Orixas
Orixás
A
cultura negra no Brasil possui forte influência espiritual. Os
Orixás possuem uma egrégora muito forte em nosso país,
principalmente os oriundos do povo Iorubá.
Aqui
segue-se uma introdução às divindades africanas e sua origem. Para
um maior aprofundamento, adquirir os livros do francês Pierre
Verger, da onde foi retirada a maior parte dos textos deste ensaio.
O
mundo foi criado pelo todo poderoso Olodumaré, que ao mesmo tempo
criou 16 destinos possíveis, os Odus. Cada um, desdobra-se em mais
16, denominados Omo-Odu, totalizando 256 odus. Olodumaré criou
quatro por dia em quatro dias.
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Técnicas de Projeção Astral e Exercicíos para a Espiritualidade
Os
16 são:
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Okanran – A Insubordinação
-
Eji-Okô – A Dúvida
-
Etá – Ogundá – A Obstinação
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Irosun – A Calma
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Oxé – O Brilho
-
Obará – A Riqueza
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Odi – A Violência
-
Eji-Oníle – A Intranqüilidade
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Ossá – A Alienação
-
Ofun – A Doença
-
Owanrin – A Pressa
-
Eji-Laxeborá – A Justiça
-
Eji-Ologbon – A meditação
-
Iká-Ori – A Sabedoria
-
Ogbé-Ogundá – O Discernimento
-
Alafiá – A Paz
Os
odus estão divididos nos quatro elementos da seguinte maneira:
Terra
– Irosun, Obará, Eji-Laxeborá, e Iká-Ori
Água
– Eji-Okô, Oxé, Ossá e Eji-Ologbon
Ar
– Eji-Oníle, Ofun, Ogbé-Ogundá e Alafiá
Fogo
– Okanran, Etá – Ogundá, Odi e Owanrin
Após
criados os odus, Olodumaré criou os Orixás, os primeiros seres.
Cada um está ligado a um odu como segue-se abaixo:
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Okanran – Exu
-
Eji-Okô – Ibeiji, Obá
-
Etá – Ogundá – Ogum
-
Irosun – Iemanjá e Eguns
-
Oxé – Oxum e Logun-edé
-
Obará – Xangô e Oxossi, por extensão Logun-edé
-
Odi – Obaluaê e também Oxossi
-
Eji-Oníle – Oxaguian (Oxalá mais moço)
-
Ossá – Iemanjá e Iansã
-
Ofun – Oxalufan ( Oxalá mais velho)
-
Owanrin – Iansã e Exu
-
Eji-Laxeborá – Xangô
-
Eji-Ologbon – Nana e Omolu
-
Iká-Ori – Oxumaré e Ewá
-
Ogbé-Ogundá – Ossãe, Iroko e Inkice Tempo
-
Alafiá – Os Oxalás (Orinxalá) Orunmilá.
Após
os Orixás, o Todo Poderoso Olodumaré criou o homem. A ele,
Olodumaré deu o Ori, (literalmente cabeça) a capacidade de pensar,
discernir e criar.
Outra
versão sobre a origem dos orixás apresenta-os como mortais
possuidores de um axé (energia) forte, que, devido a algum evento
marcante, transformou-se na divindade; por exemplo, Ogum: foi rei de
Irê e morreu violentamente, graças a força do seu axé
desintegrou-se e passou ao estado de força pura. Tal força pode ser
percebida pelos humanos quando se manifesta, via transe
(mediunidade), em um dos seus descendentes ou fieis (filhos).
"Exu
– o mais humano dos orixás, de personalidade traquina, porém, se
enfuresse quando esquecem dele. É o fogo criativo e essencial ao
homem, o impulso natural. É irreverente e criativo. Adora provocar
discórdia. Segue-se um verso que descreve o seu comportamento:
“Exu
matou um pássaro ontem, com a pedra que jogou hoje”.
Seu
nome significa "esfera", e representa a totalidade de seu
alcance: todo o plano terrestre. Como não tem compromisso com que é
"certo", não sente-se obrigado a seguir os comandos de
quem não o respeita.
Sendo
responsável pela comunicação entre os homens e os orixás, Exu é
umas das divindades africanas que mais efetua contato com o homem
sendo que certas entidades são também denominadas exu.
É
filho de Iemanjá e irmão de Ogum e Oxossi.
-
Dia da semana – segunda-feira
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Cor – vermelho e preto.
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Arquétipo de seus filhos – caráter ambivalente, inclinados a
maldade, depravação e corrupção, inteligência e intrigas
políticas.
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Sincretismo – Diabo cristão católico, pã grego (o saci pererê
pode ser considerado uma versão mais branda da entidade).
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Símbolo – tridente de ferro, fallus.
-
Lugar consagrado – ar livre, atrás da porta de casa.
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Sephirah - Malkuth
-
Ogum – deus da guerra ioruba, seu nome significa luta, batalha,
sendo o deus ioruba mais respeitado e temido. Pode ser impiedoso e
cruel , mas também dócil e amável. É o grande general no
candomblé, pai rígido e severo mas apaixonado e compreensível.
É
o orixá do ferro, responsável pela metalurgia. Seu irmão preferido
é Oxossi, que ensionou a caçar. Nutre grande afeição por ele,
zelando as vezes mais pelos filhos dele do que seus próprios.
É
filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxóssi e o primeiro a
ser saudado depois que Exu é despachado.
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Dia da semana – terça-feira
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Cor – azul escuro
·
Arquétipo de seus filhos – violentos, impulsivos. Pessoas que
persistem em seus objetivos, sendo triunfantes onde a maioria
desistiria, não desencorajandas facilmente. batalhadores e
empreendedores. Possuem humor mutável. Fisicamente seus filhos são
magros porém musculosos.
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Sincretismo – São Jorge, Hórus e Ares (Marte).
·
Símbolo – 7 instrumentos de metal, espada, folhas de dendezeiro,
espada-de-são-jorge.
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Lugar consagrado – ar livre, entrada de casas e templos.
.
Sephirah - Geburah
·
Orikí (verso sagrado) -
"Ogum
que, tendo água em casa, lava-se com sangue.
Os
prazeres de Ogum são os combates e as lutas.
Ogum
come cachorro e bebe vinho de palma.
Ogum,
violento guerreiro
O
homem louco com músculos de aço.
O
terrível ebora que se morde a si próprio sem piedade.
Ogum
que come vermes sem vomitar.
Ogum
que corta qualquer um em pedaços mais ou menos grandes.
Ogum
que usa um chapéu coberto de sangue.
Ogum,
tu és o medo na floresta e o temor dos caçadores.
Ele
mata o marido no fogo e a mulher no fogareiro.
Ele
mata o ladrão e o proprietário da coisa roubada.
Ele
mata o proprietário da coisa roubada e aquele que critica esta ação.
Ele
mata aquele que vende um saco de palha e aquele que o compra."
-
Oxóssi - orixá da caça, filho de Iemanjá e irmão de Exu e Ogum.
É o deus da fartura e prosperidade, ligado as matas e terra.Como
seus irmãos Exu e Ogum, Oxóssi mora fora de casa, entretanto, vive
infurnado na floresta, sendo senhor absoluto das matas. Rege a
agricultura e está ligado as artes e a medicina.
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Dia da semana – quinta-feira
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Cor – azul e verde.
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Arquétipo de seus filhos – idependência, rapidez, esperteza. Não
apeciam muito ficar em casa. Interessa-se por várias coisas, porém
não dá proseguimento a muitas. Seu biotipo é leve e ágil, um
tanto nervoso.
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Sincretismo – São Sebastião (Rio de Janeiro), São Jorge (Bahia).
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Símbolo –arco e flecha forjados de ferro (ofá). É associado a
lua e a noite.
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Lugar consagrado – ar livre.
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Ossain - orixá das ervas, logo, da medicina. Como Oxóssi, vive no
mato, é o senhor da ecologia. Detendo o conhecimento do poder das
plantas, Ossain é de importância fundamental nos rituais Iorubás,
pois é delas que emana o Axé, a força vital imprescindível a tais
cultos. Ele é o feiticeiro, o alquimista, o bruxo (possui estreita
ligação com Orunmilá, o senhor das adivinhações). Ossain está
presente também nas pesquisas químicas e científicas.
Os
adeptos de Ossain são chamados Olosanin ou Onisegum, curandeiros.
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Dia da semana – sábado
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Cor – verde e branco
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Arquétipo de seus filhos – calados, pessoas equilibradas, capazes
de controlar seus sentimenos e emoções.Não permite que opiniões
alheias mudem o seu julgamento sobre alguma coisa.
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Símbolos – pássaro, um leque de metral com 7 hastes, sendo que a
do meio possui um pássaro em cima.
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Lugar consagrado – ar livre, matas.
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Orikí - "Sem folha não há orixá, não há o Axé".
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Xangô - o deus do trovão Iorubá. Atrevido, viril, violento e
justiceiro, castiga os malfeitores. Pai da justiça.Um dos mais,
senão o orixá mais, cultuado no Brasil. É o mais elegante e
garboso dos orixás.
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Dia da semana – quarta-feira
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Cor – vermelho e branco
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Arquétipo de seus filhos – fisicamente são robustos, fortes,
adiposos. São pessoas energéticas, ativas. Podem ser tanto educados
e corteses quanto violentos e inontroláveis.
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Sincretismo – Zeus, Júpiter, São Jerônimo, Thor, Tupã.
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Símbolo – machado de duas lâminas (oxé).
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Lugar consagrado – pedreiras.
.Sephirah
- Chesed
-
Iansã ( Oiá) - orixá guerreira e poderosa, deusa das tempestades,
raios, furacões, vendavais. Orixá da provocação e do ciúme,
sendo também a paixão, a paixão violenta que corrói, é o desejo
sexual. Mãe dos eguns e senhora dos cemitérios. Possue rivalidade
com Ogum.
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Dia da semana – quarta-feira
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Cor – grená (entre vermelho e vinho)
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Arquétipo de suas filhas – audaciosas, poderosas, autoritárias.
Temperamento sensual e voluptuoso, podendo ser ciumentas com o marido
que elas próprias trairam. Quando contrariadas, podem exprimir
grande cólera.
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Sincretismo – Santa Bárbara.
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Símbolo –chifre de búfalo, eruxin feito de rabo de cavalo, espada
flamejante.
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Lugar consagrado –
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Oxum - a orixá da água doce e rainha da cachoeira, da fecundidade e
da meiguice. De personalidade vaidosa além de manhosa. É o charme,
a pose, a sensualidade, sedução e o dengo. Onde um grupo de
mulheres se reúne, lá está Oxum. Por reger a vaidade, o
comportamento esnobe e metido também é associado à esta deusa
iorubá. É o flerte, o namoro e o carinho. Ela é a deusa do Amor (a
paixão é Iansã). Também está ligada a magia, pois possui forte
conexão com as Yami Oxongará, as bruxas. Com elas aprendu a arte da
magia.
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Dia da semana – sábado
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Cor – amarelo-ouro
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Arquétipo de suas filhas – elegantes, graciosas, sensuais,
voluptuosas, desejo de ascensão social.
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Sincretismo – Vênus, Nossa Senhora dos Prazeres, Mãe d'água
(Yara).
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Símbolo – obebê (espelho), ouro.
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Sephirah - Netzach
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Obá - uma orixá guerreira muito forte. Venceu numa luta
sucessivamente Oxalá, Xangô e Orumilá. Ogum só a venceu mediante
uma armadilha (ela escorregou numa mistura de quiabo passado por ele
no chão). Deusa das enchentes, cheias dos rios e inundações. Está
presente também na energia elétrica (graças a seu marido Xangô).
Rege a desilusão amorosa, raiva, solidão, depressão, ciúme,
sentimento de perda e frustração.
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Arquétipo de suas filhas – valorosas e incompreendidas, militância
viril e ativa. Ciúme mórbido, sucesso financeiro.
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Sincretismo – Santa Catarina
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Iemanjá - uma das divindades mais populares no Brasil. A Rainha dos
Mares, a Grande Mãe. Ela é o sentimento familiar, está presente no
nascimento humano. Exu fecunda, Oxum cuida da gestação e Iemanjá
recebe a nova vida e entrega ao Orixá regente. Numa Casa de Santo,
Iemanjá organiza o grupo transformando em uma espécie de família.
Ela é a família.
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Dia da semana – Sábado
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Cor – azul claro, branco.
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Arquétipo de suas filhas – fortes, rigorosas, protetoras, altivas
sendo as vezes arrogantes. Se fazem respeitar, perdoam mas não
esquecem uma ofensa. Maternais e sérias. Preocupam-se com os outros.
Gostam do luxo e jóias caras.
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Sincretismo – nossa Senhora da Imaculada Conceição
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Símbolos – abano de metal branco.
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Sephirah - Binah
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Ewá - a orixá da música, das coisas alegres e vivas, a rainha das
mutações. Transforma a água em vapor, a lagarta em borboleta o
desabrochar das flores. Também é conhecida como a energia que torna
possível o abandono do corpo e a entrada do espírito numa nova
dimensão.
É
irmã gêmea de Oxumaré.
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Dia da semana – segunda-feira
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Cor – verde-mar e rosa
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Arquétipo de suas filhas – encantadoras, confiantes, tagarelas de
humor mutável, adoram ser o centro das atenções.
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Símbolos – Arpão com uma serpente enrolada.
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Sephirah - Yesod
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Oxumaré - o orixá andrógino, a serpente-arco-íris. É o deus
iorubá de funções múltiplas, sendo que as mais conhecidas são as
da bonança e mobilidade. Uma de suas obrigações é dirigir as
forças que produzem o movimento. Oxumaré negocia, pechincha, compra
e vende.
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Dia da semana – terça-feira
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Cor – amarelo e verde
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Arquétipo de seus filhos – paciência, perseverancia, desejo de
riqueza. Generosidade, duplicidade.
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Sincretismo – São Bartolomeu.
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Símbolos – serpente, arco-íris e chuva
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Sephirah - Hod
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Omulu (Obaluaiê, Xapanã ) - senhor dos cemitérios, orixá das
doenças. Sua imagem é de uma pessoa coberta com um tipo de manto
feito de palhas, deixando os braços e pernas à mostra. Ele se
apresenta desse modo, pois segundo uma lenda Iorubá, seu corpo era
coberto de cicatrizes, fazendo com que sua aparência fosse
desagradável. Obaluê quer dizer "Senhor da terra", daí
sua associação com a morte (além de Xapanã ser o deus da varíola
e das doenças contagiosas), pois o fundo da terra é a última
morada do corpo. As vezes é colocado como filho de Nanã Buruku.
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Dia da semana – segunda-feira
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Cor – preto e marrom
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Arquétipo de seus filhos – tendências masoquistas, que gostam de
exibir seus sofrimentos e tristezas. Capazes de se privar de várias
coisas em função dos outros.
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Sincretismo – São Lázaro, Bacalubaca (entidade vudu, senhor dos
cemitérios)
·
Símbolo – xaxará (um tubo de palha trançada com sementes mágicas
e segredos dentro)
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Nanã Buruku - a mais temida e velha dos Orixás. Senhora dos
pântanos, chuva e da lama, a geradora da morte. Comanda o portal
entre as dimensões. É mãe de Omulu.
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Dia da semana – segunda-feira (sábado para alguns)
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Cor – branca e azul.
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Arquétipo de seus filhos – calma, benevolência, dignidade e
gentileza. Lentas, gostam de crianças (perfil de vovó), bem
equilibradas.
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Sincretismo – Sant'ana Nossa Senhora do Carmo.
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Símbolo – bastão
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Sephirah– Daath
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Oxalá - um dos orixás mais respeitados, conhecido como o Grande
Pai. É considerada a maior das divindades Iorubás (Oludumaré é
inascecível). É ele quem decide a hora da morte.Exu inicia e Oxalá
termina. É um dos 5 Orixás Balés, os ligados a morte. Os outros
são: Ogum, Omulu, Iansã e Nanã. É conhecido também por Oxalufã
e Oxagiã, respectivamente Oxalá velho e novo.
Segundo
uma lenda, Oxalá fora proibido de tomar vinho de palma, porém
ignorou a recomendação e bebeu ao fazer os homens do barro. Ao se
exceder, os homens saiam defeituosos, deformados, capengas,
corgundas, etc. Alguns foram retirados do forno antes da hora, saindo
pálidos, eram os albinos. Por isso todos os albinos são consagrados
a Oxalá. As pessoas consagradas devem sempre vestir branco (cor de
luto iorubá).
Além
disso, Oxalá rege a paz e a tranquilidade, é o equilíbrio de todas
as coisas, em suma, a organização final.
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Dia da semana – sexta-feira
·
Cor – branca
·
Arquétipo de seus filhos – Alto, robusto, porte majestoso e
elegante, guerreiros embora não agressivos, lentos e cabeçudos.
Idealistas, pensamento a frente de seu tempo, intuição do futuro
·
Sincretismo – Senhor do Bonfim (na Bahia existem 16 Oxalás), Odin,
Cristo.
·
Símbolo – cajado, canjica (comida)
·
Sephirah - Chokmah - Oxalufã e Thiphareth - Oxagiã.
Complemento
Exus
- apesar de Exu ser um orixá, também são denominados exus, as
entidades que realizam os pedidos dos ebós. Oriundos da Quimbanda,
existem um sem número de exus, cada um com sua característica
própria e adequados a determinados pedidos. A maioria está ligada a
algum Orixá. São 7 os Exus comandantes de falanges, sendo que cada
subordinado, comanda mais 7. os comandantes são:
-
Exu Sete Encruzilhadas
-
Exu Marabô
-
Exu Tranca Ruas
-
Exu Tiriri
-
Exu Gira Mundo
-
Exu Veludo;
-
Exu Pomba Gira (exus feminos)
Orunmilá
- o senhor das adivinhações. Apesar de não ser um orixá, Orunmilá
é de fundamental importância no candomblé. O Babalaôs
(responsáveis pelo jogo de búzios) são seus porta-vozes.
Eguns
- espíritos dos antepassados. O seu culto é forte no Brasil, onde
as suas aparições são cercadas de mistério: eles adentram o local
repentinamente, de baixo de uma garnde coberta de pano colorida, de
onde não se pode ver nada. Os braços e pernas ficam ocultos, assim
como o rosto. Alguns falam que não há nada debaixo da vestimenta.
Os mais evoluidos falam (em Iorubá), mas a maioria rosna e geme. São
conduzidos pelo Ojé e sua varinha (inxan). Alguns Eguns são de
linha menos evoluidas trazendo consigo uma carga de maldade grande;
são conhecidos como Quiumbas .
Existe
uma tribo indígena no nordeste brasileiro, os Pankarurus que
valem-se da mesma prática. No caso deles os eguns são chamados de
Encantados. A semelhança adveio da formação cultural: possuem
antepassados negros, os escravos fugidos e posteriormente libertados.
Zé
Pilintra - considerado por muitos um mistério nas religiões afro,
Zé Pilintra aparece tanto no Candomblé quanto na Umbanda. Pode se
manifestar tanto como guia (preto-velhos por exemplo) ou exu. Sua
principal imagem é vestindo roupa e chapéus brancos. Sua
personalidade é alegre e brincalhona. Quando se manifesta na linha
de exus, a roupa muda para preto. Além do chapéu (preto), pode
pedir também uma cartola, assemelhando-se muito a uma entidade vudu
chamada Barão Samedi (sendo mais irritado e dominador, é da família
do Cemiteire, cujo líder é Bacalubaca, que por sua vez,
assemelha-se a Omulu).
Preto
velho - entidades benevolentes da Umbanda. São amorosos e oferecem
conselhos as pessoas, conselhos esses considerados indiscutíveis.
São considerados espíritos de luz não apenas de escravos mas de
outras raças também.
Oduduá
- figura histórica Iorubá. Grande rei e conquistador africano. As
vezes confundido com orixá. Existe uma versão de que os orixás
eram seres humanos e Oduduá foi pai de alguns.
Ajés
- são as terríveis feiticeiras, bruxas iorubás. Representam os
aspectos terríveis das coisas: inveja, ciúme, ambição, etc. Os
bruxos são chamados oxôs. Enquanto estes não costumam atacar
familiares, as ojés matam até os próprios filhos. Estão sempre
prontas a descarregar sua ira sobre os humanos. O símbolo das ajés
são pássaros, destacando as corujas. São eles que levam os
feitiços das bruxas. A ajé mãe é conhecida pelo nome Iyami
Oxorongá. Apenas Orumilá as acalma.
Candomblé
- sistema religioso oriundo dos Iorubás na África, e muito
difundido no Brasil. Vale-se do trabalho com os Orixás e tem no
Brasil a sua representação mais fiel as origens (mais do que na
própria África).
Umbanda
- sistema religioso sincrético de base africana, fundado em 1904 que
junta elementos do Espiritismo, Candomblé, Cristianismo, Hinduismo.
Mais conhecido por seus "guias": Preto Velho, Cabolclo e
Criança. Trabalha inclusive com guias de características raciais e
culturais como ciganos, guias de linhas do oriente, exus cruzados
(exu mais alguma outra linha) e outros
Quimbanda
- sistema mágico africano de origem Bantu. Em vez e trabalhar com os
Orixás, como fazem o povo Iorubá, a Quimbanda relaciona-se com os
Eguns (cascões). Mais popularmente conhecidos como Exus. O Vodu na
América Central, segue a mesma linha de trabalho.
Vodu
(Vodoo) - O Vodu é um sistema religioso africano onde o seu centro
encontra-se na no Haiti, na América Central, antiga colônia
francesa. Possui muita semelhança com as religiões
afro-brasileiras: Candomblé e Umbanda. o deus supremo, como o do
Candomblé, é inacessível ao ser humano, sendo chamado de Gran Met
(Grande Mestre) ou Bondye (Bom Deus). O equivalente dos Orixás são
chamados Iwa. O Iwa mais famoso, principalmente devido ao cinema, é
o Barão Samedi, o Senhor dos Cemitérios. Acompanhado de sua esposa
,Mama Brigitte, ele age no caso de doenças graves e guarda o
conhecimento dos ancestrais. Como acontece na Quimbanda, algumas
entidades são confundidas com Iwa, mas são chaamdos Djab (Eguns).
Os
sacerdotes responsáveis por orientar os rituais são conhecidos por
Houngan e Mambo (homem e mulher respectivamente).