desdobra do corpo físico. Essa separação é que constitui o a projeção astral ou desdobramento astral Normalmente, o corpo astral, quando projetado além do físico, mantém a forma daquele corpo, de modo que o projetor é facilmente reconhecido por aqueles que o conhecem fisicamente. Ele também é denominado de psicossoma, perispírito, duplo astral, corpo fluídico, etc. O corpo astral é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata ou antacarana.

Cordão de Prata

O corpo astral é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante a projeção. Em contrapartida, o cordão de prata também conduz energia do corpo físico para o corpo astral , criando um circuito energético de ida e volta. Esse interfluxo energético mantém os dois veículos de manifestação em relação direta, independentemente da distância em que o corpo astral estiver projetado. Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida que o corpo astral se afasta das imediações do corpo físico, o cordão toma-se cada vez mais fino e sutil. O cordão de prata também tem recebido diversas denominações: cordão astral, antacarana, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, etc. Um dos medos básicos do iniciante é o de que o cordão energético venha a se partir durante a projeção, acarretando, assim, a morte do corpo físico. Tal medo é infundado, pois isso não acontece. Por mais longe que o projetor estiver, o cordão de prata sempre o trará de volta para dentro do corpo físico. Também é impossível o projetor se perder fora do corpo ou não querer voltar ao físico. Para voltar, basta pensar firmemente no seu corpo físico e o retomo se dará automaticamente. É nesse instante que muitos projetores têm a sensação de queda e acordam assustados no corpo físico.


O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados. Quando ocorre a projeção, esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.

A Projeção pode ser involuntária ou voluntária.

Projeção involuntária

Na projeção involuntária, a pessoa sai do corpo sem querer e não entende como isso aconteceu. Geralmente, a pessoa se deita e adormece normalmente. Quando desperta, descobre que está flutuando fora do corpo físico na proximidade deste ou à distância, em locais conhecidos ou desconhecidos. Em alguns casos, a projeção ocorre antes mesmo da pessoa adormecer. Na maioria das projeções involuntárias, a pessoa projetada observa seu corpo físico deitado na cama e fica assustada, imaginando que está desencarnada. Alguns projetores ficam tão desesperados que mergulham no corpo físico violentamente na ânsia de escapar daquela situação estranha. Outros pensam que estão vivendo um pesadelo e procuram desesperadamente acordar seu corpo físico. Entretanto, outras pessoas que se projetam involuntariamente se sentem tão bem nessa situação que nem se questionam sobre que fato é aquele, como ocorreu e por quê. A sensação de liberdade e flutuação é tão boa que nada mais importa para elas. Ao despertar no corpo físico, algumas imaginam que aquela vivência era um sonho bom. Muitos sonhos de vôo e de queda estão relacionados diretamente com a movimentação do corpo astral durante a projeção.

Projeção Voluntária

Existem as projeções voluntárias, nas quais a pessoa tenta sair do corpo pela vontade e consegue. Nesse caso, o projetor comanda o desenvolvimento da experiência e está totalmente consciente fora do corpo; pode observar seu corpo físico com tranquilidade; viajar à vontade para lugares diferentes no plano físico ou extrafísico; encontrar com outros projetores ou com pessoas desencarnadas . Pode voar e atravessar objetos físicos, entrando no corpo físico à hora que desejar. Na projeção voluntária, a pessoa tem pleno conhecimento do que ocorre e procura desenvolver o processo à sua vontade. Esse tipo de projeção estudaremos no próximo capítulo, com a finalidade de praticarrnos e nos projetarrnos conscientemente todas as noites.

Na projeção involuntária, a pessoa não tem conhecimento do que ocorre e, por isso, tem medo da experiência. Esse medo está na razão direta da falta de conhecimento das pessoas sobre o fato em questão. Sintomas Ocasionalmente, o projetor pode sentir uma paralisia dos seus veículos de manifestação, principalmente dentro da faixa de atividade do cordão de prata. Essa paralisia é chamada de catalepsia projetiva ou astral. Não deve ser confundida com a catalepsia patológica, que é uma doença rara. Catalepsia projetiva pode ocorrer tanto antes quanto após a projeção. Geralmente, ela acontece da seguinte maneira: a pessoa desperta durante a noite e descobre que não pode se mover. Parece que uma força invisível lhe tolhe os movimentos. Desesperada, ela tenta gritar, mas não consegue. Tenta abrir os olhos, mas também não obtém resultado. Alguns criam fantasias subconscientes imaginando que um espírito lhe dominou e tolheu seus movimentos. Essa catalepsia é benigna e pode produzir a projeção se a pessoa ficar calma e pensar em flutuar acima do corpo físico. Ela não apresenta nenhum risco, pelo contrário, é totalmente inofensiva. Portanto, se você se encontrar nessa situação em uma noite qualquer, não tente se mover. Fique calmo e pense firmemente em sair do corpo e flutuar acima dele. Não tenha medo nem ansiedade e a projeção se realizará. Caso não pretenda se arriscar e deseje recuperar o controle de seu corpo físico, basta tentar com muita calma mover um dedo da mão ou uma pálpebra, que imediatamente, readquirirá o movimento. Além da catalepsia projetiva, podem ocorrer pequenas repercussões físicas no início da projeção, principalmente nos membros. Muitas pessoas, quando estão começando a adormecer, têm a sensação de estar "escorregando" ou caindo por um buraco e despertam sobressaltadas. Isso acontece devido a uma pequena movimentação do corpo astral no interior do corpo físico.


Estado Vibracional

São vibrações intensas que percorrem o psicossoma e o corpo físico antes da projeção. Algumas vezes, essas vibrações se intensificam e formam anéis energéticos que envolvem os dois corpos. Ocasionalmente, o estado vibracional pode produzir uma espécie de zumbido ou ruído estridente que incomoda o projetor (um barulho semelhante a de um motorzinho). Na verdade, essas vibrações são causadas pela aceleração das partículas energéticas do corpo astral , criando assim um circuito fechado de energias. Essas energias são totalmente inofensivas e têm como finalidade a separação dos dois corpos. Em vez de sonharmos, inconscientemente, devemos nos projetar ou desdobrar conscientemente, para que possamos viajar de forma consciente na dimensão astral, a prática realizar a projeção consciente é o que veremos a seguir.

A Prática para a Projeção Astral

Para realizar a projeção astral consciente é necessária praticar com vontade e paciência, a medida que nos esforçarmos na prática os resultados aparecerão. Muitos esperam se projetar já na primeira vez que realizam a prática, às vezes, dependendo da pessoa, isso pode levar semanas e até meses, há casos de pessoas que se projetam com facilidade, e, sem nenhuma prática, já se projetaram inúmeras vezes, já outras não. Isso não quer dizer que o estágio de consciência daquele que se projeta com facilidade é maior do que o que não se projeta, simplesmente quer dizer que este tem mais facilidade na projeção e o outro não. De qualquer forma, realizando a prática aqui ensinada qualquer um poderá, em curto prazo de tempo, se desdobrar, desde que REALMENTE pratique esta prática todos os dias, ou melhor, todas as noites, o resultado será a projeção astral, cedo ou tarde, e a comprovação direta do que estamos aqui falando. Mantras Já vimos que desde a Antiguidade a projeção ou desdobramento astral era conhecido e praticado. Nos colégios iniciáticos do Egito, Grecia, Índia, etc. , se entregavam chaves para o desdobramento, estas chaves são palavras mágicas que tem o poder de realizar a projeção, elas são chamadas de mantras. Do Egito vem o mantra FA-RAON, que era muito utilizado no tempo dos faraós para a projeção astral, este mantrãn é muito simples, mas, antes de usá-lo devemos nos preparar para a prática e realizar algumas etapas:


Preparando o terreno

Tudo que facilite a projeção deve ser usado, como ainda não estamos práticos na projeção, devemos usar todas as ferramentas para o desdobramento, quando nos tomarmos “atletas” da projeção astral, conseguiremos nos desdobrar estando num ônibus ou até num avião. Primeiro devemos preparar o terreno, tanto fisicamente como psiquicamente, o ambiente onde realizaremos a projeção, geralmente o nosso quarto de dormir, deve estar bem asseado e ventilado, a cama ou colchão onde vamos dormir deve ser confortável e permitir o fácil relaxamento. Uma cama dura e quebrada, que não nós permite relaxar o corpo, será um obstáculo fisico desagradável a projeção, de repente, poderemos estar adormecendo, no ponto de projetar, e um dor nas costas nos fará retomar ao corpo físico. As roupas devem ser também confortáveis e soltas, nada de roupas justas, devemos usar roupas confortáveis para dormir, àqueles que quiserem dormir nus, isto não é um óbice a projeção, desde que a pessoa esteja acostumada a dormir assim (ou em trajes de baixo). O importante é dormir com um roupa confortável, numa cama boa, num ambiente tranquilo. Para realizar a prática, se aconselha não dormir muito tarde ou com muito sono, pois, neste caso, cheio de sonos, cairemos na cama e simplesmente desmaiaremos. Se costumamos dormir, por exemplo, às 10 da noite, desde as nove já iremos nos preparar para a projeção, o certo é também serenar a mente, nos preparando para a prática, é  recomendável um tranqüila caminhada notuma antes de nos deitarrnos, e esquecer todos os problemas físicos, deixá-lo para o dia de amanhã, pois agora nos cabe viajar na dimensão desconhecida, e lá os problemas físicos não tem a menor importância. Atitudes simples como estas nos permitirão preparar o terreno para a prática da projeção astral.

Iniciando a Prática

Nos deitaremos numa posição confortável, a posição mais recomendada é o decúbito dorsal, deitados com a barriga para a cima, também pode-se deitar de lado, sendo desaconselhável deitar de bruços, pois assim ficará difícil nos levantarmos no momento da projeção se realizar, entre outros fatores negativos desta posição (dificultar a respiração e forçar a coluna, por exemplo). Nesta posição, deitado com os braços estendidos junto ao corpo ou cruzados no peito, vamos relaxar nosso corpo físico. Este relaxamento é importante para que possamos nos desprender do nosso corpo. 3. Relaxando Imaginemos um luz azul no coração, surgindo pequena como uma estrela e se alastrando por todo ele, e depois que esta luz preencher todo o nosso coração, ela irá descendo como uma cascata até a ponta dos pés, então imaginaremo ela subindo lentamente, subindo por dentro e por fora, relaxando  músculos, tendões, veias, relaxando tudo . Esta luz irá subindo lentamente, parte por parte, por dentro e por fora, relaxando todo o nosso corpo, pelas pantorrilhas, coxas, quadris, cintura, peito, ombros, e daí descendo até a ponta dos dedos e subindo pelos braços, subindo e relaxando, relaxando todos os nossos músculos e tendões, o pescoço, a cabeça, a boca, o nariz, as pálpebras, as orelhas, subindo e relaxando até cobrir todo o nosso corpo, até o último fio de cabelo. Finalmente, quando esta luz azul tiver relaxado todo o corpo, imaginaremos ela retomando ao coração, aonde ela irá diminuindo até desaparecer como um pequeno ponto luminoso. Nesta etapa, totalmente relaxados, sem sentir nosso corpo fisico, partiremos para a próxima etapa: a mantralização.

A Mantralízando

Estando deitados e relaxados, nos concentraremos no mantra FA-RAON, mantralizando-o da seguinte forma FAAAAAAAAAAAAA RRRRRRRRAAAAAAAAAOOOOOONNNNN.
Começemos mantralizando verbalmente, para gravarrnos o som e a vibração do mantra, enquanto mantralizamos o mantra FA-RAON podemos imaginar as pirâmides do Egito, podemos nos imaginar como se estivéssemos dentro de uma delas. Após algum tempo, passaremos a realizar o mantra mentalmente, devemos nos manter totalmente CONCENTRADOS no mantra, sem deixar que nenhum pensamento ou emoção nos tire deste intento, a medida que estivermos concentrados neste mantra as sensações que antecedem a projeção astral, irão se processando, não podemos nos deixar desconcentrar por elas, nem nos assustar nem nos alegrar com estas sensações, para não perdemos a CONCENTRAÇÃO no mantra, qualquer reação psicológica que queira nos tirar do mantra devemos eliminar de forma radical, da mesma forma que um apagador numa lousa.


O Desprendimento

Então, totalmente concentrados no mantra, chegará o momento que sentiremos o DESPRENDIMENTO, neste momento devemos afinar a nós mesmos de forma decisiva e forte: ESTOU SAINDO DO MEU CORPO FISICO l ESTOU SAINDO DO MEU CORPO FISICO! Então, nos levantaremos de nossa cama, nos levantaremos REALMENTE, e não apenas pensar em levantar, e então, daremos alguns passos e um saltinho com o intuito de flutuar no ar circundante.

A Comprovação

Se, após dar o salto, não flutuarmos, é que estamos ainda no ambiente físico, e devemos retornar a nossa cama e repetir o experimento. Mas, no caso de flutuarmos, ocorrerá a comprovação direta que estamos no astral, começando a viajar nesta dimensão desconhecida, poderemos olhar para trás e ver o nosso corpo físico deitado na cama dormindo e o cordão de prata ligando-nos a ele, dependendo do estágio de consciência, algumas pessoas verão seu corpo, outras não. No caso de ver o corpo, não se deve assustar, pois nesse caso o corpo chamará a pessoa de volta, e se perderá esta maravilhosa experiência. Devemos aproveitar a projeção astral para buscar conhecimento sobre nós mesmos e sobre o Universo.

Iniciando a Viagem Astral

Cada um de nós possui um parte divina, esta parte é o Nosso Real Ser, ao nos vermos fora do corpo devemos orar a esta parte divina, ao nosso Pai lntemo, para que nos leve a templos de conhecimento, devemos orar ao Pai porque ele sempre sabe o que nós precisamos para o nosso progresso intemo, um desses templos, no mundo astral, é a Igreja Gnóstica, peçamos ao nosso Pai, com todo o coração, para que nos guie até essa Igreja: Meu Pai ! Me leve até a Igreja Gnóstica!

Conclusão


A prática de projeção astral é muito simples, existem várias práticas para atingir este resultado, mas aqui entregamos unicamente uma para que sejamos mais objetivos e não percamos tempo em teorias. Boa prática! A comprovação da realidade do desdobramento astral e do mundo astral é o que queremos, devemos vencer o medo e o ceticismo, assim como a preguiça e sentimentos negativos, para começarmos a viver nesta nova dimensão, desconhecida e maravilhosa.

O Processo para o Despertar da Consciência

Devemos compreender que tudo e que realizamos durante o dia tem seu reflexo durante a noite, os desejos não satisfeitos durante o dia são projetados nos sonhos notumos. Já vimos que a humanidade dorme, e que se faz necessário Despertar a Consciência, este Despertar deve ocorrer com os Três Fatores da Revolução da Consciência ensinados pelo Mestre Samael Aun Weor. Durante o dia somos dominados por nossos defeitos e desejos , somos como carros dirigidos por bêbados, e durante a noite isto também ocorre, a diferença é que no mundo físico há o freio da moral, já no astral o que pensamentos e sentimos se projeta em fatos, e nós mostramos como realmente somos. Vamos dizer que praticamos a projeção astral, como foi explicada no capítulo anterior, nos vemos fora do corpo e saímos flutuando pela rua todo contentes, de repente, no meio do caminho vemos uma bela pessoa do sexo oposto, se somos homens, vemos uma mulher e nos maravilhamos, se somos mulheres, vemos um homem e nos maravilhamos, em ambos os casos esquecemos de nós mesmos, olhamos àquela pessoa e, então, adorrnecemos, começamos a criar sonhos e mais sonhos. Se despertássemos, se ficássemos conscientes, veríamos as maravilhas da dimensão desconhecida e descobriríamos os Mistérios da Vida e da Morte. Porém, o que ocorre é que qualquer coisa nos faz sonhar, sonhamos com as guloseimas da geladeira, sonhamos com a moça bonita, sonhamos com um emprego melhor, enquanto não descartarrnos estes sonhos inúteis, não conseguiremos ficar conscientes na dimensão astral. Ocorre que, durante o nosso dia a dia, mesmo que as pessoas acreditem que não, andamos sonhando de olhos abertos, nós andamos como verdadeiros sonâmbulos nas ruas, sonhando com o nosso futuro e com o nosso passado, não vendo a realidade transcendental das coisas, apenas as sombras ilusórias deste mundo, somos prisioneiros da caverna, crendo que conhecemos a realidades mas só vendo sombras, esta é a triste realidade. Durante o nosso dia a diavamos dormindo profundamente, vamos fascinados pelos nossos desejos, vemos a beleza das coisas e esqueçemos de transformar as impressões, de ver que tudo é meramente passageiro, fugaz, transitório, ou seja, vemos uma casa bonita e nos fascinamos:
"Ho que casa bonita " e o defeito internamente sente esta ilusão , ou a inveja de quem tem aquela casa, ou um desejo, ele pensa "como seria feliz nela", mas não vemos a realidade. Isto é horrível. Desta forma vamos completamente adormecidos e nunca despertaremos, nem aqui, nem no mundo astral. Diante da casa, devemos vê-la como algo ilusório, sujeito ao tempo, que serve apenas como moradia e nada mais, devemos imaginá-la transformando em pó, não nos maravilhar, nunca esquecerrnos de nós mesmos e ficar em objetos materiais, e, ao sentir o desejo intemo, suplicar a Mãe Divina, que é um parte do nosso Ser, assim como o nosso Pai, para que elimine este defeito, da seguinte forma Mãe Divina! Elimina este defeito! (pedimos mentalmente).

Quando alguém morre, o que que leva deste mundo, Honra? Riquezas? Dinheiro? Beleza? Nada levamos, tudo isto é ilusório e não devemos nos iludir com estas coisas. Se vemos uma mulher bonita, nos identificamos com ela, o desejo brotará e adormeceremos nossa consciência, qual é a realidade dessa mulher? Como será daqui a 30 anos? Muitas vezes pode ser belíssima por fora e horrível por dentro! O mais importante é o que levamos por dentro, nossos sentimentos, pensamentos, o nosso Ser, o corpo é um mero veículo, um transporte para o nosso Ser. Devemos refletir de maneira objetiva sobre todas as coisas e não nos identificar, cada objeto, cada coisa, tem sua utilidade, porém, quando nos fascinamos começamos a sonhar e viver encima deste sonhos ilusórios. Muitos acham que dinheiro dá felicidade, porém, a verdade é que o dinheiro é útil, para pagar nossas contas, para compra comida, porém, não dá felicidade. Mas muitos vivem a vida inteira correndo atrás dessa ilusão até que vem a morte mostrando a verdade terrível, porém, já é tarde demais. Assim, no nosso dia-a-dia devemos ser práticos e deixar de sonhar com as coisas, ver além da ilusão, além das formas ilusórias, e não nos deixar levar por nossos desejos e sonhos, devemos suplicar a morte deles a nossa Mãe Divina no exato momento em que aparecerem.

COMO DISTINGUIR O MUNDO FÍSICO DO MUNDO ASTRAL? Nos imaginemos numa sala, onde estou falando sobre estes assuntos numa conferência , ou você que me lê, atrás da tela do seu computador, em sua casa, no seu serviço ou em qualquer outro lugar em que me lê. Bem, primeiramente, você, nós, observamos ou não atentamente o ambiente ao redor? Certamente que não, nós, adultos, achamos que já conhecemos as coisas, e não as observamos atentamente, as crianças, ao contrário, tem os olhos maravilhados, observando tudo como novidade, observem atentamente as coisas, tocam-nas, procurando compreende- las, saber o que são e como são, nós adultos nos aborrecemos das perguntas infantis e achamos sua curiosidade coisa de criança, porém ali está a consciência se expressando. O que nos conhecemos de verdade no mundo? Já vimos a alma de uma árvore?  Já vimos o Real Ser de alguma pessoa? Já investigamos algo no mundo astral ? Certamente que não! Só conhecemos a casca das coisas, e achamos que conhecemos a realidade. Ocorre também que nunca estamos no mesmo lugar duas vezes, como certo filósofo grego disse: " E impossível se banhar duas vezes no mesmo rio, pois a água já não é a mesma! " Isto é uma realidade, a água que estava nas margens do rio a um minuto foram levadas pela correnteza, e agora as que vemos são outras, um ilusão, mas que nos engana! Assim, dia após dia andamos no mesmo lugar, muitas vezes uma casa é erguida, depois uma árvore é cortada, são colocados cartazes na rua e tirados, as folhas secam, etc. Após varios anos passando no mesmo lugar acreditamos que nada mudou, pois vamos mecanizados, mas se alguém chega com uma foto daquele mesmo lugar a dois anos perceberemos as diferenças e ficaremos espantados.

Devemos ser observadores atentos das mudanças, pois se não percebemos uma árvore cortada, pois passamos pela rua dominados por pensamentos tolos e egóicos, "do que vou fazer", "tenho que ir em tal lugar", e nem sequer percebemos a falta de uma árvore, como perceberemos que estamos no astral? Um observador atento perceberia: "Aqui existia uma árvore ontem, mas hoje não. " Em seguida se perguntaria: "Estou no MUNDO FÍSICO ou estou no MUNDO ASTRAL? " E, finalmente, daria um pulinho a frente com a clara intensão de flutuar no meio circundante. Se não flutuasse, tudo bem, está no mundo físico, mas, se flutuasse se perceberia de imediato no MUNDO ASTRAL . Bem, não flutuamos, então continuamos nossa caminhada, digamos que estamos votando para casa, lá pelas cinco horas, vem alguns pensamentos "vou fazer isto amanhã, blá, blá" , o que fazemos? Não nos deixamos enredar por eles, pois aí está o Defeito, o Ego , Morte em Marcha: supliquemos a nossa Mãe Divina que o elimine. Vemos um outdoor com uma mulher atraente, vem o desejo, transformamos a impressão, ela envelhece e virá pó, então suplicamos com força internamente a Mãe Divina para eliminar todo desejo. Assim os defeitos, os egos vão surgindo, um a um, lá fora, não nos identifiquemos com nada, e por dentro, supliquemos. Ocorre que o outdoor perdeu um pouco da cor ou rasgou de um dia para o outro, devido a uma chuva , se estivéssemos pensando, ou nos identificássemos com ele, não perceberíamos esta mudança. Aproveitamos a descida da calçada e damos mais um pulinho, SEMPRE com a intenção de flutuar. Se flutuamos, estamos em ASTRAL, senão, estamos no mundo físico. Assim continuamos a caminhada, ao chegarmos perto de casa, o tempo fecha, como nestes tempos loucos de ultimamente, vem nuvens furiosas que surgem do nada e fecham o céu rapidamente. Se pensamos: "Vai chover", estamos criando um conceito, deveríamos sim refletir "É possível que chova , será isto um fenômeno do mundo físico ou do mundo astral! ” E assim, com está pergunta, realizamos novamente o Saltinho. Devemos ter sempre a desconfiança de que estamos no Astral. Pois se tivéssemos a certeza, despertaríamos todas as noites, o que ainda não ocorre.

Você tem certeza realmente que está no mundo físico? Quando você está dormindo você já se perguntou se estava sonhando? Certamente que não! Então neste exato momento em que me lê você pode estar no mundo astral, sonhando, como você pode ter certeza que não? Para comprovar se está no mundo físico ou no mundo astral, o que fazer? Dê um saltinho. O que fazemos no Mundo fisico repercute no Mundo astral, assim, ao trabalhar para o Despertar aqui, despertaremos no mundo astral, de repente, no meio dos nossos sonhos veremos algo inusitado, não cairemos em fascinação, refletiremos e indagaremos, “Será que estou no mundo físico ou no mundo astral? ” Realizaremos o pulinho com a intenção de flutuar e o resultado sera o Despertar da Consciência no mundo astral. Despertando no meio do sonho poderemos realizar viagens astrais conscientes.

OUTRA MANEIRA DE DIFERENCIAR O FÍSICO DO ASTRAL É aconselhável fazer o máximo de pulinhos diários, porém, para dar resultado, sempre da forma consciente explicada acima. Desta forma estamos aproveitando inteligentemente as diferenças entre o Físico e o Astral. Muitos, porém, trabalham, e não podem ficar pulando e nem sair para ir ao banheiro toda a hora, pois o saltinho deve ser algo discreto, como no caso em que se aproveitou a calçada para efetuar o pulinho. O próprio Mestre Samael Aun Weor nos conta que, ao entrar num escritório foi recebido por uma dama, ele olhou tudo atentamente e de repente viu na mesa uma borboleta de plástico de voava. Ele refletiu: "Este fenômeno não pode ser natural do mundo Físico, só pode ser um fenômeno do mundo Astral". Em seguida pediu licença a dama, e, estando sozinho no jardim, efetuou o saltinho e pode se ver flutuando no Astral. Num caso que não pudéssemos sair, no caso no trabalho ou numa reunião, o que faríamos quando percebemos algo diferente? Aproveitamos o fato de conhecermos outra diferença entre o físico e o astral: a elasticidade do corpo astral. No astral, de forma diferente do fisico, não existe a matéria condensada, assim o corpo pode ser esticado ou contraído. Ao perceber, por exemplo, numa reunião, um novo documento, estranho e que nunca vimos, sendo distribuído, reflitamos, e puxemos um dos nossos dedos com o objetivo de o alongar, fazendo a mesma pergunta mentalmente : ESTOU NO MUNDO FÍSICO OU NO MUNDO ASTRAL! Se estiver no físico, nada ocorrerá, mas se o dedo se alongar, despertará no Astral. AO DESPERTAR NO ASTRAL Ao Despertar no Astral, devemos suplicar a nossa Mãe Divina ou ao nosso Pai que está em secreto que nos leve aonde possamos obter conhecimento, podemos: Suplicar e Orar a Mãe divina ou ao Pai que nos leve a Igreja Gnóstica. Invocar um Mestre e realizar a conjuração (o que será visto em um capítulo posterior ) Visitar qualquer lugar no Mundo (uma cidade, um país, um amigo distante).

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