PASSO A PASSO NA VIAGEM ASTRAL
PASSO
A PASSO NA VIAGEM ASTRAL
Por
TETRAGRAMA
Frente
a inúmeros pedidos e devido a grande quantidade de exercícios dos mais variados
assuntos, decidi escrever esse artigo a fim de facilitar o aprendizado dos
iniciantes sobre o tema Viagem Astral. Procurarei ser bem especifico e o mais
simples possível para que não se tenha duvidas e se essas vierem gentileza de
postarem nos comentários. O mais importante de tudo é a própria mudança do
estado mental no qual se encontram. Porque é esse estado mental que prejudica
em muito. Por estado mental se entende o conjunto de dogmas, crenças e tudo o
que já esta pré-definido em nossa mente em relação ao espiritual. Se você, por
exemplo, acredita que a saída consciente do próprio corpo é pecado e
desagradável aos olhos de Deus, isso então se torna um empecilho para você. Os
que morrem de medo de que sua atitude seja contrario aos desejos dos seus
amparadores ou guias, ou que tenha em sua mente que tudo acontece no tempo
certo, ou qualquer sentimento ou pensamento que se enquadre dentro deste
contexto, isso também vai ser um empecilho para você. Temos que ter nossa mente
aberta, deixar nossos dogmas, nossas crenças e buscar algo real, algo que experimentamos
por nós mesmos. Deixar de acreditar no que nos dizem, mas passar a acreditar
naquilo que experimentamos. Viagem astral é a primeira porta para os mundos
superiores. Mas para que possamos atravessar essa porta nossa mente deve estar
preparada para aceitar a verdade que esta ali. Eu sou Tetragrama e não sou
nada, nem mestre, nem iluminado, nem nada. Sou o que desenvolvi em mim. Ou
seja, um homem que abriu sua mente para a realidade espiritual, não sou dono da
verdade, mas o que experimento eu creio ser a verdade, pode ate não ser, mas
assim creio porque experimentei. Invoquei anjos e demônios, mortos e
elementais, tanto no astral como no plano físico. Saio do meu corpo físico
sempre que quero e vou pra onde sinto vontade de ir. Vou para lugares bons e também
para lugares ruins, porque esta em mim o buscar conhecimento, buscar o que esta
oculto por trás do véu. Sou criticado e ate expulso fui de algumas comunidades,
considerado por muitos como mago negro, bruxo, aquele que ensina o lado negro,
os procedimentos e tal. Bom isso não me afeta em nada, porque eu e Deus sabemos
o que sou e Deus sabe o coração do homem e eu estou de consciência limpa e
tranquila. Claro que muitos me consideram e me tem de bom grado e de coração
aberto e é justamente para esses que continuo escrevendo e ensinando coisas
ocultas que são escondidas por pessoas mesquinhas que desejam tudo para si. Dão
apenas migalhas para os que buscam. Eu não sou médium, nem nasci com algum dom.
Sou uma pessoa comum que um dia decidiu que iria sair em astral consciente. E
assim que me decidi a isso eu me esforcei, busquei, não poupei esforços para
conseguir o que desejava. Podem pensar alguns que eu já nasci com tal
facilidade em sair do meu corpo, que tenho algum dom, que sou médium e coisas
do gênero. Engano. Não tenho nada disso e não sou nada do que pensam. Minha
primeira viagem astral foi involuntária. Somente depois de um ano de esforço e
perseverança que consegui uma saída consciente por minha própria vontade. E não
foi conquistada facilmente não, tive que batalhar muito nesse um ano. Muitos
exercícios de concentração, imaginação, muita preparação psíquica. Batalhei e
consegui. Então depois de um ano comecei a ter minhas primeiras experiências
lúcidas. Ora, e não era também coisa de se conseguir facilmente, às vezes tinha
uma ou duas por mês. Mas não fraquejei nem desisti. E hoje estou nesse estado
que me encontro agora porque me esforcei e persisti no meu propósito. Portanto,
persistência, dedicação e força de vontade são essenciais para o sucesso. Não
desista frente aos insucessos, encha-se mais de vontade e determinação. A cada
insucesso tenha mais determinação em conseguir. E não desista. Continue e
continue e terá sucesso. Outra coisa deixe de ser medroso. O medo é um grande
empecilho. É um grande inimigo. Um aliado inseparável do insucesso. Vou
reproduzir um texto que já escrevi sobre o medo.
(Nessa oportunidade
vamos falar sobre algo que é de longe um entrave para as saídas astrais, e que
assola muitos aspirantes ao astral). O medo. Esse sentimento que é inerente ao
ser humano e que faz parte de sua psique é muito prejudicial no que se refere
ao espiritual. E todos nós temos medo, uns mais outros menos, mas todos nós
temos e continuaremos a ter. Se você se acha um medroso, não é o único. E se
você se acha um grande medroso, não se preocupe nem tenha vergonha de ser
assim. Existe e sempre existiram grandes medrosos. E se te faz sentir melhor
saiba que eu Tetragrama fui um desses grandes medrosos. Pensa num cara medroso,
o mais medroso que você conhece, agora multiplica por três, o resultado era eu.
Eu tinha medo do escuro, entrar num quarto escuro nem pensar, ir ao fundo do
meu quintal a noite muito menos. Pra se ter uma ideia do tamanho do medo que
sentia, quando tinha uns 14 anos mais ou menos eu não conseguia ir ao banheiro
no meio da noite sozinho, tinha que chamar a minha mãe, então ela acordava,
levantava, ascendia a luz, e ia ate o meu quarto. Então eu me levantava e
enquanto ela ficava na cozinha eu ia ao banheiro, ai ela tinha que me esperar
deitar para apagar as luzes e voltar pro quarto dela. Sempre dormia com a
cabeça coberta e do lado da parede, só o nariz pra fora. E podia fazer o calor
que fosse eu sempre com a cabeça coberta. Para melhorar a situação pouco tempo
depois uma entidade vinha ate o meu quarto e eu a sentia ali pertinho de mim.
Era terrível o medo que sentia debaixo das cobertas eu suava e me molhava todo.
E toda noite lá vinha ela, começava com um barulhinho como de escamas
arrastando no chão e vinha chegando ate parar na beira da minha cama e eu
debaixo das cobertas suando como um condenado. Então passei a me deitar bem
mais cedo, tipo umas oito horas da noite, todo mundo estava acordado ainda e eu
me sentia melhor, o medo era menor. Mas numa bela noite eu acordei no meio da
madrugada e estava de lado, abri os olhos e vi na beira da minha cama, ali no
chão um cachorrinho pequeno que abanava o rabinho e me olhava com uns olhos
vermelhos. Meu amigo quase me defequei todo. Em casa não tinha cachorros. Era
aquela entidade. Eu rezava, orava e pedia a Deus. E muitas noites de terror
depois ela deixou de vir. Mas o medo continuava e assim permaneceu. Numa tarde
tive minha primeira experiência astral consciente, foi de forma espontânea e
fiquei maravilhado com aquilo. Então comecei a pesquisar sobre o assunto e
descobri o astral. Mas também descobri que o astral era o mundo espiritual e
ali havia entidades e espíritos. Como explorar esse mundo se eu morria de medo
de espíritos, fantasmas e entidades. Bom comecei a tentar sair em astral de
dia, sempre as tardes, de dia o medo era menor. Então eu fazia minhas praticas
no decorrer do dia, mas havia um problema, eu também tinha medo de ficar em
casa sozinho durante o dia. Mas mesmo com esse medo eu fazia as minhas
tentativas de sair no astral consciente, mas era muito dificultoso, qualquer
barulho dentro de casa eu me sobressaltava e lá vinha o medo tomando conta de
mim. Então comecei a fazer minhas praticas escutando musica clássica, a musica
abafava os ruídos e eu concentrado nela o medo era menor. Esporadicamente
obtinha sucesso em sair no astral consciente, mas mesmo durante o dia, quando
estava no astral sentia medo, então voltava para o corpo e sempre era assim. Um
pouco de tempo depois já com mais experiência, um dia sai em astral durante o
dia, e dentro da minha casa havia varias pessoas eram meninas mui bonitas, umas
quatro. Então veio em minha mente fazer um experimento, pus minha mão direita
na testa de uma e imaginei um pentagrama, para minha surpresa aquela menina tão
bonita, começou a gritar e se transformar numa coisa esquelética e feia. Para
minha surpresa não senti medo, apenas me assustei com aquilo, mas não medo.
Então percebi que o medo quando estamos fora do corpo não é tão forte quanto
dentro do corpo, e ocasiões que supostamente eu poderia sentir muito medo, não
sentia o que imaginava sentir. Isso me aliviou um pouco e passei a fazer as
praticas a noite, mas como sentia ainda muito medo, esse sentimento me
atrapalhava muito nas minhas saídas. Termino aqui meu relato somente para que
saibam que Tetragrama já foi um grande medroso, mas nem por isso desisti
daquilo que me interessava e nunca poupei esforços para superar isso. Mas agora
vamos ao que interessa, vamos entender o medo, o que acontece e como poder
modificar isso a nosso favor. O que vou expor aqui é um conhecimento que só é
desvendado nas esferas mais desenvolvidas do puro esoterismo e que de forma
velada esta contido no caibalion, e que agora rasgo o véu e passo a vocês.
O sentimento do medo causa ao nosso
organismo diversas alterações químicas, quando sentimos medo, nosso coração
acelera, nossa atenção aumenta, nosso metabolismo produz uma grande quantidade
de adrenalina, todo nosso organismo se transforma e fica pronto para o que
vier, ou seja, correr e fugir. O sentimento de medo é um estado mental que como
um gatilho desperta o nosso instinto de sobrevivência. Esse instinto nos
capacita, ou melhor, nos torna aptos para fazer coisas que sem ele não imaginaríamos
capazes. Mas tudo o que acontece no nosso corpo físico proveniente da
manifestação do instinto de sobrevivência é na realidade uma reação de uma ação
muito maior que ocorre na nossa estrutura energética. Uma grande quantia de
energia é acumulada em nós, os chacras trabalham a todo vapor, absorvendo, transformando
e acumulando essa energia e toda nossa estrutura espiritual se prepara com todas
suas potencialidades para evitar aquilo que acha ser o fim. Então o medo nos
condiciona a fugir. Todas as potencialidades e energia acumulada são usadas
para a fuga. O que o esoterismo nos ensina em relação a isso que podemos mudar
essa condição, podemos usar todo esse poder para lutar ao invés de fugir. E de
que forma podemos fazer isso? Ora, criando um estado mental oposto ao medo. Um
estado mental que é acionado pelo estado mental do medo. Um estado
influenciando ou ligando ao outro. Esse estado mental a ser criado é o da
coragem. Ao contrario do estado mental do medo que é algo negativo, o estado
mental da coragem torna-se oposto a ele, então é positivo. O que vamos realizar
é o que segue no seguinte raciocínio. O estado mental do medo toma conta de
nós, sendo ele um gatilho para por em funcionamento nosso instinto de sobrevivência,
esse sobrevém e poe em atividade toda nossa estrutura espiritual com todo
acumulo de energia e potencialidades. Vamos então ligar esse estado mental do
medo ao seu estado mental oposto, ou seja, a coragem e dessa forma usaremos
todo nosso poder que antes era para fugir, para lutar.
Agora vamos passar da teoria para a
pratica. Já sabemos o que temos que fazer, mas não sabemos como fazer. É o que
vamos aprender agora. Percebemos que para criar um estado mental oposto ao medo
temos que fazer o uso da vontade. Uma vontade oposta à vontade do medo. Em
outras palavras temos que fazer o oposto do impulso que o medo nos impulsiona.
Por exemplo, se temos medo do escuro e esse impulso nos da à vontade de fugir
deste, o impulso contrario seria não fugir e sim enfrentar. Quando enfrentamos
o medo de algo, criamos então um estado oposto a ele, ou seja, a coragem. Então
um exemplo de exercício é o que segue: supomos que tenha medo do escuro, tenha
determinação de ir ao escuro e vá, e quando sentir o medo diga “não tenho medo”
e diga com determinação e siga em frente com passos firmes, sentindo-se forte e
pronto para enfrentar qualquer coisa. Esse exercício deve ser feito se possível
todos os dias. Mas isso só não basta, esse exercício no físico apenas cria a
base ou esqueleto do estado mental que desejamos criar. Para completar a
criação do estado mental oposto ao medo, devemos realizar o seguinte exercício
no astral. Quando sair em astral e, estando ali, sentir medo. Você pode fazer o
que eu fazia quando comecei a criar esse estado mental de coragem. Ou fazer
algo diferente desde que siga a mesma lógica de criação. No astral quando eu
sentia medo eu me enchia de determinação e criava o oposto do impulso de fugir.
Determinação de lutar. Com essa determinação firme dentro de mim. Eu me
imaginava com garras afiadas, dentes grandes como de um animal e me transformava
psiquicamente num animal feroz e insano com o único objetivo de destruir e
dilacerar. Então avançava com determinação de destruir e dilacerar o que
estivesse na minha frente. Com isso eu mudava o estado mental de medo para o
estado mental de luta, usufruindo de todo poder que o instinto de sobrevivência
me oferecia. E sinceramente nesse estado nunca houve entidade que ficasse a
minha frente, nem mesmo a minha volta, pois, eu era naquele momento uma bomba
de destruição. Com esse exercício terminamos de criar esse estado mental oposto
ao medo e assim podemos usa-lo sempre que sobrevier em nós o medo. Cabe aqui
relatar uma experiência que tive nesse sentido. Numa noite sai como de costume
em astral, sai da minha casa e fui para a rua e parado no meio da rua ainda
decidia aonde ir. Então de repente apareceram ali na rua uma multidão de
entidades, seres uns parecidos com humanos outros não, alguns de forma ate que agradável
e outros horrendos, eram muitos e me cercavam e me vi encurralado por aquela
multidão de entidades e então senti medo. Ora, mas eu havia criado o estado
oposto ao medo e me enchi de determinação em enfrentar aquela situação, ou
seja, enfrentar o medo que sentia. Então seguindo um instinto que sobreveio a
mim comecei a rodopiar, isso é apenas o que me lembro de começar a fazer,
rodopiar. Então perdi a consciência quando voltei a ter novamente consciência,
toda a minha volta estava destruído, arvores caídas, postes tombados, as casas
em ruínas e ate o asfalto havia se trincado numa grande rachadura e não havia
mais nenhuma entidade por ali. O que fiz, e o que aconteceu ali não me lembro
de ate hoje. Mas o fato é que estando de posse de todo aquele poder proveniente
do estado criado pelo meu instinto de sobrevivência, o meu subconsciente de
alguma forma desconhecida pos em ação um procedimento desconhecido para o meu
consciente, um conhecimento adormecido com a função de lutar e defender sem que
minha consciência tomasse parte naquilo. É isso que vai acontecer com você e
com todos que vierem a criar esse estado contrario ao medo. Nós somos espíritos
e no decorrer das eternidades da nossa existência aprendemos muitas coisas e
isso tudo esta dentro de nós adormecido sim, mas latente e quando da
necessidade de tal uso, usaremos mesmo sem ter consciência disso.
Esse texto não foi escrito para os de coragem, mas sim para os medrosos. Para aqueles que antes mesmo de sair de seu corpo já sente medo do que vai encontrar ali. E depois de muitas dificuldades, quando consegue sair do corpo, assim que sai e se vê sozinho em seu quarto, sobrevém o medo e torna a voltar para seu corpo, perdendo assim a oportunidade de ter uma experiência. E dessa forma se frustram ante as inúmeras tentativas para vencer algo que lhes é tão prejudicial. Mudar vibrações, bons pensamentos isso é valido, mas as vibrações do medo são de medo. Primeiro deve-se vencer o medo, criar a coragem, ter tranquilidade. Não é possível ter coragem sem autoconfiança, não se adquiri coragem pensando que é fraco. Temos que nos sentir fortes e se encher de determinação. E assim podemos mudar a vibração do medo, pois esse se alimenta da fraqueza e da falta de confiança em si mesmo. O exercício acima foi valido pra mim, perdi o medo e adquiri coragem. Hoje saio em astral com tranquilidade e sem temor. Saio do meu corpo ao deitar para dormir e volto a ele de manha ao acordar sem a mínima preocupação. No astral não brigo nem arrumo confusões nem sou violento, muito pelo contrario sou de muita paz e abomino a violência seja qual for, mas sei que sou forte, pois tudo posso naquele que me fortalece. Assim eu venci o medo e ensino o que aprendi, funcionou para mim e pode funcionar pra você. Mas se alguém tiver algo que realmente funcione em relação ao medo, pode postar que será muito bem vindo para a todos que necessitam. (Cabe aos de coragem auxiliar aos medrosos).
Esse texto não foi escrito para os de coragem, mas sim para os medrosos. Para aqueles que antes mesmo de sair de seu corpo já sente medo do que vai encontrar ali. E depois de muitas dificuldades, quando consegue sair do corpo, assim que sai e se vê sozinho em seu quarto, sobrevém o medo e torna a voltar para seu corpo, perdendo assim a oportunidade de ter uma experiência. E dessa forma se frustram ante as inúmeras tentativas para vencer algo que lhes é tão prejudicial. Mudar vibrações, bons pensamentos isso é valido, mas as vibrações do medo são de medo. Primeiro deve-se vencer o medo, criar a coragem, ter tranquilidade. Não é possível ter coragem sem autoconfiança, não se adquiri coragem pensando que é fraco. Temos que nos sentir fortes e se encher de determinação. E assim podemos mudar a vibração do medo, pois esse se alimenta da fraqueza e da falta de confiança em si mesmo. O exercício acima foi valido pra mim, perdi o medo e adquiri coragem. Hoje saio em astral com tranquilidade e sem temor. Saio do meu corpo ao deitar para dormir e volto a ele de manha ao acordar sem a mínima preocupação. No astral não brigo nem arrumo confusões nem sou violento, muito pelo contrario sou de muita paz e abomino a violência seja qual for, mas sei que sou forte, pois tudo posso naquele que me fortalece. Assim eu venci o medo e ensino o que aprendi, funcionou para mim e pode funcionar pra você. Mas se alguém tiver algo que realmente funcione em relação ao medo, pode postar que será muito bem vindo para a todos que necessitam. (Cabe aos de coragem auxiliar aos medrosos).
O medo é sem duvida um grande inimigo
em tudo o que se refere ao oculto, porque tudo o que é oculto naturalmente nos
causa medo.
Algo também que é de muita importância
é a concentração. Essa qualidade tem que ser bem desenvolvida se queres ser um
desbravador do plano astral. É burrice e passe certo para o insucesso no que se
refere ao ocultismo negligenciar essa qualidade. Se você não possui uma boa
concentração então deve desenvolver ela. Uma boa concentração é quase 100%
requisito para o sucesso da viagem astral consciente. Alguns dos que seguem o
meu blog descobriram por si mesmo o quão é importante à concentração, não só
para a viagem astral, mas para qualquer exercício espiritual que se propõe a
fazer. Naturalmente que ao trabalhar no desenvolvimento da concentração estará
também trabalhando no desenvolvimento da imaginação e esta não é menos
importante do que a outra.
Conforme for trabalhando e
desenvolvendo a concentração vai aos poucos perceber que tudo fica mais fácil e
cada vez mais fácil. Bom agora vem propriamente os procedimentos preliminares
que vai preparar sua mente para a saída astral. Temos que entender que nossa
mente esta atrofiada. É um atrofiamento natural. Porque isso de viagem astral,
de sair consciente do próprio corpo físico é algo que passamos a vida toda á
não praticar, ou melhor, dizendo não acreditar que seja possível. Então para a
nossa mente isso de sair do corpo não esta nos seus parâmetros na nossa atual
vida física. Precisamos então mostrar pra ela que desejamos isso, que queremos.
Queremos que ela faça isso, que trabalhe para que isso venha a acontecer. Aqui
esta um ponto fundamental que é incentivar nossa mente para as saídas astrais.
Devemos desdobrar nossa mente. Isso de desdobramento vou reproduzir outro
artigo meu que fala sobre isso, e sobre concentração assim se entende melhor.
(O homem devido a sua
alienação que o prendeu em uma espécie de hibernação espiritual perdeu, ou
melhor, dizendo esqueceu-se de suas habilidades espirituais). É indiscutível a
verdade de que todo homem, do mais ignorante ao mais letrado possui dons
espirituais. E dentre esses dons inerentes ao homem o que iremos trabalhar em
seu despertar é o que podemos chamar de dom Astral. Que na realidade nada mais
é do que a capacidade de controlar o corpo astral. Da mesma forma que quando
não usamos um membro do nosso corpo esse se atrofia. Assim também é com o nosso
corpo astral. Não necessariamente o corpo astral, mas sim a nossa capacidade de
usa-lo. É, portanto essa capacidade atrofiada que iremos recuperar. Esse é o
objetivo desse livro. Recuperar a mobilidade espiritual. Como já disse
anteriormente em meu livro Manual Prático de Viagem Astral. Não somos
corpo físico, nós somos espírito. Temos domínio do nosso corpo físico, domínio
de locomoção e de fazer o que queremos com ele dentro dos limites do plano
físico. Ora se sendo espírito podemos dominar nossa roupagem física que não é
algo realmente inerente a nós. Podemos então, é claro, retomar o domínio sobre
nós como espíritos. Fazer o que podemos chamar de engenharia reversa
espiritual. Etapa após etapa iremos retornar e retomar o nosso próprio espírito
dentro das possibilidades espirituais e de acordo com nossa própria evolução
espiritual na qual estamos inseridos. Uns mais outros menos, mas a mobilidade
espiritual pertence a todos nós, pois, todos nós somos espíritos. Claro que
alguns despertarão outros dons, luzes serão lançadas em recantos obscuros do
nosso próprio interior e com isso naturalmente em alguns haverá um despertar em
grau maior que outros. Para esses um livro futuro lhes será um bom guia. Mas o
futuro pertence a Deus e o que nos importa agora é o presente. E no presente
momento quero que saiba que o importante e realmente é importante que entenda
sobre a expansão da consciência.
Consciência é conhecer a si mesmo. É autoconhecimento. Conhecer a si
mesmo como espírito. Não entraremos no âmbito do despertamento da consciência
no sentido de iluminação, porque não é o intuito deste livro discorrer sobre
esse tema. Falaremos sobre o despertar da consciência da nossa própria
identidade espiritual e a expansão dessa consciência alem de nós mesmos. Sem
duvida que esse é o primeiro passo para o caminho da iluminação espiritual. É
fundamental para a expansão da nossa consciência um atributo mental denominado
de “desdobramento mental”. A palavra desdobrar já nos da uma ideia que
transmite um entendimento do significado do desdobramento mental. Imagine uma
folha de papel sulfite, dobre o sulfite em duas partes e depois em quatro e
assim sucessivamente ate que esteja toda dobrada e em sua mão fique apenas um
quadradinho. Assim esta nossa mente. Dobrada como esse quadradinho de papel
sulfite. Agora desdobre o sulfite ate que volte a ser como era antes. É isso
que iremos fazer com nossa mente. Desdobra-la para que volte a ser como antes.
Usaremos uma capacidade mental chamada “Atenção”. Atenção é um verbo latino que
significa “desprender, estender-se, desdobrar”. A atenção é em si mesmo um
desdobramento mental superficial e é através dela que nos possibilitará a
realizar um desdobramento mais profundo e com isso ativar a expansão da nossa
consciência. A nossa mente esta acondicionada ao físico e é esse
acondicionamento que a dobra. A mente não esta no cérebro, apesar de este ser o
seu veiculo. A mente esta além do seu veiculo, mas nos a acondicionamos a crer
que esta presa a este. O que iremos realizar é retirar esse acondicionamento
para que possamos expandir a nossa consciência.
Para que possam entender com clareza o que será exposto, imagine um circulo.
Um circulo tem 360 graus. Ao dobrar o circulo temos uma circunferência de 180
graus. A nossa visão física abrange 180 graus. Mas a nossa visão real é de 360
graus porque a nossa capacidade de visão não esta necessariamente nos olhos, os
olhos são os veículos da visão, mas não esta restrita a eles essa capacidade.
Ora, um cego, mesmo tendo seus olhos inoperantes, pode imaginar e imaginar é
ver. Ver com a capacidade de visão não associada aos olhos físicos. Se crermos
que nossa visão esta vinculada estritamente aos olhos físicos, ficaremos
restritos apenas a 180graus, quando na realidade temos capacidade para ver em
380 graus. Eis aqui uma dobra mental. Um acondicionamento que nos impede ou nos
impõe uma restrição da nossa capacidade espiritual. Retirando esse
acondicionamento expandimos nossa percepção e naturalmente damos inicio a
expansão da nossa consciência além de nós mesmos. Então veremos o que esta a
frente de nos, o que esta atrás, o que esta dos lados e o que esta acima de
nós. O que esta a nossa frente veremos com os olhos físicos, e o que esta
atrás, dos lados e acima de nós veremos com os olhos espirituais. A dobra
mental que apenas nos proporcionava a visão física, quando desdobrada nos
proporciona a visão espiritual. É o outro lado do quadradinho de sulfite
dobrado, a outra face. Inicialmente a visão que essa nova face nos proporciona
é diferente da visão física. Numa das faces vemos com a visão física através
dos olhos e na outra face vemos com a visão espiritual através da nossa mente.
Com o passar do tempo à visão espiritual e a física se mesclam então se pode
perceber através dos olhos tanto a visão física quanto a espiritual. Então
poderemos perceber tanto coisas físicas quanto espirituais através dos nossos
olhos que agora adquiriu a visão físico-espiritual. Aqui temos a clarividência.
Mas nesse estagio a clarividência é sem controle, pois, essa não tem o seu
centro regulador ativado que vem a ser a glândula pineal. Podemos dizer que a
glândula pineal é o veiculo da visão espiritual. Assim como temos os olhos
físicos como veiculo de manifestação de uma das dobra ou face, a glândula
pineal vem a ser o veiculo de manifestação da visão referente à dobra ou face
que se desdobrou. Então, através de exercícios específicos ativamos a glândula
pineal e dessa forma podemos ter controle da visão clarividente. Então
poderemos de forma consciente ver o físico ou espiritual criando uma linha
limítrofe entre elas. Ou seja, só usaremos a visão espiritual quando quisermos
usar, quando nos for conveniente fazer uso dela no plano físico. Mas mesmo não
usando ela no plano físico ela sempre estará ativa, pois, é algo inerente,
pertence a nós. Então estará ativa, mas restrita apenas a nossa mente se
manifestando em seu estado inicial quando ainda não estava mesclada a visão
física. Portanto, desde que se sigam as orientações adequadas que serão
ensinadas no decorrer deste livro, não há o risco do desenvolvimento de uma
clarividência que podemos dizer desgovernada ou que muitos costumar designar de
clarividência negativa. Isso de clarividência negativa ou inferior na realidade
não existe. O que ocorre é a interferência magnética do órgão Kundatiguador.
Esse magnetismo luciférico ou egóico altera o vórtice ou chakra que alimenta
energeticamente a glândula pineal.
Em algumas ocasiões percebemos um breve acesso da consciência a essa
parte dobrada de percepção. Mais comumente naqueles momentos em que vemos um
vulto pelo canto dos olhos. Isso é um pequeno lampejo de acesso a essa
percepção adormecida da nossa consciência e é exatamente no limite da dobra que
isso acontece, ou seja, bem no cantinho, no finalzinho, onde acaba a
circunferência de 180 graus. E é por esse finalzinho que iremos começar a desdobrar
ou ativar nossa percepção adormecida. Mas antes se torna necessário uma
preparação para que possamos estar aptos para esse desenvolvimento. E é claro
que utilizaremos a concentração. Aqui realmente a concentração é importante,
alias, a concentração é de suma importância para qualquer exercícios psíquico.
Sem ela não conseguiremos nada em qualquer experimento ou desenvolvimento
psíquico. Em meu livro anterior Manual Prático de Viagem Astral mostrei algumas
técnicas e exercícios para o desenvolvimento da concentração, mas agora iremos
nos aprofundar mais, porque, quanto mais avançamos nos nossos estudos, maior é
a nossa necessidade de desenvolver essa capacidade e infelizmente sem essa
qualidade não conseguiremos obter sucesso em nada no que se refere ao psíquico
ou espiritual.
Concentração é focar a atenção em apenas uma coisa. Essa é a definição
simples para explicar superficialmente algo mais complexo. Ora, sabemos que a
atenção é um desdobramento mental. Quando focamos nossa atenção em algo na
realidade estamos nos desdobrando, nos estendendo ate esse algo. Estamos
estendendo nossa consciência ate esse algo no qual nos focamos. Existe aqui em
sua forma inicial uma extensão da nossa consciência alem de nós mesmos. Isso é
o que torna a concentração um exercício essencial para qualquer tipo de pratica
espiritual, psíquica e esotérica. Mas devemos entender que nem toda
concentração é uma extensão da nossa consciência. Portanto, há dois tipos de
concentração. A concentração ativa e a concentração passiva. Sendo a
concentração o uso da atenção, naturalmente que a atenção também se divide em
atenção ativa e atenção passiva. Entender a diferença que existe entre elas é a
chave para o sucesso. Concentração ativa é, pois, a primeira chave secreta do
ocultismo prático.
Concentração passiva é superficial. É a concentração dos leigos e dos
não iniciados. É uma concentração inoperante e por maior que seja não produz
resultados satisfatórios porque é uma concentração egoica, ou seja, provem do
ego, da pluralidade. Não tem um centro de equilíbrio porque o ego é
desequilibrado. A atenção utilizada não é da consciência é do ego. Certo é que
não possuímos consciência espiritual desperta em porcentagem adequada, mas
temos uma porcentagem mínima latente em nós. Algumas pessoas uns 3% outras 4 ou
5% outras um pouco mais. Mas a temos e por mínima que seja podemos usa-la.
Concentração ativa é fazer o uso dessa porcentagem de consciência que temos.
Quando há usamos obtemos resultados esplêndidos, e começamos a prosperar no
caminho espiritual. A concentração ativa desperta nossas potencialidades
espirituais, abre nossa mente e muda nossas perspectivas. A partir de agora
iremos aprender a desenvolver em nós a concentração ativa.
Nós somos espíritos que possuímos um corpo físico. Mas infelizmente
devido nossa alienação espiritual ocorreu o inverso. Nosso corpo físico é que
possui nosso espírito. Nessa inversão o corpo físico enclausura nosso espírito
e nesse processo a nossa mente acondicionada ao nosso corpo é a jaula ou redoma
que mantém nosso espírito preso e inoperante. Nossa mente podemos dizer que é
tipo um programa que dita regras a serem seguidas e essas regras são como
portas e essas portas como caminhos e esses caminhos são os dogmas. Dogma é uma
crença estabelecida ou qualquer tipo de organização considerada um ponto
fundamental e indiscutível de uma crença, é o que aparenta ser, é uma opinião,
significa pensar, supor, imaginar. É por causa dessas portas em nossa mente que
o nosso espírito torna-se inoperante. O cérebro dentro do contexto físico é o
veiculo da mente. A mente dentro do contexto mental é o veiculo do espírito, o
espírito dentro do contexto espiritual é o veiculo da monada. Libertar nossa
mente dos seus acondicionamentos é, portanto libertação espiritual, não no
sentido de iluminação espiritual, mas sim no sentido de adentrar no caminho da
iluminação ou evolução do nosso espírito. Desfazer nossos dogmas é
essencialmente necessário e isso não é fácil, mas é possível se o nosso
propósito for firme e constante. Com a palavra propósito quero me referir à
vontade.
“Vontade” se deriva de volo e
seu significado é “quero”, “desejo”, mas é totalmente diferente daquele desejo
egoísta que se origina nas fantasias do cérebro. A verdadeira vontade é um
poder forte que vem do centro (coração ou espírito), e em seu aspecto superior
é aquele poder criativo que deu existência ao mundo. Todas as ações voluntarias
ou involuntárias na natureza e no organismo do homem tem sua origem na ação da
vontade, sem que tenhamos ou não consciência dele. No plano físico a vontade
funciona, pode-se dizer, inconscientemente, cumprindo cegamente as leis da
natureza, causando atrações, repulsões, conduzindo as funções mecânicas,
químicas e fisiológicas do corpo sem que a inteligência do homem participe
deste processo. O homem mesmo é uma manifestação de vontade, e a vontade (Espírito),
pode fazer muitas coisas nele próprio sem a interferência da atividade
intelectual do cérebro. Em seu aspecto superior à vontade é um poder consciente
que se manifesta como emoções, virtudes e vícios de varias classes. Sua esfera
de ação se estende até a esfera da influencia da mente individual. Em seu
aspecto supremo, a vontade se manifesta como um poder autoconsciente, capaz de
atuar muito além dos limites da forma corpórea, da qual procede, constituindo,
por conseguinte, um ser espiritual organizado e independente que opera sob a
direção da inteligência da pessoa da qual procede. A vontade é, pois, a força
impulsionadora para a expansão da nossa consciência. Aliada a vontade usaremos
a imaginação.
Imaginação quer dizer o poder da mente para formar imagens, desde as
imagens fantásticas de um sonho até as imagens vivas e corpóreas formadas pelo
poder de um Adepto. Esta faculdade era bem conhecida dos sábios antigos que a
possuíam, porem se encontra quase que por completo desconhecida. O verdadeiro poder
da imaginação ativa e efetiva pertence ao homem interno espiritual, mas a maior
parte da humanidade ainda não despertou para a vida. Só quando os homens e
mulheres tiverem entrado na verdadeira vida ou em outras palavras quando se
faça consciente o espírito que mora neles, poderá possuir e empregar os poderes
espirituais. Qualquer espécie de pensamento, seja malvado ou virtuoso, se
adquire força e substancia pela vontade, nasce no mundo interior como ser
Elemental e cresce com seu cultivo, de sorte que chega finalmente a causar
obsessão a seu próprio pai e produzir efeitos visíveis sobre o corpo físico. E
dentro do contexto desse assunto aprenderemos a produzir efeitos visíveis em
nossa mente. Ora, a imaginação dos animais produz mudanças na cor da prole, a
imaginação de uma mãe pode produzir marcas no filho. A imaginação quando
direcionada á alterar nossa mente também produz resultados. Concentração ativa
é, portanto, o uso consciente da vontade e da imaginação. Antes de
prosseguirmos adiante devo falar de algo importante. A pré-preparação psíquica.
E isso se dá através da meditação.
Meditação é uma atividade da consciência mental. É
se dividir em observador e observado. Envolve uma parte da mente observando,
analisando e lidando com o resto da mente. Seu objetivo final é despertar um
nível muito sutil de consciência e usa-lo para descobrir a realidade, direta e
intuitivamente. E sua função a priori é estabilizar e analisar. O estado normal
de nossa mente é sempre estar cheia de pensamentos de todos os tipos e
naturezas. Sempre identificada, sempre ocupada com algo, apressada e com
energia própria. Comumente com pensamentos provenientes de desejos e emoções,
que quase sempre levam a mente para o passado ou para o futuro num turbilhão de
pensamentos que pulam aqui e acolá sem cessar. A mente nesse estado não
consegue nada alem daquilo que faz, ou seja, pensar desordenadamente. A mente
dispersa e desordenada dificilmente terá sucesso em qualquer coisa, seja esta
espiritual ou não. A meditação na sua função estabilizadora tem aqui o objetivo
de paralisação e estabilização da
mente. Interromper a correnteza de pensamentos e ocasionar o processo oposto
que é a concentração uni-direcionada. Ou seja, focalizar a atenção em apenas
uma coisa. Na verdade a concentração é o primeiro pilar de sustentação de
qualquer exercício psíquico e é a base para o seu sucesso. Ao focalizar a
atenção em apenas uma coisa, essa focalização gera uma energia acumulativa de
energia mental que quando direcionada conscientemente para um propósito
especifico coloca em ação o poder criativo e intuitivo da mente. Dessa forma
prepara a mente para a função analítica de a meditação entrar em ação. A função
analítica da meditação nos da o pensamento criativo agindo primeiramente no
nível intelectual e depois gradativamente no nível espiritual. (Essa claridade
mental se desenvolve e consequentemente nos dá o conhecimento direto e
intuitivo).
Temos que desdobrar a nossa mente no que se refere às saídas astrais. Um
método especificamente proposto para isso é a seguinte.
No decorrer do
dia, quando estiver andando, ou trabalhando, ou mesmo em casa, independente do
lugar que você esta. Você olha pra trás, não com sua cabeça física, mas imagine
uma cabeça astral, virando e olhando pra trás, veja com seus olhos mentais o
que esta acontecendo atrás de você. Quando sua mente se adaptar a isso, chegará
momentos que você realmente vai ver o que esta acontecendo atrás de você como
se você tivesse olhado com seus olhos físicos mesmo. Essa técnica era usada nos
antigos ensinamentos das artes marciais da china. Aos poucos vai causando um
desprendimento do astral, uma elasticidade. Seguido a isso, quando for pegar
alguma coisa, qualquer coisa, imagine sua mão astral pegando antes tal objeto.
Isso também vai causar elasticidade. Com o tempo e pratica mesmo você estando
desperto, no dia a dia, no trabalho ou em qualquer lugar, você poderá ter projeções
da sua mente. Por exemplo: Você esta no meio de uma rua e projeta sua mente
para a esquina. Você poderá ver o que esta acontecendo naquela esquina
realmente através dessa projeção.
Quando digo
enxergar o que esta atrás, é no sentido de enxergar mesmo, como se você tivesse
virado a cabeça pra trás literalmente, ou ao projetar-se na esquina, você ira
ver como se você estivesse lá mesmo na esquina. Essa é uma técnica que era
utilizada nas escolas de artes marciais da antiga china. Os discípulos bem
treinados nessas técnicas poderiam lutar com olhos vendados facilmente, e também
sair de seu corpo físico a qualquer momento, mesmo estando andando sem deixar
de ter controle sobre o corpo físico. Nas saídas astrais essa técnica é uma
maravilha, pois conforme você vai se exercitando, vai eslasticando o corpo
astral. Nos primeiros dias você já sente diferença, em uns dois meses já tem
resultados práticos. Esses são exercícios preparatórios para obter o sucesso
nas saídas astrais.
Agora vamos
ver os primeiros passos para se sair em astral. Um fator importante é o
relaxamento. E sobre o relaxamento veremos o seguinte artigo.
(Devido á
algumas duvidas sobre relaxamento, vou descrever o método que usei no qual
melhor me adaptei quando iniciei nas minhas aventuras astrais e no ocultismo).
Sem duvida que muitos exercícios existem e todos eles são validos. Cabe a cada
um achar ou desenvolver seu próprio método de relaxamento. O relaxamento antes
de qualquer exercício é de suma importância, pois, através dele que preparamos
nosso corpo e principalmente nossa mente para o que é proposto pelo exercício.
É interessante começar sempre com uma sessão de exercícios respiratórios antes
de entrar propriamente no exercício de relaxamento. Isso porque com o tempo e a
pratica cria-se um gatilho mental. Então pelo simples fato de respirar da forma
no qual se praticou, o relaxamento advém de forma espontânea. É importante
ressaltar que tudo é uma questão de estado mental, tudo é uma questão de
desdobramento mental. Um estado mental origina um desdobramento, e um
desdobramento é uma face oculta da própria mente que se mostra ou se ativa na
nossa consciência. Sabendo disso podemos, ou melhor, devemos utilizar
juntamente com o exercício respiratório uma autossugestão ou auto-hipnose a fim
de ir podemos dizer cutucando nossa mente para que portas sejam abertas do
subconsciente para o consciente. Agora partiremos para a pratica. Procure um
local calmo, silencioso e confortável de forma que seja difícil ser
interrompido, porque um relaxamento interrompido pelo susto torna a mente mais
atenta e é sempre mais difícil reiniciar um relaxamento quando isso acontece.
Caso onde você more tenha muito barulho, aconselho a ouvir uma musica. Eu
particularmente prefiro as musicas clássica, pois, essas não induzem aos
pensamentos. Uma musica clássica num volume adequado afim de que os barulhos
externos não interfiram no exercício é o recomendado para ambientes poucos
silenciosos. Claro que isso depende do gosto de cada um e da sua adaptação, o
importante é que o ambiente esteja confortável para você. O adequado é que nos
primeiros exercícios de relaxamento você o faça sentado. Isso porque estando
sentado à dificuldade em relaxar os músculos e maior o que exige mais esforço
mental e quando conseguir estar relaxado nessa posição será muito mais fácil
conseguir o relaxamento na posição decúbito dorsal, ou seja, deitado de barriga
pra cima. Sente-se numa cadeira ou poltrona, junte os pés e relaxe as pernas,
naturalmente os joelhos irão se afastar um do outro enquanto os calcanhares se
juntam e se elevam um pouco do chão, vai sentir uma pequena pressão na sola dos
pés mais ou menos no lado do dedinho do pé, um pouco abaixo deste, é o local
onde vai sentir uma pressão, esse local é um ponto energético que você deve
memorizar a sua localização, pois teremos mais adiante um exercício referente a
esses pontos que são uma espécie de pontos de soltura das pernas astrais. Com
as pernas relaxadas descanse as mãos sobre as coxas. Feche os olhos
naturalmente, respire lento e profundo e solte o ar lentamente. Sinta-se leve,
mole, esvaindo-se. Limpe sua mente dos pensamentos, emoções e preocupações.
Apenas olhe para a escuridão. Continue respirando profundamente. Preste atenção
na escuridão a sua frente, logo começa a surgir uma nevoa esbranquiçada, quando
estiver nesse ponto você deve lançar sua auto-sugestão, mas não deve se prender
a isso. Lance sua auto-sugestão e se desligue dela voltando sua atenção para
sua respiração. Lembrando que uma auto-sugestão deve conter imagem, palavra e
emoção. Crie uma imagem daquilo que deseja e imagine ela sumindo aos poucos na
nevoa, logo após visualize sua frase e imagine ela sumindo aos poucos, sendo
engolida pela escuridão, agora junte a imagem com a frase e sinta emoção e
desejo. Se desligue da auto-sugestão e focalize sua atenção na sua respiração e
no relaxamento do seu corpo. Focalize sua atenção nos seus pés, sinta os dedos
relaxando um por um, sinta-os leves, continue relaxando todo o pé, e assim que
os dois pés estiverem relaxados vá subindo para as pernas, visualize em sua
mente os músculos das pernas tremendo e relaxando, faça isso com uma perna de cada
vez. Vá subindo para as coxas e
após elas estarem relaxadas suba para a barriga. Mas aqui você deve ir
normalizando a respiração e ir diminuindo ela de forma gradativa enquanto faz o
relaxamento da barriga, a partir desse ponto sua respiração deve ser conduzida
a diminuir conforme vai subindo para o peito, braços, mãos, rosto e cabeça,
aqui quando chegar à cabeça sua respiração deve estar bem diminuída, então deve
começar a relaxar a sua mente com comandos dizendo, relaxe mente relaxe, nada te preocupa, relaxe e,
conforme vai dizendo isso se sinta esvaindo, tranquilidade, calma, sossego,
como se nada pudesse lhe tirar desse estado. (Após estar relaxado de inicio ao
seu exercício diário).
Entendemos que
o relaxamento é importante, pelo menos no começo dos nossos exercícios, claro
que depois de algum tempo ele já não é tão necessário. Pratique o relaxamento e
assim que estiver bem prático passe para o próximo exercício que é o seguinte.
Estando bem relaxado tanto o corpo como a mente, você deve focalizar a sua
atenção em apenas uma coisa. Aqui entra a concentração. Para entendermos o
objetivo desse exercício temos que entender o que acontece com nossa mente. Ora,
passamos o dia todo em nossos afazeres, nossa mente dispersa nos mais diversos
desejos, desejamos de tudo, queremos tudo, pensamos em tudo, deixamos nossa
mente ser influenciada pelos nossos sentimentos e pela multiplicidade de
pensamentos dos mais variados tipos. Nossa mente esta a mil por hora e se a
deixamos dessa forma quando nos deitamos naturalmente somos tomados por todo
tipo de fantasias mentais e em meio a essas fantasias nós adormecemos sem nem
perceber como isso ocorreu e perdemos a oportunidade de sair consciente do
nosso corpo. Porque no fundo a habilidade de sair do próprio corpo com consciência
é perceber o momento que estamos adormecendo. A concentração visa nos dar essa
possibilidade quando o colocamos em ação para essa finalidade. Você pode usar
imagens, figuras esotéricas ou qualquer outra coisa que o ajude a focar sua
atenção. Eu particularmente aos iniciantes aconselho a usar uma imagem de uma
pessoa na qual se tenha algum sentimento, como por exemplo, uma namorada (o),
ou alguém que se goste ou tenha algum sentimento por ela. Se você se sente atraído
por alguém, você pode usar a imagem desta pessoa para focalizar a sua atenção. No
começo a imagem tende a querer desaparecer ou pensamentos levar sua mente longe
dela, acontecendo isso deve imediatamente forçar a volta da imagem e não
permitir que ela saia. Comumente acontece que depois de um tempo, no escuro dos
olhos começa a aparecer manchas brancas como uma nevoa. Quando isso ocorrer você
deve fazer a imagem da pessoa sobressair sobre a nevoa. Ou seja, a nevoa deve
estar por trás da imagem. Quando chegar nessa parte referida da nevoa, fique atento,
pois esta próxima à saída ou o que caracteriza a saída do corpo. Continue focalizando
sua imagem, depois de um tempo vai começar a sentir uma espécie de formigamento
pelo corpo. Nem todas as pessoas sentem isso, mas pode acontecer. A coisa esta
começando a acontecer, não fique eufórico nem ansioso, nem focalize sua atenção
nisso, porque se fizer isso ai dificulta a saída. Nunca se deve focalizar a
atenção na sensação que esta sentindo seja ela qual for. Ao perceber a sensação
deve de imediato esquecer-se dela e voltar a sua imagem. Quando sentir que esta
prestes a sair do seu corpo, deve imaginar que esta em algum lugar fora do seu
quarto. Eu particularmente quando me acontecia isso no começo eu me imaginava
frente ao portão de casa, focalizava minha atenção ali, e me sentia ali. Fazendo
isso você vai sair do seu corpo. Aqui pode acontecer de você estar de imediato
no lugar que esta imaginando. Outras vezes vai sentir que esta saindo do seu
corpo. Nesse ultimo caso, muitas vezes dá medo, medo de encontrar alguém, algum
ser dentro da sua casa ou qualquer coisa semelhante que lhe cause medo. Se você
é esse medroso como eu fui um dia deve fazer o seguinte. Assim que sair do seu
corpo imagine um circulo de luz a sua volta com a intenção de proteção. Ao fazer
isso o circulo de luz se torna real com sua função de proteção e você vai estar
protegido realmente. Eu aconselho a todos que estão iniciando na viagem astral
a fazer esse procedimento. Seja você um medroso ou não. Qual a razão disso? A razão
propriamente dita não sei ainda explicar, mas o que acontece é o seguinte. Às vezes
quando saímos do nosso corpo, uma força tende a nos fazer voltar ao nosso
corpo. Não é à força do cordão de prata que nos puxa de volta, é uma força
diferente. Quando estamos com o circulo a nossa volta podemos sentir essa força
nos pressionar e nos pressiona com força. Então temos que manter o nosso
circulo firme e não abrir ele. Desconfio que em algumas ocasiões seja entidades
que não querem que saímos do nosso corpo, já pude observar isso algumas vezes,
mas não posso dizer com certeza absoluta que seja em todas as ocasiões essa a
causa desta força. Que muitas vezes nem acontece. Mas se acontecer você já sabe
como ligar com ela. Ao sentir a sua pressão deve manter o circulo fechado. Às vezes
a força é muito ativa nesse caso quando sentir que esta perdendo, sentir que
não vai aguentar muito tempo mais, deve fazer o seguinte: feche suas mãos como
se fosse dar um murro em alguém, então com as duas mãos fechadas vá aproximando
uma da outra ate que um punho se encontre ao outro. Quando estiver ocorrendo à
aproximação dos punhos imagine que a força que faz para aproximá-los também fortalece
o circulo a sua volta, assim quando eles estiverem juntos, para o
fortalecimento do circulo basta apenas forçar um punho contra o outro, então
vai perceber que o seu circulo de proteção fica muito, mas muito forte. Assim que
a força deixar de agir você pode sair de onde esta. Muitas vezes nesse momento
não se consegue enxergar nada, apenas escuro, não se assuste isso é normal. Imagine
o lugar que quer estar e siga em frente. Assim que estiver fora de seu corpo e
no lugar que imaginou, deve ter calma. A tendência é sair andando. Não faça
isso, porque o cordão de prata pode puxar você de volta ao seu corpo. Esse cordãozinho
é bem sacana pra isso. E isso acontece porque você não esta bem firme no
astral. Ou seja, sua consciência não esta totalmente fora do seu corpo e nesse
caso o cordão puxa de volta mesmo. Você deve agir da seguinte forma: segure em
algo, no portão do exemplo dado. Focalize sua atenção na sensação da sua mão
onde esta segurando. Então de um passo, focalize sua atenção na sensação do seu
pé no chão, vá fazendo isso, segurando e andando sempre atento as sensações das
mãos e pés. Essa focalização da sua atenção nas sensações vai fazer com que sua
consciência esteja totalmente no astral. Quando se sentir bem firme pode andar
sem se segurar. Aconselho apenas a andar nas primeiras experiências ate que
esteja bem firme para levitar. Caso seja corajoso e realmente disposto a ser um
cidadão consciente no astral você pode praticar o corte do cordão de prata. Mas
como existe muita informação negativa sobre esse método que sou o único em toda
a internet a ensina-lo e que muitos temem. Creio que apenas alguns poucos
corajosos o colocarão em pratica. Por isso não o exponho nesse artigo, mas aos
interessados pela informação o podem encontrar no meu blog, no qual exponho os
dois primeiros exercícios preparatórios para o corte do cordão de prata.
TETRAGRAMA
20/12/2012
Londrina PR