SONHOS E VIAGEM ASTRAL
SONHOS
E VIAGEM ASTRAL
Introdução
Nos
últimos tempos vem se revelando um fato incontestável, inegável,
que, ao dornirrnos, saimos de nosso corpo físico e viajamos para uma
outra dimensão, o mundo astral. Por muito tempo se confundiu, a
partir dos equivocados ideais materialistas, o veículo com o seu
condutor , assim como um carro não é o motorista, assim também o
corpo humano não e' a consciência humana, e sim apenas um veículo
pela qual ela se manifesta. Da mesma forma que, após usarmos o
carro, saímos dele, ocorre o mesmo toda às vezes que adormecemos,
nossa consciência, após usar o seu veículo de manifestação, sai
dele a plena vontade. Isto que estou falando e' algo indubitável,
não apenas temos nossas experiências particulares para o comprovar,
não apenas temos o testemunho dos grandes sábios do passado, que
vivenciaram o desdobramento astral, mas também temos a afirmação
enfática de uma nova ciência, que provou definitivamente, apesar
dos descabelados materialistas ainda fecharem os olhos para esta
realidade, estou falando da projeciologia, que vem se desenvolvendo a
longos passos no Brasil e no mundo. Resistência dos meios
científicos modernos A resistência do meios científicos modernos ,
os quais se consideram donos do conhecimento permanente, provoca
perseguições aos que querem comprovar novas idéias, lembremo-nos
do caso clássico: que a Terra era redonda e não era o centro do
Universo. Já na antiguidade, em Alexandria, Eristóstenes provou que
a Terra era redonda , porém, quase dois mil anos depois, Giordano
Bruno foi queimado na fogueira por afirmar que a Terra não era o
centro do Universo, e Galileu quase teve o mesmo trágico fim. No
século XVII, após quase dois mil anos após Eristóstenes, era
provado que a Terra era redonda e que não era o centro do Universo,
porém, uma coisa é provar, e outra e Ver, e, pelo menos
fisicamente, ninguém pode ver a Terra em sua forma redonda por muito
tempo. O primeiro ser humano a vivenciar isto fisicamente foi Iuri
Gagarin, em 1959, e para os milhões de seres humanos que observavam
sua experiência ele afirmou: “A Terra e' azul”. Com o
desdobramento astral é possivel comprovar de maneira direta e
prática, pois de nada adiantaria estudos sobre este tema, se estes
não levassem diretamente a prática; desta forma, este livro e'
inteiramente voltado a prática. Certamente, a maior resistência dos
meios científicos é que as experiências astrais transcendem o
campo predeterminado do intelectualismo e do mundo tridimensional de
Euclides, não podem ser analisadas no laboratório nem no
computador. Einstein foi o primeiro a romper com este falso
tridimensionalismo, para explicar o Universo ele comprovou a
existência da quarta coordenada, da quarta dimensão, o tempo, isto
tudo em 1905.
Hoje
se estuda intensivamente a 4° coordenada: a máquina Kirlian, que
tira fotos da aura humana, os estudos da curvatura espacial, da
energia inerente aos objetos, e da transformação de energia em
matéria fazem parte destes estudos. A quinta coordenada, que vai
além do tempo (a quarta) é justamente a dimensão para a qual
viajamos no desdobramento astral. É importante aqui falar que os
sábios da antigüidade estavam familiarizados com esta dimensão,
era através de investigações nela, e em planos mais superiores de
consciência, que eles escreviam seus ensinamentos e ensinavam, de
maneira velada, aos seus discípulos. Assim, compreendemos a enorme
semelhança dos escritos de sábios que viveram em épocas e lugares
diferentes, e que este conhecimento existia sempre aos que estavam
preparados para praticá-lo. No século XX, se tomou
urgente, para o progresso espiritual de toda a humanidade, tomar este
ensinamento público, e vários ilustres homens dedicaram sua vida a
isto.
A
Importância do desdobramento astral Matematicamente falando, podemos
afirmar que passamos um terço de nossa vida no mundo astral, pois,
por dia, em média, dormimos 8 horas; portanto, uma pessoa de 60 anos
passou 20 anos de sua vida na dimensão astral, só neste único fato
já vemos a importância de desdobrarmo-nos conscientemente, para
aproveitarmos este um terço de nossa vida. Além do que, aquele que
desperta no mundo astral pode viajar a todos os lugares do mundo e do
Universo, investigar o passado e o futuro, e descobrir os mistérios
da vida e da morte. É necessário, primeiramente, aumentar nossa
consciência, pois se sonhamos aqui com as coisas mundanas, querendo
satisfazer nossos desejos, é claro que também sonharemos no mundo
astral, enquanto não forem eliminados o desejo, a fascinação, não
conseguiremos nos libertar de nossos sonhos, e, portanto, não
poderemos viajar de maneira plenamente consciente no mundo astral e
em outros planos superiores da consciência. É urgente deixarmos de
sonhar acordados, para parar de sonhar dormindo. Devemos ver as
coisas no seu sentido prático, objetivo, e não através da lente
dos desejos, que nunca se satisfazem e são pura ilusão. Portanto,
vamos a prática, conjuntamente, ampliando a nossa consciência e
alargando nossos horizontes na investigação desta nova dimensão
desconhecida.
O
Sonho e a Projeção através da História
O
sonho é tão antigo quanto a própria humanidade, e, muito além do
que se possa imaginar, eles tiveram uma influência considerável
sobre os fatos humanos, já que os sonhos, o chamado mundo dos sonhos
é ao mesmo tempo depositário dos desejos humanos, e o fiel espelho
dos anseios e reflexo da natureza humana, transmitida em forma
simbólica, e também onde surgem as visões premonitórias do amanhã
que ainda não surgiu. Existe a história conhecida da humanidade, e
há ainda a desconhecida, mas como não podemos investigar o que nós
é desconhecido, começaremos pelo que nós é mais acessível. O
sonho, como algo etéreo e inconsistente para o estudo físico,
palpável, só pode ser estudado a partir de uma única ferramenta: a
Consciência, a narração fiel se faz necessária, já a
interpretação do sonho requer plena sensibilidade e conhecimento
que nos fazemos parte do Universo, do todo, e que ele também faz
parte de nós. Desde os tempos mais remotos, o poder profético do
sonho tem sido de importância fundamental. Os livros sagrados das
diversas religiões antigas, do judaísmo ao hinduísmo, mostram a
grande relevância dos sonhos. Não os sonhos comuns e recorrentes,
pois estes eram mera repetição de desejos e ações do sonhador,
mas sim dos sonhos proféticos, visionários, simbólicos,
premonitórios. Sonhos simbólicos - Jacó e José Uma das primeiras
referências bíblicas a sonhos simbólicos é o sonho de Jacó, onde
ele vê uma escada em que sobem e descem anjos, esta escada
representa o próprio Universo, mas seu sentido último é demais
profundo para o intelecto captar, assim compreendemos que Deus manda
seu ensinamento e luz através de sonhos simbólicos, não que os
merecemos, mas que, estando abertos, está luz consegue chegar a nós.
Jacó viveu por volta de 1600 a. C., porém, mais de mil anos antes
os sonhos já eram estudados de fonna profunda nos grandes templos
egípcios; os egípcios, entre outros povos, sabiam que os sonhos
eram fontes de mensagens dos deuses aos mortais. Certamente quando o
faraó teve seu sonho simbólico, também narrado no gênesis
bíblico, este não se inquietou até ver seu sonho decifrado pelo
magnífico José. O sonho do faraó, o qual viu sete vacas gordas
pastando, em seguida surgindo sete vacas magras, que devoraram as
gordas mas mesmo assim continuaram magras; e de sete feixes gordos,
igualmente devorados por sete magros, os quais após os devorarem
continuaram magros, tinha um significado implícito, uma mensagem,
porém, faltava ao faraó e aos seus sacerdotes o dom de interpretar
os sonhos, de compreender sua simbologia. A interpretação de José
era clara: tanto as sete vacas gordas, como os sete feixes gordos
representavam sete anos de fartura que logo viriam ao Egito, porém,
como no sonho, em que estas vacas e estes feches foram devorados
pelos magros, também os sete anos de fartura seriam seguidos por
sete anos de seca e estiagem tamanha que se esqueceriam dos anos de
fartura. O faraó, surpreso com a resposta de José, exclamou que
isto não era possível, o Nilo secar ! Porém, José lhe falou que
isto já ocorrerá antes, estava nos registros do Nilo. José disse
mais ainda, que seria necessário achar alguém sábio que, durante
os anos de fartura armazenasse alimentos para que nos anos de seca
que se seguissem o povo não sofresse, assim mostrou que ao lado da
interpretação, é necessário o senso prático. O faraó então lhe
nomeou governador do Egito, e José preparou tudo para os anos de
fartura e de seca, que ocorreram exatamente como o previsto. Por este
caso, amplamente conhecido, observamos a importância oculta dos
sonhos na história humana. Citamos aqui a Bíblia por ser de amplo
conhecimento, como ponto de partida, poderíamos ainda citar os
sonhos de outros profetas, como Daniel, Isaías, Jeremias, etc. Mas
eles não cabem neste breve preâmbulo, poderão se saciar os
estudiosos lendo os próprios livros sagrados. Cabe aqui falar do
exemplo de José, onde o sonho foi utilizado para se preparar para o
futuro, escutando atentamente aos avisos que vinham “do alto”. Um
sonho simbólico ignorado.
Julio
César
Um
caso célebre de avisos que não foram escutados é o da esposa de
Julio César, Calpúrnia, ela tivera sonhos premonitórios anunciando
a morte do marido, num deles ela viu uma estrela caindo do céu, em
outro, a estátua de César jorrando sangue. Calpúrnia chamara um
velho astrólogo, que, após profimda reflexão, fez os vaticínios
corretos sobre os sonhos: Julio César corria risco de vida, poderia
ser assassinado. As súplicas de Calpúrnia para que César na fosse
ao senado no trágico dia dos idos de março foram em vão, César,
cheio de soberba e crendo se invencível, caminhou para a própria
morte, no Capitólio, onde estavam a espreita os assassinos que o
apunhalaram e mataram. Assim, descobrimos que os sonhos podem
revelar, em seu caráter premonitório, fatos futuros, e representam
avisos que vem de esferas ou dimensões superiores. Dizem que
Constantino só se converteu ao cristianismo após sonhar com uma
cruz, após este sonho, que teve antes de uma terrível batalha,
resolveu usar este símbolo, e, se vencesse, se converteria a nova
fé, logo a vitória não fez por esperar-se, e, após esta, a sua
conversão a nova fé. Aviso divino ~ sonho de José Deus sempre vela
pelos puros e virtuosos, dando-lhes avisos quando necessário, e
estes sempre lhe obedecem, salvando-se das perseguições e
dificuldades, eis aqui, como exemplo, o sonho de José, esposo de
Maria, mãe de Jesus: “Tendo eles partido, eis que um anjo do
Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse: Levanta-te, toma o
menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica lá até que eu te
avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E
ele, levantando-se de noite, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se
para o Egito" (Mateus, cap.2, 13-14) Desta forma, José salvou o
menino Jesus da matança dos inocentes que se seguiria, quando foram
mortos todos os meninos com menos de dois anos em Belém e em todos
os seus arredores. Egito, Grécia, Índia No antigo Egito se prestava
culto dos mortos atravês do Kha, o duplo, estas tradições
permaneceram até hoje nas danças dos derviches, e muitas práticas
e mantras egípcios ainda hoje são ensinadas por aqueles
que tem este conhecimento. Os rituais do templo de Elêusis, na
Grécia, buscavam o sendeiro da iluminação íntima através de
cerimônias, para renascer espiritualmente após a participação no
ritual. Nestes rituais era praticado intensamente o desdobramento
astral. Grande parte destas técnicas secretas se perderam no
ocidente por muito tempo, devido a destruição desenfreada dos
“príncipes” da igreja e dos conquistadores irracionais;
fortuitamente, as tradições destes assuntos permaneceram de forma
contínua na Índia e no Tibet. Hermótimo , filósofo grego do
século VI a. C., realizava o desdobramento astral, investigando a
natureza do ser humano após a morte do corpo humano, outros
filósofos gregos incentivaram a saída do corpo humano para a
investigação direta do Universo, entre eles Herótodo, Platão e
outros. Através do desdobramento consciente é que ocorreram as
diversas visões que se contam e descrevem nos livros sagrados das
diversas religiões, desde Ezequiel até a visão do espaço, dos
planetas e da terra pequenina no meio do Universo narrada por Cicero
(século I a. C.) no seu famoso Sonho de Cipião. Plotino (século
III d. C.) praticava intensamente o desdobramento astral para estudar
as leis do Universo, e era através destas experiências que baseava
sua filosofia, como ele mesmo afirma: “Mais de uma vez, regressando
a mim mesmo ao sair do sono e assim me tomando exterior a tudo e só
interior a mim mesmo, me percebi então de uma beleza maravilhosa. ”
O sair significa desdobrar, exterior as ilusões físicas e interior
a própria consciência. Desta forma compreendemos como os sábios
tinham suas visões, seus conhecimentos, etc. Este ensinamento era
entregue de mestre a discípulo, desde a Antiguidade mais
remota, passando pela Idade Média e chegando enfim a Idade Modema.
Era
Moderna
Na
época moderna começou-se a preparar o terreno para ensinar, de
maneira prática, o desdobramento astral, o precursor destes estudos
modernos foi Emanuel Swedendorg (1688-1772), filósofo, teólogo e
vidente moderno, ele anotou em numerosos volumes suas experiências
astrais . Honoré de Balzac (1794-1850), em sua
novela autobiográfica Louis Lambert, já falava claramente
sobre o desdobramento astral e a necessidade de sua divulgação para
que todos os seres humanos pudessem realizá-lo : “Se eu estava
aqui enquanto dormia na alcova, este fato não constitui uma
separação completa entre meu corpo e meu ser interior? .” “Ora,
se meu espírito e meu corpo puderam separar-se durante o sono, por
que não poderei eu divorciá-los igualmente durante a vigília? ”
“Estes fatos se verificaram pelo poder de uma faculdade que põe em
movimento o segundo ser ao qual meu corpo serve de invólucro.”
“Se, durante a noite na mais absoluta imobilidade atravessei os
espaços, então os homens terão faculdades internas, independentes
das leis físicas exteriores. ” “Por que acusam neles
uma dupla vida? Não haverá uma nova ciência neste fenômeno? ” O
corpo astral se desprende do corpo físico, porém não há uma
separação completa, já que estes ficam ligados pelo cordão de
prata, esta faculdade é o desdobramento astral, o segundo ser é a
nossa Consciência, e a nova ciência que estuda este fenômeno é a
projeciologia. Sigmund Freud (1856-1939) publicou seu livro sobre os
sonhos em 1899 , nele ele comprovou a realidade que os sonhos servem
para a satisfação dos desejos; estes desejos, criados durante o
dia, mas não satisfeitos plenamente (sempre esfomeados e querendo
mais) se libertam totalmente; assim, se durante o dia se teve vontade
de matar alguém, de noite se mata, se teve vontade de roubar algo,
de noite se satisfaz este desejo, assim como os desejos do libido
sexual; desta forma o ser humano consome sua energia para satisfazer
desejos que nunca se satisfazem, criando um círculo vicioso do qual
só se sai ao lutar contra estes desejos, eliminando-os. O
ensinamento sobre o desdobramento astral sempre foi conhecido e
praticado nas escolas de auto-conhecimento, como já vimos, e este
estudo se manteve de maneira contínua desde a mais remota
antigüidade até os dias atuais na Índia e no Tibet, e coube o
seguinte passo na divulgação do desdobramento astral a estas
civilizações, na obra do lama tibetano Lobsang Rampa esta técnica
e amplamente divulgada como uma maneira direta e prática de
comprovação do Real e do Universo. No ocidente, é através da obra
de Samael Aun Weor (1917-1977), sintética e prática
no autoconhecimento, que o desdobramento astral é divulgado de
maneira simples e direta, possibilitando a todo ser humano realizar
esta prática revolucionária e verificar a realidade do
desdobramento e suas infinitas possibilidades. Por fim cabe aqui
falar do reconhecimento oficial do desdobramento astral, conseguido
através do infindável trabalho de Waldo Vieira , coube a este
Einstein da Projeciologia (ciência que estuda o desdobramento ou
projeção astral), comprovar a realidade deste fenômeno, e que a
nova ciência deve ser estudada a partir da Consciência do ser
humano, e não atravês dos limitados métodos da lógica cartesiana
e racional. Concluímos por hora nosso trajeto histórico, que será
ampliado a medida que investigarrnos o desdobramento astral e a
dimensão astral.
O
Mundo Astral A Dimensão desconhecida
Tivemos
um breve visão histórica sobre os sonhos e o desdobramento astral
na história humana, vimos que sua importância foi muito maior do
que se pode supor a primeira vista. Agora investigaremos o que vem a
ser esta dimensão desconhecida para a qual nos desdobramos, e qual
suas possibilidades, enfim, explicaremos, de forma simples e direta,
as dimensões. Para compreender melhor o Universo multidimensional,
e não o limitado por três dimensões, que acreditavam os cientistas
do século XIX, e de quatro dimensões, após a descoberta e a
comprovação da quarta coordenada por Einstein, no século XX,
retomaremos a fonte: a filosofia platônica. Como já vimos, o
desdobramento astral era praticado pelos sábios desde a mais remota
antigüidade, assim eles podiam atestar a estrutura do Universo e
muitas outras coisas, porém este ensinamento não era entregue a
humanidade em geral, pois ela não estava preparada para isto, mas
era ensinada através de simbologias e parábolas, e no ocidente,
quem melhor explicou o Universo multidimensional foi
Platão. Veremos como Platão explicou o Universo multidimensional,
e veremos como a multidimensionalidade foi reexplicada pelo filósofo
moderno Samael Aun Weor, o grande Mestre do autoconhecimento. Platão
nos dizia que o mundo fisico é mera sombra, ilusão, Sidharta
Gautama, o Buda, também nos ensinava que o mundo é maya, e devemos
vencer esta ilusão. Porém, toda a sombra é provocada pela luz,
que, batendo em um objeto, cria a sombra, assim, as coisas físicas,
que são aparentemente reais, são sombras da realidade superior.
Como podemos fugir do reino das sombras e atingir o mundo da
realidade. Aqui temos a simbologia platônica. Os prisioneiros da
caverna Imagine-se você que, desde o seu nascimento, você ficou
preso em uma caverna, o qual possuísse apenas uma abertura por onde
penetrasse a luz do Sol. A maior parte da humanidade se encontra
presa em uma caverna. Nesta caverna, as pessoas ficam de costas para
a abertura e de frente para uma parede de fundo, onde se projetam as
sombras dos próprios prisioneiros bem como as sombras de outros
seres que passam em frente a abertura da cavema, os seres que se
encontram presos nela acreditam firmemente que as sombras são a
realidade, pois não conseguem ver as formas reais. Se um dos
prisioneiros escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso, o
Sol passaria a deslumbrá-lo, a ponto de impedir-lhe a visão. Mas,
pouco a pouco, ele iria se acostumando com aquela luminosidade, vendo
primeiro a noite e as estrelas, depois as imagens das coisas
refletidas na água e finalmente o Sol.
Assim,
desta forma, temos a simbologia: caverna - mundo físico sombra -
coisas materiais (sujeitas ao tempo, ilusórias) para sair da caverna
- autoconhecimento, investigação das dimensões superiores.
mundo luminoso - o “mundo das ideias” sol- o Absoluto, Deus.
A alma do Ser humano veio do luminoso mundo das ideias,
portanto, anseia retomar a ela, sair deste mundo de ilusões e alçar
vôo, o mundo luminoso é atingido através da técnica da meditação,
o mundo astral é o intermediário entre o mundo físico e mundo
das ideias, o mundo causal. Interpretando a simbologia de Platão
através do ensinamento de Samael Aun Weor temos: caverna - mundo
físico sombra - coisas materiais (sujeitas ao tempo, ilusórias)
para sair da caverna -autoconhecimento, investigação das dimensões
superiores. mundo intermediário - mundo astral (para atingir -
desdobramento astral) mundo luminoso - mundo causal (para atingir -
meditação) Qual é a chave para sairmos da caverna, novamente,
Platão nos a dá através de outra simbologia. Os dois cavalos
alados Segundo Platão, a alma se compara a uma carruagem puxada por
dois cavalos alados, um cavalo branco, delicado, suave e dócil, a
Consciência, e um cavalo preto, impaciente, violento, inquieto, as
Paixões. A carruagem é muito difícil de ser guiada, por isso a
carruagem (a alma) despenca e cai no mundo físico, onde esquecemos
de nossa origem divina. Assim, no nosso interior sempre temos duas
forças lutando, a Consciência e as Paixões, se a Consciência
vence, eliminando as paixões, os desejos, as ilusões, a carruagem
ascende novamente ao mundo luminoso das idéias, porém, se o cavalo
das paixões controla, somos precipitados ao abismo. A chave para
despertar conscientemente aqui e agora, e por consequência nas
dimensões superiores, e a morte das paixões, do desejo, do ego,
eliminando o cavalo preto, o cavalo branco toma as rédeas de nossa
alma e podemos ascender aos céus. Resumimos assim, portanto, as
dimensões: 3° Dimensão - mundo físico (a caverna, mundo ilusório,
sombras) 4° Dimensão - tempo 5° Dimensão - astral , mundo
intermediário(desdobramento astral) 6° Dimensão - causal , mundo
das idéias ( meditação) 7° Dimensão - O Absoluto (o Sol).
A
Função dos Sonhos
A
maior parte das pessoas sonha quando adormece , o sonho é processo
de desdobramento inconsciente e de criação de imagens no mundo
astral, sem controle direto da consciência. Existem vários tipos de
sonho, basicamente, a maior parte deles é mera repetição das
atitudes diárias e servem para a satisfação dos desejos reprimidos
durante o dia, como já vimos nos capítulos anteriores. Para
transpor a barreira dos sonhos é necessário transpor a barreira dos
desejos que nos mantém presos no dia a dia, para se deixar conduzir
pelo cavalo branco da consciência, é necessário se separar do
cavalo negro do desejo, isso é inquestionável. Enquanto não
eliminarmos os desejos durante o dia a dia, através das práticas de
morte dos desejos ensinadas por Samael Aun Weor e seu discípulo,
Rabolu, qualquer despertar astral se fará de forma incipiente. Isto
ocorrerá porque vamos identificados com as imagens, investiguemos
como ocorre está forma mais comum de sonho, o sonho de desejos. O
Sonho de Desejos No sonho de desejos, o inconsciente humano atua como
camera man e diretor de um filme, durante o dia ele captura todas as
imagens que lhe interessa e durante a noite, na fina película do
astral, ele projeta essas imagens para sua satisfação. Portanto,
neste caso, as imagens vistas no mundo dos sonhos não são reais,
são mera projeções para satisfação de desejos, da mesma forma
que uma televisão ou tela de cinema parece real mas não o é, assim
também nos sonhos de desejos tudo não passa de películas
projetadas pelos nossos desejos, por estas pessoas dentro de nós,
pelos eus. Existe vários tipos de desejos, e portanto vários tipos
de sonhos, a também o sonho mecânico, onde repetimos atos do dia a
dia, como nosso trabalho ou estudo, dos sonhos de desejos o pior tipo
é os sonhos luxuriosos.
O
Sonho luxurioso
No
sonho luxurioso ocorre a projeção de imagens eróticas, de forma
semelhante como se entrássemos num cine porno, ocorre que as
vibrações provocadas por estas imagens correm pelo cordão de
prata, ligação entre o corpo fisico e astral, e o resultado é a
perda de energia com a polução notuma, que ocorre principalmente
com os homens. Esta perda de energia é muito prejudicial, pois
enfraquece o organismo e deixa o débil, mais suscetível a doenças
e ao cansaço. Para evitar estas poluções é necessário
primeiramente não se levar pela forma ilusória das beldades
físicas, ve-las como ilusões sujeitas ao tempo, o mesmo deve fazer
a mulher, pois, mesmo não perdendo suas energias da mesma forma do
homem, estes tipos de sonhos drenam muita energia de ambos os
sexos. Mais adiante será ensinado a maneira de reter a
energia, no momento em que se retoma ao corpo físico, para não
se perder o sêmen.
O
Pesadelo
Definitivamente,
o pior tipo de sonho é o pesadelo, para compreender como e porque
ocorre o pesadelo vamos recorrer a uma analogia. Num rio, é no fundo
que se junta a sujeira, esta sujeira é chamada de limbo ou musgo,
assim, também, no astral, a regiões mais “elevadas” e mais
“baixas”, e tudo atrai o seu semelhante, isso é certo, portanto,
pensamentos negativos de ira, ódio, tristeza, rancor, encontram o
seu lugar nas regiões mais baixas do astral, que são verdadeiros
infernos atômicos. Os semelhantes se atraem, se não eliminamos de
nosso subconsciente estes pensamentos e atos negativos, uma hora ou
outra seremos tragados por eles e levados aos infernos que lhe são
semelhantes, quando isso ocorre nas horas do sonho ocorre o pesadelo.
Sonhos
Simbólicos
A
maior parte dos sonhos e para a satisfação dos desejos, eles são
como nuvens carregadas no céu, enquanto os alimentarmos, enquanto
nos identificarrnos com eles, será impossível ter um dia claro e
bonito, em vez em quando, quiçá, aparecerá, entre as brechas das
nuvens, alguns raios solares que nos iluminarão. Neste caso o Sol
representa nosso Real Ser, o nosso Deus, Ele anseia nos entregar
ensinamentos, luz, conhecimentos, porém, no meio do caminho estão
os desejos , como nuvens tenebrosas, não permitem que a luz do nosso
Real Ser chegue a nós, dormimos profundamente neste caso. Quando, de
vez em quando, a luz passa entre as nuvens e nos atinge, temos alguns
sonhos simbólicos, ou seja, conseguimos captar um pouco da luz que
nosso Real Ser nos enviou, nestes sonhos simbólicos o nosso Real Ser
quer nos dar conselhos, indicações, mostrar como andamos
interiormente, o que devemos fazer, etc. , etc. , etc. Para
interpretar a simbologia é necessário que cada um reflita na
história, nos símbolos, no que representa, neste caso, após ter um
sonho simbólico, realizemos uma concentração neste sonho, sentemos
e fechemos os olhos para que as coisas do mundo não nos atrapalhem,
nos concentremos, reflitamos, não com o intelecto, mas com a
intuição, se nosso Real Ser nos deu a simbologia, também nos dará
o significado dela. É importante também não vulgarizarmos,
sonhamos com uma cobra, por exemplo, e resolvemos jogar no bicho, não
tem nada a ver, a cobra pode ter um significado, temos que refletir
com calma e vagar, suplicar a Deus a compreensão do sonho, quiçá
realmente que ele tenha significado. A verdade está nua no mundo das
idéias (mundo causal), ao descer a região intermediária (o mundo
astral) ela se veste com a roupagem dos simbolismos, já no mundo
físico, ela desaparece escondida atrás da matéria. No primeiro
capítulo temos, como exemplo, alguns sonhos simbólicos.
O
Processo do Desdobramento Astral
O
Corpo astral ou aparelho psicológico pode ser definido como
contraparte transcendental do corpo físico, ao qual se
assemelha e com o qual coincide minuciosamente, parte por parte. E
uma réplica exata do corpo fisico em toda a sua estrutura. O corpo
astral é constituído de matéria astral, que vibra
numa frequência mais sutil e é infinitamente mais
refinada do que a matéria fisica que constitui o corpo físico. E
normalmente invisível e intangível ao olhar e toque físicos. O
corpo astral coincide com o corpo físico durante as do estado de
vigília. Mas, no sono, os laços que mantêm os veículos de
manifestação unidos se afrouxam e o corpo astral se desdobra do
corpo físico. Essa separação é que constitui o a projeção
astral ou desdobramento astral Normalmente, o corpo astral, quando
projetado além do físico, mantém a forma daquele corpo, de modo
que o projetor é facilmente reconhecido por aqueles que o conhecem
fisicamente. Ele também é denominado de psicossoma, perispírito,
duplo astral, corpo fluídico, etc. O corpo astral é ligado ao
corpo físico por um apêndice energético conhecido como
cordão de prata ou antacarana.
Cordão
de Prata
O
corpo astral é ligado ao corpo físico por um apêndice
energético conhecido como cordão de prata, através do qual é
transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante
a projeção. Em contrapartida, o cordão de prata também conduz
energia do corpo físico para o corpo astral , criando um
circuito energético de ida e volta. Esse interfluxo energético
mantém os dois veículos de manifestação em relação direta,
independentemente da distância em que o corpo astral estiver
projetado. Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é
como um cabo grosso. À medida que o corpo astral se afasta das
imediações do corpo físico, o cordão toma-se cada vez mais
fino e sutil. O cordão de prata também tem recebido diversas
denominações: cordão astral, antacarana, fio de prata, teia de
prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, etc. Um
dos medos básicos do iniciante é o de que o cordão energético
venha a se partir durante a projeção, acarretando, assim, a morte
do corpo físico. Tal medo é infundado, pois isso não
acontece. Por mais longe que o projetor estiver, o cordão de prata
sempre o trará de volta para dentro do corpo físico. Também
é impossível o projetor se perder fora do corpo ou não querer
voltar ao físico. Para voltar, basta pensar firmemente no seu corpo
físico e o retomo se dará automaticamente. É nesse instante que
muitos projetores têm a sensação de queda e acordam assustados no
corpo físico.
O
cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos
energéticos interligados. Quando ocorre a projeção, esses
filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do
corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e
se reúnem, formando o cordão de prata. Os principais filamentos
energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.
A
Projeção pode ser involuntária ou voluntária.
Projeção
involuntária
Na
projeção involuntária, a pessoa sai do corpo sem querer e não
entende como isso aconteceu. Geralmente, a pessoa se deita e adormece
normalmente. Quando desperta, descobre que está flutuando fora do
corpo físico na proximidade deste ou à distância, em locais
conhecidos ou desconhecidos. Em alguns casos, a projeção ocorre
antes mesmo da pessoa adormecer. Na maioria das projeções
involuntárias, a pessoa projetada observa seu corpo físico deitado
na cama e fica assustada, imaginando que está desencarnada. Alguns
projetores ficam tão desesperados que mergulham no
corpo físico violentamente na ânsia de escapar daquela
situação estranha. Outros pensam que estão vivendo um pesadelo e
procuram desesperadamente acordar seu corpo físico. Entretanto,
outras pessoas que se projetam involuntariamente se sentem tão bem
nessa situação que nem se questionam sobre que fato é aquele, como
ocorreu e por quê. A sensação de liberdade e flutuação é tão
boa que nada mais importa para elas. Ao despertar no corpo físico,
algumas imaginam que aquela vivência era um sonho bom. Muitos sonhos
de vôo e de queda estão relacionados diretamente com a movimentação
do corpo astral durante a projeção.
Projeção
Voluntária
Existem
as projeções voluntárias, nas quais a pessoa tenta sair do corpo
pela vontade e consegue. Nesse caso, o projetor comanda o
desenvolvimento da experiência e está totalmente consciente fora do
corpo; pode observar seu corpo físico com tranquilidade; viajar
à vontade para lugares diferentes no plano físico ou extrafísico;
encontrar com outros projetores ou com pessoas desencarnadas . Pode
voar e atravessar objetos físicos, entrando no corpo físico à hora
que desejar. Na projeção voluntária, a pessoa tem pleno
conhecimento do que ocorre e procura desenvolver o processo à sua
vontade. Esse tipo de projeção estudaremos no próximo capítulo,
com a finalidade de praticarrnos e nos projetarrnos conscientemente
todas as noites.
Na
projeção involuntária, a pessoa não tem conhecimento do que
ocorre e, por isso, tem medo da experiência. Esse medo está na
razão direta da falta de conhecimento das pessoas sobre o fato em
questão. Sintomas Ocasionalmente, o projetor pode sentir uma
paralisia dos seus veículos de manifestação, principalmente dentro
da faixa de atividade do cordão de prata. Essa paralisia é chamada
de catalepsia projetiva ou astral. Não deve ser confundida com a
catalepsia patológica, que é uma doença rara. Catalepsia projetiva
pode ocorrer tanto antes quanto após a projeção. Geralmente, ela
acontece da seguinte maneira: a pessoa desperta durante a noite e
descobre que não pode se mover. Parece que uma força invisível lhe
tolhe os movimentos. Desesperada, ela tenta gritar, mas não
consegue. Tenta abrir os olhos, mas também não obtém resultado.
Alguns criam fantasias subconscientes imaginando que um espírito lhe
dominou e tolheu seus movimentos. Essa catalepsia é benigna e pode
produzir a projeção se a pessoa ficar calma e pensar em flutuar
acima do corpo físico. Ela não apresenta nenhum risco,
pelo contrário, é totalmente inofensiva. Portanto, se você se
encontrar nessa situação em uma noite qualquer, não tente se
mover. Fique calmo e pense firmemente em sair do corpo e flutuar
acima dele. Não tenha medo nem ansiedade e a projeção se
realizará. Caso não pretenda se arriscar e deseje recuperar o
controle de seu corpo físico, basta tentar com muita calma
mover um dedo da mão ou uma pálpebra, que imediatamente,
readquirirá o movimento. Além da catalepsia projetiva, podem
ocorrer pequenas repercussões físicas no início da
projeção, principalmente nos membros. Muitas pessoas, quando estão
começando a adormecer, têm a sensação de estar "escorregando"
ou caindo por um buraco e despertam sobressaltadas. Isso acontece
devido a uma pequena movimentação do corpo astral no interior do
corpo físico.
Estado
Vibracional
São
vibrações intensas que percorrem o psicossoma e o corpo físico
antes da projeção. Algumas vezes, essas vibrações se intensificam
e formam anéis energéticos que envolvem os dois corpos.
Ocasionalmente, o estado vibracional pode produzir uma espécie de
zumbido ou ruído estridente que incomoda o projetor (um barulho
semelhante a de um motorzinho). Na verdade, essas vibrações são
causadas pela aceleração das partículas energéticas do corpo
astral , criando assim um circuito fechado de energias. Essas
energias são totalmente inofensivas e têm como finalidade a
separação dos dois corpos. Em vez de sonharmos, inconscientemente,
devemos nos projetar ou desdobrar conscientemente, para que possamos
viajar de forma consciente na dimensão astral, a prática realizar a
projeção consciente é o que veremos a seguir.
A
Prática para a Projeção Astral
Para
realizar a projeção astral consciente é necessária praticar com
vontade e paciência, a medida que nos esforçarmos na prática os
resultados aparecerão. Muitos esperam se projetar já na primeira
vez que realizam a prática, às vezes, dependendo da pessoa, isso
pode levar semanas e até meses, há casos de pessoas que se projetam
com facilidade, e, sem nenhuma prática, já se projetaram inúmeras
vezes, já outras não. Isso não quer dizer que o estágio de
consciência daquele que se projeta com facilidade é maior do que o
que não se projeta, simplesmente quer dizer que este tem mais
facilidade na projeção e o outro não. De qualquer forma,
realizando a prática aqui ensinada qualquer um poderá, em curto
prazo de tempo, se desdobrar, desde que REALMENTE pratique esta
prática todos os dias, ou melhor, todas as noites, o resultado será
a projeção astral, cedo ou tarde, e a comprovação direta do que
estamos aqui falando. Mantras Já vimos que desde
a Antiguidade a projeção ou desdobramento astral era
conhecido e praticado. Nos colégios iniciáticos do Egito, Grecia,
Índia, etc. , se entregavam chaves para o desdobramento, estas
chaves são palavras mágicas que tem o poder de realizar a projeção,
elas são chamadas de mantras. Do Egito vem
o mantra FA-RAON, que era muito utilizado no tempo dos
faraós para a projeção astral, este mantrãn é muito simples,
mas, antes de usá-lo devemos nos preparar para a prática e realizar
algumas etapas:
Preparando
o terreno
Tudo
que facilite a projeção deve ser usado, como ainda não estamos
práticos na projeção, devemos usar todas as ferramentas para o
desdobramento, quando nos tomarmos “atletas” da projeção
astral, conseguiremos nos desdobrar estando num ônibus ou até num
avião. Primeiro devemos preparar o terreno, tanto fisicamente como
psiquicamente, o ambiente onde realizaremos a projeção, geralmente
o nosso quarto de dormir, deve estar bem asseado e ventilado, a cama
ou colchão onde vamos dormir deve ser confortável e permitir o
fácil relaxamento. Uma cama dura e quebrada, que não nós permite
relaxar o corpo, será um obstáculo fisico desagradável a projeção,
de repente, poderemos estar adormecendo, no ponto de projetar, e
um dor nas costas nos fará retomar ao corpo físico. As roupas devem
ser também confortáveis e soltas, nada de roupas justas, devemos
usar roupas confortáveis para dormir, àqueles que quiserem dormir
nus, isto não é um óbice a projeção, desde que a pessoa esteja
acostumada a dormir assim (ou em trajes de baixo). O importante é
dormir com um roupa confortável, numa cama boa, num
ambiente tranquilo. Para realizar a prática, se aconselha
não dormir muito tarde ou com muito sono, pois, neste caso, cheio de
sonos, cairemos na cama e simplesmente desmaiaremos. Se costumamos
dormir, por exemplo, às 10 da noite, desde as nove já iremos nos
preparar para a projeção, o certo é também serenar a mente, nos
preparando para a prática, é recomendável um tranqüila
caminhada notuma antes de nos deitarrnos, e esquecer todos os
problemas físicos, deixá-lo para o dia de amanhã,
pois agora nos cabe viajar na dimensão desconhecida, e lá os
problemas físicos não tem a menor importância. Atitudes simples
como estas nos permitirão preparar o terreno para a prática da
projeção astral.
Iniciando
a Prática
Nos
deitaremos numa posição confortável, a posição mais recomendada
é o decúbito dorsal, deitados com a barriga para a cima, também
pode-se deitar de lado, sendo desaconselhável deitar de bruços,
pois assim ficará difícil nos levantarmos no momento da
projeção se realizar, entre outros fatores negativos desta posição
(dificultar a respiração e forçar a coluna, por exemplo). Nesta
posição, deitado com os braços estendidos junto ao corpo ou
cruzados no peito, vamos relaxar nosso corpo físico. Este
relaxamento é importante para que possamos nos desprender do nosso
corpo. 3. Relaxando Imaginemos um luz azul no coração, surgindo
pequena como uma estrela e se alastrando por todo ele, e depois que
esta luz preencher todo o nosso coração, ela irá descendo como uma
cascata até a ponta dos pés, então imaginaremo ela subindo
lentamente, subindo por dentro e por fora, relaxando músculos,
tendões, veias, relaxando tudo . Esta luz irá subindo lentamente,
parte por parte, por dentro e por fora, relaxando todo o nosso corpo,
pelas pantorrilhas, coxas, quadris, cintura, peito, ombros, e
daí descendo até a ponta dos dedos e subindo pelos braços, subindo
e relaxando, relaxando todos os nossos músculos e tendões, o
pescoço, a cabeça, a boca, o nariz, as pálpebras, as orelhas,
subindo e relaxando até cobrir todo o nosso corpo, até o último
fio de cabelo. Finalmente, quando esta luz azul tiver relaxado todo o
corpo, imaginaremos ela retomando ao coração, aonde ela irá
diminuindo até desaparecer como um pequeno ponto luminoso. Nesta
etapa, totalmente relaxados, sem sentir nosso corpo fisico,
partiremos para a próxima etapa: a mantralização.
A
Mantralízando
Estando
deitados e relaxados, nos concentraremos no mantra FA-RAON,
mantralizando-o da seguinte forma FAAAAAAAAAAAAA
RRRRRRRRAAAAAAAAAOOOOOONNNNN.
Começemos
mantralizando verbalmente, para gravarrnos o som e a vibração
do mantra, enquanto mantralizamos o mantra FA-RAON
podemos imaginar as pirâmides do Egito, podemos nos imaginar como se
estivéssemos dentro de uma delas. Após algum tempo, passaremos a
realizar o mantra mentalmente, devemos nos manter
totalmente CONCENTRADOS no mantra, sem deixar que nenhum
pensamento ou emoção nos tire deste intento, a medida que
estivermos concentrados neste mantra as sensações que
antecedem a projeção astral, irão se processando, não podemos nos
deixar desconcentrar por elas, nem nos assustar nem nos alegrar com
estas sensações, para não perdemos a CONCENTRAÇÃO no mantra,
qualquer reação psicológica que queira nos tirar do mantra devemos
eliminar de forma radical, da mesma forma que um apagador numa lousa.
O
Desprendimento
Então,
totalmente concentrados no mantra, chegará o momento que
sentiremos o DESPRENDIMENTO, neste momento devemos afinar a nós
mesmos de forma decisiva e forte: ESTOU SAINDO DO MEU CORPO FISICO l
ESTOU SAINDO DO MEU CORPO FISICO! Então, nos levantaremos de nossa
cama, nos levantaremos REALMENTE, e não apenas pensar em
levantar, e então, daremos alguns passos e um saltinho com o intuito
de flutuar no ar circundante.
A
Comprovação
Se,
após dar o salto, não flutuarmos, é que estamos ainda no
ambiente físico, e devemos retornar a nossa cama e repetir o
experimento. Mas, no caso de flutuarmos, ocorrerá a comprovação
direta que estamos no astral, começando a viajar nesta dimensão
desconhecida, poderemos olhar para trás e ver o nosso corpo físico
deitado na cama dormindo e o cordão de prata ligando-nos a ele,
dependendo do estágio de consciência, algumas pessoas verão seu
corpo, outras não. No caso de ver o corpo, não se deve assustar,
pois nesse caso o corpo chamará a pessoa de volta, e se perderá
esta maravilhosa experiência. Devemos aproveitar a projeção astral
para buscar conhecimento sobre nós mesmos e sobre o Universo.
Iniciando
a Viagem Astral
Cada
um de nós possui um parte divina, esta parte é o Nosso Real Ser, ao
nos vermos fora do corpo devemos orar a esta parte divina, ao nosso
Pai lntemo, para que nos leve a templos de conhecimento, devemos orar
ao Pai porque ele sempre sabe o que nós precisamos para o nosso
progresso intemo, um desses templos, no mundo astral, é a Igreja
Gnóstica, peçamos ao nosso Pai, com todo o coração, para que nos
guie até essa Igreja: Meu Pai ! Me leve até a Igreja Gnóstica!
Conclusão
A
prática de projeção astral é muito simples, existem várias
práticas para atingir este resultado, mas aqui entregamos unicamente
uma para que sejamos mais objetivos e não percamos tempo em teorias.
Boa prática! A comprovação da realidade do desdobramento astral e
do mundo astral é o que queremos, devemos vencer o medo e o
ceticismo, assim como a preguiça e sentimentos negativos, para
começarmos a viver nesta nova dimensão, desconhecida e maravilhosa.
O
Processo para o Despertar da Consciência
Devemos
compreender que tudo e que realizamos durante o dia tem seu reflexo
durante a noite, os desejos não satisfeitos durante o dia são
projetados nos sonhos notumos. Já vimos que a humanidade dorme, e
que se faz necessário Despertar a Consciência, este Despertar deve
ocorrer com os Três Fatores da Revolução da Consciência ensinados
pelo Mestre Samael Aun Weor. Durante o dia somos dominados por nossos
defeitos e desejos , somos como carros dirigidos por bêbados, e
durante a noite isto também ocorre, a diferença é que no
mundo físico há o freio da moral, já no astral o que
pensamentos e sentimos se projeta em fatos, e nós mostramos como
realmente somos. Vamos dizer que praticamos a projeção astral, como
foi explicada no capítulo anterior, nos vemos fora do corpo e saímos
flutuando pela rua todo contentes, de repente, no meio do caminho
vemos uma bela pessoa do sexo oposto, se somos homens, vemos uma
mulher e nos maravilhamos, se somos mulheres, vemos um homem e nos
maravilhamos, em ambos os casos esquecemos de nós mesmos, olhamos
àquela pessoa e, então, adorrnecemos, começamos a criar sonhos e
mais sonhos. Se despertássemos, se ficássemos conscientes,
veríamos as maravilhas da dimensão desconhecida e descobriríamos
os Mistérios da Vida e da Morte. Porém, o que ocorre é que
qualquer coisa nos faz sonhar, sonhamos com as guloseimas da
geladeira, sonhamos com a moça bonita, sonhamos com um emprego
melhor, enquanto não descartarrnos estes sonhos inúteis, não
conseguiremos ficar conscientes na dimensão astral. Ocorre que,
durante o nosso dia a dia, mesmo que as pessoas acreditem que não,
andamos sonhando de olhos abertos, nós andamos como verdadeiros
sonâmbulos nas ruas, sonhando com o nosso futuro e com o nosso
passado, não vendo a realidade transcendental das coisas,
apenas as sombras ilusórias deste mundo, somos prisioneiros da
caverna, crendo que conhecemos a realidades mas só vendo sombras,
esta é a triste realidade. Durante o nosso dia a diavamos
dormindo profundamente, vamos fascinados pelos nossos desejos, vemos
a beleza das coisas e esqueçemos de transformar as impressões, de
ver que tudo é meramente passageiro, fugaz, transitório, ou seja,
vemos uma casa bonita e nos fascinamos:
"Ho
que casa bonita " e o defeito internamente sente esta ilusão ,
ou a inveja de quem tem aquela casa, ou um desejo, ele pensa "como
seria feliz nela", mas não vemos a realidade. Isto é horrível.
Desta forma vamos completamente adormecidos e nunca
despertaremos, nem aqui, nem no mundo astral. Diante da casa,
devemos vê-la como algo ilusório, sujeito ao tempo, que
serve apenas como moradia e nada mais,
devemos imaginá-la transformando em pó, não nos
maravilhar, nunca esquecerrnos de nós mesmos e ficar em objetos
materiais, e, ao sentir o desejo intemo, suplicar a Mãe Divina, que
é um parte do nosso Ser, assim como o nosso Pai, para que elimine
este defeito, da seguinte forma Mãe Divina! Elimina este defeito!
(pedimos mentalmente).
Quando
alguém morre, o que que leva deste mundo, Honra? Riquezas? Dinheiro?
Beleza? Nada levamos, tudo isto é ilusório e não devemos nos
iludir com estas coisas. Se vemos uma mulher bonita, nos
identificamos com ela, o desejo brotará e adormeceremos nossa
consciência, qual é a realidade dessa mulher? Como será daqui a 30
anos? Muitas vezes pode ser belíssima por fora e horrível por
dentro! O mais importante é o que levamos por dentro, nossos
sentimentos, pensamentos, o nosso Ser, o corpo é um mero veículo,
um transporte para o nosso Ser. Devemos refletir de maneira objetiva
sobre todas as coisas e não nos identificar, cada objeto, cada
coisa, tem sua utilidade, porém, quando nos fascinamos começamos a
sonhar e viver encima deste sonhos ilusórios. Muitos acham que
dinheiro dá felicidade, porém, a verdade é que o dinheiro é útil,
para pagar nossas contas, para compra comida, porém, não dá
felicidade. Mas muitos vivem a vida inteira correndo atrás dessa
ilusão até que vem a morte mostrando a verdade terrível, porém,
já é tarde demais. Assim, no nosso dia-a-dia devemos ser práticos
e deixar de sonhar com as coisas, ver além da ilusão, além das
formas ilusórias, e não nos deixar levar por nossos desejos e
sonhos, devemos suplicar a morte deles a nossa Mãe Divina no exato
momento em que aparecerem.
COMO
DISTINGUIR O MUNDO FÍSICO DO MUNDO ASTRAL? Nos imaginemos numa sala,
onde estou falando sobre estes assuntos numa conferência , ou você
que me lê, atrás da tela do seu computador, em sua casa, no seu
serviço ou em qualquer outro lugar em que me lê. Bem,
primeiramente, você, nós, observamos ou não atentamente o ambiente
ao redor? Certamente que não, nós, adultos, achamos que já
conhecemos as coisas, e não as observamos atentamente, as crianças,
ao contrário, tem os olhos maravilhados, observando tudo como
novidade, observem atentamente as coisas, tocam-nas, procurando
compreende- las, saber o que são e como são, nós adultos nos
aborrecemos das perguntas infantis e achamos sua curiosidade coisa de
criança, porém ali está a consciência se expressando. O que nos
conhecemos de verdade no mundo? Já vimos a alma de uma árvore?
Já vimos o Real Ser de alguma pessoa? Já investigamos algo no mundo
astral ? Certamente que não! Só conhecemos a casca das coisas, e
achamos que conhecemos a realidade. Ocorre também que nunca estamos
no mesmo lugar duas vezes, como certo filósofo grego disse: " E
impossível se banhar duas vezes no mesmo rio, pois a água já não
é a mesma! " Isto é uma realidade, a água que estava nas
margens do rio a um minuto foram levadas pela correnteza, e agora as
que vemos são outras, um ilusão, mas que nos engana! Assim, dia
após dia andamos no mesmo lugar, muitas vezes uma casa é erguida,
depois uma árvore é cortada, são colocados cartazes na rua e
tirados, as folhas secam, etc. Após varios anos passando no mesmo
lugar acreditamos que nada mudou, pois vamos mecanizados, mas se
alguém chega com uma foto daquele mesmo lugar a dois anos
perceberemos as diferenças e ficaremos espantados.
Devemos
ser observadores atentos das mudanças, pois se não percebemos uma
árvore cortada, pois passamos pela rua dominados por pensamentos
tolos e egóicos, "do que vou fazer", "tenho que ir em
tal lugar", e nem sequer percebemos a falta de uma árvore, como
perceberemos que estamos no astral? Um observador atento perceberia:
"Aqui existia uma árvore ontem, mas hoje não. " Em
seguida se perguntaria: "Estou no MUNDO FÍSICO ou estou no
MUNDO ASTRAL? " E, finalmente, daria um pulinho a frente com a
clara intensão de flutuar no meio circundante. Se não flutuasse,
tudo bem, está no mundo físico, mas, se flutuasse se perceberia de
imediato no MUNDO ASTRAL . Bem, não flutuamos, então continuamos
nossa caminhada, digamos que estamos votando para casa, lá pelas
cinco horas, vem alguns pensamentos "vou fazer isto amanhã,
blá, blá" , o que fazemos? Não nos deixamos enredar por eles,
pois aí está o Defeito, o Ego , Morte em Marcha: supliquemos a
nossa Mãe Divina que o elimine. Vemos um outdoor com uma mulher
atraente, vem o desejo, transformamos a impressão, ela envelhece e
virá pó, então suplicamos com força internamente a Mãe Divina
para eliminar todo desejo. Assim os defeitos, os egos vão surgindo,
um a um, lá fora, não nos identifiquemos com nada, e por dentro,
supliquemos. Ocorre que o outdoor perdeu um pouco da cor ou rasgou de
um dia para o outro, devido a uma chuva , se estivéssemos pensando,
ou nos identificássemos com ele, não perceberíamos esta
mudança. Aproveitamos a descida da calçada e damos mais um pulinho,
SEMPRE com a intenção de flutuar. Se flutuamos, estamos em ASTRAL,
senão, estamos no mundo físico. Assim continuamos a
caminhada, ao chegarmos perto de casa, o tempo fecha, como nestes
tempos loucos de ultimamente, vem nuvens furiosas que surgem do nada
e fecham o céu rapidamente. Se pensamos: "Vai chover",
estamos criando um conceito, deveríamos sim refletir "É
possível que chova , será isto um fenômeno do mundo físico ou do
mundo astral! ” E assim, com está pergunta, realizamos novamente o
Saltinho. Devemos ter sempre a desconfiança de que estamos no
Astral. Pois se tivéssemos a certeza, despertaríamos todas as
noites, o que ainda não ocorre.
Você
tem certeza realmente que está no mundo físico? Quando você está
dormindo você já se perguntou se estava sonhando? Certamente que
não! Então neste exato momento em que me lê você pode estar no
mundo astral, sonhando, como você pode ter certeza que não? Para
comprovar se está no mundo físico ou no mundo astral, o que fazer?
Dê um saltinho. O que fazemos no Mundo fisico repercute no Mundo
astral, assim, ao trabalhar para o Despertar aqui, despertaremos no
mundo astral, de repente, no meio dos nossos sonhos veremos algo
inusitado, não cairemos em fascinação, refletiremos e indagaremos,
“Será que estou no mundo físico ou no mundo astral? ”
Realizaremos o pulinho com a intenção de flutuar e o resultado sera
o Despertar da Consciência no mundo astral. Despertando no meio do
sonho poderemos realizar viagens astrais conscientes.
OUTRA
MANEIRA DE DIFERENCIAR O FÍSICO DO ASTRAL É aconselhável fazer o
máximo de pulinhos diários, porém, para dar resultado, sempre da
forma consciente explicada acima. Desta forma estamos aproveitando
inteligentemente as diferenças entre o Físico e o Astral. Muitos,
porém, trabalham, e não podem ficar pulando e nem sair para ir ao
banheiro toda a hora, pois o saltinho deve ser algo discreto, como no
caso em que se aproveitou a calçada para efetuar o pulinho. O
próprio Mestre Samael Aun Weor nos conta que, ao entrar num
escritório foi recebido por uma dama, ele olhou tudo atentamente e
de repente viu na mesa uma borboleta de plástico de voava. Ele
refletiu: "Este fenômeno não pode ser natural do mundo Físico,
só pode ser um fenômeno do mundo Astral". Em seguida pediu
licença a dama, e, estando sozinho no jardim, efetuou o saltinho e
pode se ver flutuando no Astral. Num caso que não pudéssemos sair,
no caso no trabalho ou numa reunião, o que faríamos quando
percebemos algo diferente? Aproveitamos o fato de conhecermos outra
diferença entre o físico e o astral: a elasticidade do corpo
astral. No astral, de forma diferente do fisico, não existe a
matéria condensada, assim o corpo pode ser esticado ou contraído.
Ao perceber, por exemplo, numa reunião, um novo documento, estranho
e que nunca vimos, sendo distribuído, reflitamos, e puxemos um dos
nossos dedos com o objetivo de o alongar, fazendo a mesma pergunta
mentalmente : ESTOU NO MUNDO FÍSICO OU NO MUNDO ASTRAL! Se estiver
no físico, nada ocorrerá, mas se o dedo se alongar, despertará no
Astral. AO DESPERTAR NO ASTRAL Ao Despertar no Astral, devemos
suplicar a nossa Mãe Divina ou ao nosso Pai que está em secreto que
nos leve aonde possamos obter conhecimento, podemos: Suplicar e Orar
a Mãe divina ou ao Pai que nos leve a Igreja Gnóstica. Invocar um
Mestre e realizar a conjuração (o que será visto em um capítulo
posterior ) Visitar qualquer lugar no Mundo (uma cidade, um país, um
amigo distante).
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