PASSO A PASSO NA VIAGEM ASTRAL


PASSO A PASSO NA VIAGEM ASTRAL

Por TETRAGRAMA


Frente a inúmeros pedidos e devido a grande quantidade de exercícios dos mais variados assuntos, decidi escrever esse artigo a fim de facilitar o aprendizado dos iniciantes sobre o tema Viagem Astral. Procurarei ser bem especifico e o mais simples possível para que não se tenha duvidas e se essas vierem gentileza de postarem nos comentários. O mais importante de tudo é a própria mudança do estado mental no qual se encontram. Porque é esse estado mental que prejudica em muito. Por estado mental se entende o conjunto de dogmas, crenças e tudo o que já esta pré-definido em nossa mente em relação ao espiritual. Se você, por exemplo, acredita que a saída consciente do próprio corpo é pecado e desagradável aos olhos de Deus, isso então se torna um empecilho para você. Os que morrem de medo de que sua atitude seja contrario aos desejos dos seus amparadores ou guias, ou que tenha em sua mente que tudo acontece no tempo certo, ou qualquer sentimento ou pensamento que se enquadre dentro deste contexto, isso também vai ser um empecilho para você. Temos que ter nossa mente aberta, deixar nossos dogmas, nossas crenças e buscar algo real, algo que experimentamos por nós mesmos. Deixar de acreditar no que nos dizem, mas passar a acreditar naquilo que experimentamos. Viagem astral é a primeira porta para os mundos superiores. Mas para que possamos atravessar essa porta nossa mente deve estar preparada para aceitar a verdade que esta ali. Eu sou Tetragrama e não sou nada, nem mestre, nem iluminado, nem nada. Sou o que desenvolvi em mim. Ou seja, um homem que abriu sua mente para a realidade espiritual, não sou dono da verdade, mas o que experimento eu creio ser a verdade, pode ate não ser, mas assim creio porque experimentei. Invoquei anjos e demônios, mortos e elementais, tanto no astral como no plano físico. Saio do meu corpo físico sempre que quero e vou pra onde sinto vontade de ir. Vou para lugares bons e também para lugares ruins, porque esta em mim o buscar conhecimento, buscar o que esta oculto por trás do véu. Sou criticado e ate expulso fui de algumas comunidades, considerado por muitos como mago negro, bruxo, aquele que ensina o lado negro, os procedimentos e tal. Bom isso não me afeta em nada, porque eu e Deus sabemos o que sou e Deus sabe o coração do homem e eu estou de consciência limpa e tranquila. Claro que muitos me consideram e me tem de bom grado e de coração aberto e é justamente para esses que continuo escrevendo e ensinando coisas ocultas que são escondidas por pessoas mesquinhas que desejam tudo para si. Dão apenas migalhas para os que buscam. Eu não sou médium, nem nasci com algum dom. Sou uma pessoa comum que um dia decidiu que iria sair em astral consciente. E assim que me decidi a isso eu me esforcei, busquei, não poupei esforços para conseguir o que desejava. Podem pensar alguns que eu já nasci com tal facilidade em sair do meu corpo, que tenho algum dom, que sou médium e coisas do gênero. Engano. Não tenho nada disso e não sou nada do que pensam. Minha primeira viagem astral foi involuntária. Somente depois de um ano de esforço e perseverança que consegui uma saída consciente por minha própria vontade. E não foi conquistada facilmente não, tive que batalhar muito nesse um ano. Muitos exercícios de concentração, imaginação, muita preparação psíquica. Batalhei e consegui. Então depois de um ano comecei a ter minhas primeiras experiências lúcidas. Ora, e não era também coisa de se conseguir facilmente, às vezes tinha uma ou duas por mês. Mas não fraquejei nem desisti. E hoje estou nesse estado que me encontro agora porque me esforcei e persisti no meu propósito. Portanto, persistência, dedicação e força de vontade são essenciais para o sucesso. Não desista frente aos insucessos, encha-se mais de vontade e determinação. A cada insucesso tenha mais determinação em conseguir. E não desista. Continue e continue e terá sucesso. Outra coisa deixe de ser medroso. O medo é um grande empecilho. É um grande inimigo. Um aliado inseparável do insucesso. Vou reproduzir um texto que já escrevi sobre o medo.
(Nessa oportunidade vamos falar sobre algo que é de longe um entrave para as saídas astrais, e que assola muitos aspirantes ao astral). O medo. Esse sentimento que é inerente ao ser humano e que faz parte de sua psique é muito prejudicial no que se refere ao espiritual. E todos nós temos medo, uns mais outros menos, mas todos nós temos e continuaremos a ter. Se você se acha um medroso, não é o único. E se você se acha um grande medroso, não se preocupe nem tenha vergonha de ser assim. Existe e sempre existiram grandes medrosos. E se te faz sentir melhor saiba que eu Tetragrama fui um desses grandes medrosos. Pensa num cara medroso, o mais medroso que você conhece, agora multiplica por três, o resultado era eu. Eu tinha medo do escuro, entrar num quarto escuro nem pensar, ir ao fundo do meu quintal a noite muito menos. Pra se ter uma ideia do tamanho do medo que sentia, quando tinha uns 14 anos mais ou menos eu não conseguia ir ao banheiro no meio da noite sozinho, tinha que chamar a minha mãe, então ela acordava, levantava, ascendia a luz, e ia ate o meu quarto. Então eu me levantava e enquanto ela ficava na cozinha eu ia ao banheiro, ai ela tinha que me esperar deitar para apagar as luzes e voltar pro quarto dela. Sempre dormia com a cabeça coberta e do lado da parede, só o nariz pra fora. E podia fazer o calor que fosse eu sempre com a cabeça coberta. Para melhorar a situação pouco tempo depois uma entidade vinha ate o meu quarto e eu a sentia ali pertinho de mim. Era terrível o medo que sentia debaixo das cobertas eu suava e me molhava todo. E toda noite lá vinha ela, começava com um barulhinho como de escamas arrastando no chão e vinha chegando ate parar na beira da minha cama e eu debaixo das cobertas suando como um condenado. Então passei a me deitar bem mais cedo, tipo umas oito horas da noite, todo mundo estava acordado ainda e eu me sentia melhor, o medo era menor. Mas numa bela noite eu acordei no meio da madrugada e estava de lado, abri os olhos e vi na beira da minha cama, ali no chão um cachorrinho pequeno que abanava o rabinho e me olhava com uns olhos vermelhos. Meu amigo quase me defequei todo. Em casa não tinha cachorros. Era aquela entidade. Eu rezava, orava e pedia a Deus. E muitas noites de terror depois ela deixou de vir. Mas o medo continuava e assim permaneceu. Numa tarde tive minha primeira experiência astral consciente, foi de forma espontânea e fiquei maravilhado com aquilo. Então comecei a pesquisar sobre o assunto e descobri o astral. Mas também descobri que o astral era o mundo espiritual e ali havia entidades e espíritos. Como explorar esse mundo se eu morria de medo de espíritos, fantasmas e entidades. Bom comecei a tentar sair em astral de dia, sempre as tardes, de dia o medo era menor. Então eu fazia minhas praticas no decorrer do dia, mas havia um problema, eu também tinha medo de ficar em casa sozinho durante o dia. Mas mesmo com esse medo eu fazia as minhas tentativas de sair no astral consciente, mas era muito dificultoso, qualquer barulho dentro de casa eu me sobressaltava e lá vinha o medo tomando conta de mim. Então comecei a fazer minhas praticas escutando musica clássica, a musica abafava os ruídos e eu concentrado nela o medo era menor. Esporadicamente obtinha sucesso em sair no astral consciente, mas mesmo durante o dia, quando estava no astral sentia medo, então voltava para o corpo e sempre era assim. Um pouco de tempo depois já com mais experiência, um dia sai em astral durante o dia, e dentro da minha casa havia varias pessoas eram meninas mui bonitas, umas quatro. Então veio em minha mente fazer um experimento, pus minha mão direita na testa de uma e imaginei um pentagrama, para minha surpresa aquela menina tão bonita, começou a gritar e se transformar numa coisa esquelética e feia. Para minha surpresa não senti medo, apenas me assustei com aquilo, mas não medo. Então percebi que o medo quando estamos fora do corpo não é tão forte quanto dentro do corpo, e ocasiões que supostamente eu poderia sentir muito medo, não sentia o que imaginava sentir. Isso me aliviou um pouco e passei a fazer as praticas a noite, mas como sentia ainda muito medo, esse sentimento me atrapalhava muito nas minhas saídas. Termino aqui meu relato somente para que saibam que Tetragrama já foi um grande medroso, mas nem por isso desisti daquilo que me interessava e nunca poupei esforços para superar isso. Mas agora vamos ao que interessa, vamos entender o medo, o que acontece e como poder modificar isso a nosso favor. O que vou expor aqui é um conhecimento que só é desvendado nas esferas mais desenvolvidas do puro esoterismo e que de forma velada esta contido no caibalion, e que agora rasgo o véu e passo a vocês.
O sentimento do medo causa ao nosso organismo diversas alterações químicas, quando sentimos medo, nosso coração acelera, nossa atenção aumenta, nosso metabolismo produz uma grande quantidade de adrenalina, todo nosso organismo se transforma e fica pronto para o que vier, ou seja, correr e fugir. O sentimento de medo é um estado mental que como um gatilho desperta o nosso instinto de sobrevivência. Esse instinto nos capacita, ou melhor, nos torna aptos para fazer coisas que sem ele não imaginaríamos capazes. Mas tudo o que acontece no nosso corpo físico proveniente da manifestação do instinto de sobrevivência é na realidade uma reação de uma ação muito maior que ocorre na nossa estrutura energética. Uma grande quantia de energia é acumulada em nós, os chacras trabalham a todo vapor, absorvendo, transformando e acumulando essa energia e toda nossa estrutura espiritual se prepara com todas suas potencialidades para evitar aquilo que acha ser o fim. Então o medo nos condiciona a fugir. Todas as potencialidades e energia acumulada são usadas para a fuga. O que o esoterismo nos ensina em relação a isso que podemos mudar essa condição, podemos usar todo esse poder para lutar ao invés de fugir. E de que forma podemos fazer isso? Ora, criando um estado mental oposto ao medo. Um estado mental que é acionado pelo estado mental do medo. Um estado influenciando ou ligando ao outro. Esse estado mental a ser criado é o da coragem. Ao contrario do estado mental do medo que é algo negativo, o estado mental da coragem torna-se oposto a ele, então é positivo. O que vamos realizar é o que segue no seguinte raciocínio. O estado mental do medo toma conta de nós, sendo ele um gatilho para por em funcionamento nosso instinto de sobrevivência, esse sobrevém e poe em atividade toda nossa estrutura espiritual com todo acumulo de energia e potencialidades. Vamos então ligar esse estado mental do medo ao seu estado mental oposto, ou seja, a coragem e dessa forma usaremos todo nosso poder que antes era para fugir, para lutar.
Agora vamos passar da teoria para a pratica. Já sabemos o que temos que fazer, mas não sabemos como fazer. É o que vamos aprender agora. Percebemos que para criar um estado mental oposto ao medo temos que fazer o uso da vontade. Uma vontade oposta à vontade do medo. Em outras palavras temos que fazer o oposto do impulso que o medo nos impulsiona. Por exemplo, se temos medo do escuro e esse impulso nos da à vontade de fugir deste, o impulso contrario seria não fugir e sim enfrentar. Quando enfrentamos o medo de algo, criamos então um estado oposto a ele, ou seja, a coragem. Então um exemplo de exercício é o que segue: supomos que tenha medo do escuro, tenha determinação de ir ao escuro e vá, e quando sentir o medo diga “não tenho medo” e diga com determinação e siga em frente com passos firmes, sentindo-se forte e pronto para enfrentar qualquer coisa. Esse exercício deve ser feito se possível todos os dias. Mas isso só não basta, esse exercício no físico apenas cria a base ou esqueleto do estado mental que desejamos criar. Para completar a criação do estado mental oposto ao medo, devemos realizar o seguinte exercício no astral. Quando sair em astral e, estando ali, sentir medo. Você pode fazer o que eu fazia quando comecei a criar esse estado mental de coragem. Ou fazer algo diferente desde que siga a mesma lógica de criação. No astral quando eu sentia medo eu me enchia de determinação e criava o oposto do impulso de fugir. Determinação de lutar. Com essa determinação firme dentro de mim. Eu me imaginava com garras afiadas, dentes grandes como de um animal e me transformava psiquicamente num animal feroz e insano com o único objetivo de destruir e dilacerar. Então avançava com determinação de destruir e dilacerar o que estivesse na minha frente. Com isso eu mudava o estado mental de medo para o estado mental de luta, usufruindo de todo poder que o instinto de sobrevivência me oferecia. E sinceramente nesse estado nunca houve entidade que ficasse a minha frente, nem mesmo a minha volta, pois, eu era naquele momento uma bomba de destruição. Com esse exercício terminamos de criar esse estado mental oposto ao medo e assim podemos usa-lo sempre que sobrevier em nós o medo. Cabe aqui relatar uma experiência que tive nesse sentido. Numa noite sai como de costume em astral, sai da minha casa e fui para a rua e parado no meio da rua ainda decidia aonde ir. Então de repente apareceram ali na rua uma multidão de entidades, seres uns parecidos com humanos outros não, alguns de forma ate que agradável e outros horrendos, eram muitos e me cercavam e me vi encurralado por aquela multidão de entidades e então senti medo. Ora, mas eu havia criado o estado oposto ao medo e me enchi de determinação em enfrentar aquela situação, ou seja, enfrentar o medo que sentia. Então seguindo um instinto que sobreveio a mim comecei a rodopiar, isso é apenas o que me lembro de começar a fazer, rodopiar. Então perdi a consciência quando voltei a ter novamente consciência, toda a minha volta estava destruído, arvores caídas, postes tombados, as casas em ruínas e ate o asfalto havia se trincado numa grande rachadura e não havia mais nenhuma entidade por ali. O que fiz, e o que aconteceu ali não me lembro de ate hoje. Mas o fato é que estando de posse de todo aquele poder proveniente do estado criado pelo meu instinto de sobrevivência, o meu subconsciente de alguma forma desconhecida pos em ação um procedimento desconhecido para o meu consciente, um conhecimento adormecido com a função de lutar e defender sem que minha consciência tomasse parte naquilo. É isso que vai acontecer com você e com todos que vierem a criar esse estado contrario ao medo. Nós somos espíritos e no decorrer das eternidades da nossa existência aprendemos muitas coisas e isso tudo esta dentro de nós adormecido sim, mas latente e quando da necessidade de tal uso, usaremos mesmo sem ter consciência disso.
Esse texto não foi escrito para os de coragem, mas sim para os medrosos. Para aqueles que antes mesmo de sair de seu corpo já sente medo do que vai encontrar ali. E depois de muitas dificuldades, quando consegue sair do corpo, assim que sai e se vê sozinho em seu quarto, sobrevém o medo e torna a voltar para seu corpo, perdendo assim a oportunidade de ter uma experiência. E dessa forma se frustram ante as inúmeras tentativas para vencer algo que lhes é tão prejudicial. Mudar vibrações, bons pensamentos isso é valido, mas as vibrações do medo são de medo. Primeiro deve-se vencer o medo, criar a coragem, ter tranquilidade. Não é possível ter coragem sem autoconfiança, não se adquiri coragem pensando que é fraco. Temos que nos sentir fortes e se encher de determinação. E assim podemos mudar a vibração do medo, pois esse se alimenta da fraqueza e da falta de confiança em si mesmo. O exercício acima foi valido pra mim, perdi o medo e adquiri coragem. Hoje saio em astral com tranquilidade e sem temor. Saio do meu corpo ao deitar para dormir e volto a ele de manha ao acordar sem a mínima preocupação. No astral não brigo nem arrumo confusões nem sou violento, muito pelo contrario sou de muita paz e abomino a violência seja qual for, mas sei que sou forte, pois tudo posso naquele que me fortalece. Assim eu venci o medo e ensino o que aprendi, funcionou para mim e pode funcionar pra você. Mas se alguém tiver algo que realmente funcione em relação ao medo, pode postar que será muito bem vindo para a todos que necessitam. (Cabe aos de coragem auxiliar aos medrosos).
O medo é sem duvida um grande inimigo em tudo o que se refere ao oculto, porque tudo o que é oculto naturalmente nos causa medo.
Algo também que é de muita importância é a concentração. Essa qualidade tem que ser bem desenvolvida se queres ser um desbravador do plano astral. É burrice e passe certo para o insucesso no que se refere ao ocultismo negligenciar essa qualidade. Se você não possui uma boa concentração então deve desenvolver ela. Uma boa concentração é quase 100% requisito para o sucesso da viagem astral consciente. Alguns dos que seguem o meu blog descobriram por si mesmo o quão é importante à concentração, não só para a viagem astral, mas para qualquer exercício espiritual que se propõe a fazer. Naturalmente que ao trabalhar no desenvolvimento da concentração estará também trabalhando no desenvolvimento da imaginação e esta não é menos importante do que a outra.
Conforme for trabalhando e desenvolvendo a concentração vai aos poucos perceber que tudo fica mais fácil e cada vez mais fácil. Bom agora vem propriamente os procedimentos preliminares que vai preparar sua mente para a saída astral. Temos que entender que nossa mente esta atrofiada. É um atrofiamento natural. Porque isso de viagem astral, de sair consciente do próprio corpo físico é algo que passamos a vida toda á não praticar, ou melhor, dizendo não acreditar que seja possível. Então para a nossa mente isso de sair do corpo não esta nos seus parâmetros na nossa atual vida física. Precisamos então mostrar pra ela que desejamos isso, que queremos. Queremos que ela faça isso, que trabalhe para que isso venha a acontecer. Aqui esta um ponto fundamental que é incentivar nossa mente para as saídas astrais. Devemos desdobrar nossa mente. Isso de desdobramento vou reproduzir outro artigo meu que fala sobre isso, e sobre concentração assim se entende melhor.

(O homem devido a sua alienação que o prendeu em uma espécie de hibernação espiritual perdeu, ou melhor, dizendo esqueceu-se de suas habilidades espirituais). É indiscutível a verdade de que todo homem, do mais ignorante ao mais letrado possui dons espirituais. E dentre esses dons inerentes ao homem o que iremos trabalhar em seu despertar é o que podemos chamar de dom Astral. Que na realidade nada mais é do que a capacidade de controlar o corpo astral. Da mesma forma que quando não usamos um membro do nosso corpo esse se atrofia. Assim também é com o nosso corpo astral. Não necessariamente o corpo astral, mas sim a nossa capacidade de usa-lo. É, portanto essa capacidade atrofiada que iremos recuperar. Esse é o objetivo desse livro. Recuperar a mobilidade espiritual. Como já disse anteriormente em meu livro  Manual Prático de Viagem Astral. Não somos corpo físico, nós somos espírito. Temos domínio do nosso corpo físico, domínio de locomoção e de fazer o que queremos com ele dentro dos limites do plano físico. Ora se sendo espírito podemos dominar nossa roupagem física que não é algo realmente inerente a nós. Podemos então, é claro, retomar o domínio sobre nós como espíritos. Fazer o que podemos chamar de engenharia reversa espiritual. Etapa após etapa iremos retornar e retomar o nosso próprio espírito dentro das possibilidades espirituais e de acordo com nossa própria evolução espiritual na qual estamos inseridos. Uns mais outros menos, mas a mobilidade espiritual pertence a todos nós, pois, todos nós somos espíritos. Claro que alguns despertarão outros dons, luzes serão lançadas em recantos obscuros do nosso próprio interior e com isso naturalmente em alguns haverá um despertar em grau maior que outros. Para esses um livro futuro lhes será um bom guia. Mas o futuro pertence a Deus e o que nos importa agora é o presente. E no presente momento quero que saiba que o importante e realmente é importante que entenda sobre a expansão da consciência.
Consciência é conhecer a si mesmo. É autoconhecimento. Conhecer a si mesmo como espírito. Não entraremos no âmbito do despertamento da consciência no sentido de iluminação, porque não é o intuito deste livro discorrer sobre esse tema. Falaremos sobre o despertar da consciência da nossa própria identidade espiritual e a expansão dessa consciência alem de nós mesmos. Sem duvida que esse é o primeiro passo para o caminho da iluminação espiritual. É fundamental para a expansão da nossa consciência um atributo mental denominado de “desdobramento mental”. A palavra desdobrar já nos da uma ideia que transmite um entendimento do significado do desdobramento mental. Imagine uma folha de papel sulfite, dobre o sulfite em duas partes e depois em quatro e assim sucessivamente ate que esteja toda dobrada e em sua mão fique apenas um quadradinho. Assim esta nossa mente. Dobrada como esse quadradinho de papel sulfite. Agora desdobre o sulfite ate que volte a ser como era antes. É isso que iremos fazer com nossa mente. Desdobra-la para que volte a ser como antes. Usaremos uma capacidade mental chamada “Atenção”. Atenção é um verbo latino que significa “desprender, estender-se, desdobrar”. A atenção é em si mesmo um desdobramento mental superficial e é através dela que nos possibilitará a realizar um desdobramento mais profundo e com isso ativar a expansão da nossa consciência. A nossa mente esta acondicionada ao físico e é esse acondicionamento que a dobra. A mente não esta no cérebro, apesar de este ser o seu veiculo. A mente esta além do seu veiculo, mas nos a acondicionamos a crer que esta presa a este. O que iremos realizar é retirar esse acondicionamento para que possamos expandir a nossa consciência.
Para que possam entender com clareza o que será exposto, imagine um circulo. Um circulo tem 360 graus. Ao dobrar o circulo temos uma circunferência de 180 graus. A nossa visão física abrange 180 graus. Mas a nossa visão real é de 360 graus porque a nossa capacidade de visão não esta necessariamente nos olhos, os olhos são os veículos da visão, mas não esta restrita a eles essa capacidade. Ora, um cego, mesmo tendo seus olhos inoperantes, pode imaginar e imaginar é ver. Ver com a capacidade de visão não associada aos olhos físicos. Se crermos que nossa visão esta vinculada estritamente aos olhos físicos, ficaremos restritos apenas a 180graus, quando na realidade temos capacidade para ver em 380 graus. Eis aqui uma dobra mental. Um acondicionamento que nos impede ou nos impõe uma restrição da nossa capacidade espiritual. Retirando esse acondicionamento expandimos nossa percepção e naturalmente damos inicio a expansão da nossa consciência além de nós mesmos. Então veremos o que esta a frente de nos, o que esta atrás, o que esta dos lados e o que esta acima de nós. O que esta a nossa frente veremos com os olhos físicos, e o que esta atrás, dos lados e acima de nós veremos com os olhos espirituais. A dobra mental que apenas nos proporcionava a visão física, quando desdobrada nos proporciona a visão espiritual. É o outro lado do quadradinho de sulfite dobrado, a outra face. Inicialmente a visão que essa nova face nos proporciona é diferente da visão física. Numa das faces vemos com a visão física através dos olhos e na outra face vemos com a visão espiritual através da nossa mente. Com o passar do tempo à visão espiritual e a física se mesclam então se pode perceber através dos olhos tanto a visão física quanto a espiritual. Então poderemos perceber tanto coisas físicas quanto espirituais através dos nossos olhos que agora adquiriu a visão físico-espiritual. Aqui temos a clarividência. Mas nesse estagio a clarividência é sem controle, pois, essa não tem o seu centro regulador ativado que vem a ser a glândula pineal. Podemos dizer que a glândula pineal é o veiculo da visão espiritual. Assim como temos os olhos físicos como veiculo de manifestação de uma das dobra ou face, a glândula pineal vem a ser o veiculo de manifestação da visão referente à dobra ou face que se desdobrou. Então, através de exercícios específicos ativamos a glândula pineal e dessa forma podemos ter controle da visão clarividente. Então poderemos de forma consciente ver o físico ou espiritual criando uma linha limítrofe entre elas. Ou seja, só usaremos a visão espiritual quando quisermos usar, quando nos for conveniente fazer uso dela no plano físico. Mas mesmo não usando ela no plano físico ela sempre estará ativa, pois, é algo inerente, pertence a nós. Então estará ativa, mas restrita apenas a nossa mente se manifestando em seu estado inicial quando ainda não estava mesclada a visão física. Portanto, desde que se sigam as orientações adequadas que serão ensinadas no decorrer deste livro, não há o risco do desenvolvimento de uma clarividência que podemos dizer desgovernada ou que muitos costumar designar de clarividência negativa. Isso de clarividência negativa ou inferior na realidade não existe. O que ocorre é a interferência magnética do órgão Kundatiguador. Esse magnetismo luciférico ou egóico altera o vórtice ou chakra que alimenta energeticamente a glândula pineal.
Em algumas ocasiões percebemos um breve acesso da consciência a essa parte dobrada de percepção. Mais comumente naqueles momentos em que vemos um vulto pelo canto dos olhos. Isso é um pequeno lampejo de acesso a essa percepção adormecida da nossa consciência e é exatamente no limite da dobra que isso acontece, ou seja, bem no cantinho, no finalzinho, onde acaba a circunferência de 180 graus. E é por esse finalzinho que iremos começar a desdobrar ou ativar nossa percepção adormecida. Mas antes se torna necessário uma preparação para que possamos estar aptos para esse desenvolvimento. E é claro que utilizaremos a concentração. Aqui realmente a concentração é importante, alias, a concentração é de suma importância para qualquer exercícios psíquico. Sem ela não conseguiremos nada em qualquer experimento ou desenvolvimento psíquico. Em meu livro anterior Manual Prático de Viagem Astral mostrei algumas técnicas e exercícios para o desenvolvimento da concentração, mas agora iremos nos aprofundar mais, porque, quanto mais avançamos nos nossos estudos, maior é a nossa necessidade de desenvolver essa capacidade e infelizmente sem essa qualidade não conseguiremos obter sucesso em nada no que se refere ao psíquico ou espiritual.
Concentração é focar a atenção em apenas uma coisa. Essa é a definição simples para explicar superficialmente algo mais complexo. Ora, sabemos que a atenção é um desdobramento mental. Quando focamos nossa atenção em algo na realidade estamos nos desdobrando, nos estendendo ate esse algo. Estamos estendendo nossa consciência ate esse algo no qual nos focamos. Existe aqui em sua forma inicial uma extensão da nossa consciência alem de nós mesmos. Isso é o que torna a concentração um exercício essencial para qualquer tipo de pratica espiritual, psíquica e esotérica. Mas devemos entender que nem toda concentração é uma extensão da nossa consciência. Portanto, há dois tipos de concentração. A concentração ativa e a concentração passiva. Sendo a concentração o uso da atenção, naturalmente que a atenção também se divide em atenção ativa e atenção passiva. Entender a diferença que existe entre elas é a chave para o sucesso. Concentração ativa é, pois, a primeira chave secreta do ocultismo prático.
Concentração passiva é superficial. É a concentração dos leigos e dos não iniciados. É uma concentração inoperante e por maior que seja não produz resultados satisfatórios porque é uma concentração egoica, ou seja, provem do ego, da pluralidade. Não tem um centro de equilíbrio porque o ego é desequilibrado. A atenção utilizada não é da consciência é do ego. Certo é que não possuímos consciência espiritual desperta em porcentagem adequada, mas temos uma porcentagem mínima latente em nós. Algumas pessoas uns 3% outras 4 ou 5% outras um pouco mais. Mas a temos e por mínima que seja podemos usa-la. Concentração ativa é fazer o uso dessa porcentagem de consciência que temos. Quando há usamos obtemos resultados esplêndidos, e começamos a prosperar no caminho espiritual. A concentração ativa desperta nossas potencialidades espirituais, abre nossa mente e muda nossas perspectivas. A partir de agora iremos aprender a desenvolver em nós a concentração ativa.
Nós somos espíritos que possuímos um corpo físico. Mas infelizmente devido nossa alienação espiritual ocorreu o inverso. Nosso corpo físico é que possui nosso espírito. Nessa inversão o corpo físico enclausura nosso espírito e nesse processo a nossa mente acondicionada ao nosso corpo é a jaula ou redoma que mantém nosso espírito preso e inoperante. Nossa mente podemos dizer que é tipo um programa que dita regras a serem seguidas e essas regras são como portas e essas portas como caminhos e esses caminhos são os dogmas. Dogma é uma crença estabelecida ou qualquer tipo de organização considerada um ponto fundamental e indiscutível de uma crença, é o que aparenta ser, é uma opinião, significa pensar, supor, imaginar. É por causa dessas portas em nossa mente que o nosso espírito torna-se inoperante. O cérebro dentro do contexto físico é o veiculo da mente. A mente dentro do contexto mental é o veiculo do espírito, o espírito dentro do contexto espiritual é o veiculo da monada. Libertar nossa mente dos seus acondicionamentos é, portanto libertação espiritual, não no sentido de iluminação espiritual, mas sim no sentido de adentrar no caminho da iluminação ou evolução do nosso espírito. Desfazer nossos dogmas é essencialmente necessário e isso não é fácil, mas é possível se o nosso propósito for firme e constante. Com a palavra propósito quero me referir à vontade.
“Vontade” se deriva de volo e seu significado é “quero”, “desejo”, mas é totalmente diferente daquele desejo egoísta que se origina nas fantasias do cérebro. A verdadeira vontade é um poder forte que vem do centro (coração ou espírito), e em seu aspecto superior é aquele poder criativo que deu existência ao mundo. Todas as ações voluntarias ou involuntárias na natureza e no organismo do homem tem sua origem na ação da vontade, sem que tenhamos ou não consciência dele. No plano físico a vontade funciona, pode-se dizer, inconscientemente, cumprindo cegamente as leis da natureza, causando atrações, repulsões, conduzindo as funções mecânicas, químicas e fisiológicas do corpo sem que a inteligência do homem participe deste processo. O homem mesmo é uma manifestação de vontade, e a vontade (Espírito), pode fazer muitas coisas nele próprio sem a interferência da atividade intelectual do cérebro. Em seu aspecto superior à vontade é um poder consciente que se manifesta como emoções, virtudes e vícios de varias classes. Sua esfera de ação se estende até a esfera da influencia da mente individual. Em seu aspecto supremo, a vontade se manifesta como um poder autoconsciente, capaz de atuar muito além dos limites da forma corpórea, da qual procede, constituindo, por conseguinte, um ser espiritual organizado e independente que opera sob a direção da inteligência da pessoa da qual procede. A vontade é, pois, a força impulsionadora para a expansão da nossa consciência. Aliada a vontade usaremos a imaginação.
Imaginação quer dizer o poder da mente para formar imagens, desde as imagens fantásticas de um sonho até as imagens vivas e corpóreas formadas pelo poder de um Adepto. Esta faculdade era bem conhecida dos sábios antigos que a possuíam, porem se encontra quase que por completo desconhecida. O verdadeiro poder da imaginação ativa e efetiva pertence ao homem interno espiritual, mas a maior parte da humanidade ainda não despertou para a vida. Só quando os homens e mulheres tiverem entrado na verdadeira vida ou em outras palavras quando se faça consciente o espírito que mora neles, poderá possuir e empregar os poderes espirituais. Qualquer espécie de pensamento, seja malvado ou virtuoso, se adquire força e substancia pela vontade, nasce no mundo interior como ser Elemental e cresce com seu cultivo, de sorte que chega finalmente a causar obsessão a seu próprio pai e produzir efeitos visíveis sobre o corpo físico. E dentro do contexto desse assunto aprenderemos a produzir efeitos visíveis em nossa mente. Ora, a imaginação dos animais produz mudanças na cor da prole, a imaginação de uma mãe pode produzir marcas no filho. A imaginação quando direcionada á alterar nossa mente também produz resultados. Concentração ativa é, portanto, o uso consciente da vontade e da imaginação. Antes de prosseguirmos adiante devo falar de algo importante. A pré-preparação psíquica. E isso se dá através da meditação.
Meditação é uma atividade da consciência mental. É se dividir em observador e observado. Envolve uma parte da mente observando, analisando e lidando com o resto da mente. Seu objetivo final é despertar um nível muito sutil de consciência e usa-lo para descobrir a realidade, direta e intuitivamente. E sua função a priori é estabilizar e analisar. O estado normal de nossa mente é sempre estar cheia de pensamentos de todos os tipos e naturezas. Sempre identificada, sempre ocupada com algo, apressada e com energia própria. Comumente com pensamentos provenientes de desejos e emoções, que quase sempre levam a mente para o passado ou para o futuro num turbilhão de pensamentos que pulam aqui e acolá sem cessar. A mente nesse estado não consegue nada alem daquilo que faz, ou seja, pensar desordenadamente. A mente dispersa e desordenada dificilmente terá sucesso em qualquer coisa, seja esta espiritual ou não. A meditação na sua função estabilizadora tem aqui o objetivo de paralisação e estabilização da mente. Interromper a correnteza de pensamentos e ocasionar o processo oposto que é a concentração uni-direcionada. Ou seja, focalizar a atenção em apenas uma coisa. Na verdade a concentração é o primeiro pilar de sustentação de qualquer exercício psíquico e é a base para o seu sucesso. Ao focalizar a atenção em apenas uma coisa, essa focalização gera uma energia acumulativa de energia mental que quando direcionada conscientemente para um propósito especifico coloca em ação o poder criativo e intuitivo da mente. Dessa forma prepara a mente para a função analítica de a meditação entrar em ação. A função analítica da meditação nos da o pensamento criativo agindo primeiramente no nível intelectual e depois gradativamente no nível espiritual. (Essa claridade mental se desenvolve e consequentemente nos dá o conhecimento direto e intuitivo).
Temos que desdobrar a nossa mente no que se refere às saídas astrais. Um método especificamente proposto para isso é a seguinte.
No decorrer do dia, quando estiver andando, ou trabalhando, ou mesmo em casa, independente do lugar que você esta. Você olha pra trás, não com sua cabeça física, mas imagine uma cabeça astral, virando e olhando pra trás, veja com seus olhos mentais o que esta acontecendo atrás de você. Quando sua mente se adaptar a isso, chegará momentos que você realmente vai ver o que esta acontecendo atrás de você como se você tivesse olhado com seus olhos físicos mesmo. Essa técnica era usada nos antigos ensinamentos das artes marciais da china. Aos poucos vai causando um desprendimento do astral, uma elasticidade. Seguido a isso, quando for pegar alguma coisa, qualquer coisa, imagine sua mão astral pegando antes tal objeto. Isso também vai causar elasticidade. Com o tempo e pratica mesmo você estando desperto, no dia a dia, no trabalho ou em qualquer lugar, você poderá ter projeções da sua mente. Por exemplo: Você esta no meio de uma rua e projeta sua mente para a esquina. Você poderá ver o que esta acontecendo naquela esquina realmente através dessa projeção.
Quando digo enxergar o que esta atrás, é no sentido de enxergar mesmo, como se você tivesse virado a cabeça pra trás literalmente, ou ao projetar-se na esquina, você ira ver como se você estivesse lá mesmo na esquina. Essa é uma técnica que era utilizada nas escolas de artes marciais da antiga china. Os discípulos bem treinados nessas técnicas poderiam lutar com olhos vendados facilmente, e também sair de seu corpo físico a qualquer momento, mesmo estando andando sem deixar de ter controle sobre o corpo físico. Nas saídas astrais essa técnica é uma maravilha, pois conforme você vai se exercitando, vai eslasticando o corpo astral. Nos primeiros dias você já sente diferença, em uns dois meses já tem resultados práticos. Esses são exercícios preparatórios para obter o sucesso nas saídas astrais.
Agora vamos ver os primeiros passos para se sair em astral. Um fator importante é o relaxamento. E sobre o relaxamento veremos o seguinte artigo.
(Devido á algumas duvidas sobre relaxamento, vou descrever o método que usei no qual melhor me adaptei quando iniciei nas minhas aventuras astrais e no ocultismo). Sem duvida que muitos exercícios existem e todos eles são validos. Cabe a cada um achar ou desenvolver seu próprio método de relaxamento. O relaxamento antes de qualquer exercício é de suma importância, pois, através dele que preparamos nosso corpo e principalmente nossa mente para o que é proposto pelo exercício. É interessante começar sempre com uma sessão de exercícios respiratórios antes de entrar propriamente no exercício de relaxamento. Isso porque com o tempo e a pratica cria-se um gatilho mental. Então pelo simples fato de respirar da forma no qual se praticou, o relaxamento advém de forma espontânea. É importante ressaltar que tudo é uma questão de estado mental, tudo é uma questão de desdobramento mental. Um estado mental origina um desdobramento, e um desdobramento é uma face oculta da própria mente que se mostra ou se ativa na nossa consciência. Sabendo disso podemos, ou melhor, devemos utilizar juntamente com o exercício respiratório uma autossugestão ou auto-hipnose a fim de ir podemos dizer cutucando nossa mente para que portas sejam abertas do subconsciente para o consciente. Agora partiremos para a pratica. Procure um local calmo, silencioso e confortável de forma que seja difícil ser interrompido, porque um relaxamento interrompido pelo susto torna a mente mais atenta e é sempre mais difícil reiniciar um relaxamento quando isso acontece. Caso onde você more tenha muito barulho, aconselho a ouvir uma musica. Eu particularmente prefiro as musicas clássica, pois, essas não induzem aos pensamentos. Uma musica clássica num volume adequado afim de que os barulhos externos não interfiram no exercício é o recomendado para ambientes poucos silenciosos. Claro que isso depende do gosto de cada um e da sua adaptação, o importante é que o ambiente esteja confortável para você. O adequado é que nos primeiros exercícios de relaxamento você o faça sentado. Isso porque estando sentado à dificuldade em relaxar os músculos e maior o que exige mais esforço mental e quando conseguir estar relaxado nessa posição será muito mais fácil conseguir o relaxamento na posição decúbito dorsal, ou seja, deitado de barriga pra cima. Sente-se numa cadeira ou poltrona, junte os pés e relaxe as pernas, naturalmente os joelhos irão se afastar um do outro enquanto os calcanhares se juntam e se elevam um pouco do chão, vai sentir uma pequena pressão na sola dos pés mais ou menos no lado do dedinho do pé, um pouco abaixo deste, é o local onde vai sentir uma pressão, esse local é um ponto energético que você deve memorizar a sua localização, pois teremos mais adiante um exercício referente a esses pontos que são uma espécie de pontos de soltura das pernas astrais. Com as pernas relaxadas descanse as mãos sobre as coxas. Feche os olhos naturalmente, respire lento e profundo e solte o ar lentamente. Sinta-se leve, mole, esvaindo-se. Limpe sua mente dos pensamentos, emoções e preocupações. Apenas olhe para a escuridão. Continue respirando profundamente. Preste atenção na escuridão a sua frente, logo começa a surgir uma nevoa esbranquiçada, quando estiver nesse ponto você deve lançar sua auto-sugestão, mas não deve se prender a isso. Lance sua auto-sugestão e se desligue dela voltando sua atenção para sua respiração. Lembrando que uma auto-sugestão deve conter imagem, palavra e emoção. Crie uma imagem daquilo que deseja e imagine ela sumindo aos poucos na nevoa, logo após visualize sua frase e imagine ela sumindo aos poucos, sendo engolida pela escuridão, agora junte a imagem com a frase e sinta emoção e desejo. Se desligue da auto-sugestão e focalize sua atenção na sua respiração e no relaxamento do seu corpo. Focalize sua atenção nos seus pés, sinta os dedos relaxando um por um, sinta-os leves, continue relaxando todo o pé, e assim que os dois pés estiverem relaxados vá subindo para as pernas, visualize em sua mente os músculos das pernas tremendo e relaxando, faça isso com uma perna de cada vez. Vá subindo para as coxas e após elas estarem relaxadas suba para a barriga. Mas aqui você deve ir normalizando a respiração e ir diminuindo ela de forma gradativa enquanto faz o relaxamento da barriga, a partir desse ponto sua respiração deve ser conduzida a diminuir conforme vai subindo para o peito, braços, mãos, rosto e cabeça, aqui quando chegar à cabeça sua respiração deve estar bem diminuída, então deve começar a relaxar a sua mente com comandos dizendo, relaxe mente relaxe, nada te preocupa, relaxe e, conforme vai dizendo isso se sinta esvaindo, tranquilidade, calma, sossego, como se nada pudesse lhe tirar desse estado. (Após estar relaxado de inicio ao seu exercício diário).
Entendemos que o relaxamento é importante, pelo menos no começo dos nossos exercícios, claro que depois de algum tempo ele já não é tão necessário. Pratique o relaxamento e assim que estiver bem prático passe para o próximo exercício que é o seguinte. Estando bem relaxado tanto o corpo como a mente, você deve focalizar a sua atenção em apenas uma coisa. Aqui entra a concentração. Para entendermos o objetivo desse exercício temos que entender o que acontece com nossa mente. Ora, passamos o dia todo em nossos afazeres, nossa mente dispersa nos mais diversos desejos, desejamos de tudo, queremos tudo, pensamos em tudo, deixamos nossa mente ser influenciada pelos nossos sentimentos e pela multiplicidade de pensamentos dos mais variados tipos. Nossa mente esta a mil por hora e se a deixamos dessa forma quando nos deitamos naturalmente somos tomados por todo tipo de fantasias mentais e em meio a essas fantasias nós adormecemos sem nem perceber como isso ocorreu e perdemos a oportunidade de sair consciente do nosso corpo. Porque no fundo a habilidade de sair do próprio corpo com consciência é perceber o momento que estamos adormecendo. A concentração visa nos dar essa possibilidade quando o colocamos em ação para essa finalidade. Você pode usar imagens, figuras esotéricas ou qualquer outra coisa que o ajude a focar sua atenção. Eu particularmente aos iniciantes aconselho a usar uma imagem de uma pessoa na qual se tenha algum sentimento, como por exemplo, uma namorada (o), ou alguém que se goste ou tenha algum sentimento por ela. Se você se sente atraído por alguém, você pode usar a imagem desta pessoa para focalizar a sua atenção. No começo a imagem tende a querer desaparecer ou pensamentos levar sua mente longe dela, acontecendo isso deve imediatamente forçar a volta da imagem e não permitir que ela saia. Comumente acontece que depois de um tempo, no escuro dos olhos começa a aparecer manchas brancas como uma nevoa. Quando isso ocorrer você deve fazer a imagem da pessoa sobressair sobre a nevoa. Ou seja, a nevoa deve estar por trás da imagem. Quando chegar nessa parte referida da nevoa, fique atento, pois esta próxima à saída ou o que caracteriza a saída do corpo. Continue focalizando sua imagem, depois de um tempo vai começar a sentir uma espécie de formigamento pelo corpo. Nem todas as pessoas sentem isso, mas pode acontecer. A coisa esta começando a acontecer, não fique eufórico nem ansioso, nem focalize sua atenção nisso, porque se fizer isso ai dificulta a saída. Nunca se deve focalizar a atenção na sensação que esta sentindo seja ela qual for. Ao perceber a sensação deve de imediato esquecer-se dela e voltar a sua imagem. Quando sentir que esta prestes a sair do seu corpo, deve imaginar que esta em algum lugar fora do seu quarto. Eu particularmente quando me acontecia isso no começo eu me imaginava frente ao portão de casa, focalizava minha atenção ali, e me sentia ali. Fazendo isso você vai sair do seu corpo. Aqui pode acontecer de você estar de imediato no lugar que esta imaginando. Outras vezes vai sentir que esta saindo do seu corpo. Nesse ultimo caso, muitas vezes dá medo, medo de encontrar alguém, algum ser dentro da sua casa ou qualquer coisa semelhante que lhe cause medo. Se você é esse medroso como eu fui um dia deve fazer o seguinte. Assim que sair do seu corpo imagine um circulo de luz a sua volta com a intenção de proteção. Ao fazer isso o circulo de luz se torna real com sua função de proteção e você vai estar protegido realmente. Eu aconselho a todos que estão iniciando na viagem astral a fazer esse procedimento. Seja você um medroso ou não. Qual a razão disso? A razão propriamente dita não sei ainda explicar, mas o que acontece é o seguinte. Às vezes quando saímos do nosso corpo, uma força tende a nos fazer voltar ao nosso corpo. Não é à força do cordão de prata que nos puxa de volta, é uma força diferente. Quando estamos com o circulo a nossa volta podemos sentir essa força nos pressionar e nos pressiona com força. Então temos que manter o nosso circulo firme e não abrir ele. Desconfio que em algumas ocasiões seja entidades que não querem que saímos do nosso corpo, já pude observar isso algumas vezes, mas não posso dizer com certeza absoluta que seja em todas as ocasiões essa a causa desta força. Que muitas vezes nem acontece. Mas se acontecer você já sabe como ligar com ela. Ao sentir a sua pressão deve manter o circulo fechado. Às vezes a força é muito ativa nesse caso quando sentir que esta perdendo, sentir que não vai aguentar muito tempo mais, deve fazer o seguinte: feche suas mãos como se fosse dar um murro em alguém, então com as duas mãos fechadas vá aproximando uma da outra ate que um punho se encontre ao outro. Quando estiver ocorrendo à aproximação dos punhos imagine que a força que faz para aproximá-los também fortalece o circulo a sua volta, assim quando eles estiverem juntos, para o fortalecimento do circulo basta apenas forçar um punho contra o outro, então vai perceber que o seu circulo de proteção fica muito, mas muito forte. Assim que a força deixar de agir você pode sair de onde esta. Muitas vezes nesse momento não se consegue enxergar nada, apenas escuro, não se assuste isso é normal. Imagine o lugar que quer estar e siga em frente. Assim que estiver fora de seu corpo e no lugar que imaginou, deve ter calma. A tendência é sair andando. Não faça isso, porque o cordão de prata pode puxar você de volta ao seu corpo. Esse cordãozinho é bem sacana pra isso. E isso acontece porque você não esta bem firme no astral. Ou seja, sua consciência não esta totalmente fora do seu corpo e nesse caso o cordão puxa de volta mesmo. Você deve agir da seguinte forma: segure em algo, no portão do exemplo dado. Focalize sua atenção na sensação da sua mão onde esta segurando. Então de um passo, focalize sua atenção na sensação do seu pé no chão, vá fazendo isso, segurando e andando sempre atento as sensações das mãos e pés. Essa focalização da sua atenção nas sensações vai fazer com que sua consciência esteja totalmente no astral. Quando se sentir bem firme pode andar sem se segurar. Aconselho apenas a andar nas primeiras experiências ate que esteja bem firme para levitar. Caso seja corajoso e realmente disposto a ser um cidadão consciente no astral você pode praticar o corte do cordão de prata. Mas como existe muita informação negativa sobre esse método que sou o único em toda a internet a ensina-lo e que muitos temem. Creio que apenas alguns poucos corajosos o colocarão em pratica. Por isso não o exponho nesse artigo, mas aos interessados pela informação o podem encontrar no meu blog, no qual exponho os dois primeiros exercícios preparatórios para o corte do cordão de prata.

TETRAGRAMA

20/12/2012

Londrina PR

Postagens mais visitadas deste blog

ENTIDADES III (Entendendo a vampirização II )

UM CASO DE VAMPIRISMO

Enoch e os Sentinelas: A Real Historia dos Anjos e Demonios.