Telepatia
Telepatia.
Telepatia,
literalmente significa afecção à distância, todavia nos tempos
modernos ela é mais especificada como comunicação à distância.
Se não for indicada nenhuma outra prescrição, qualquer pessoa pode
ser telepata desde que use um telemóvel!
A
telepatia sem recurso a aparelhos de tecnologia avançada é uma
faculdade mística que, embora possa parecer desnecessária não o é.
Telepaticamente podem ser passadas mensagens sem que ninguém as
perceba ou escute. Telepaticamente é possível contactar uma pessoa
esteja ela a que distância estiver. E, se perdermos a lista
telefónica, nunca se sabe quando precisaremos mandar uma mensagem a
alguém dizendo «liga-me, liga-me, liga-me!»
Só
há uma forma de começar este trecho:
“A
capacidade de transmissão de pensamentos durante o estado hipnótico
está cientificamente demonstrada.” Dr. J. Carneiro (A Hipnose da
Medicina e na Odontologia)
Viagem Alem | Fazer Viagem Astral | Paranormal | Ocultismo | Espiritualidade |
Técnicas de Projeção Astral e Exercicíos para a Espiritualidade
Este
facto tem sido observado numerosas vezes, especialmente em doentes
altamente sensíveis à sugestão hipnótica. Muitas vezes, é
possível observar sujeitos hipnotizados satisfazendo comandos
hipnóticos, os quais lhes foram transmitidos apenas pelo pensamento.
Rouston
e Lopes fizeram publicamente, em directo na televisão, no canal SIC,
uma demonstração dessa capacidade, que, embora falhasse bastantes
parâmetros científicos, não faz com que estes investigadores
autodidactas, dos quais faleceu o primeiro, percam o seu mérito.
Lamentavelmente, Alberto Lopes não têm um perfil polido e
científico, desejado para uma abordagem mais séria, algo que, no
nosso entender não lhe tira nenhum crédito. Há uma tentativa de
confundir este investigador autodidacta com outros charlatães que
frequentemente aparecem nesse canal. Esta tentativa não é da
responsabilidade do canal SIC, que, bem pelo contrário, tentou
promover as experiências realizadas por Alberto Lopes, mas sim pela
comunidade médico-científica em geral.
Embora
possamos não concordar em todos os pontos com a abordagem feita,
especialmente no modo de apresentação, com os esforços de Lopes,
damos-lhe o devido crédito e louvamos a sua coragem e mérito por
ter sido um dos poucos homens que, em directo na televisão, fez
muitas teorias científicas balbuciar…
Embora
tenha sido um fenómeno rapidamente apagado por ser altamente
incómodo, Alberto Lopes conseguiu demonstrar alguns factos notáveis
residentes no profundo da mente humana. Isso foi inegável e
aproveitamos a oportunidade para apreciar o contributo que foi dado
por ele para uma maior abertura de mente do público em geral,
relativamente às capacidades latentes na mente humana. Só
lastimamos que Alberto Lopes procure, ou pelo menos dê a entender
que procura, o apoio e o aval da comunidade científica. Nunca o
terá. Porque tal aval seria o ruir de muito orgulho cultivado nas
universidades…
Dificilmente
este homem verá o seu nome publicado num artigo científico, pois,
os Senhores Professores Doutores publicam-se e cumprimentam-se uns
aos outros, numa comunidade de elite onde os artigos mais valorizados
são aqueles que possuem um maior número de citações académicas.
Assemelham-se a gatos, lambendo-se em carícias…
Pena
é, que nenhum Sr.Prof.Dr. de Psicologia, ou Psiquiatria tenha
conseguido demonstrar tão convincentemente à população o
potencial oculto na mente humana.
Estamos
separados da comunidade científica propositadamente e aquilo que
pensam de nós é-nos quase indiferente. Naturalmente que gostaríamos
de ver um pouco mais de seriedade quando falamdos assuntos que
expomos, tendo como sub objectivo um maior crédito público, logo,
uma maior aproximação de pessoas que obteriam mais felicidade pelo
estudo de métodos semelhantes aos nossos.
Gratificamo-nos
por saber que o comboio do misticismo arranca de uma forma imparável
e que neste ponto é impossível parar a grande expansão de
correntes místicas pelo mundo inteiro.
Este
facto deve-se ao falhanço rotundo que os cientistas obtiveram quando
procuraram mostrar o Caminho da Felicidade. A população está farta
de promessas. Temos melhores estradas, comunicamos melhor e o
progresso é, sem dúvida, extraordinário. Muito existe a agradecer
ao desenvolvimento científico e a meia dúzia de mentes brilhantes
que criam ideias como a lâmpada, o telefone, a corrente eléctrica,
o motor, etc., mas nada temos a agradecer aos monopólios financeiros
que aproveitaram as ideias destes grandes homens para lucrar
descomunalmente com elas e publicitá-las como fontes inesgotáveis
de prazer e felicidade. Será curioso informar que muitos destes
grandes homens, estiveram ligados a Sociendades Iniciáticas,
Religiosas e Maçónicas no seu tempo. Existe abundante bibliografia
e informação sobre este assunto.
Depois
deste aparte seguiremos para o estudo teórico-prático da telepatia,
como fenómeno possível e realizável.
Tal
como todas as capacidades psíquicas, também a telepatia necessita
de treino.
Pode
ocorrer espontaneamente, mas para ter alguma eficácia verificável,
necessita de ser bem treinada.
Certas
correntes confundem telepatia com leitura de pensamentos, o que está
errado. A leitura de pensamentos e a projecção da mente do
praticante treinado para a mente do sujeito alvo. Com uma profunda
concentração nesse sujeito, o Mago pode rapidamente conhecer os
seus pensamentos sob a forma de significados e raramente sobe forma
de frases, isto porque nos exprimimos por frases, mas pensamos por
ideias.
Numa
fase preliminar do seu treino, o autor do livro pensava poder “ouvir”
frases dentro da cabeça das pessoas, mas com a prática apercebeu-se
que tal raramente acontece, pois todas as pessoas pensam por ideias.
Uma das poucas ocasiões nas quais é possível “ouvir” uma frase
na mente de alguém é quando esse alguém vai, subitamente, dizê-la.
Nessa altura, a intenção de expressar a sua ideia assume uma forma
verbal sendo a melhor altura para a captar. Isto deve-se ao facto do
sujeito que vai falar ter já a ideia latente de exprimir/enviar a
sua ideia sob a forma de uma frase. É por isso frequente escutar
duas pessoas dizendo a mesma frase em simultâneo e sincronicamente.
Ficam olhando uma para a outra e dizem «estava mesmo a pensar
nisso!!» O que acontece é que ambas estavam a ter uma ideia
semelhante, a qual se fosse expressa em locais diferentes e, ainda
melhor, em alturas diferentes, poderia ser utilizada uma linguagem
verbal completamente diferente, inclusive, mais própria de cada
pessoa. Todavia, quando duas mentes entram em sintonia, afectam-se
telepaticamente de uma forma inconsciente. Este facto explica a
facilidade com que duas pessoas se encontram a cantarolar mentalmente
a mesma música, a pensar na mesma pessoa, no mesmo acontecimento
etc.. Naturalmente que, em certos casos acontece um sincronismo
coincidente, devido a razões banais. Se duas pessoas estiveram num
concerto, ou se escutaram a mesma estação de rádio, podem pensar
na mesma música, bem como se estiveram no funeral de um amigo podem
estar a pensar nele. Por outro lado, poderiam estar a pensar linda
solista loira e na viúva que herdou uma fortuna pelo seguro de vida.
Assim,
é, certas vezes, difícil classificar fenómenos de telepatia
espontânea, pelo que nos interessarão somente fenómenos de
telepatia intencional e provocada.
Existem
formas mágicas de potenciar a telepatia que não abordaremos na obra
em questão.
Treino
da telepatia.
Muito
se poderia falar sobre a telepatia e para que esta se transforme numa
capacidade realmente útil nos dias que correm, com a nossa
tecnologia é necessário bastante treino.
Mas
certamente que uma das coisas que um sequestrado mais desejaria seria
ter desenvolvido a telepatia antes do ser raptado…
Na
telepatia existem dois intervenientes, como requisito mínimo.
Um
emissor e um receptor.
Tal
como os seus nomes indicam, o emissor será o responsável pelo envio
da mensagem telepática e o receptor será aquele que a receberá.
O
primeiro passo no treino da telepatia é a escolha de um companheiro
fiável e com a mente aberta para realizar estas experiências.
O
treino telepático pode demorar algum tempo até que seja
completamente eficaz, mas produzirá as primeiras experiências
interessantes em poucas sessões.
A
escolha do emissor e do receptor é importante.
O
emissor deverá ser uma pessoa comunicativa e expansiva.
O
receptor deverá ser um indivíduo mas silencioso e bom ouvinte.
As
condições para realizar a experiência são simples.
São
necessárias duas divisões onde exista silêncio e calma, para que
ambos, emissor e receptor, possam efectuar o exercício sem
perturbações. Uma divisão pode servir, mas o receptor e o emissor
não deverão estar em contacto.
Ambos
deverão relaxar e atingir ERA.
Nessa
altura começará sessão telepática. O leitor terá amplas
oportunidades de testar esta capacidade porque, a cada sessão
ganhará mais confiança. Sentirá um enorme crescimento do seu
potencial ao perceber que pode, subliminarmente, enviar imagens,
emoções, sentimentos e desejos ao seu receptor e, posteriormente, a
qualquer pessoa.
O
treino telepático tem várias etapas, comecemos pelas mais simples.
O
papel do receptor.
Este
deverá estar passivo. A sua mente deverá estar em silêncio, mas
sem restrição. Deve estar ávido de receber a mensagem. Pode
inclusive ter o pensamento subjacente de uma linha que o conecta ao
emissor.
O
emissor deverá ser activo e manter as suas instruções bem
concentradas desejando que o receptor as perceba. Pode imaginar um
linha da sua cabeça até à cabeça do receptor. Pode-se imaginar
como sendo o recptor, etc.
Pelo
facto de certas pessoas terem mais predisposição para serem
emissoras e outras receptoras, isso não significa que cumpram sempre
esse papel. Pelo contrário devem procurar equilibrar as suas
capacidades, realizando os exercícios tanto como receptores, como
emissores.
1)
Transferência de mensagens visuais simples.
O
emissor deverá colocar à sua frente num fundo branco uma figura
geométrica simples. Em seguida fixará essa imagem.
Mantendo-a
na mente, ou olhando para ela deverá desejar que o receptor veja a
mesma imagem.
Para
isso ele pode:
Imaginar
e sentir que é o receptor.
Imaginar
a mensagem em frente aos olhos do receptor.
Desejar
que o receptor veja pelos seus olhos.
Imaginar
o receptor a ver a imagem.
Etc.
2)
Depois de conseguir esta etapa deverá prosseguir para o envio de
cores:
O
procedimento é o mesmo, mas desta vez o emissor colocará à sua
frente uma folha de papel colorido, ou um objecto colorido.
3)
Quando dominar o envio de cores começará a praticar o envio de
imagens coloridas.
O
procedimento é o mesmo, mas agora a imagem enviada deverá ser uma
das formas geométrica recortadas num cor específica.
4)
Transmissão de ideias.
Seguirá
o mesmo protocolo, mas agora deve ter uma ideia em mente, algo como,
entusiasmo, alegria, dor, fome, sexo, etc
5)
Transmissão de movimentos
Neste
exercício o emissor e o receptor estarão na mesma sala.
Pacientemente
o emissor vai enviar um movimento que o receptor deve seguir: andar
para a esquerda. Andar para a direita. Andar para a frente, para
trás. Parar. Estes movimentos deverão ser aleatórios até que
finalmente o emissor deverá fazer com que passo a passo o receptor
trace um percurso.
6)
Transmissão de ideias complexas.
O
emissor vai enviar um desejo, ou uma tarefa ao receptor que a deverá
cumprir, ou anunciar. Podem ser tarefas como:
Vem
até mim.
Deita-te.
Senta-te.
Dá-me
um beijo.
Telefona-me.
Escreve-me.
Etc.
Relembramos
que o emissor deverá emitir uma imagem visualizando o receptor a
realizar aquilo que lhe é pedido.
Exercício
opcional.
Se
o estudante desejar ser uma barra em telepatia deverá esforçar-se e
treinar arduamente.
A
prática assídua de IGETI com o carregamento de luz astral é
fundamental para o desenvolvimento de qualquer poder psíquico.
7)
Transmissão de instruções completas.
Este
exercício é já mais avançado, por ambos, emissor e receptor devem
tentar trocar uma conversação ideológica por telepatia.
No
final deverão sentar-se e conversar sobre o que foi transmitido.
Cada
um destes exercícios deverá ser praticado por um espaço mínimo de
30 dias. Eles podem ser combinados com qualuqer outra prática neste
livro.
A
telepatia não é difícil de desenvolver, apenas requer, como
qualquer capacidade psíquica, treino e perseverança.
Clarisenciência
Na
primeira secção quando foram abordados os temas referentes a
bioenergologia, foi descrito um método para sensibilizar as palmas
das mãos, tornando-as capazes de sentir corpos bioenergéticos.
Com
as mãos assim sensibilizadas é possível também sentir toques de
seres espirituais, tanto humanos como não humanos.
Recapitulemos
esse treino.
Parte
I – Percepção directa do corpo bioenergético.
1-
Sensibilização dos chakras das palmas das mãos e das pontas dos
dedos.
O
corpo bioenergético (CBI) é constituído por um tipo de matriz
plasmática, cuja força vital circula dentro de canais específicos.
O cruzamento e intersecção destes canais originam formações em
forma de vórtice que recebem o nome de chakras.
Nas
palmas das mãos existem dois chakras principais, bem como na ponta
de cada um dos dedos. Estes chakras serão estimulados para começarem
a comunicar ao sistema nervoso impressões que farão perceber
directamente a existência, dimensão e forma do corpo bioenergético.
Com
treino o corpo bioenergético estimula os tecidos nervosos do corpo
físico produzindo reacções que serão cada vez mais perfeitas e
precisas.
A
persistência nestes exercícios é um factor fundamental e
determinante no sucesso dos mesmos. Siga as recomendações que
faremos e, certamente, verá os seus esforços coroados de êxito.
Deverá
praticar estes exercícios pelo espaço de trinta dias cada um (à
excepção da ginástica, claro).
Coloque-se
num local onde possa exercitar um pouco o seu corpo. Não necessitará
de correr. Deverá ter espaço suficiente para abrir os seus braços.
Faça
os seguintes exercícios.
1)
Pequena sessão de ginástica.
Estes
exercícios ajudarão a energia vital a fluir através do CBI,
especialmente nas zonas dentro do corpo físico.
Com
o treino, esta pequena sessão de ginástica deixará de ser
necessária, mas nunca desaconselhável.
Faça:
-10
Flexões de pernas. Mantenha o tronco direito e os braços esticados
para a frente, enquanto flecte as suas pernas.
-10
Rotações de cada braço. Gire o braço esticado, pela articulação
do ombro, fazendo círculos perpendiculares ao corpo.
-10
Rotações no sentido inverso. Gire os braços da mesma forma, mas
descrevendo o círculo no sentido inverso.
-10
Rotações de cotovelo. Gire os seu braços pela articulação do
cotovelo.
-10
Rotações no sentido inverso. Repita o movimento anterior mas no
sentido oposto
-10
Rotações de pulso. Gire as mãos abertas pelo pulso, como uma pá
de ventoinha.
-10
Rotações no sentido inverso. De novo gire as mãos, mas agora no
sentido inverso.
-5
Torções do tronco. Gire o tronco pelo seu eixo central, olhando
para trás. Mantenha as pernas firmes e esticadas e gire o tronco e a
anca para um lado e depois para o outro.
-5
Rotações do pescoço. Gire a cabeça. Mantendo as mãos nas ancas e
os ombros direitos, rode a cabeça lentamente e com grande amplitude.
(Pessoas com problemas nas vértebras cervicais não deverão
realizar este exercício sem consultar o médico primeiro.) Não
volte a face de um lado para o outro, gire a cabeça toda em torno do
pescoço.
-5
Rotações inversas. Faça o mesmo procedimento girando a cabeça no
sentido inverso.
A
sessão de ginástica está terminada.
Agora
proceda da seguinte forma:
2)
Activação dos chakras das mãos.
Este
exercício também será suprimido com a prática.
-
Abra e feche os punhos 15 vezes seguidas.
-
Esfregue as palmas das mãos, uma na outra pelo espaço de 1 minuto.
-
Respire calma e lentamente, com o ritmo, 4,4,4,4 durante todo o
exercício. Aprendeu este tipo de respiração no capítulo 5.
-
Pressione com o dedo polegar da mão oposta, o centro da palma da
mão. Faça-o por dez segundos. (Este processo serve somente para
ajudar na concentração no centro da palma da mão)
-
Afaste os braços e volte as palmas das mãos uma para a outra. As
mãos deverão, neste momento estar bem afastadas, com um espaço de
permeio de 60 a 70 cm.
-
Aproxime as mãos lentamente. Mantenha sempre a concentração nas
palmas das mãos e as mãos frente a frente com as palmas voltadas
uma para a outra
Observação:
A
partir de uma determinada distância começará a ser sentida uma
certa pressão, formigueiro, temperatura, ou campo, entre as palmas.
Verifique o momento em que essa sensação se torna ligeiramente
maior. Nesse ponto que variará de pessoa para pessoa, mas que deverá
rondar o espaço do 5 a 20 cm, afaste e aproxime ligeiramente as
mãos. Verifique o ponto onde começa e onde deixa de sentir esse
campo de força.
Esta
a sentir o seu campo bioenergético.
Comentário.
No
início a sensação será muito subtil, mas ao fim de algumas
semanas de prática, dependendo da pessoa, ela tornar-se-á mais
nítida e, posteriormente, completamente inconfundível.
Não
se deixe desanimar pelos fracassos iniciais, ao fim de, pelo menos,
uma semana de treino já deverá começar a sentir qualquer coisa.
Faça
este treino pelo espaço de trinta dias, ou pelo menos, até ter uma
sensação menos subtil quando aproxima as mãos.
Tendo
atingido suficiente proficiência na sensibilização dos chakras das
suas mãos, deverá passar ao exercício seguinte onde aprenderá a
explorar o corpo bioenergético de terceiros.
Este
método poderá revelar-se muito útil na detecção de pequenas, ou
mesmo, enfermidades sérias. Quando a sua exploração for positiva
para uma doença específica e existindo alguma da sintomatologia
descrita, não ignore os seus achados e dirija-se ao seu médico, ou
a um Profissional competente de Saúde na área da Medicina
Alternativa.
2-
Exploração do Corpo Bioenergético de Terceiros.
Se
ainda não adquiriu proficiência na prática anterior, mas tenciona
tentar executar este exercício, então, faça uma sessão de
sensibilização dos chakras das mãos em primeiro lugar. Deve agora
concentrar-se simultaneamente nas palmas das mãos e nas cabeças dos
dedos. Assim, não só activará os chakras das palmas, mas também
os dos dedos, o que facilitará uma exploração mais detalhada, como
verá posteriormente.
Mantenha
uma respiração calma e suave.
Para
este exercício vai necessitar de um pessoa que permita a exploração
do seu corpo bioenergético. A pessoa deve usar roupas finas e pouco
isoladoras. A temperatura ambiente deverá estar agradável, caso
contrário o Corpo Bioenergético comprime-se, sendo mais difícil de
explorar.
Se
desejar sentir os três corpos bioenergéticos do seu parceiro de
experiência deve colocar-se a uma distância do seu parceiro,
superior a dois metros.
Volte-se
de frente para ele e estenda os seus braços confortavelmente, na sua
direcção. Aponte as suas palmas para o seu parceiro e caminhe
lentamente na sua direcção. Mantenha-se concentrado nas palmas e na
ponta dos dedos, tal como no exercício anterior.
Ter
uma noção das dimensões dos vários corpos pode ajudar.
Quando
as suas palmas “tocarem” a zona exterior do Corpo Bioenergético
Externo, terá uma sensação muito ligeira, tal como se tocasse numa
teia de aranha.
Continue
avançando lenta e progressivamente. Assim que as palmas das suas
mãos entrarem em contacto com a zona exterior do Corpo Bioenergético
Mediano, sentirá uma sensação de campo e, nalguns casos, um pouco
de calor nas palmas e nos dedos. Continue a avançar e, finalmente,
assim que as suas mãos tocarem a fronteira do CBI, sentirá uma
contra-força e um ligeiro aumento de temperatura. A sua prática na
sensibilização das mãos terá determinado o seu sucesso neste
exercício. Com a prática obterá resultados interessantes e cada
vez mais fáceis de sentir.
Pratique
esta exploração tantas vezes quanto possível.
Para
não comprometer o resultado da sua exploração, não execute esta
técnica com:
Mãos
secas.
Mãos
frias.
Mãos
untadas com cremes desinfectantes.
Ambiente
demasiado quente, ou demasiado frio.
Correntes
de ar.
Treine
esta técnica pelo espaço de um mês, duas vezes por dia. Procure
que estas vezes sejam o mais seguidas possível. Caso tenha
possibilidade, utilize, pelo menos, dois sujeitos experimentais.
Assim poderá verificar as diferenças no CBI de cada um.
Pode
realizar esta técnica em diferentes horas do dia e verá como as
dimensões dos corpos são variáveis de acordo com vários factores
que poderá anotar.
Quanto
mais enérgico e mais tonificado estiver um sujeito, maior e mais
denso, logo, mais perceptível, estará o seu corpo bioenergético.
Tendo
adquirido domínio total sobre este exercício, poderá passar ao
próximo, onde será capaz de sentir a presença dos chakras de cada
pessoa.
3-
Exploração individual dos Chakras.
Uma
vez adquirida a capacidade de explorar o corpo bioenergético de
outra pessoa com uma certa facilidade, será altura de começar a
particularizar o estudo do corpo energético através da
clarisensibilidade, ou clarisensiência.
Para
isso irá, em primeiro lugar, fazer uma breve sessão de
sensibilização dos chakras das mãos e, seguidamente, irá explorar
o CBI de um colaborador. Em seguida, procurará passar as suas mãos
por cima de cada chakra. Sentirá uma pressão mais forte e uma
sensação de campo mais intensa. Coloque a mão perpendicularmente
ao corpo energético que está a explorar e, concentrando-se na ponta
dos dedos mova a mão até sentir o chakra de lado. Este movimento é
semelhante a mergulhar os dedos dentro de água e “penteá-la”. A
água seria o CBI do colaborador. Ao passar lentamente os dedos
apontados para ele e com as cabeças “mergulhadas” no CBI, haverá
uma altura em que os dedos sentirão um aumento de temperatura e
campo. Aí é a fronteira exterior do chakra. Pode depois ladeá-lo e
ver a sua dimensão. Os chakras principais de uma pessoa normal e
saudável medem de 12 a 15 cm.
Só
medindo vários chakras principais, teoricamente, com sensivelmente o
mesmo diâmetro exterior, é possível estabelecer um padrão de
medida para a pessoa a explorar. Se três, ou mais, medirem um
determinado valor, aqueles outros que medirem mais dizem-se
super-activos, os que medirem menos, dizem-se sub-activos. A medição
dos tamanhos dos chakras, bem como a sua carga, é utilizada para
fins de diagnóstico.
Medindo
um chakra de frente, ou seja, tal como se explora o corpo
bioenergético, três situações podem ser encontradas.
Normalidade:
O chakra, embora esteja mais forte, não apresenta um excesso de
bioplasma, logo, não sobressaindo mais de 3 a 4 cm da fronteira
exterior do CBI.
Congestão:
O chakra apresenta-se se elevado vários centímetros acima da
fronteira exterior do CBI, causando uma protuberância no contorno do
mesmo. Isto significa que o chakra está a acumular demasiado
biplasma, ou que, temporariamente está sobrecarregado.
Depleção:
o chakra apresenta-se deprimido, ficando o seu limite abaixo da
fronteira exterior do CBI, causando uma depressão no contorno do
mesmo. Isto significa que o chakra não está a ser alimentado
correctamente, logo, está desvitalizado.
Sensiblidade
das mãos para a detecção de espíritos.
Tendo
dominado as técnicas exteriores, poderá agora sentir o contacto de
entidades espirituais.
Se
numa operação de Magia Cerimonial um espírito se fizer presente
poderá estender a sua mão e tocar-lhe sem qualquer dificuldade.
Tendo
desenvolvido a Clarividência poderá ter imagens de espíritos
quando estiver em cemitérios, ou em locais frequentados por este
tipo de seres.
Neste
caso, também pode estender a sua mão e tocar sentindo o campo
espiritual dos entes falecidos, ou pelo menos, das marcas que eles
deixaram daquilo que foram. Verá que contrariamente ao campo
bioenergético de seres vivos, cuja sensação é quente, os
espíritos deixarão uma impressão fria.
Se
alguma vez sentir uma calafrio específico num cemitério, ou num
mausoléu pode ter passado por um espírito desencarnado. Nessa
altura poderá estender a mão e tactear quase como um cego (ou usar
a Visão Áurica que lhe permitirá ver uma sombra repentina), e
quando sentir essa sensação de corpo bioenergético frio, então
saberá distintamente que está a tocar na entidade.
É
de referir algum cuidado na experimentação desta técnica pois nem
todas as entidades que frequentam cemitérios, ou casas assombradas,
são amistosas. Algumas drenam a força vital de quem quer que se
aproxime. Geralmente, não acontece mais nada senão uma grande
sensação de contacto.
O
praticante deste nível, rapidamente pode usar uma conjuração para
pôr termo a esse abuso.
Nota
Final.
Neste
capítulo foram dados os poderes primários essenciais a qualquer
ocultista.
Com
treino, paciência e perseverança, tudo o que aqui foi explicado
pode ser aprendido e aperfeiçoado a níveis óptimos.
É
de notar que um estudante que tenha feito os seus progressos até
aqui, é já um praticante sério. Podemos, inclusive, afirmar, que
dominou mais o ocultismo do que muitos ditos “professores de outros
sistemas.”
O
estudante que perseverou e treinou estes poderes tem agora uma vida
completamente diferente, onde pode colocar-se num lugar confortável
graças aos seus poderes e capacidades.
Ele
pode estudar qualquer livro de radiestesia, ou de trabalho com
pêndulos, varinhas de vedor, etc., que com um pouco de prática logo
será capaz de alcançar excelentes resultados nesse tipo de dons
menores.
A
Clarividência é o poder dos poderes ensinado nesta secção. O
leitor que se entregar a um trabalho assíduo irá colher benefícios
extraordinários.
Com
o uso da Telepsiquia, o leitor terá uma vida mais cómoda e poderá
remediar pequenos males que o atormentem, facilitará o seu dia a dia
com a prática constante dessa capacidade e desenvolvê-la-á cada
vez mais, a cada exercício.
Não
há limites para a força que o leitor pode desenvolver.