A Alma Humana no Shintoismo


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O shintoísmo possui quatro elementos formadores de sua doutrina: Mei, a vida, Rei, o espírito, Ki, a energia vital, e Kon, a alma. Mei e Ki são dois conceitos fáceis de entender por si só. O problema mesmo reside em diferenciar Rei de Kon, o espírito da alma.



Rei é a energia espiritual propriamente dita, a força-espírito, o espírito divino, a centelha espiritual ou divina, dentre outros sinônimos que vocês queiram dar. É a energia que está “acima” de nós e nos “rodeia”.



Kon, por sua vez, é a energia-pensamento. É o intelecto, a reunião dos pensamentos a nível consciente, sub-consciente e inconsciente.



Para exemplificar como esses quatro elementos agem, podemos usar como exemplo a criação de uma forma-pensamento. Quando criamos uma forma-pensamento, nós podemos dizer que criamos um ser que possui “kon”, mas que precisará de “rei” para transformar em “ki” para manter a sua “mei”.



Em relação aos seres humanos, dizemos que eles possuem “waketama”, que significa “almas separadas individualmente”. Isso porque a Kon dos humanos é composta de quatro partes, quais sejam, “aramitama”, ou a coragem, “nigimitama”, ou a amizade, “sachimitama”, ou o amor, e “kushimitama”, ou a sabedoria.



A alma humana é chamada de “reikon”, a junção dos elementos “rei” e “kon”. Especificamente, “ichirei shikon”, ou “um espírito e quatro almas”.



Quando um ser humano morre, seu espírito “rei” e duas das quatro almas, “sachimitama” e “kushimitama”, vão para o outro mundo, enquanto que a “aramitama” e a “nigimitama” permanecem nesse plano. Como a “aramitama” está associada ao corpo físico, ela acabará por se desintegrar, restando apenas a “nigimitama”, que também irá desaparecer, mas num processo que levará um pouco mais de tempo.



Adiantando um pouco do assunto do próximo post, se houver um desequilíbrio na reikon de uma pessoa, entre as suas “quatro almas” (geralmente a “nigimitama”, que quando em desequilíbrio, está ligada ao ódio, ao egoísmo e ao apego), ela pode vir a se tornar um fantasma, um Yuurei. Assim, como é a “nigimitama” que permanece por maior tempo nesse plano, ela “segura” o restante das almas, impedindo que o espírito da pessoa parta para o outro mundo.



É o mesmo princípio ocidental de “assuntos inacabados” e “vinganças pessoais”. Para quem assistiu “O Grito” (Ju-on), talvez se lembre da frase que inicia o filme “quando uma pessoa morre num momento de extremo ódio, nasce uma maldição”.

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