Força Psiquica
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Técnicas de Projeção Astral e Exercicíos para a Espiritualidade
Ectoplasma
A
força psíquica de Crookes, suscetível de ser transmitida aos
corpos materiais através da água e do ar, outra coisa não é
senão...o fluido de Gasparin [1] e a força ectênica de Thury.
Constitui uma das modalidades do ectoplasma, com a qual Richet e
Morselli estabeleceram a teoria, após experiências com Eusápia
Paladino.
Depois
de Crookes, tentou-se medir essa forca, capaz de agir mecanicamente à
distância, de deslocar objetos, de erguer mesas e mantê-las no ar
sem apoio visível. Foram então empregados balanças e dinamômetros.
INTRODUÇÃO
do livro "MECÂNICA PSÍQUICA", 2ª Edição - 1975, de W.
J. Crawford
LAKE
- Livraria Allan Kardec Editora
[1]
- O Conde de Gasperin é um protestante devotado. A sua batalha
contra dês Mousseaux, de Mirville e outros fanáticos, que atribuem
todos os fenômenos espiritistas a Satã, foi longa e feroz.
-
http://www.mortesubita.org/alta-magia/hermetismo/isis-sem-veu/capitulo-iv-teorias-a-respeito-dos-fenomenos-psiquicos
Obra
escrita em língua francesa, do Conde Agenor de Gasparin, publicada
em Paris, em 1854, sob este título: Das mesas_girantes, do
sobrenatural em geral e dos Espíritos (2° volumes em 80, 500
páginas), na qual o Autor dá amplas informações sobre longa série
de experiências físicas, tentadas por ele e por alguns amigos
particulares, nas quais essa força se achava consideravelmente
desenvolvida. Esses ensaios muito numerosos foram realizados em
condições de exame dos mais rigorosos.
O
fato do movimento de corpos pesados sem contacto mecânico foi
reconhecido, provado e demonstrado. Sérias experiências foram
feitas para medir a força, quer de acréscimo, quer de diminuição
de peso, que se comunicava assim às substâncias postas à prova, e
o Conde Gasparin adotou um meio engenhoso, que lhe, permitiu obter
uma avaliação numérica aproximativa do poder da força psíquica
que existia em cada indivíduo.
O
Autor chegava a essa conclusão final: que podiam explicar-se todos
aqueles fenômenos pela ação de causas naturais, e que não havia
necessidade de supor milagres nem a intervenção de influências
espirituais ou diabólicas.
Ele
considerava como um fato plenamente comprovado pelas suas
experiências que à vontade, em certas condições do organismo,
pode agir, à distância, sobre a matéria inerte, e a maior parte do
seu livro é consagrada a estabelecer as leis e as condições nas
quais esta ação se manifesta.
-
Alexandre Aksakof
Força
nervosa,
à
maneira dum fluxo
de
neblina espessa e leitosa.
(Ver:
Animismo e Mediunidade; Futuro dos fenômenos; Garganta
ectoplásmica; Preparativos para materialização; Psicometria e
Teoria das cordas)
O
ectoplasma - esta força nervosa -
não
é apenas propriedade de alguns
privilegiados
na Terra.
Todos
os homens a possuem com maior ou menor intensidade; entretanto, é
preciso compreender que não nos encontramos, ainda, no tempo de
generalizar as realizações. Este domínio exige santificação.
O
homem não abusará no setor do progresso espiritual, como vem
fazendo nas linhas de evolução material, onde se transformam
prodigiosas dádivas divinas em forças de destruição e miséria.
Neste
campo de realizações sublimes, a que nos sentimos ligados, a
ignorância, a vaidade e a má-fé permanecem incapacitadas por si
próprias, traçando fronteiras de limitação para si mesmas.
Esclarecidas
entidades espirituais, que preparam o ambiente, levando a efeito a
ionização da atmosfera, combinando recursos para efeitos elétricos
e magnéticos. Nos trabalhos deste teor reclamam-se processos
acelerados de materialização e desmaterialização da energia.
(Ver: Matéria)
Estes
amigos estão encarregados de operar a condensação_do_oxigênio. O
ambiente para a
materialização_de_entidade_do_plano_invisível_aos_olhos_dos_homens
requer elevado teor de ozônio e, além disso, é indispensável
semelhante operação, a fim de que todas as larvas e expressões
microscópicas de atividade inferior sejam exterminadas. A relativa
ozonização da paisagem interior é necessária como trabalho
bactericida.
O
ectoplasma, ou força nervosa,
que
será abundantemente extraído do médium,
não
pode sofrer, sem prejuízos fatais,
a
intromissão de certos elementos microbianos.
André
Luiz - relatando o ocorrido com um médium de baixo nível moral
"Depois
de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido,
colocou-se o vidente em profunda concentração e notei o fluxo de
energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas muito
particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. Aquela
força, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente
acanhado e reparei que as individualidades de ordem_primária ou
retardadas, que coadjuvavam o médium em suas incursões em
nosso_plano, sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto
se nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas. (Ver:
Alimentação dos Espíritos)
Examinando
a paisagem, Gúbio (Instrutor de André Luiz) esclareceu-nos em voz
imperceptível aos demais:
— Esta
força
não
é patrimônio de privilegiados.
É
propriedade vulgar de todas as criaturas, mas entendem-na e
utilizam-na sòmente aqueles que a exercitam através de acuradas
meditações. É ...
o
“spiritus subtilissimus” de Newton,
o
“fluido magnético” de Mesmer
e
a “emanação ódica” de Reichenbach.
No
fundo, é a energia plástica da mente que a acumula em si mesma,
tomando-a ao fluido_universal em que todas as correntes da vida se
banham e se refazem, nos mais diversos reinos da natureza, dentro do
Universo. Cada ser vivo é um transformador dessa força, segundo o
potencial receptivo e irradiante que lhe diz respeito. Nasce o homem
e renasce, centenas de vezes, para aprender a ...
usá-la,
desenvolvê-la, enriquecê-la,
sublimá-la,
engrandecê-la e divinizá-la.
Entretanto,
na maioria das vezes, a criatura foge à luta que interpreta por
sofrimento e aflição, quando é inestimável recurso de
auto-aprimoramento, adiando a própria santificação, caminho único
de nossa aproximação do Criador.
Vendo
a cena que se desenrolava, ponderei:
-
É forçoso convir, porém, que este vidente é vigoroso na
instrumentalidade. Permanece em perfeito contato com os Espíritos
que o assistem e que encontram nele sólido sustentáculo.
-
Sim - confirmou o orientador, sereno - mas não vemos aqui qualquer
sinal de sublimação na ordem moral.
O_professor_de_relações_com_a_nossa_esfera, inabordável, por
enquanto, ao homem comum, sintoniza-se com as emissões vibratórias
das entidades que o acompanham em posição primitivista, pode
ouvir-lhes os pareceres e registrar-lhes as considerações.
Entretanto, isto não basta. Desfazer-se_alguém_do_veículo_de_carne
não é iniciar-se na divindade.
Há
bilhões de Espíritos em evolução que rodeiam os homens
encarnados, em todos os círculos de luta, muito inferiores, em
alguns casos, a eles mesmos e que, fàcilmente, se convertem em
instrumentos passivos dos seus desejos e paixões. Daí, o imperativo
de muita capacidade de sublimação
para_quantos_se_consagram_ao_intercâmbio entre os dois mundos,
porque, ...
se
a virtude é transmissível,
os
males são epidêmicos."
-
André Luiz
Da
mesma forma que uma mistura de hidrogênio e cloro só se mantém na
obscuridade, a luz exerce grande poder de desagregação sobre as
criações fluídicas temporárias, exigindo um emprego mais
considerável de força psíquica.
Trabalho
de João Gonçalves Filho - Luz 1786
Medição
da força psíquica
Essa
força, cuja existência não é mais negável, considerando-se o
número e a importância dos testemunhos que a atestam, foi submetida
a medições.
Os
observadores já citados contentaram-se em avaliá-la
aproximativamente, mas Robert_Hare, na América do Norte, e
William_Crookes, na Inglaterra, submeteram-na a um exame
rigorosamente científico.
Transcrevamos
agora o que Eugène Nus colheu da obra de Robert Hare, professor na
Universidade de Pennsylvania, a respeito das experiências deste. (1)
Ele
tomou esferas de cobre; colocou-as numa placa de zinco, fez que os
médiuns pusessem as mãos sobre as esferas, e, com grande espanto
seu, a mesa moveu-se. O intuito de tal processo era evitar a
aderência das mãos e os famosos movimentos nascentes e
inconscientes, segundo as teorias de Faraday, Chevreul e Babinet.
Ensaiou
outro processo: A longa extremidade de uma prancha foi presa a uma
balança de espiral, com um indicador fixo para marcar o peso. A mão
do médium foi colocada sobre a outra extremidade da prancha, de modo
que, qualquer pressão que houvesse, não pudesse ser exercida para
baixo; mas, pelo contrário, produzisse efeito oposto, isto é,
suspendesse a outra extremidade. Com grande surpresa sua, esta
extremidade desceu aumentando assim o peso de algumas libras na
balança.
Em
seguida, fez mergulhar na água as mãos do médium, de modo a não
haver comunicação com a prancha sobre a qual estava colocado o vaso
que continha o liquido; e, ainda com grande surpresa, uma força de
dezoito libras foi exercida sobre a prancha.
Esses
resultados, assaz notáveis, estabelecem e medem nitidamente a força
psíquica que emana do médium. William Crookes (2) repetiu as
experiências do sábio americano e obteve os mesmos resultados;
demais, ele empregou um aparelho muito simples, porém bastante
exato, em uso nos laboratórios para conservar os traços dessa
força. Consiste esse instrumento em um vidro enegrecido, movido por
um maquinismo de relógio que o obriga a deslocar-se horizontalmente
diante do indicador da balança.
Quando
nenhuma força se exerce, a linha traçada é reta; se, ao contrário,
uma força manifesta-se, a linha traçada é curva, e pode-se
facilmente medir a todo o instante a energia exercida, ou, por outra,
a intensidade da força psíquica.
Consegue-se
ainda obter curvas por um outro processo: sobre um quadro de madeira
estende-se uma folha de pergaminho. A extremidade mais baixa da
prancha deve ficar equilibrada de modo a acompanhar com rapidez os
movimentos do centro do disco de pergaminho. Na outra extremidade da
prancha está uma agulha, de modo que, movendo-se horizontalmente,
possa tocar na lâmina de vidro enfumaçada, a qual um mecanismo de
relógio faz deslocar lateralmente.
Crookes
certificou-se primeiramente de que nenhuma sacudidela ou vibração
da mesa podia perturbar os resultados; depois, sem explicar a ninguém
a utilidade do instrumento, introduziu no gabinete um médium e
pediu-lhe que colocasse suas mãos não sobre o aparelho, mas sobre a
mesa que o suportava. Em seguida, colocou suas mãos sobre as desse
médium, a fim de evitar qualquer movimento consciente ou
inconsciente da sua parte. Dentro de pouco tempo, ouviram-se choques
no pergaminho, semelhantes aos que poderiam ser produzidos por grãos
de areia que fossem atirados sobre a sua superfície.
A
cada choque, um fragmento de grafite, colocado sobre o pergaminho,
era projetado para o ar, e a extremidade da prancha movia-se
ligeiramente e descia. Algumas vezes, esses sons se sucediam tão
rapidamente como os de uma máquina de indução; porém, outras
vezes, eles tinham um intervalo de mais de um minuto. Cinco ou seis
curvas foram assim obtidas no vidro enfumaçado, e sempre se viu o
movimento da agulha coincidir com as vibrações do pergaminho.
Tendo
obtido esses resultados na ausência do médium Home, diz o sábio
químico, eu estava impaciente para certificar-me da ação que sua
presença produziria sobre o instrumento.
Em
conseqüência disso, solicitei-lhe uma experiência, mas sem lhe dar
a explicação do aparelho.
Agarrei
o braço do Senhor Home acima do pulso e mantive sua mão acima do
pergaminho, cerca de dez polegadas distante da superfície deste. Um
amigo segurava-lhe a outra mão. Depois de nos conservarmos nesta
posição cerca de meio minuto, o Sr. Home disse que sentia o fluido
passar. Então, fiz mover o maquinismo, e todos vimos que o indicador
subia e descia. Os movimentos produziam-se muito mais lentos que nos
casos precedentes, e não eram absolutamente acompanhados dos choques
vibrantes de que há pouco falei.
Várias
foram as curvas gravadas pelo aparelho.
Como
se vê, a força emanada de certos organismos humanos, chamados
médiuns pelos espíritas, está cientificamente analisada e medida
por uma forma rigorosamente exata.
(1)
Robert Hare - Experimental Investigation of the Spirit Manifestation.
(2)
Crookes - Recherches Expérimentales sur le Spiritualisme, pp. 55-67.
A
mediunidade e a Força Psíquica
Em
nosso exame, chegamos a uma constatação absolutamente contrária às
teorias do Sr. Faraday e seus companheiros. A força que move as
mesas não é devida a movimentos musculares inconscientes: é
produzida por certos seres cujo organismo nervoso esteja apto para
emitir essa força. Essa faculdade foi qualificada, pelos espíritas,
com o nome de mediunidade, e os que a possuíam são médiuns.
Citemos
ainda o testemunho de Crookes, o ilustre inventor do radiômetro.
Essas
experiências põem fora de dúvida (1) as conclusões a que cheguei
em minha precedente memória, a saber: a existência de uma força
associada, de um modo ainda inexplicado, no organismo humano, força
essa pela qual a adição de peso pode ser feita em corpos sólidos,
sem contacto efetivo.
No
caso do Senhor Home, o desenvolvimento dessa força varia enormemente
não só de semana em semana, mas de uma hora para outra; em algumas
ocasiões, essa força não pôde ser acusada por meio dos meus
aparelhos durante uma hora ou mesmo mais, e, em seguida, reapareceu,
subitamente, com uma grande energia. Ela é capaz de agir a uma
certa, distância do Senhor Home (e não é raro que essa distância
seja de 2 ou 3 pés) ; todavia, é sempre mais poderosa junto dele.
Na
firme convicção em que estou de que nenhuma força pode
manifestar-se sem o esgotamento correspondente de alguma outra força,
debalde tenho procurado, durante muito tempo, a natureza da força ou
do poder empregado para produzir esses resultados.
Mas,
atualmente, tenho podido observar melhor o Sr. Home, e acredito ter
descoberto o tempo que essa força física emprega para
desenvolver-se.
Servindo-me
das palavras força_vital, energia nervosa, sei que emprego termos
aos quais muitos investigadores dão significações diferentes; mas,
depois de ter sido testemunha do estado penoso de prostração
nervosa e corporal em que algumas dessas experiências deixaram o
Senhor Home, depois de tê-lo visto em estado de desfalecimento quase
completo, estendido no soalho, pálido e sem voz, não posso duvidar
de que a emissão da força física seja acompanhada de um
esgotamento correspondente da força vital.
Essa
força é, provavelmente, possuída por todos os seres humanos,
embora os indivíduos dotados de uma energia extraordinária sejam,
sem dúvida, raros. No ano que acaba de findar, encontrei, na
intimidade de algumas famílias, cinco ou seis pessoas que possuíam
essa força de um modo assaz poderoso para inspirar-me plena
confiança de que, por seu intermédio, se poderiam obter resultados
semelhantes aos que acabam de ser descritos, caso os experimentadores
operassem com instrumentos mais delicados e suscetíveis de marcar
uma pequena fração, em vez de indicar somente libras e onças.
O
Senhor de Rochas acaba de publicar (janeiro de 1897) uma obra
intitulada: Les Effluves Odiques, que contém notável série de
conferências, feitas em 1866, pelo Barão de Reichenbach, diante da
Academia de Ciências de Viena. As investigações do sábio alemão
estabelecem a existência dessa força psíquica. Na noticia
histórica que precede o texto dessas conferências, o Sr. de Rochas
relata grande número de experiências, feitas com um pêndulo
especial, pelo Sr. Dr. Léger e verificadas pelo Sr. Ch. Bué.
Resulta desses trabalhos:
1º
que o organismo humano pode exteriorizar a força psíquica;
2º
que a vontade humana pode enviar essa força numa determinada
direção.
A
mediunidade não é um dom providencial, uma propriedade anormal,
mas, simplesmente, um estado fisiológico que se apresenta em todos
os seres, porém, somente em alguns é que ele está muito
desenvolvido. Eis o que os Espíritos têm ensinado sempre. (2)