GLOSSARIO ASTRAL

Glossário:
 
Amparadores: espíritos amigos e mais esclarecidos que 
amparam, auxiliam e protegem uma ou mais conscins. São também 
chamados de mentores, anjos da guarda, guias, etc.
 
Assediador: consciex intrusa que com seus pensamentos, 
sentimentos e energias, perturba e influencia outras, ou uma 
consciência.
 
Evocação sentida manifestada com discernimento e serenidade: 
é um ato pelo qual a consciência atrai e chama a presença 
extrafísica de consciexes e conscins que estão projetadas, e 
que acabam mostrando presença perante o evocador. É uma 
evocação cosmoética, com muito bom-senso e sem misticismos. 
Este tipo de evocação difere daquela doentia, em que o 
evocador realiza a evocação com fins egoístas, maléficos, sem 
discernimento ou fúteis, podendo ser conscientes ou 
inconscientes.
 
Período intermissivo pós-dessomático: Período extrafísico da 
consciência após a morte do seu corpo biológico. É também 
chamado de erraticidade. 
 
Ressoma: Reencarnação.
 
Soma: corpo humano; o corpo do indivíduo do reino Animal, 
filo Cordata, classe Mamíferos, ordem Primatas, família 
Hominídia, gênero Homo, espécie Homo sapiens, o mais elevado 
nível de animal sobre este Planeta; apesar do exposto, é o 
veículo mais rústico do holossoma da consciência humana.
 
Holochacra: corpo energético da consciência, conjunto de 
todos os chacras e energia consciencial; duplo etéreo.
 
Psicossoma: corpo emocional da consciência; cópia do corpo 
físico em matéria mais sutil, invisível à visão intrafísica 
ordinária; perispírito, corpo astral, corpo bioplasmático.
 
Mentalsoma: corpo mental da consciência; sede da consciência; 
não possui forma delimitada, é mais um campo de energia que 
abriga a consciência.
 
Holossoma: conjunto dos veículos de manifestação da conscin: 
soma, holochacra, psicossoma e mentalsoma; e da consciex: 
psicossoma e mentalsoma.
 
Para: prefixo que significa além de, ao lado de, como em 
paracérebro. Significa, também, extrafísico. 
 
Cosmoética: ética ou reflexão sobre a moral cósmica, 
multidimensional, que define a holomaturidade, situada além 
da moral social, intrafísica, ou que se apresenta sob 
qualquer rótulo humano.
 
Holomaturidade: condição da maturidade integrada - biológica, 
psicológica, holossomática e multidimensional - da 
consciência humana.
 
Conscin: consciência intrafísica, com um corpo biológico; 
espírito reencarnado. 
 
Consciex: consciência extrafísica, sem um corpo biológico; 
espírito desencarnado.
 
Intrafísico: dimensão intrafísica, material. Referente ao 
plano físico.
 
Extrafísico: dimensão extrafísica, espiritual. Referente ao 
plano espiritual.
 
Psicosfera: aura, somatório das energias dos quatro veículos 
que envolve a consciência.
 
Projecioterapia: ciência das profilaxias e terapias derivadas 
das pesquisas e técnicas da Projeciologia.
 
Consciencioterapia: tratamento, alívio ou remissão de 
distúrbios da consciência, executados através dos recursos e 
técnicas derivados da Conscienciologia.
 
Energia imanente (EI): energia primária, cósmica, ainda 
difusa e dispersa por todo o Universo. 
 
Energia consciencial (EC): a energia imanente que a 
consciência emprega em suas manifestações em geral; o ene do 
pensene. Também é chamada de bioenergia.
 
Geoenergias: energias telúricas, da terra.
 
Pensene: pensamentos-sentimentos-energias, o padrão 
vibratório de cada consciência.
 
Assim: assimilação simpática de Ecs, ou  energias 
conscienciais, pela vontade, não raro com a decodificação de 
um conjunto de pensenes de outra (s) consciência (s).
 
Assédio interconsciencial: intrusão pensênica 
interconsciencial, doentia. Expressão equivalente: obsessão 
espiritual.
 
Holopensene: o somatório das energias de lugares ou pessoas. 
Também chamado de egrégora e de padrão fluídico de um 
ambiente ou de consciências (intrafísicas e ou extrafísicas).
 
Dupla evolutiva: duas consciências que interagem 
positivamente em evolução conjunta; condição existencial de 
evolutividade intercooperativa a dois.
 
Clarividência: visão parapsíquica da consciência.
 
Paracérebro: cérebro extrafísico do psicossoma da consciência 
nos estados extrafísico (consciex), intrafísico (conscin) e 
projetado, quando através do psicossoma.
 
Parapatologia: patologia dos veículos de manifestação da 
consciência, excluído o corpo humano ou soma.
 
Patopensente: o pensene patológico ou da amência 
consciencial; o pecadilho mental; a vontade patológica; a 
intenção doentia; a ruminação cerebral.
 
Multidimensionalidade: é a noção e conseqüente vivência da 
consciência lúcida, não só na dimensão física, mas também em 
outras dimensões conscienciais. A vida multidimensional é 
indescartável para qualquer um de nós.
 
Dessoma: desativação somática, próxima e invevitável para 
todas as conscins; projeção final; primeira morte; morte 
biológica; monotanatose. A dessoma (simplesmente) ou primeira 
dessoma é a desativação do corpo humano ou soma. A segunda 
dessoma é a desativação do holochacra. A terceira dessoma é a 
desativação do psicossoma. 
 
 
TÉCNICAS DA PROJEÇÃO CONSCIENTE
 
? PREPARAÇÃO PARA A PROJEÇÃO CONSCIENTE
 
Definição. Técnica: conjunto de preceitos ou processos 
de que se serve uma Ciência, bem como a habilidade para 
usar essas normas ou a parte prática.
Sinonímia: normas científicas; processos científicos.
Preparações. Inicialmente serão consideradas aqui (os 
próximos 9 capítulos*) as técnicas das preparações para a 
projeção consciente e as técnicas projetivas básicas para 
depois, então, serem abordadas as técnicas da projeção 
consciente derivadas, propriamente ditas.
Predominâncias. Na elaboração de todas as técnicas 
projetivas listadas predominaram sempre que possível 
estas 6 variáveis:
1.  Didática. A intenção manifesta da apresentação 
didática ou normativa.
2.  Métodos. Os métodos bem-organizados em planos 
formais.
3.  Sugestões. Os sistemas detalhados em sugestões 
diretas.
4.  Concordância. A codificação dos aspectos 
concordantes.
5.  Evitações. Os avisos quanto às evitações úteis de 
procedimento.
6.  Usuários. As indicações conforme personalidades 
específicas (usuários das técnicas).
Reações. As reações conscienciais que incidem nos 
processos preparatórios para a projeção consciente podem 
ser classificadas em ações físicas e reações 
psicológicas.
 
A. Físicas. Dentre as ações físicas da preparação para 
a projeção consciente destacam-se, pelo menos, estes 11 
procedimentos:
01. Higiene pessoal e do ambiente (limpeza).
02. Atendimento a urgências fisiológicas, por exemplo, 
esvaziar a bexiga, limpar as narinas com água morna.
03. Permanecer o(a) praticante em isolamento 
intrafísico.
04. Leitura especializada.
05. Espreguiçamentos, suspiros, arrepios e bocejos 
(desintoxicação energética).
06. Chuveirada hidromagnética ou refrigerada 
aeromagnética.
07. Estado vibracional (EV) ou exteriorização de 
energias (autopasses).
08. Monólogo psicofônico.
09. Sugestões gravadas. 
10. Redução da heterogeneidade do ambiente físico-
extrafísico (holopensene).
11. O ato de se evitar a ingestão excessiva de 
alimentos pesados, sólidos e líquidos.
B. Psicológicas. Dentre as reações psicológicas da 
preparação para a projeção consciente destacam-se, pelo 
menos, estas 10:
01. Estado íntimo de destemor e despreocupação.
02. Concentração mental.
03. Autodeterminação.
04. Auto-sugestões sadias.
05. Saturação da mente com a intenção de se projetar a 
partir do soma.
06. Chuveiro energético.
07. Sinalética energética e parapsíquica.
08. Falta pessoal de preparo.
09. Abordagens mentais hígidas ou patológicas.
10. Fenômenos parapsíquicos tais como: inspiração, 
vidência, psicofonia e efeitos físicos.
Dados. Será sempre melhor para a sua consciência 
apreender o maior número possível de dados esclarecedores 
sobre a Projeciologia antes de tentar sair do corpo 
humano com lucidez.
Sono. O processo de preparo para a sua consciência se 
projetar do seu corpo humano se assemelha inteiramente ao 
processo de você se preparar para ir dormir cada noite.
Hábitos. Você, na qualidade de praticante, homem ou 
mulher, da projeção consciente, deve evitar, 
primeiramente, mudanças radicais abruptas dos padrões de 
seus hábitos ou no estilo da sua existência humana.
Chuveirada. A chuveirada hidromagnética é um tipo de 
desintoxicação energética executada como exteriorização 
de energia, comandada pela vontade ao se tomar banho de 
chuveiro, e funciona como se fosse tempestade 
hidromagnética localizada, individual, em uma espécie de 
profilaxia hidroterápica.
Água. A água deve ser colocada em temperatura 
confortável, e carreia os fluidos pesados e as formas-
pensamento ou morfopensenes densos, enxaguando a forma 
orgânica, atingindo o holochacra, incluindo a aura, o 
cordão de prata e o psicossoma.
Refrigerada. A refrigerada aeromagnética é também um 
tipo de desintoxicação energética que pode ser executada 
por quem esteja habituado a conviver com o aparelho de ar 
condicionado, nos climas quentes, e que não porta 
qualquer tipo de alergia ao ar frio, capaz de gerar 
resfriado.
Condicionador. Consiste a refrigerada aeromagnética na 
emissão de energia consciencial a 1 metro de distância, 
na frente do condicionador de ar, de 1 HP, instalado em 
nível inferior e ligado na baixa refrigeração.
Eficácia. Este método, embora de efeitos positivos 
incontestáveis, não é tão eficaz quanto a ação física e 
energética dos jatos de água do chuveiro sobre os corpos 
coincidentes (androssoma ou ginossoma).
Efeitos. Ambos os procedimentos referidos, a chuveirada 
e a refrigerada, produzem efeitos físicos-extrafísicos 
positivos e distintos, por exemplo, estes 7:
1.  Percepções. Preservam a qualidade das percepções do 
projetor ou projetora quando praticados antes da projeção 
pressentida ou iminente.
2.  Coronochacra. Dilatam a pulsação e o ritmo luminoso 
do núcleo, ou vórtice, e dos raios, gomos, pétalas, 
faixas ou lótus do coronochacra, de onde se originam.
3.  Emissor. Transformam o projetor(a) consciente em 
autêntico emissor ou transmissor de energia.
4.  Sanidade. Funcionam na manutenção da aura de saúde 
do praticante, homem ou mulher.
5.  Autodefesa. Criam e mantêm a chamada concha 
protetora (autodefesa energética) para o projetor ou 
projetora consciente.
6.  Mentalsoma. Expandem e aumentam pouco a pouco de 
tamanho, permanentemente, o mentalsoma, o que ajuda, 
sobremodo, nas projeções mentais avançadas.
7.  Projetabilidade. Colaboram na ampliação do 
despertamento do coronochacra e, conseqüentemente, na 
ativação dos demais chacras, permitindo as projeções 
conscientes em série, no rumo da autoconsciência contínua 
noite e dia.
 
* Os capítulos citados são os pertencentes ao livro 
“Projeciologia: panorama das experiências da consciência 
fora do corpo humano”, da parte sobre técnicas da 
projeção consciente.
 
 
? GENERALIDADES SOBRE AS TÉCNICAS PROJETIVAS
 
Regra. Toda conscin, até mesmo quando esteja na agonia 
da morte biológica do soma (primeira dessoma), pode 
projetar temporariamente a consciência lúcida do corpo 
humano.
Exceção. Em tese, não se conhece nenhuma exceção para 
esta regra, ou seja, que haja alguma condição 
personalíssima que impeça definitivamente uma conscin de 
deixar o corpo humano incapacitado, mas vitalizado por 
uma existência vegetativa, temporariamente e, em seguida, 
voltar a ele.
Dificuldades. A pessoa alheia ao assunto da projeção 
consciente e o projetor (ou projetora) novato enfrentam 4 
dificuldades básicas para se projetar voluntariamente com 
lucidez:
1.  Projeção. O processo, propriamente dito, de a 
consciência se projetar do corpo humano.
2.  Lucidez. A obtenção e manutenção temporária da 
lucidez extrafísica.
3.  Rememoração. A rememoração posterior dos fatos 
extrafísicos que vivenciou ou participou.
4.  Relato. A tradução, em palavras, das sensações 
psicofísicas e extrafísicas, puras, nos diversos lances 
do período da projeção consciente.
Holochacra. O mecanismo de funcionamento de vários 
métodos aqui indicados pode ser explicado pela alteração 
da estrutura do holochacra ou das suas relações entre o 
corpo humano e o psicossoma.
Casuística. Um certo dia, este autor, enquanto redigia 
estes capítulos, foi procurado por uma jovem musicista de 
uma capital distante. Explicou a moça o que estava 
pesquisando e ela pediu um favor. Será que seria possível 
ensinar-lhe a produzir a projeção consciente? Esperava, 
sem dúvida, que minha resposta viesse em poucas palavras. 
Mais do que isso, parecia pensar que, uma vez de posse de 
meia dúzias de regras, o êxito tomar-lhe-ia a consciência 
de assalto.
Atletismo. Este autor procurou explicar-lhe que não era 
tão simples assim, informando-lhe que, já àquela época, o 
assunto exigira cerca de duas décadas pesquisando o tema 
e consumira dezenas de páginas deste livro, discutindo os 
métodos de produção da projeção consciente e mostrando 
como devem ser seguidos.
Tênis. Que este era como um livro sobre o tênis, o 
esporte preferido dela. Onde se estuda a Ciência e a Arte 
que subentendem regras para cada uma das várias 
raquetadas, o modus operandi do por que e o know how do 
como aplicá-las, descrevendo a organização dessas partes 
na estratégia geral de um jogo vitorioso. A Ciência e a 
Arte de se projetar com lucidez do corpo humano têm de 
ser estudadas de modo semelhante.
Atleta. Há regras para cada uma das etapas a serem 
percorridas, a fim de se alcançar uma projeção consciente 
plena. Afinal, o projetor(a) consciencial lúcido é - nada 
mais, nada menos - do que um ou uma atleta transcendente.
Música. A jovem mostrou-se desconfiada. Embora 
reconhecendo não saber se projetar consciencialmente com 
lucidez, parecia achar que não havia muito o que ensinar 
a tal respeito. Este autor perguntou-lhe, então, se 
bastava ouvir os sons, para se ouvir uma sinfonia, por 
exemplo, a “Nona”, de Beethoven, cuja gravação a jovem me 
encontrara ouvindo quando chegara. Sua resposta foi: - 
Lógico que não. Era o que ocorria com a projeção 
consciente e este autor pediu-lhe que expusesse a sua 
técnica de ouvir música, como achava que se devia ouvir. 
Disse o que o podia fazer, sim, porém não em poucas 
palavras.
Sinfonia. Ouvir uma sinfonia é complicado. Não é só 
ficar atento, mas há tantas coisas diferentes a 
considerar, tantas partes a distinguir e classificar. Não 
podia ensinar, em um instante, de modo simplista, tudo o 
que o ouvinte tinha de saber. Além disso, levaria 
bastante tempo ouvindo música, antes de alguém tornar-se 
um bom ouvinte.
Condições. Foi-lhe explicado que o caso da produção da 
projeção consciente era assim também. Se alguém podia 
aprender a ouvir música erudita, ela poderia aprender a 
se projetar consciencialmente com lucidez, contanto que 
fosse nas mesmas condições. Havia regras a conhecer e a 
seguir. É com a prática que se criam os bons hábitos. Não 
havia dificuldades insuperáveis. Só se exigia vontade de 
aprender, motivação e paciência.
Mudanças. A produção da projeção consciencial lúcida 
objetiva exatamente a mudar hábitos estratificados em 
toda a existência física da conscin, independentemente da 
sua idade e das características peculiares (trafores e 
trafares) à sua personalidade.
Noção. Se a resposta não a satisfez de todo, foi-lhe 
difícil aprender a se projetar consciencialmente com 
lucidez. Não tinha noção de que constava de fato a 
projeção consciente. Em razão de considerar a projeção 
consciente como alguma coisa que qualquer um pode fazer, 
algo que a gente traz nas próprias funções do organismo e 
em si próprio, não admitia que aprender a se projetar com 
lucidez fosse o mesmo que aprender a ouvir música, a 
jogar tênis ou a adestrar-se na utilização complexa dos 
sentidos humanos e dos atributos do ego.
Auxílio. O auxílio deste autor não pode ir além do 
auxílio que os leitores(a) interessados, derem a si 
mesmos. Muitos dizem, freqüentemente, que achariam bom 
aprender a se projetar com lucidez, se soubessem como 
fazê-lo. Primeiro, podem estar certos de o conseguir, se 
se esforçarem. Segundo, se o quiserem, saberão como 
esforçar-se.
Individualidade. Os desenvolvimentos dos praticantes - 
homens ou mulheres - da projeção consciente não são 
iguais, pois há muitas diferenças entre os indivíduos e 
todos os resultados projetivos dependem, antes de tudo, 
exclusivamente da própria pessoa ou da sua 
individualidade.
Seções. Você, leitor(a) interessado, deve procurar nas 
seções especializadas deste livro, as técnicas relativas 
aos 4 atos difíceis da projeção consciente e selecionar 
aquelas com as quais você mais se afiniza e se sente 
motivado, no sentido de começar o seu treinamento 
perseverante.
Estilo. Lembre-se de que seja qual for a técnica 
escolhida, ela deve tornar-se uma prática pessoal, sua, 
intransferível, consoante a sua personalidade, 
temperamento, estilo, microuniverso consciencial e 
desempenho próprio.
Higiene. Para quem está começando, certos recursos de 
sugestão ou fatores desencadeantes dos processos 
projetivos podem ser de extrema utilidade. Todo recurso, 
por mais exótico que seja, desde que inofensivo para a 
consciência, positivo para os fins colimados, dentro da 
higiene física, mental e consciencial, pode e deve ser 
utilizado para produzir as projeções conscientes. 
Esforço. Todo esforço ou sacrifício neste sentido 
compensa a dedicação pessoal.
Muletas. O projetor(a), pouco a pouco, adquirindo 
experiência, acaba sempre alcançando um estágio em que 
dispensará todas as dependências ou muletas psicofísicas 
que usa para suprir as suas deficiências no processo da 
projeção consciente.
Identificação. Considerando-se o exposto, você, 
leitor(a) interessado, deve identificar o processo, 
metodologia ou procedimento ao qual melhor se adapte, 
entre as dezenas de métodos e coadjuvantes existentes 
para se projetar com lucidez.
Artifício. Se precisa de uma palavra, símbolo, imagem 
ou mesmo um artifício esdrúxulo para se sentir seguro no 
ato de se projetar, deve usá-lo e depois, ao adquirir 
maior experiência, simplificará o que for possível, 
dispensando todo recurso supérfluo. 
Hábitos. O importante, contudo, não é você sair apenas 
do corpo humano, mas criar hábitos pessoais, os  mais 
simples e fisiológicos possíveis, de se projetar, nos 
sentido de alcançar gradativamente experimentos de alta 
qualidade com pleno domínio dos processos.
Aprendizado. Lembre-se de que o aprendizado extrafísico 
é árduo e infinito, pois nem mesmo cessa por ocasião da 
morte biológica do corpo humano (primeira dessoma).
Concentração. Os exercícios projetivos, seja qual for a 
técnica escolhida e empregada por você, devem ser 
praticados em um momento ou período de calma, em ambiente 
de paz, bem lentamente, com bastante atenção e tempo 
disponível, em uma atmosfera (holopensene) adequada de 
isolamento.
Automatismo. Evite a execução automática e 
desconcentrada das técnicas. A prática regular dos 
exercícios projetivos, em horário específico, de 
preferência pela madrugada, produz resultados positivos 
menos demorados. 
Idade. Todas as técnicas projetivas aqui analisadas são 
indicadas apenas para a pessoa de 15(quinze) anos de 
idade física em diante. Os menores de ambos os sexos, 
antes desta idade, devem aguardar chegar a este período 
existencial - quando já consolidaram como seres humanos 
as bases do sistema nervoso central - para começarem a 
praticar a projeção consciencial lúcida induzida pela 
impulsão da própria vontade.
Ciência. No entanto, não se pode esquecer, aqui, a 
pergunta clássica: - “Em que idade se deve ensinar 
Ciência à uma criança?” E a resposta é simples: - “A 
partir do momento em que a criança pergunta: por quê?”
Espontaneidade. Por outro lado, a projeção consciente 
quando surge espontaneamente, antes de o indivíduo 
(menino ou menina, jovem ou rapaz, homem ou mulher) 
atingir esta idade, é inofensiva e, no caso, inevitável, 
imperiosa.
Ignorância. Contudo, em razão disso, muitos jovens 
sofrem as conseqüências desastrosas da ignorância de 
muita gente quanto ao assunto, inclusive profissionais 
liberais, quanto às abordagens erradas, terapias 
desnecessárias e medicações incorretas em grande número.
Tentativas. Você, se realmente está interessado em 
produzir as projeções conscienciais lúcidas, não deve 
tentar apenas uma vez, ou algumas poucas vezes o 
experimento, em certa época, empregando uma só técnica, e 
desistir do assunto para sempre, se porventura não o 
consegue.
Rotinas. A produção da projeção consciente depende de 
inúmeros fatores, inclusive dos componentes de natureza 
fisiológica do indivíduo, razão pela qual você - até 
mesmo trocando de técnica projetiva, se for o caso - deve 
fazer novos tentames de quando em quando, especialmente 
depois de mudar hábitos básicos ou alterar rotinas 
existenciais por mais insignificantes que lhe possam 
parecer à primeira vista. Tais modificações podem 
predispor o surgimento do fenômeno consciencial, 
notadamente quando você jamais teve experiência 
consciencial lúcida antes.
Espontâneas. De qualquer modo, se você está de fato 
interessado na produção das projeções conscienciais 
lúcidas ou começou a tentar a provocação dessas 
experiências, prepare-se psicologicamente para aceitar as 
projeções conscienciais espontâneas desde já, pois isso 
pode ocorrer em qualquer oportunidade favorável daqui 
para a frente. O fenômeno projetivo é fisiológico ou 
parafisiológico, e, além disso, pode ser patrocinado por 
amparadores, evoluciólogos e Serenões.
Holochacralogia. Como se verá à frente, nos enunciados 
das técnicas projetivas, os estudos da Holochacralogia e 
a aplicação das energias conscienciais, conforme o chacra 
básico, são de indiscutível relevância no desenvolvimento 
da projetabilidade lúcida (PL) da conscin.
 
? MULETAS PSICOFISIOLÓGICAS PROJETIVAS
 
Definição. Muleta psicofísica: recurso indutor ou fator 
desencadeante usado por você, projetor(a) principiante, 
antes do início do experimento, como objetivo de obter a 
técnica para você se projetar conscientemente ou apenas 
dinamizá-la.
Sinonímia: apoio somatopsíquico; artifício 
parapsíquico; artifício psicológico; catalisador da 
projeção consciente; dependência psicofisiológica; 
estratagema psicofísico; indutor psicofísico; muleta 
parapsíquica; potencializador da projeção consciente; 
representante simbólico; suporte ritualístico.
Tipos. As muletas psicofísicas em geral podem ser 
classificadas em 3 tipos:
1.  Físicas. Duas muletas psicofísicas, mais físicas do 
que psicológicas:
A. Massagens. Massagens nos tornozelos e na testa para 
indução ao relaxamento psicofísico.
B. Dança. Dança com o giro do corpo humano e da cabeça.
2. Fisiológicas. Quatro muletas psicofísicas de origem 
fisiológica:
A. Jejum. Uso do jejum para enfraquecer o corpo humano 
e predispor o psicossoma à decolagem.
B. Sede. Emprego da sede para o mesmo fim.
C. Passes. Recepção de passes e autopasses (energias 
conscienciais).
D. Psicomotricidade. Prática de exercícios físicos para 
ficar cansado e sonolento.
3.  Psicológicas. Nove muletas psicofísicas, mais 
psicológicas do que físicas:
A. Hipnose. Indução hipnótica para se projetar.
B. Rituais. Rituais diversos, alguns apresentando 
conotações excessivamente místicas.
C. Música. Audição de música suave indutora de 
relaxamento e sono, gravada em fita ou disco. 
D. Visualizações. Projeções visuais de mar, rios, 
cachoeiras, céu, nuvens ou prados.
E. Induções. Induções vocais do dirigente sobre o grupo 
de candidatos à projeção consciente.
F. Mantras. Mantras: palavras ou expressões especiais.
G. Oração. Oração (prece) especial, muda ou verbalizada 
pelo projetor ou por outrem, para solicitar auxílio 
extrafísico.
H. Evocações. Evocações conscientes e realistas.
I.  Crença. A própria religião ou crença individual.
Laboratoriais. Atualmente, até mesmo para as pesquisas 
científicas da projeção consciente em laboratório, são 
empregados recursos, aparelhos audiovisuais e inventos 
próprios - por exemplo, a cadeira vibratória, os discos 
espirais coloridos e outros - que não podem deixar de ser 
interpretados e classificados, de um modo ou de outro, 
indiscutivelmente, também por muletas psicofísicas, ou 
rituais eletroeletrônicos (procedimentos técnicos).
Impedimentos. No entanto, de modo geral todos os 
rituais constituem muletas psicofísicas que podem se 
transformar, quando excessivos, em condici;onantes que 
nos impedem de tomar contato direto com a realidade 
física e também com a realidade extrafísica. Tal fato não 
deve ser esquecido em quaisquer considerações a respeito 
das muletas psicofisiológicas projetivas.
Meditação. A propósito, a meditação física, 
convencional, seja a comum ou a transcendental, pode até 
permitir uma primeira projeção consciente ao praticante 
(homem ou mulher) projeciologicamente predisposto, mas 
nem sempre ajuda a todas as pessoas, sob o aspecto da 
Projeciologia. Ao contrário, pode prejudicar os esforços 
e tentativas para a consciência intrafísica se projetar 
com lucidez, porque um desempenho consciencial é bem 
diferente, ou melhor, o oposto do outro.
Paralelos. Eis, em paralelos sucintos, 2 fatores 
diferenciais básicos entre o estado da meditação e o 
fenômeno da projeção consciente:
1. Direção. Na condição de meditação, a consciência vai 
para dentro de si mesma, centripetamente, no interior do 
microuniverso consciencial ou do ego, equilibra o 
organismo denso, sossega a mente, não raro 
interiorizando-se no corpo físico ainda mais. No fenômeno 
da projeção consciente, a consciência sai de si mesma, 
centrifugamente, quando na dimensão intrafísica, deixando 
o corpo humano, exteriorizando-se rumo a outra ou outras 
dimensões existenciais, com possibilidades de contatos 
extrafísicos diretos com outras consciências, 
equilibrando as energias do psicossoma, expandindo-se 
para além da mente física (cérebro, biomemória) e do 
mundo íntimo do ego.
2. Extrafísica. Após a decolagem do psicossoma, ou a 
saída da consciência do corpo humano - no período 
extrafísico da consciência projetada - conforme as 
circunstâncias extrafísicas, a consciência pode fazer a 
meditação extrafísica (extracorpórea), diretamente 
naquela dimensão consciencial. Este recurso é bem 
diferente da meditação convencional e permite à 
consciência obter idéias originais estando 
temporariamente fora do cérebro humano.
Dispensa. A sucessão das experiências projetivas, 
trazendo maior maturidade extrafísica, traquejo projetivo 
e desenvoltura à conscin, faz com que a mesma acabe 
dispensando as muletas ou dependências físicas, 
fisiológicas e psicológicas, sejam a astros, búzios, 
cartas, cartões, pêndulos, pirâmides, sensitivos e gurus; 
ou ao uso pessoal de amuletos, anéis místicos, 
braceletes, correntinhas, cruzes, defensivos mágicos, 
ervas, metais, objetos perfumados, pedras, protetores de 
cabeça, pés e mãos, santinhos bentos e talismãs para se 
apoiar totalmente na determinação da sua própria vontade 
de sair do corpo humano naturalmente, sem prescindir dos 
recursos fisiológicos comuns, da higiene física e mental, 
dos coadjuvantes anímico-parapsíquicos básicos e da 
cooperação dos amparadores.
Andaimes. Os rituais e todas as muletas de naturezas 
diversas devem ser considerados os andaimes destinados a 
desaparecerem quando o edifício da técnica projetiva 
estiver construído, ou seja: quando o projetor(a) estiver 
dominando perfeitamente o processo de se projetar 
conscientemente através da própria impulsão da vontade.
Crendices. Importa avisar ao leitor(a) esclarecido que, 
a rigor, constituem recursos perfeitamente dispensáveis, 
que somente existem ou são usados em função de 
condicionamentos psicológicos ou crendices humanas, 4 
procedimentos incluídos às vezes em técnicas para se 
produzir as projeções conscientes:
1. Astro. Influência da fase da Lua ou de outros 
astros.
2. Cabeça. Colocar a posição da cabeça humana em 
determinada direção conforme a Geografia.
3. Dieta. Dieta alimentar especial seja vegetariana, 
frutariana ou carnívora.
4 Amuletos. Amuletos de qualquer natureza e forma 
destinados a proteger a consciência intrafísica no estado 
da vigília física ordinária ou quando projetada na 
dimensão extrafísica.
Últimas. Neste nível de nossa evolução consciencial, os 
4 tipos de muletas psicofisiológicas mais úteis e as 
últimas a serem naturalmente dispensadas pela consciência 
são: evocação sentida quando se manifesta ao modo de uma 
evocação com discernimento e serenidade, parapsiquismo, 
amparador e instrumento laboratorial.
Minimuletas. A pessoa que desenvolve os seus recursos 
de energia consciencial, que já apurou as sensibilidades 
parapsíquicas ou anímicas e que emprega, fluentemente, o 
funcionamento dos seus chacras, não pode encontrar mais 
razões plausíveis para se preocupar com as minimuletas 
tão empregadas pelos principiantes preocupados e 
buscadores insatisfeitos: horóscopo, biorritmo, mancias, 
amuletos, talismãs, penduricalhos, braceletes, cristais, 
piramidologia e outros de igual natureza. 
Afirmações. Tais muletas superficiais e menos eficazes 
(do retalhista e do varejista) parece que são úteis 
apenas para quem, iniciante, não dispõe ainda de outros 
recursos mais potentes, evoluídos e eficientes para suas 
afirmações conscienciais e realizações parapsíquicas 
(própria da conscin atacadista de autodiscernimento 
maior).
Reflexão. Infelizmente, as muletas psicofisiológicas 
podem ser empregadas de igual modo, tanto nas práticas 
bem-intencionadas de assistência extrafísica quanto nas 
práticas malevolentes dos ataques extrafísicos às 
conscins. Mais lastimável ainda: ambas essas práticas 
podem também ser desenvolvidas com a dispensa de todas as 
muletas psicofisiológicas, apenas pela força vigorosa, 
inquebrantável e obstinada da vontade do(a) praticante. 
Será sempre oportuno refletir a respeito desses fatos.
Sonegação. Por outro lado, em razão desses fenômenos, 
não se pode sonegar informações quanto às realidades das 
dimensões extrafísicas, fazendo uma “ciência oculta”, 
mantendo o obscurantismo, o ocultismo e o esoterismo que 
predominavam por toda a parte há até bem pouco tempo 
atrás.
Procedimento. As pesquisas cientificas e a difusão dos 
achados colhidos, inclusive com suas implicações ante a 
cosmoética, são a melhor conduta ou os procedimentos 
técnicos ideais para todos os seres sociais.
Condições. As muletas psicofisiológicas de modo geral 
podem levar a conscin a condições negativas que precisam 
ser lembradas, no sentido de se evitar nas técnicas 
projetivas, por exemplo, estes 12 conjuntos de variáveis 
anacrônicas:
01. Condicionamentos. Burocratização paralisadora ou 
condicionamentos improdutivos.
02. Fissuras. Deformações da consciência ou fissuras da 
personalidade.
03. Patopensenes. Degradação esterilizadora, 
autocorrupção ou patopensenes.
04. Estereótipos. Estereótipos e estratificações 
fossilizantes.
05. Monoideísmos. Obcecações, idéias fixas ou 
monoideísmos.
06. Censuras. Proibições ou censuras castradoras. 
07. Regras. Regras rígidas, mas inúteis.
08. Delírios. Rituais tirânicos ou abstrusos 
(delírios).
09. Rotinas. Rotinização sem sentido.
10. Símbolos. Símbolos vazios e fórmulas sem sentido.
11. Tabus. Superstições e tabus.
12. Tradições. Tradições ancestrais, bolorentas ou 
fossilizadoras.
Meta. A vida física-extrafísica demonstra que cada 
consciex ressoma sozinha - exceto nos casos patológicos 
dos xifópagos - em um corpo humano nu, sempre sem portar 
muletas extrafísicas, e dessoma também sozinha, sempre 
sem portar muletas físicas, mesmo durante as dessomas 
grupais, coletivas ou em massa.
Irracionalidade. Tais fatos evidenciam a sabedoria de 
se viver dispensando todas as muletas e rituais  de 
qualquer espécie, pois a maioria constitui tolice, 
absurdo, irracionalidade, contra-senso e evasiva. Uma 
condição, assim, livre, é a meta última, inarredável, 
definitiva, madura e racional da evolução natural das 
consciências.
Indutores. A continuidade do trabalho projetivo permite 
a dispensa de todos os indutores psicofísicos a partir da 
fórmula de 2 elementos:
1. Físicos. O homem (mulher) fisicamente sadio não 
precisa de muletas físicas.
2. Parapsíquicos. O homem (mulher) parapsiquicamente 
sadio não precisa de muletas parapsíquicas.
 
 
01.  TÉCNICA DA AUTO-RELAXAÇÃO PSICOFISIOLÓGICA
 
Definição. Auto-relaxação psicofisiológica: ação 
voluntária de afrouxar todo o corpo humano e, por fim, a 
própria mente, permitindo a liberação do holochacra e, em 
seguida, do psicossoma portando a consciência 
intrafísica.
Sinonímia: alfatização; descontração física; liberação 
do holochacra; pratyhara; relaxação muscular progressiva 
(RMP); relaxe muscular e mental.
Sono. Quando alguém está tenso é provável que se sinta 
cansado, mas acha-se também tão desperto interiormente 
que se torna difícil acalmar-se, desfazendo os nós 
interiores. Eis porque a queda do tônus muscular 
caracteriza o estado do sono natural.
Condições. A profunda relaxação muscular progressiva do 
seu corpo humano lhe permite alcançar a imobilidade 
completa, a semiletargia ou a indução do estado de 
anestesia em cada uma das áreas do corpo humano, 
superando as condições de tensão muscular e psíquicas, a 
ansiedade e a insônia, ao mesmo tempo que você esvazia a 
mente de tudo, exceto do desejo de sair consciente do 
corpo denso.
Passo. Tal procedimento constitui o primeiro passo, 
quase indispensável, para você produzir, voluntariamente, 
a experiência da projeção consciencial lúcida.
Iniciativa. Em muitos processos para se projetar, a 
consciência toma a iniciativa de deixar o corpo humano. 
Na técnica da auto-relaxação psicofisiológica, ao 
contrário, o corpo humano faz com que a conscin saia de 
dentro de si.
Alfa. A perfeita auto-relaxação corporal, 
concentrativa, progressiva e controlada predispõe a sua 
mente para o estado hipnagógico auto-sugestionado - 
correspondente ao ritmo alfa captado pelo 
eletrencefalógrafo - sendo também componente essencial 
das técnicas de controles mentais ou meditativas 
empregadas na ioga, no zen, na meditação transcendental e 
nos treinamentos autógenos.
Gravações. A técnica da auto-relaxação psicofisiológica 
pode ser praticada até mesmo através de instruções 
gravadas em discos ou fitas, bem como ouvindo gravação de 
ruídos especiais, por exemplo, os sons relaxantes das 
ondas do mar batendo contra a praia.
Imobilidade. Antes de tudo, a auto-relaxação 
psicofisiológica (dos nervos e dos músculos) tem de 
conduzir você à imobilidade total, quer dizer: a um 
estado de relaxamento geral, em posição confortável, 
deitado, com imobilidade, hipotonia muscular e 
passividade mental.
Tensão. A tensão - condição contrária à relaxação - é a 
responsável pelos movimentos inoportunos do praticante.
Inconveniências. Quando iniciado, o seu estado de auto-
relaxação, você não pode ceder aos desejos inconvenientes 
e extemporâneos de coçar-se, engolir em seco, pigarrear, 
tossir ou mexer com dedos e articulações.
Progressiva. Um processo dos mais usados é a auto-
relaxação progressiva através da qual você convence o seu 
corpo humano a distender-se, percorrendo mentalmente 
todas as áreas orgânicas e, por meio indireto, você 
expulsa a tensão contraindo e relaxando os músculos em 
determinada ordem, em um período de 30 (trinta) minutos, 
antes de iniciar o experimento projetivo, seguindo estas 
8 etapas:
1.  Isolamento. Isole-se em um quarto fechado onde você 
não seja perturbado enquanto estiver praticando os 
exercícios. Fique desnudo ou use apenas roupas leves e 
folgadas. Afrouxe o seu cinto, tire os óculos e o 
relógio. Lembre-se de manter os joelhos, a nuca e os 
dedos sem nada que os aperte.
2.  Posição. Deite-se no leito ou sente-se em uma 
cadeira confortável ou poltrona. A posição sentada vem 
predispondo a produção da projeção consciente em muitas 
pessoas. Cerre as pálpebras.
3.  Contração. Não contrai os seus músculos até o 
extremo de suas forças. Apenas enrijeça-os, contando 
devagar, de 1 a 5, e então relaxe por uns 20 segundos 
antes de exercitar outro grupo de músculos.
4.  Respiração. Contraia e relaxe cada grupo de músculos 
duas ou 3 vezes, procurando inspirar o ar quando 
contrair, prender a respiração quando contar, e expirar 
quando relaxar. A sala ou o quarto devem ter boa 
ventilação.
5.  Atenção. Concentre a sua atenção na sensação de 
contrair e relaxar, alternadamente, os seus músculos de 
uma área específica, mantendo o resto do corpo pacificado 
e quieto.
6.  Imaginação. Faça de conta que todo o seu ser está 
localizado tão-somente na parte do corpo com a qual você 
está atuando. O processo deve constituir, ao mesmo tempo, 
um exercício mental (consciência) e físico (soma).
7.  Seqüência. Retese e relaxe de repente a partir dos 
músculos dos dedos, da mão, do antebraço ou do braço 
(bíceps, tríceps), primeiro de um lado, depois do outro. 
A seguir, faça o mesmo com os músculos da cabeça, a 
começar pelo alto do crânio. Em seguida, com os músculos 
do rosto, ou seja: os da testa, os dos olhos e pálpebras, 
os das faces, do queixo e da boca; os do pescoço; os das 
costas; os dos ombros, para trás e para a frente; os do 
peito e os do abdome; e, por fim, os das nádegas, das 
pernas, dos pés e dos dedos dos pés, primeiro de uma 
lado, depois do outro.
8.  Tempo. Não espere resultados imediatos, logo na 
primeira vez que você exercite a auto-relaxação. Procure 
aprender, pouco a pouco, o melhor processo que funciona 
para você, fazendo exercícios diários durante duas 
semanas.
Noite. Muitos praticantes, homens e mulheres, evitam 
fazer os exercícios de auto-relaxação à noite porque os 
mesmos são indutores do sono, e a pessoa acaba dormindo 
com tranqüilidade, sem se projetar conscientemente.
Flutuação. Se você é um bom nadador(a) será muito fácil 
criar os reflexos condicionados das técnicas da auto-
relaxação física e mental necessários à produção da projeção 
consciencial lúcida. Basta entrar no mar, em pleno verão, 
pouco depois da arrebentação das ondas na praia (onde não 
tenha tubarões), deitar-se de costas na superfície da água, 
com o topo da sua cabeça voltado para o lado do Sol (a fim de 
evitar a ofuscação nos olhos), estender as pernas e os 
braços, e deixar o movimento das ondas mover o seu corpo 
humano à vontade, boiando ou flutuando completamente 
relaxado.
 
 
02. TÉCNICA DA CONCENTRAÇÃO MENTAL
 
Definição. Concentração mental: focalização direta, sem 
desvios, dos seus sentidos e faculdades mentais conscientes 
sobre um só assunto.
Sinonímia: centralização do pensamento; concentrabilidade 
mental; concentração unidirecional; controle volitivo; 
dharana; focalização mental; vontade dinâmica; vontade 
unidirecional.
Vontade. A rigor, todos os artigos necessários para 
apetrechar um projetor(a) consciente se resumem a um só item 
do seu equipamento: a sua vontade inquebrantável.
Inteligência. A sua vontade determinada torna-se 
inevitável, e praticamente insubstituível, nas atuações 
inteligentes da sua consciência. 
Ambigüidade. Ambas, a meditação com concentração e a 
meditação sem concentração mental, podem tanto ajudar quanto 
prejudicar você nos processos projetivos conscientes. 
Moléculas. Há evidências laboratoriais de que a 
“concentração da consciência” pode influir na estrutura 
molecular da água, dos metais, do mercúrio em particular e 
das células do corpo humano.
Mudança. O ato de você saber a hora exata de mudar de 
marcha mental, seja quando deve se desconcentrar e quando 
deve se concentrar, constitui a chave da sua projeção 
consciente voluntária, incluindo, no caso, a decolagem lúcida 
através do psicossoma e a própria projeção de autoconsciência 
contínua.
Mente. Por um lado, para a sua consciência decolar do corpo 
humano, através do psicossoma, usando qualquer tipo de 
decolagem, será sempre melhor você deixar a mente vazia e não 
se concentrar. Por outro lado, a concentração dinâmica 
facilita o predomínio da atuação do seu hemisfério cerebral 
direito, que predispõe a sua consciência às fantasias, 
interferindo na pureza e na qualidade das suas percepções 
extrafísicas, atraindo as interferências oníricas depois que 
a sua consciência se projetou.
Complexidade. O projetor(a) há de escolher a condição que 
lhe seja mais potencializadora da projeção lúcida. Mais uma 
vez observamos, aqui, o quanto a consciência é uma realidade 
extremamente complexa.
Focalização. Quando os seus olhos perdem o poder de 
focalizar direta e corretamente, a sua mente subconsciente 
(ou a sua vontade inconsciente) entra em ação impelindo o seu 
psicossoma a se exteriorizar do corpo humano carregando 
consigo a sua consciência engastada no paracérebro.
Atitudes. Vale enfatizar, ainda, que a projeção consciente 
voluntária é, antes de tudo, o produto de 3 atitudes 
intraconscienciais conjugadas:
1. Determinação. Uma questão de simples determinação 
(intencionalidade).
2. Conscientização. Um ato consciente de vontade 
(deliberação).
3. Dinamização. Um processo de dinamizar a vontade humana 
conscientemente (pensenização autolúcida).
Contemplação. Com base nos conceitos expostos, um ato que 
pode levar a sua consciência a se projetar do corpo humano 
com lucidez é o de contemplar, fixamente, um objeto simples 
colocado a certa distância dos seus olhos.
Técnica. Eis uma técnica de concentração mental que induz 
você a se projetar conscientemente do seu corpo humano, 
através de 7 etapas:
1. Isolamento. Isole-se em um quarto fechado onde você não 
seja perturbado enquanto estiver praticando os exercícios. 
Fique desnudo ou use apenas roupas leves e folgadas.
2. Vela. Coloque uma vela acesa sobre 1 prato largo - a fim 
de evitar incêndio - em um dos extremos do quarto.
3. Poltrona. Com o tronco ereto e as mãos sobre as coxas, 
sente-se em uma cadeira confortável, ou poltrona, a uns 3 
metros de distância da vela, no outro extremo do quarto.
4. Escuridão. Escureça completamente o quarto, deixando 
apenas a luz da vela acesa.
5. Fixação. Fixe, atentamente, a vela acesa à frente e 
concentre-se sobre ela até perder toda a conscientização do 
resto do mundo físico em torno de você.
6. Extensão. Neste ponto, somente existem no mundo você e a 
vela. A vela é uma extensão de você, do seu corpo humano.
7. Visualização. Quando você, próximo e à frente da vela 
acesa, sentir a sua consciência normal tornar-se suspensa, 
primeiro imagine ou visualize o seu psicossoma movendo-se 
para fora do corpo humano e indo na direção da vela acesa. 
Depois, sinta a sua saída e a sua ida até à vela.
Chacras. Os exercícios indicados devem ser praticados com a 
força máxima de impulsão da sua vontade hiperdinamizada e 
inquebrantável. Alguns praticantes, homens e mulheres, 
focalizam o frontochacra ou o umbilicochacra para 
hiperdinamizar energicamente ou intensificar o esforço 
exaustivo e obstinado da impulsão da vontade.
Classificação. A concentração mental representa o segundo 
estágio das técnicas de meditação profunda, sendo a atenção, 
o primeiro estágio, e a contemplação, o terceiro.
Distraibilidade. O estado contrário, ou a condição 
consciencial antípoda à concentrabilidade mental, é a 
distraibilidade (distratibilidade), ou seja: a facilidade com 
que a consciência desvia o curso do pensamento sob a 
influência dos estímulos exteriores, tema muito estudado 
dentro do universo de pesquisas da Psicopatologia.
 
 
03. TÉCNICA DA RESPIRAÇÃO RÍTMICA
 
Definição. Respiração rítmica: exercício respiratório 
baseado em um ritmo peculiar de respiração, ou com a 
expiração mais lenta do que a normal.
Sinonímia: metrificação respiratória; pneumoprojeção; 
retenção da respiração; retenção do alento; respiração 
ritmada; respiramento voluntário.
Respiração. A respiração é o processo pelo qual o corpo 
humano inala, aproveita oxigênio e libera dióxido de carbono.
Capacidade. A total capacidade dos 2 pulmões não é 
utilizada correta e plenamente pelo ser humano, mas, em 
média, apenas 70% (setenta por cento).
Ensino. O controle da respiração vem sendo ensinado a 
instrumentistas, cantores e atletas, e tem sido um processo 
usado há muito tempo para levar a conscin a estados de transe 
e permitir a saída do psicossoma do corpo humano carregando 
consigo a consciência.
Contragravidade. O controle da respiração explica fenômenos 
como, por exemplo, a levitação induzida, baseada na 
antigravidade, ou contragravidade, dos monges e lamas 
andarilhos de maratona do Tibete, que percorrem distâncias 
enormes a velocidades surpreendentes.
Biodinâmica. A biodinâmica da respiração evidencia 4 
categorias de envolvimentos fisiológicos vitais:
1. Áreas. O envolvimento dos lábios, nariz, garganta, 
estômago, diafragma, pulmões, cérebro e coração (áreas 
específicas).
2. Soma. O envolvimento do corpo humano (soma) inteiro ou 
dos pés à cabeça.
3. Ocorrências. O envolvimento de muitas outras ocorrências 
tais como: bocejo, eructação (arroto), espirro, ronco, soluço 
e tosse.
4. Alternância. O envolvimento, é óbvio, da inspiração e 
expiração alternadas e contínuas. O oxigênio é a base vital 
da existência intrafísica.
 
Escravidão. Você, um ser intrafísico ou conscin homem ou 
mulher, é escravo(a) mental do ar, no caso, o gás oxigênio.
Retenção. O ato aparentemente tão simples de você reter a 
respiração pode produzir leve descoincidência dos seus 
veículos de manifestação da consciência. Deste modo a 
respiração apropriada constitui um processo eficaz para você 
se projetar através da ação do dióxido de carbono.
Oxigênio. A substância aérea vitalizadora, o oxigênio, é 
mais importante para a sal sobrevivência humana do que os 
alimentos sólidos e líquidos que você ingere pela boca.
Desintoxicação. O sistema de inalação e exalação, bem com 
atos simples como o espirro, a eructação (arroto), o soluço e 
o bocejo, podem agir com agentes de desintoxicação 
psicofísica, sobre você na qualidade de praticante da 
projeção consciente.
Músculos. Torna-se importante, primeiramente, adverti-lo de 
que os exercícios que envolvem a retenção da respiração devem 
ser executados através da diminuição da atuação dos seus 
músculos abdominais e não pela constrição da sua garganta.
Excesso. Qualquer esforço excessivo durante estes 
exercícios, evidencia que você está procedendo de modo 
incorreto.
Inalações. Normalmente, a pessoa sadia inala e exala ar, 
aproximadamente, de 17 a 25 vezes a cada minuto, ou faz, 
aproximadamente, 24.480 trocas respiratórias por dia.
Suficiência. Para tranqüilizar a mente, por exemplo nas 
experiências anímico-parapsíquicas, 10 (dez) inspirações ou 
inalações por minuto são normalmente suficientes. 
Ideal. Contudo, se você pode se manter apenas com 5 (cinco) 
trocas respiratórias será sempre melhor ou o ideal.
Meditação. Nos exercícios de meditação ocorrem apenas 4 
(quatro) trocas respiratórias por minuto, porém quando o 
processo se aprofunda nem se chega a perceber o ato da 
respiração do meditador ou meditadora.
Mergulho. O melhor processo para você adquirir com 
facilidade e rapidez a conscientização plena a respeito da 
sua respiração, bem com quanto ao seu corpo humano - o que o 
ajuda sobremaneira na prática da projeção consciente - é você 
(se for nadador ou nadadora) fazer uma travessia por 
mergulho, bem fundo, nas águas límpidas de uma piscina cheia 
de água em ambiente tranqüilo.
Fisiologia. Eis a técnica fisiológica correta da respiração 
humana objetivando a induzi-lo a se projetar conscientemente 
do seu corpo humano, através de 8 etapas:
1. Isolamento. Quando você estiver de estômago vazio, 
isole-se em um quarto fechado onde não seja perturbado 
enquanto estiver praticando os exercícios. Fique desnudo ou 
use apenas roupas leves e folgadas. Será sempre bom limpar as 
narinas com água morna para que a respiração flua 
desimpedida.
2. Tronco. Sente-se com o tronco ereto em uma cadeira 
confortável ou poltrona. Conserve os braços estendidos ao 
longo do corpo e os músculos relaxados, sem mover os ombros. 
Esta é uma posição ideal para ser aplicada em algumas 
técnicas projetivas.
3. Narinas. Respire lenta e regularmente pelas narinas. Não 
respire pela boca nem com o tórax. Deixe o seu abdome se 
distender. A sala ou quarto deve ter boa ventilação.
4. Diafragma. Ao usar o diafragma para respirar, você 
distende pouco a pouco a parte inferior do tórax, e empurra 
as costelas inferiores para fora.
5. Pulmões. Continue a encher os pulmões com ar e comece a 
encher as extremidades superiores dos pulmões, os ápices 
pulmonares, empurrando ainda mais para fora as costelas 
inferiores. Isso renovará o ar residual dos seus  pulmões.
6. Expiração. Prenda a respiração por alguns segundos e, 
depois, expire pelas narinas, lentamente, forçando a saída de 
todo o ar, esvaziando completamente os pulmões, e contraindo 
ao máximo o abdome, com se desejasse fazê-lo tocar a coluna 
vertebral.
7. Repetição. Repita tudo o que foi feito, até aqui, 6 
vezes, ou seja, 6 inspirações e 6 expirações consecutivas. 
Então, descanse, prendendo a respiração por alguns segundos, 
ou pelo tempo que você pode se privar de respirar sem 
provocar o mínimo de violência contra si mesmo.
8. Sono. Continue os exercícios até que você durma, ou 
seja: respire tão devagar até que a sua respiração torne-se 
quase imperceptível.
Cardiochacra. Segundo a Holochacralogia, não se pode 
esquecer que a eficácia da técnica da respiração rítmica 
depende muito da qualidade das energias do cardiochacra da 
conscin praticante.
 
 
04. TÉCNICA DAS FUGAS IMAGINATIVAS
 
Definição. Fuga imaginativa: ação voluntária da sua 
imaginação criativa que permite a separação da sal 
consciência e do seu cérebro, ou a liberação do psicossoma 
carregando a sua consciência para se manifestar em outra 
dimensão.
Sinonímia: devaneio autoprogramado; devaneio dirigido; 
jornada imaginária; sonho acordado; sonho ambulante.
Desejo. No emprego da imaginação criativa - pela imagética 
ou imagística - você utiliza os fatores de um intenso desejo 
e a visualização das imagens que se aplicam para sugerir, 
numa forma de auto-sugestão, ou auto-hipnose, a separação da 
consciência do cérebro físico, ou seja: a saída do psicossoma 
carregando a consciência para fora do corpo humano, na sua 
fuga do ambiente físico (intrafisicalidade) para outro bem-
caracterizado (extrafisicalidade).
Associação. As imagens mais apropriadas para a sua fuga 
imaginativa são aquelas que venham a emergir da sua mente 
inconsciente, ou intimamente associadas à sua vida pessoal.
Recursos. Eis a técnica das fugas imaginativas através de 3 
recursos diferentes:
1. Mar. O processo mais comum de imaginação criativa é você 
imaginar estar ancorado no leito do oceano e precisar, 
desesperadamente, subir, forçando o caminho para a superfície 
da água.
2. Muralha. Outro método é você visualizar a si mesmo num 
lado de alta muralha, em uma área deserta, e tentar saltar ou 
escalar a muralha para ganhar acesso à aprazível e verdejante 
paisagem existente no outro lado.
3. Escadaria. Um terceiro procedimento é você concentrar-se 
na subida imaginária de uma escadaria até o alto, onde se 
alcança outro distrito, destacando-se, nessa ocasião, o seu 
psicossoma do corpo humano.
Instrutor. Este processo para se projetar também pode ser 
induzido por um instrutor ou guia, até mesmo através de 
gravação preparada, que vai ordenando a você as ações das 
fases diversas do experimento, à semelhança da técnica das 
massagens e visualizações projetivas e das técnicas modernas 
empregadas em psicoterapia.
Grupo. A técnica da fuga imaginativa pode ser induzida por 
um instrutor que fale suavemente, devagar, pausado, em tom 
calmo de voz, a um grupo de pessoas que apresentem elevado 
poder de imaginação, ao  mesmo tempo, no mesmo local ou 
programadas coletivamente, como se as mentes fossem fazer um 
tour ou programa turístico em conjunto.
 
CAUSAS DA PROJEÇÃO CONSCIENTE
 
Tipos. As causas, ou a etiologia do fenômeno da projeção 
consciencial lúcida podem ser classificadas em 2 tipos 
básicos: subjetivas e objetivas.
A. Subjetivas. As causas subjetivas da projeção consciente, 
ou aquelas nascidas dentro da consciência 
(intraconsciencialmente), mais comuns, são, pelo menos, estas 
13:
01. Absorção de energia cósmica.
02. Autodeterminação.
03. Causa espontânea.
04. Descoincidência fisiológica de toda noite de sono, a 
mais comum.
05. Dor extrema.
06. Estado hipnagógico.
07. Forte desejo.
08. Grande concentração mental.
09. Indução voluntária.
10. Privação sensorial.
11. Produção do estado vibracional (EV).
12. Quebra de hábito.
13. Sonho (estado xenofrênico).
B. Objetivas. Dentre as causas objetivas da projeção 
consciente, ou aquelas nascidas fora da consciência 
(extraconsciencialmente), destacam-se, pelo menos, estas 13:
01. Acidente físico.
02. Anestesia.
03. Causa indeterminada.
04. Choque elétrico ou emocional.
05. Cirurgia.
06. Coadjuvante especial.
07. Droga (Farmacologia, Psicopatologia).
08. Estado de transe (estado xenofrênico).
09. Experiência da quase-morte (EQM).
10. Fator catalítico.
11. Fator laboratorial.
12. Lesão física.
13. Situação crítica com perigo de morte (dessoma).
Impuras. As projeções conscienciais impuras podem ser 
provocadas por pessoas que padecem de condições anormais ou 
doentias (Patologia), por exemplo, estas 7 variáveis:
1. Alcoolismo crônico.
2. Crises de enxaqueca.
3. Resfriado intenso.
4. Crise de tifo.
5. Epilepsia.
6. Medicamento.
7. Trauma encefálico.
 
DIÁRIO DO PROJETOR OU PROJETORA
 
Estilística. O estilo dos registros das lembranças dos 
experimentos projetivos deve ser de preferência direto, 
claro, objetivo, inteligível, organizado, desapaixonado, 
descontraído e desengajado.
Informes. O diário do projetor ou projetora deve fornecer 
informes pessoais de forma sintética e ordenada, refletindo a 
despreocupação de fazer literatura, com uma clareza de 
exposição fira, sem nenhum circunlóquio de palavras ambíguas 
ou obscuras, mantendo a maior libertação possível da 
excessiva autocensura quanto à forma, usando frases curtas, 
na primeira pessoa do singular.
Reportagem. O estilo do diário do projetor ou projetora há 
de ser o de uma reportagem jornalística, mais informativa do 
que opinativa, onde se usam palavras e expressões as mais 
apropriadas possíveis, com a orientação básica firmada em 2 
pontos cruciais:
1.Priorização. Dar prioridade máxima ao espectador-
projetor.
2.Minimização. Permitir o mínimo de atuação ao projetor-
protagonista.
Adjetivação. Será sempre melhor repudiar a adjetivação 
opinativa, o apostrófico, o bombástico, o falso pitoresco, o 
grandiloqüente, o pejorativo, o pseudofolclórico e o rococó.
Conteúdo. Quanto ao conteúdo, o diário do projetor ou 
projetora deve trazer, pelo menos, estes 7 registros:
1.Imagem. A imagem (megafato) mais surpreendente entrevista 
durante o experimento. 
2.Fases. A memórias abrangente da fase pré-projetiva, do 
período extrafísico da consciência e da fase pós-projetiva.
3.Intraconsciencialidade. O mergulho íntimo ou 
intraconsciencial profundo da personalidade em si própria.
4.Autobiografias. As autobiografias de duas vidas ou 2 
mundos.
5.Descrições. As descrições ambivalentes ou subjetivas e as 
objetivas.
6.Vivências. Todos os acontecimentos, informações, 
participações, percepções, idéias e sentimentos vividos 
durante as experiências.
7.Strip-tease. Desencadear um strip-tease orgânico, 
psicológico e extrafísico, seja do corpo humano, do 
psicossoma ou do mentalsoma, completo e livre.
Objetivos. Inclua todo detalhe de que possa se lembrar, sem 
desprezar nenhum aspecto mínimo, de seres, personalidades, 
fatos, idéias, coisas, objetos e cenários, por mais trivial 
ou tolo que pareça à primeira vista, pois nas análises 
posteriores cada minúcia poderá ter magna importância para o 
desenvolvimento das autoprojeções conscienciais lúcidas.
Detalhes. Os tomadores de notas humanos têm a tendência de 
censurar detalhes que parecem irrelevantes ou errôneos, 
evitando-os nos registros que fazem. Contudo, no que diz 
respeito às projeções conscientes, algumas vezes são 
exatamente estes mesmos detalhes - não compreendidos à 
primeira vista e mal-inerpretados - que irão proporcionar as 
maiores evidências e conclusões esclarecedoras posteriores.
Utilidades. Dentre as utilidades do diário do projetor ou 
projetora destacam-se, pelo menos, estas 8:
1.Desenvolvimento. Acompanhamento do desenvolvimento 
pessoal nas projeções conscientes.
2.Rememoração. Estímulo eficaz à melhoria da rememoração 
dos eventos extrafísicos.
3.Linguagem. Aprendizagem da difícil tradução - a expressão 
na linguagem do dicionário - das sensações psicofísicas.
4.Autocrítica. Evolução da autocrítica do experimentador ou 
experimentadora.
5.Paraprofilaxia. Paraprofilaxia ou terapêutica 
multidimensional.
6.Reflexão. Fecundação da reflexão profunda no estado da 
vigília física ordinária.
7.Comparação. Comparação analítica com outras projeções 
conscientes pessoais ou de outrem. 
8.Autoconscientização. Constatação da sua realidade 
consciencial, levando conseqüentemente a um esforço no 
aumento da vivência teática e execução melhor da proéxis da 
conscin.
Esclarecimento. A melhor e mais esclarecedora obra escrita 
sobre projeções conscientes, para o projetor, há de ser o seu 
próprio diário das projeções ou o seu catálogo de 
acontecimentos intra e extraconscienciais.
Revisão. A forma, no caso do diário das projeções 
conscientes, deve ajudar francamente a expressão do conteúdo 
e não dificultara a tradução das sensações e dos experimentos 
extrafísicos da conscin. Não deve haver preocupação excessiva 
com a forma escrita no ato de manuscrever as experiências 
extrafísicas. Mais tarde - depois que o processo já esfriou - 
deve-se pensar na revisão definitiva dos originais.
Conceitos. Em resumo: no diário das projeções conscientes, 
a formulação do conteúdo científico das idéias, ou seja, os 
conceitos, deve manter predomínio absoluto sobre a forma 
artística das frases ou o arranjo das palavras.
Marginais. Faça a revisão periódica das anotações do diário 
das projeções conscientes, lançando inclusive comentários 
marginais esclarecedores onde julgar conveniente.
Momento. Comece escrevendo o registro do seu diário das 
projeções conscientes no momento exato em que acordar. Não 
espere até ter tomado o seu café da manhã, ter lido os 
jornais, ou entabulado alguma conversação com alguém na casa 
ou base física.
Manual. Ao compor o seu diário, você, na qualidade de 
projetor ou projetora, não deve esquecer que escreve também 
para ler suas próprias palavras, quando irá analisar o volume 
tal qual um manual, pois uma técnica projetiva eficaz 
utilizada hoje é a da repetição, executada através da reprise 
das condições psicofísicas e praticas já usadas em projeção 
consciente anterior. Além disso, não raro, simples leitura 
atenta de um trecho de relato projetivo pode desencadear uma 
projeção consciente logo em seguida.
Escala. Pela ordem decrescente de valores qualitativos da 
consciência, durante os experimentos com lucidez, pode-se 
classificar as projeções conscienciais em uma escala que deve 
ser empregada na redação do diário com 5 variáveis:
1.Mentalsomática. Projeção integral da consciência através 
do mentalsoma ou apenas com 1 só veículo de manifestação 
consciencial.
2.Psicososmática. Projeção integral da consciência através 
do psicossoma ou com dois veículos de manifestação 
consciencial.
3.Integral. Projeção integral da consciência através do 
psicossoma com o holochacra ou com 3 veículos de manifestação 
consciencial.
4.Parcial. Projeção parcial da consciência através do 
psicossoma à distância, ou seja, de modo muito rápido.
5. Clarividência. Projeção parcial da consciência através 
do mentalsoma, ou seja, de modo muito rápido, por exemplo em 
certos casos de clarividência viajora.
 
Experimentações. Por aí se observa que a clarividência 
viajora, embora facultando valiosas evidências troposféricas, 
é a projeção da consciência intrafísica mais fraca, ou que 
apresenta menores possibilidades de experimentações entre 
todos os tipos de experiências projetivas.
Primeiro. De acordo com as pesquisas históricas que este 
autor desenvolveu em toda a literatura projeciológica, o 
primeiro diário projetivo conhecido que foi manuscrito, em 
Latim, por Emanuel Swedenborg, entre 1745 e 1756, já trazia o 
dia, o mês e o ano de cada anotação curta, quase sempre em 
tópicos.
Temas. Em suas primeiras 1.000 anotações diárias, que vão 
até 25 de fevereiro de 1748, Swedenborg se refere e analisa 
temas extrafísicos os mais diversos, inclusive: amparadores; 
assédio interconsciencial; assediadores; parapsicóticos pós-
dessomáticos; projeção consciencial assistida; projeções 
conscientes em série; rememoração pós-projetiva; e volitação.
 
FICHAS TÉCNICAS DO DIÁRIO DO PROJETOR OU PROJETORA
 
Currículo. Somente o diário, ou seja, o curriculum vitae, 
ou o curso da vida física-extrafísica do projetor ou 
projetora consciente permite a checagem e identificação dos 
padrões e ciclos que pouco a pouco caracterizam as fases da 
existência projetiva da conscin projetora consciente.
Dados. Não devem faltar no relato de cada projeção 
consciente, no diário do projetor ou projetora, pelo menos 15 
dados básicos das fichas técnicas que devem iniciar e 
encerrar o relato:
01. O dia do mês.
02. O dia da semana.
03. Se é feriado.
04. A hora.
05. Os minutos.
06. Se o dia é atípico.
07. A temperatura ambiental.
08. A umidade ambiental.
09. As condições do tempo.
10. A posição física do projetor ou projetora no leito.
11. O estado físico do projetor ou projetora.
12. Se o projetor (ou projetora) estava doente na ocasião.
13. A ordem do sono.
14. O tipo da rememoração pós-projetiva.
15. A hora e os minutos posteriores à experiência 
extrafísica.
Diários. Por aí se observa que o diário técnico, de campo, do 
projetor ou projetora consciente apresenta características 
próprias que o tornam singular, bem distinto dos diários de 
outras personalidades e com outras finalidades, a o modo do 
diário de sonhos, diário de práticas místicas, diário 
literário, diário íntimo romântico, ou diário de viagens 
terrestres.
 

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