Exercício Psíquico
Exercício Psíquico
Esteja
aonde estiver, este exercício em nada atrapalhará. Vale ressaltar
que no meio da rua não dá, ou dirigindo, claro.
Se
estiver no trabalho e der aquelas meia hora de espaço entre as
obrigações dá para fazer também, mas vale a pena escolher um
local mais calmo e silencioso.
O
terceiro olho é um Chakra que se situa entre os olhos levemente
acima das sobrancelhas. Não vou me ater a falar tecnicamente sobre
os Chakras já que este assunto facilmente se encontra por ai numa
pesquisa simples. Contudo vale ressaltar que muitos livros discordam
de pontos que deveriam ser fundamentais, como cores por exemplo.
Nesse caso eu parto para me basear na minha própria experiência e
indico que façam o mesmo, sempre lembrando-se de escrever as
experiências logo após terminá-las.
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Técnicas de Projeção Astral e Exercicíos para a Espiritualidade
Coloco
o terceiro olho aqui por que este está diretamente relacionado a uma
visão que vai além das experiências físicas. E por mais simples
que seja o exercício este está intimamente relacionado.
Ao
encontrar o momento certo procure se endireitar na cadeira e relaxar
os músculos dos braços, ombros e pescoço na medida do possível.
Com a coluna ereta deixe os olhos semicerrados, ou se não puder
feche-os. Respire ritmicamente, nem lento nem rápido demais. Respire
na velocidade que você está respirando, mas conte quatro tempos de
respiração. Cada tempo contendo uma expiração e uma inspiração.
Após o quarto tempo passe dois ou mesmo quatro tempos sem respirar.
Essa parada não pode causar nenhum tipo de dor ou incomodo
demasiado. Se ocorrer pare e diminua o tempo de parada.
Quando
estiver fazendo corretamente você perceberá que o relaxamento
aumentará. Nesse ponto tente deixar a respiração seguir o tempo
naturalmente sem se ater a contar. Aqui começará a visualização.
Até então o aconselhável é que nada tenha sido trabalhado na
mente de forma direta. Contudo normalmente aparecem imagens das mais
variadas, isso é normal, principalmente em dias estressantes. Não
crie nenhum tipo de expectativa sobre isso, pois isso aumenta o fluxo
de imagens. Se não conseguir limpar a mente deixe as imagens virem,
mas não se importe com o conteúdo delas, independente do quão
intenso seja. Preste atenção só na respiração. Com o tempo isso
é suficiente para acalmar o pensamento. Esse é o segundo estágio
de relaxamento.
Nesse
ponto, se tudo correr bem, provavelmente em torno de três minutos
para uns, para outros mais tempo, procure visualizar uma energia
entre os olhos. Procure uma cor que lhe traga força e harmonia. Uma
cor que represente para você que o local está a pleno vapor. A
visualização continuará até o momento que essa bola de energia
vai se transformar em um olho. Não importa o formato, contanto que
seja um olho. Trate de abrir todo. Quando conseguir visualizar isso
volte a prestar atenção à respiração. Volte a contar os tempos
sem acelerar nem desacelerar. Mantenha a visualização do olho
aberto a todo custo. Não pare de visualizar isso. Complemente a
visualização vendo que por meio da respiração uma energia de cura
e revitalização está entrando em seu corpo e indo direto para o
chakra principalmente quando há a parada. Não force cor alguma,
deixe que surja sozinho. Basta pensar que é uma energia de cura e
revitalização. Envie o máximo de energia para ele até sentir que
é o suficiente. Quando conseguir comece a ver o seu terceiro olho
fechando até ficar igual aos seus olhos físicos. Se estiverem
semicerrados o terceiro ficará igual, se fechados o terceiro se
fechará.
Bem.
Neste ponto quando conseguir procure limpar a mente de qualquer
imagem que seja. Se vierem tudo bem, mas tente limpar. Esse trabalho
não deve demorar mais do que três minutos, no máximo. Preste
atenção as sensações. Sejam físicas ou não. Quando conseguir
agradeça à natureza pela energia enviada. Agradeça a você por ter
se dedicado a fazer isso. Agradeça ao momento por ter lhe dado
oportunidade de fazer isso. Volte a respirar no tempo e vá
suavizando enquanto agradece. Quando terminar de agradecer, seja ao
que for espere um momento sem forçar a respiração a ficar em tempo
algum e abra os olhos.
Tente
não acelerar os gestos de uma hora pra outra. Volte aos poucos ao
ritmo do dia. Cuidado para não ficar flutuando tempo demais enquanto
trabalha, mas também não trate por menos o esforço. E escreva toda
e qualquer sensação que teve nesse exercício. Escreva sobre as
imagens que foram mais difíceis de sair da cabeça. Escreva sobre as
cores vistas em cada momento.
É
bem provável que algumas pessoas sintam-se desconfortáveis ao fazer
isso. Pode parecer muito simples, mas mexer com energias poderá sim
causar náuseas e tonturas. Se algo desse tipo ocorrer aborte
calmamente o exercício e procure outro momento para fazer.
Se
você sabe que pode ser interrompido bruscamente não faça. É
preciso um lugar calmo o suficiente. O exercício deverá durar no
máximo trinta minutos pra menos. Se as visualizações não saírem
ao seu gosto isso é normal. Com o tempo e treino se consegue
melhorar esse detalhe. O que importa mesmo é a respiração, a calma
e a intensidade depositada.
Não
saia divulgando suas experiências. Guarde-as num diário. Se for
muito estranho procure alguém para lhe auxiliar a entender as
imagens. Mas evite falar tudo o que viu.
Quando
pegar o jeito para fazer esse exercício outros mais a frente ficarão
mais simples de serem realizados. E não desanime se as visualizações
demorarem a ficar claras na mente. Isso é normal para quem nunca fez
nada desse tipo.
Se
achar válido faça uma oração em voz alta pedindo proteção ao
que quer que seja que você tenha vínculo.
Anote
data e horário. Se não conseguir nada num primeiro momento, anote o
dia e a data e o fato de não ter conseguido e os possíveis motivos
para não ter conseguido.
Vale
ressaltar que com o tempo outras percepções irão surgir. Anote
todas elas. Seja sonhos, seja o que for.
Considerações
sobre o exercício
Avaliando
o exercício há de fato algumas considerações a serem feitas e
advertências.
Antes
de mais nada por que eu escolhi dentre tantas possibilidades os
passos da forma como escolhi.
Se
observarem bem já lanço de início a questão dos Chakras onde já
foco o do terceiro olho. Utilizei também aspectos de visualização
que não são simples para iniciantes e a velha e básica técnica de
respiração que vai estar presente, de certo modo, em quase todos os
exercícios e técnicas das mais variadas vertentes místicas.
Pois
bem. O Chakra frontal é antes de mais nada um centro de percepção,
não só, claro. Se este Chakra estiver bem desenvolvido muitas
coisas já serão logo de cara resolvidas. Se procurarem bem sobre os
chakras verão que a grande maioria coloca a cor Índigo relacionada
ao Chakra frontal, e tal cor tem relação direta com um dos espectro
da luz quando incide num prisma. A luz como bem sabemos ao incidir
num prisma se divide em sete espectros visíveis. Esta relação faz
todo o sentido.
Contudo
se houver uma grande desarmonia em seus centros de energia
provavelmente você terá um trabalho relativamente grande pela
frente. E por isso mesmo insisti em focar o Chakra Frontal logo de
cara. O nome deste chakra em sânscrito é Ajna que significa
"comando". Portanto já começamos a trabalhar o centro de
comando do indivíduo, aspecto importantíssimo para que todos os
exercícios posteriores tenham um resultado mais próspero.
Entretanto
há de se ter alguns cuidados. E para tratar destes cuidados vamos
avaliar o que é imaginação e qual a importância deste habilidade
nas práticas e no caminho como um todo.
A
imaginação tem o valor que uma tela, pinceis e tinta tem para o
artista. Contudo suas formas são fluídas e por isso mesmo se perdem
com facilidade. A imaginação é o Diáfano do operador. É onde ele
conduzirá boa parte da operação. Sem uma imaginação inteligente
e bem treinada os esforços do operador serão em vão. Eu afirmo que
a imaginação é a ponte entre a força "que está lá"
para a "realização aqui". Vale ressaltar que esse lá e
aqui não devem ser olhados pela ótica física.
Ao
utilizar-se da imaginação estamos todos sujeitos a sofrer com
ilusões das mais variadas. E tais ilusões são de fato capazes de
gerar reações e sensações físicas. O que torna o problema ainda
mais complexo.
Separar
o joio do trigo não é uma tarefa simples e pode exigir um tempo
considerável. Portanto esteja preparado para livra-se de toda e
qualquer ilusão sempre que percebe-la. Se você é adepto do uso de
um diário seu trabalho será bem mais simples. A análise se torna
mais fácil quando temos como avaliar várias experiências num
momento posterior. Não vou sugerir métodos de análise por que isso
depende muito do contexto geral e vai requerer um texto gigante. Nada
como ir tentando. O acerto e o erro sãos os melhores mestres nesse
caso. E vale claro colocar isso no diário também.
Sendo
assim o Chakra Ajna é um aliado considerável nessa tarefa. É
justamente o centro que se precisa desenvolver para perceber. Seja
portanto sincero e sensato. E cuidado para não se dar muito crédito
ou dar crédito de menos. Nem um nem outro ajudam. Ninguém aqui está
numa competição e portanto não se afobe em conseguir resultados
surpreendentes logo de cara.
Portanto
a escolha do Chakra Ajna está esclarecida e seu maior meio de
atuação (imaginação) deve ser bastante considerado e cuidado. Um
ponto por exemplo é que se num momento anterior as práticas você
entupir sua mente com banalidades, saiba que estas banalidades vão
poluir consideravelmente suas práticas. Sendo assim se pretende não
sofrer com isso evite certas experiências nos dias anteriores. Evite
entrar em contato com imagens das quais você não deseja que estejam
presentes durante. Evite utilizar substâncias antes para não
enfraquecer a vontade e abrir mais espaço para informações das
quais você não deseja. Contudo nada impede que se utilize durante,
mas isso vai requerer toda uma experiência da parte do operador.
Pense
bem. Diante de um quadro vazio as possibilidades são infinitas e
cada minúscula fagulha da imaginação é uma pincelada. Se estas
visualizações estiverem em harmonia com suas emoções as formas
criadas serão ainda mais fortes e mais duradouras (turbilhão
astral). Se seu corpo se harmonizar criando um conjunto unificado
você alcançará um momento de singularidade.
Por
isso o trabalho não é algo simples. Sem uma mudança, muitas vezes
de postura, do indivíduo que você é provavelmente você obterá
resultados fugazes. E chegará um dia em que você fará parte do
grupo de pessoas que dizem: "não perca seu tempo... isso não
existe!".
Mas
antes de querer perceber exatamente o que é ou não realidade
empenhe-se a trabalhar com coisas mais simples. Quando for fazer o
exercício não dê significados de cara. Não aceite a primeira
impressão que você tiver. Não reduza-se a pouco. E nunca de fato
trate suas experiências como a única verdade. Duvide sempre que
puder e reconheça quase sempre. Essa balança da dúvida e da
certeza vai estar relacionada às suas práticas por longos anos. Não
se preocupe quando isso irá terminar. É bem provável que você nem
perceba que está em outro estágio, aquele estágio quando não
duvidamos mais ou quando não nos forçamos a afirmar que
conseguimos. Por que quando de fato acertamos, acertamos e pronto.
Somos o acerto, este não está fora de nós.
Outro
ponto que deixei claro no exercício foi de que há uma divergência
nas cores dos Chakras dependendo da fonte que se utilize. Nesse meio
tempo eu me deparei com algumas informações que me fizeram aceitar
as variações do espectro da luz como uma boa relação. Cabe a você
julgar se isso também lhe dá segurança e partir em frente. Contudo
se você não acha que tais cores tem sentido e aplicar cores
distintas vale a pena você procurar sobre cromoterapia e os
significados mais comuns que são dados a cada cor. Isso já pode ser
uma pista do que está causando desarmonia em você. Contudo se a
diferença for muito sutil vale a pena não se importar tanto assim.
Mas se por exemplo você enxergar seu Chakra frontal da cor vermelha
há de se reconhecer que tem algo errado.
Portanto
apesar do que afirmei que você deve procurar ver por você mesmo a
cor que está relacionado, não afirmo com isso que você deve
desmerecer as convergências de informações, como por exemplo esta
do espectro da luz que faz muito sentido.
É
interessante também procurar livros sobre Reiki que tratam também
sobre Chakras.
Sobre
a respiração podemos colocar aqui que em suma é o Prana necessário
para ativar e para impulsionar o trabalho como um todo. Portanto
respirar é viver. Contudo a questão principal no que se refere à
respiração é de fato o ritmo. O ritmo levará sua mente e seu
corpo a entrarem em uma determinada frequência. Essa frequência não
é só no corpo mas na mente também. Se porventura você alcançar a
frequência certa obterá resultados mais concretos e portanto terá
efeitos mais duradouros e fortes.
Do
mesmo modo pode-se utilizar uma música monótona para criar a mesma
situação e claro poderá e será utilizado os dois mais cedo ou
mais tarde. Sendo assim encare destes dois modos. Respirar é obter
energia. Respirar é entrar na dança.