A POSSESSÃO

Vamos falar sobre a possessão. Possessão pode ser entendido de forma simples como o domínio da vontade de uma pessoa por outra vontade mais forte. Esse domínio pode alem da vontade se estender ao corpo físico e ter sobre esse controle absoluto. Essa é uma ação que requer um pouco mais de trabalho e mesmo para entidades mais poderosas existe dificuldades. Não é uma ação de mera absorção de energia, mas sim um domínio completo tanto mental como emocional e para isso torna-se necessário abrir varias portas energéticas.

A primeira coisa necessária para isso é criar um elo energético, ou seja, um elo de ligação entre a vitima a ser possuída ao seu possuidor. Muitas vezes não é essa a intenção por tras de um trabalho de magia negra feito para uma pessoa mas como necessariamente usa-se algum objeto pertencente a vitima isso se torna possível. E ate mesmo o próprio feiticeiro ou mandante do feitiço pode se tornar a vitima quando no ritual usa algo seu. Normalmente nos rituais mágicos de sedução e amarração no qual são usados objetos de ambos. Qualquer objeto de uso pessoal pode ser usado como elo de ligação energética, pois fica nele impregnado a energia do seu possuidor. Entretanto, quando se usa fluidos como sangue, esperma, suor, algo do próprio corpo como fios de cabelos, raspas de unhas e outros o elo é muito potencializado pois tudo isso é uma extensão do corpo físico. O sangue especialmente tem grande poder de ligação e muitas coisas se pode fazer usando ele. Quando trabalhei num hospital psiquiátrico conheci um homem de 40 e poucos anos que desde a sua adolescência padecia de surtos de loucura diagnosticado como esquizofrenia. E de tempos em tempos era internado. Nos raros momentos de lucidez me contava o que lhe acontecia. Era a todo momento perturbado por uma entidade que o acompanhava onde quer que fosse, fazendo-se visível e ouvível como se fosse uma pessoa física. Incitava-lhe a fazer todos tipos de coisas contrarias a sua indole o que lhe causava grande sofrimento e angustia. Perguntei-lhe desde quando havia começado tudo aquilo e o interroguei com outras perguntas afim de saber o motivo que o deixara em tal estado.
Me contou que quando jovem participou de uma “folia de reis”, festa muito popular no interior do Brasil. E que nessa festa sofreu um acidente onde feriu de forma irremediável um dos olhos. Para que o incidente não ofuscasse o brilho da festa fora escondido num chiqueiro de porcos. E estando ali agachado o sangue escorrendo do ferimento caiu no chão, um dos porcos se aproximou e o bebeu, e a partir desse dia uma entidade sempre o acompanhava onde quer que fosse. Apesar de sua ignorância e simplicidade percebeu que aquela entidade era na verdade o elemental ou melhor dizendo o espirito do porco. O sangue os havia ligado espiritualmente e ate fisicamente. Pois, pode sentir sendo morto, quando mataram o porco, sendo assado, quando o assaram e sendo comido, quando o comeram. Tendo, portanto, como companheiro inseparável o espirito do porco. Citei esse acontecimento para demonstrar o poder de ligação que tem o sangue, no caso acima foi um exemplo de ligação negativa feito com animais. Logico que há ligações positivas especialmente com plantas. Quando minha filha nasceu assim que seu coto umbilical se soltou, fui ate um grande eucalipto e o enterrei ali em seu tronco. Liguei-a ao elemental dos eucaliptos. Sua personalidade sofre influencias dos elementais dessa arvore e isso tem sido pra ela algo muito positivo. Para uma ligação assim, deve-se ter um certo conhecimento, pois, invariavelmente a personalidade da pessoa sofrera influencias do elemental da planta e isso pode ser prejudicial caso escolha a planta errada. Por exemplo, uma roseira não é aconselhável, pois na época do florescer das rosas a personalidade tera influencia dessa exuberância, mas tambem a influencia da época dos espinhos. Já a arvore da mirra a pessoa ligada a ela terá sempre a proteção do seu elemental que sem duvida é de grande poder.
Voltando ao assunto, no elo energético a entidade esta ligada energicamente à vitima, cria-se uma linha, um cordão de energia que liga a entidade e a pessoa. Nesse momento tem inicio a uma batalha psíquica, como na grande maioria das vezes a vitima não tem conhecimento do que se passa, sua ignorância é sua desgraça, torna-se uma presa fácil e é dominada facilmente. Esse cordão em astral pode ser visto, e comumente tem uma cor escura. O corte desse cordão antes da possessão desfaz a ligação não podendo ser religado reutilizando o mesmo material usado para criar o elo. É através desse cordão que a pessoa sofre a influencia da entidade. Mas aqui jaz um segredo bem guardado, a entidade também pode sofrer influencia da vitima. A pessoa ligada à entidade pode vir a dominar e escravizá-la transformando-a no que se chama “Cão”. Quando uma entidade domina uma pessoa essa se torna o que num termo simples é conhecido como “Cavalo”. Quando acontece ao contrario a entidade torna-se um “Cão”. Assim como a entidade faz o que bem quer com seu “Cavalo” a pessoa também faz o mesmo com seu “Cão”. Em algumas escolas esotéricas da china uma entidade-cão era usada para treinamentos de luta psíquica, era portanto, um ajudante sobre as ordens do seu mestre.
A primeira ação da entidade é causar uma rachadura no campo energético da pessoa vitima. Todos nos temos a nossa volta um campo de energia pra nica. Não é o prana propriamente mas subcategorias dele que é formado por uma complicada transmutação resultante do complexo trabalho dos chacras. Dentro dessas subcategorias energéticas que formam esse campo pranico a nossa volta temos a energia mental, energia emocional, energia sexual dentre outras menos importantes. A entidade necessita abrir uma porta ou rachadura nesse campo para que possa começar o seu trabalho. Aqui jaz um outro segredo, a porta não pode ser aberta pelo lado de fora, ela tem que ser aberta pelo lado de dentro. Ou seja, a própria vitima tem que abrir a porta ou causar a rachadura.
Nesse estagio entra as artimanhas da entidade. Ela pode fazer uso de vários métodos afim de induzir a vitima a abrir por vontade própria essa porta. Todo homem tem suas fraquezas, seus desejos e suas particularidades e é disso que a entidade faz uso. Por exemplo, um homem ou mulher que em si tem o instinto sexual muito exacerbado, se identifica com pornografia e coisas do tipo a entidade vai usar um artificio dessa vibração. Entretanto, esse artificio deve ter por finalidade fazer com que ela faça algo que ainda não tenha feito. Vejamos uma mulher casada que nunca tenha traído o marido, o artificio deve ser de vibração sexual e induzi-la ao adultério, assim que consolidado o ato, abre-se a porta.
O artificio usado pode ser um elemental artificial de proposito especifico. Mas antes desse elemental entrar em ação torna-se necessário preparar o terreno, ou seja, lançar a semente vibratória. Essa semente seria o pensamento-emoçao-chave que vai dar inicio a tudo. Nem sempre uma entidade do abismo esta ociosa a ponto de trabalhar somente num proposito. Tem muito o que fazer e não pode se dispor individualmente numa única vitima. Então usa uma semente vibratoria. Uma das mais conhecidas é a que chamamos de larvas astrais.
 
As larvas astrais são criaturas semi-conscientes. Se originam de energias vibratórias especificas carregadas de intensos desejos e emoções. Pode-se dizer que elas tipificam esses desejos e emoçoes. Por exemplo, num prostíbulo se encontrará larvas de luxuria, numa penitenciaria, larvas de odio, num hospital larvas de angustia, num cemitério larvas de todos os tipos. Especificamente os cemitérios são grandes depósitos de larvas dos mais variados tipos. Um dia sem nada melhor pra fazer me dispus a ir em um cemitério no astral.
Antes de relatar essa experiencia quero deixar claro que as entidades da umbanda, candomblé e outras mais, na verdade o que são ou deixam de ser, isso só Deus pra saber a verdade absoluta.
Os que são dessas religião acreditam naquilo que experimentaram por si mesmo (uma verdade pessoal), então para eles é uma verdade, mesmo que essa verdade não seja verdade verdadeira (verdade absoluta), os demais acreditam naquilo que acham que é e deve ser. No fundo todos estão certos de que suas crenças são verdadeiras. E todos estão certos. Minha opinião particular (não que seja a verdade verdadeira), mas que para mim é uma verdade. São entidades muitas vezes diabólicas, espíritos de pessoas que ja morreram, e que por algum motivo não foram para onde deveriam ir, e outros. Essa é minha opinião de acordo com minha experiencia astral em cemitérios, e terreiros de candomblé e umbanda. Em astral pode-se ir nesses lugares e observar por si mesmo essas entidades e com um pouco mais de atenção perceber sua personalidade (por assim dizer), claro que isso não quer dizer que sejam mesmo inferiores, como ja disse só mesmo Deus pra saber a verdade absoluta.
Um dia resolvi fazer uma experiencia astral num cemitério. A noite, deitei-me cedo mais ou menos umas 22:00, relaxei o corpo e a mente, sem preocupações, sem ansiedade. Não sinto mais o Ev, agora não mais. Apenas projeto minha mente no lugar que quero e em alguns minutos sinto meu corpo físico pesado, e saio do corpo no lugar projetado. Projetei meu corpo astral umas duas ruas antes do cemitério.
O cemiterio nao fica muito longe da minha casa, uns tres quilometros. Bom entao estava eu flutuando em direçao ao cemiterio, ja perto dele sinto sua vibraçao. Vibraçao pesada como uma grande onda. Me aproximei do portao. E avisto ali do lado esquerdo um ser coberto de palhas, nao vi seu rosto, estava escondido. Ja tinha ouvido falar desse ser que se intitula senhor dos cemiterios, era Omulu, como 'e conhecido nas religioes afro. Bom mas se era ele mesmo nao sei, mas como ter cuidado 'e sempre bom e nao faz mal a ninguem, eu o cumprimentei com um ola, e pedi permissao para entrar. Ele deu um passo para o lado, e percebi que ele havia me dado passagem para entrar.
O cemiterio no astral 'e meio diferente, pelo menos nesse dia que fui, estava bem movimentado. Pessoas normais indo e vindo, algumas meio que disformes, mulheres bonitas e sensuais, alguns seres estranhos, esqueleticos, outros com capuzes pretos escondendo seus rostos. Ian e vinham, alguns parados conversando uns com outros. Olhei para o chao, a terra estava coberta de larvas, como aquelas larvas de porco, so que maiores e mais gordas. (aqui se entende porque o motivo de tomar banho depois de ir ao cemiterio, e tb o porque do uso da terra de cemiterio em alguns tipos de feitiços), como estava flutuando nao me importei com as larvas.
Bom toda aquela gente ali, pessoas muitas delas normais como nos. Parei perto de um grupo de pessoas que conversavam, falavam sobre os vivos, algo como fazer ou desfazer.
Assim que me aproximei eles pararam de conversar e ficaram olhando para mim.
Perguntaram para mim o que estava fazendo ali, pois nao estava morto. Disse que estava apenas observando. E perguntei quem eram e se fazia muito tempo que haviam desencarnado. Me falaram o seus nomes, e o tempo que estavam ali. Quando indaguei o poque de ainda estarem ali. Disseram que nao poderiam falar porque ele nao deixava, e apontarao para um lugar ali perto, quando olhei vi um ser estranho pra dizer a verdade era bem feinho, ele se aproximou e conforme se aproximava eu sentia sua vibraçao, uma vibraçao maligna, vibraçao demoniaca, institivamente eu criei uma proteçao a minha volta e ele pareceu meio confuso, desfiz a proteçao e ele voltou a se aproximar, mas de certa forma mais cauteloso.
Eu perguntei o seu nome e ele me falou e disse que era servo de Asmodeu, responsavel por nao sei o que. Entre outras coisas me disse que Asmodeu (um demonio de primeira ordem, muito antigo), tinha sobre suas ordens mais de 3 milhoes de eguns (espiritos de pessoas mortas). Falou e falou coisas boas sobre seu mestre, me ensinou alguns feitiços de destruiçao onde Asmodeu tomaria ele mesmo parte, e ficou ali conversando comigo.
Bom eu me despedi deles e fui embora. Entao quando estava saindo do cemiterio, vi umas duas pessoas de verdade entrando no cemiterio, pulando o muro. fui atras deles, eles iam fazer um despacho ou ebo, prepararam o que tinham trazido, rosa vermelha, champanhe, cigarros e chamaram a pomba gira ali. O mais engraçado e estranho, 'e que enquanto preparavam tudo aquilo, filetes de energia saiam deles, pela cabeça e pelo chakra do umbigo e penetravam no que estavam preparando, fazendo com que aquilo tudo brilhasse numa luz meio que dourada, ora azul, e branca e nesse momento do meio das tumbas saiu um barulho de correrria e gritos e uma mulher usando roupa vermelha junto com alguns homens chegaram, os homens pegaram tudo aquilo (a parte astral do despacho), que brilhava, e entregaram para a mulher, que assim que ela pegou, aquela energia entrou nela. E ela estendeu a mao sobre a cabeça de cada um deles e falou algo que nao entendi, entao ela se foi, fazendo o mesmo barulho como que veio.
E disso tudo tirei a seguinte conclusao.
Nao 'e o despacho ou ebo, que satisfaz a entidade, mas sim a energia do que oferece. Cria-se uma ligaçao da entidade com a pessoa ofertante, um elo (digamos de amizade se 'e que 'e amizade mesmo).
Escolhida a larva especifica para o fim proposto a entidade a liga ao cordão e a lança ate sua vitima. A larva gruda no campo energético da pessoa e começa o seu trabalho. O pensamento desejo é lançado e se a pessoa se identifica com tal pensamento uma linha energética muito sutil faz uma ponte entre a larva e a pessoa como se fosse uma perfuratriz e quanto mais se identifica mais fortalece esse fio e mais grosso ele fica, aumentando dessa forma o canal para a manipulação. Ate que a larva ou larvas não são mais necessárias pois cumpriram sua função. Esta aberta a porta de acesso a influencia da entidade. A partir desse momento ela começa a influenciar de forma sutil e quase imperceptivel tanto o centro mental como emocional

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